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DOENÇA AGENTE ETIOLÓGICO HOSPEDEIROS TRANSMISSÃO PATOGENIA SINAIS CLÍNICOS AMOSTRAS DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL MEDIDAS PREVENTIVAS PARVOVIROSE Parvovírus canino; Icosaédrico, sem envoltório, vírus DNA, capacidade de aglutinar hemácias Cão, gato, bovinos, rato, homem (há vírus específicos para cada espécie) Contato direto, fômites, iatrogênicos, transplacentária, vetores mecânicos (insetos) Vírus no ambiente, inalação ou ingestão, penetra por abrasão da mucosa, se instala na orofaringe, ocorre viremia, chega a locais onde tem células em desenvolvimento (medula óssea, tecido linfóide, criptas intestinais, músculo cardíaco) Febre e anorexia. *GASTROENTÉRICA: Vômito, diarréia sanguinolenta, desidratação e morte *MIOCÁRDICA: Morte súbita, dispinéia, pulso rápido, fraco e irregular, cianose e edema. *INTERCORRÊNCIA Junção das duas formas. Soro, plasma, fezes, fragmento intestinal Clínico e laboratorial (isolamento) e identificação: Inibição da Hemo- Aglutinação, ELISA Direto SOROLOGIA: IHA indireta, ELISA indireto Outras doenças que causam diarréia TRATAMENTO Sintomático; Soro hiperimune Isolar os doentes, limpeza e desinfecção da área, vacinação anti-rábica e déctupla, vermifugação, bom manejo, água e alimentação de qualidade CINOMOSE Alta morbidade e letalidade (só é menos letal que a raiva); Animal que já teve a doença fica eliminando o agente por tempo indeterminado Morbilivirus canino; Vírus RNA, esférico, com envoltório, pantrópico. * Vírus é encontrado nas fezes. Cães Contato direto (facilitado por aerossóis), fômites, transplacentária, vetor mecânico (insetos, ratos), iatrogênicos É uma virose cíclica, que confere imunidade duradoura. Vírus é inalado ou ingerido, penetra por abrasão da mucosa, se instala na corrente sanguínea, viremia e febre, chega aos órgãos hematopoiéticos (afebril), volta para a corrente sanguínea, há nova viremia e novo pico febril, ocorrendo os primeiros sinais clínicos e lesões. LESÕES CUTÂNEAS: Pústulas em abdômen, hiperqueratose em coxim plantar e ponta do nariz, alopecia; GASTROINTESTINAL: Vômitos, diarréias, desidratação RESPIRATÓRIO: Rinite, secreção ocular, tosse NERVOSO: Espasmos musculares, mialgia, convulsões SEQUELAS: Hemiplegia da laringe, cegueira Soro, plasma, fezes, secreções, sangue com anticoagulante Anamnese, quadro clínico manifesto, hemograma, isolamento e identificação viral (Vírus neutralização; PCR, Ensaio cromatográfico) SOROLOGIA: Soro- neutralização ELISA Indireto Raiva, parvavirose, coronavirose, hepatite infecciosa caninca, bacterioses, parainfluenza canina, rinotraqueíte canina TRATAMENTO Sintomático; Soro hiperimune Tratamento, isolar os positivos, eutanásia dos positivos, vacinação (atenuada) RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA FELINA Principal doença infecciosa de felinos. Cosmopolita, de alta morbidade e letalidade. Mortalidade baixa. Acomete principalmente jovens não imunizados Herpesvirus felino; Vírus DNA, Possi envoltórios, é epiteliotrópico Tem um período de virulência (presença de úlceras), onde o animal elimina o vírus e um período de latência (vírus fica oculto nos gânglios) Felinos jovens, com menos de 6 meses ou não imunizados; EFEITO CITOPÁTICO: Causa arredondamento celular, com presença de corpúsculos de inclusão intra- nucleares Contato direto, fluídos e secreções nasais, orais e oculares, fômites, vetores mecânicos (insetos), transplacentária [viremia-> placenta-> aborto -> vaginite] ou iatrogênica Vírus penetra por abrasão da mucosa (oral, nasal, conjuntival), se replica no local de entrada, segue para o trato respiratório superior, causa viremia, ocorre infecção generalizada, atingindo a placenta. Febre e anorexia RESPIRATÓRIO Espirro, tosse, rinite, sinusite, secreção nasal OFTÁLMICO Conjuntivite, conjuntiva edemaciada, secreção ocular, ceratite DIGESTÓRIO Hipersalivação, úlceras orais, desidratação REPRODUTIVO Infecção fetal, aborto Soro, plasma, fluido e secreção nasal, ocular, oral, lesão (vírus; histologia) Sinais clínicos, lesões, laboratorial (isolamento e identificação) SOROLOGIA: Soro- neutralização; PCR; IFD Calcivirose felina, Micoplasmose, Clamidiose, Bronquite bronchsiseptica TRATAMENTO: Sintomático Soro hiperimune, Interferon, Anti-virais Vacinação, isolamento dos doentes, desinfecção, tratamento dos positivos, ventilação do ambiente, soro hiperimune
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