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Rinotraqueite Infecciosa Bovina IBR

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○ Rinotraqueite Infecciosa Bovina IBR 
· Etiologia - Herpervirus Bovino tipo I BHV 1 (faz parte do complexo respiratório bovino). Dnavirus; vírus membro da família Herpesviridae, subfamília
Alphaherpesvirinae, gênero Varicellovirus.
Resistencia Viral - resiste 10 dias no ambiente em temperatura de 37C; resistente em matéria orgânica secreções por mais de um mês; 
Sensível - A desinfetante, fenol formalina e quaternários de amina. 
Epidemiologia - Algum dos fatores que contribuem para a infecção ocorrer, a aquisição de animais de leilões e realização de exportações sem as exigências sanitárias necessárias. Uso de sêmen de centrais não confiáveis, estresse pós parto, manejo intenso e medicação imunossupressora. Ocorre uma maior prevalência em animais de leite do que em animais de corte, isso e decorrente devido a forma de intensiva. 
Difícil identificação - Sinais imperceptíveis, mesmo que em estágios agudos. Sorologia positiva;
Formas de disseminação - Sêmen - resistente a criopreservação;
Secreções oronasais e expectorações, brônquicas, uterinas;
Quais sinais clínicos? Balonopostulite infecciosa, Vuvovaginite infecciosa, aborto, queda da produção de leite, conjuntivite. 
Na forma nervosa ocorre a meningoencefalite BHV-5;
 Balonopostulite Infecciosa - Adquirida via aerossóis ou venérea. 
Característica: Pequenos nódulos avermelhados que podem evoluir para uma postulam. 
Pênis avermelhado e dolorido. Animal apresenta micção frequente. Monta prejudicada. 
Vuvovaginite Infecciosa: A vulva irá apresenta edemaciação e estará dolorida. 
Infertilidade transitória - Endometrite (infecção do endométrio) e ooforite necrótica (inflamação/infecção do ovário) 
lesão na tuba uterina (comunicação do ovário e do útero), ciclo estral mais curto. Cisto luteinos.
Repetição de cio, Infecção aproximada entre 1 a 2 semanas (após ciclo normalizado)
Média de 4 serviços por concepção.
Abortos- Replicação viral no trato respiratório, processo de viremia, necrose dos placentomas (degeneração placentária e perda de oxigenação levando a morte fetal e expulsão do feto)
Comum entre o sexto e nono mês de gestação. 
Tempo da infecção e o aborto (18 dias a 3 meses). terço final da reprodução
Infecção respiratória:
Trato superior - Mais comum em animais jovens, 
· Apresentam ulceras hemorrágicas na mucosa respiratória (FA)
· Nariz avermelhado 
· Traqueíte 
· Conjuntivite 
· Exudao fribrinecrotico (dispneia, descarga nasais).
· Animal com a cauda levantada; Descarga de secreções de coloração acastanhadas; Obs. de pústulas, micção frequente; dura em medica de 14 a 21 dias.
Diarreia Viral Bovina -
Etiologia: Família Flaviridae Gênero Pestivírus 
Citopático (CP) Doença das mucosas)
NCP (atravessa placenta e infecta o feto)
RNA vírus 
Transmissão:
Horizontal 
	○ Inalação ingestão de partículas virais, 
	○ via sexual. 
Vertical 
Transplacentaria; 
Animais persistentemente infectados (PI)
Identificação desses animais (Principais disseminadores das doenças);
Sinais clínicos 
	○ Formas entérica 
Diarreia sanguinolenta 
Lesões ulcerativas no TGE 
	○ Forma reprodutiva 
Ooforite - infecção a nível de ovário 
Mortalidade embrionária 
Abortos e má-formação
Nascimento de produtos fracos - PI 
Diferencial de FA - febre aftosa;
Infecção pré-natal 
Biótipo não citopático - forma reprodutiva da doença
Vaca prenhe imunizada pare um produto imunocompetente - Vacinar as fêmeas antes da reprodução. 
Vaca prenhe não imunizada 
Até 125 dias: morte fetal e aborto
PI - Persistentemente infectado 
sorologia negativa
De 125 a 180 dias: anormalidades congênitas e forma neurológica
Acima de 180 dias: nenhum efeito
Persistentemente Infectado (PI)
Animais fracos que não se desenvolvem 
Normalmente morrem ainda jovens 
Podem apresentar perfeitas condições - Animal transmitindo a doença de forma imperceptível
Perca econômica na desmama de 15 a 25 dólares quando não há controle do vírus 
(EUA) Touros vendidos com certificado livre de BDV
Doenças das mucosas: em animais PI e mais severa. 
Sinais clínicos quando possível observar:
Depressão; Anorexia; Estase ruminal; Diarreia profunda aquosa sanguinolenta; Ulceras na mucosa do TGE; 
Temperatura corporal de 40C - T normal 38.5 39 - bezerro 
Pode ser fatal uma semana devida a desidratação;
Diagnostico:
Histopatologia; Baço e linfonodos PCR (isolamento viral;
Elisa; Sorologia - doença pressente em grande parte do rebanho 
Profilaxia - Custo elevado para implantação de programas de erradicação.
Eliminação de PI - exames especifico, não e barato 
Vacina 10,00 a 15,00 reais 
Rebanho fechado. - Não e adquirido animais de fora;
Profilaxia:
Sorologia 
Detecção e eliminação do PI 
Vacina inativada 
1 dose reforço de 21 a 30 dias após 
Vacinar anualmente 
Custo 
Armazenamento 5 a 8 C;
Nome comercial da vacina- CattleMaster Gold FP 5/L5 (IBR E BVD)
Ações para diminuir a incidência da BVD 
Introdução de animais PI e animais com infecção transitória (aquisição de receptoras)
Surto normalmente vem de compra de novilhas de reposição e receptoras de embrião.
Ovinos e caprinos podem transmitir também
Identificação do PI: Elisa (sangue, pele e leite), PCR (sangue, pele e leite), teste imunoespecifico (pele)
Teste mais utilizado: Elisa (pele, teste rápido 3 min), repetir com 30 dias. Vacinação e muito importante porem não elimina todas possibilidades de infecção. 
LEPTOSPIROSE 
- Índices de perca maiores que BVD e IBR
- Apresenta grande variedade de sorotipos!
- Leptospira interrogans
- Vacina da verbac -> 8 tipos de sorovar
- Transmissão: contaminação do pasto e água (regiões montanhosas); IA ou cobertura natural; animais silvestres (capivaras). 
*bovinos preferem beber água quente, por tanto os animais tendem a beber água de poças em regiões montanhosas.
*Entrada do hospedeiro: lesões na pele e mucosa 
- Resistência: pH entre 6 a 8; temperatura entre 10 a 36C e ambiente ressecado. 
- Patogenia: ao entrar no hospedeiro o agente realiza tropismo para os rins, fígado (pode atingir circulação sanguínea – mais comum em equinos), glândulas mamarias e placenta (forma reprodutiva - bovinos)
*Septicemia – após tropismo para o fígado e atingir corrente sanguínea: ocorrência em bezerros e cordeiros; ocorre hemólise intravascular (destruição dos eritrócitos), hemoglobinúria (urina cor de coca cola), petéquias nas mucosas, nefrite intersticial, anemias hemolítica, uremia e leptospiúria (presença da bactéria na urina). 
*Reprodutiva: aborto devido a degeneração placentária levando a morte fetal e agalactia (parada momentânea da produção de leite) – ocorre na segunda metade da gestação.
*Forma aguda – fase inicial: animal apresenta febre acima de 41c; icterícia, depressão, anemia hemolítica, dermatite necrótica, leite avermelhado com coágulos de sangue e petéquias na mucosa. (animal tende a ter septicemia após esta fase)
- Diagnóstico: histopatológico (fetos); ELISA; e necropsia (icterícia, hemorragias em cavidades, ulceras no abomaso, nefrite e fetos 
- Tratamento: diidroestreotomicina – 25mg/kg/IM; dose única; alto custo – tratamento preventivo.
*Vacina não é totalmente eficaz pois não contém todos os sorotipos 
*Tratar os animais e depois vacinar*; ou vacinar primeiro e depois realiza tratamento.
- Profilaxia: ao adquirir novos animais iniciar quarentena (tratar e limpar os animais); cuidar com a origem da água e armazenamento de alimentos; vacinação (bezerros de 4 a 6 meses com reforço em 30 dias e vacinar fêmeas antes do parto – reação colostral).
*o reforço da vacina irá depender da região (determinadas regiões vacinam até 4x por ano)
*tratamento é uma opção! Principalmente em confinamentos. 
*vacinas de IBR e BVD costumam ter sorotipo para lepto.
BRUCELOSE 
- É uma zoonose
- Brucella abortos, maior concentração no brasil -> bovinos e bubalinos
- Brucella melitensis, mais virulenta, porém não encontrada no brasil
- Brucella ovis -> ovinos
- Pessoas podem se contaminar no momento de vacinação do rebanho
- Causa abortos 
- Existe vacinação 
- Percas geradas: leite, carne, bezerreiros e esterilidade 
- Animal contaminadodeve ser sacrificado 
- Vias de transmissão: secreções vaginais, fezes, IA, leite, sangue, transplacentária e fetos abortados 
- Letalidade: Nula
- Disseminação: ambiental (baixa resistência), água e alimentos contaminados, animais positivados, alta densidade populacional, IA e monta natural 
- 15% dos filhos de vacas positivas não reagem ao exame, vão reagir só depois de adulto -> quando gestante.
- Patogenia: entrada da brucella ocorre via oral (mais comum) ou venérea -> multiplicação no linfonodo satélite -> migração para úbere, testículos, útero e articulações.
- Terço final da gestação (eritritol – açúcar na placenta) -> tropismo -> lesões em glândulas uterinas e carúnculas (endometrite ulcerativa) -> aborto. 
- Vacas abortam apenas 1 vez, raramente ocorres mais abortos
- No macho ocorre tropismo por hormônios masculinos, nos testículos causa lesão ->orquite e infertilidade 
- Quadros de bursite e artrite 
- Sinais de brucelose na propriedade: abortos no terço final da gestação, infertilidade, retenção de placenta, metrites e metade dos animais abortam na primeira gestação e 20% repetem abortos na segunda gestação. 
- Diagnóstico: necropsia do feto -> broncopneumonia, necrose da placenta, severo infiltrado macrófago (histopatológico) 
*Métodos diretos: isolamento e identificação do agente (carúnculas e feto abortado); imunohistoquímico e PCR.
*Métodos indiretos: sorologia, anel em leite (TAL) -> exame com alta sensibilidade e baixa especificidade, por tanto pode capturar qualquer agente diferente no leite e dar positivo; Antígeno Acidificante tamponado (AAT) -> exame mais utilizado, é rápido, sensível e barato, é indicado em larga escala, pode dar falso positivo (em caso de vacinas, colostro e erros de execução), pode dar falso negativo (incubação), títulos de sorologia aumentam a partir do 5 mês de gestação - devido à alta presença de eritritol, detecta IgG (+) e IgM (vacina). Em casos positivos é necessário teste de confirmação 
Testes positivos: apresentam granulação!!
Animais positivados devem ser sacrificados.
- Profilaxia: 
Vacinação -> B-19 (vacina viva, ela dá condições para que os macrófagos combatam a bactéria -> imunidade celular) forma lisa
Vacinar fêmeas de 3 a 8 meses de vida (o quanto antes melhor)
Vacinação após 8 meses – em idade reprodutiva, o animal passa a ser positivo para sempre, devido a grande presença de hormônios sexuais.
Reações adversas: febre, anorexia e artrites 
Tem eficácia de 70% e duração de 7 anos 
Circulação de animais: é exigido que fêmeas de 3 a 8 meses devem estar vacinadas, fêmeas com menos de 24 meses devem ter atestado de vacina, atestado de reação negativa para AAT -> fêmeas não vacinas até 8 meses, fêmeas acima de 24 meses e machos acima de 8meses
*Animais vacinados devem ser identificados - Face esquerda 
*Animais positivos devem ser identificados - Face direita (p)
Vacinação -> RB51
Eficácia de 70% e não se sabe a duração dela ainda
Forma rugosa
Pode ser feito reforço, porém é questionável por conta das células T reguladoras -> excesso de vacinação pode fazer com que essas células bloqueiem o efeito da vacina. 
Indicada para cobrir falha vacinal da B-19 -> quando não é realizada
Legislação não recomenda vacinar vacas prenhes e machos
CLOSTRIDIOSES
Grupos de enfermidades causadas pelo gênero bacteriano Clostridium 
São bactérias moveis, anaeróbicas, esporuladas (esporulam na presença de oxigênio – ambiente) e gram-positivas
São produtoras de exotoxinas -> causa óbito nos animais 
Habitam o solo e trato gastroentérico dos animas domésticos 
São ingeridas através do solo e eliminadas pelas fezes
1.	Carbúnculo Sintomático 
- Manqueira 
- Micose aguda e enfisematosa, altamente fatal, provocada pelo C. chauvoei
- Sem política de controle -> enfermidade da ‘’porteira p dentro’’
- Enfermidade infecciosa de maior mortalidade em MG nos últimos 10 anos
-Provocada pelo escape de C. chauvoei do TGI para a musculatura de multiplicação (infecção endógena)
- Claudicação do membro anterior (região escapular) 
- Normalmente fazem vacinação na desmama -> não é um momento propicio, animal fica estressado e a resposta imunológica é fraca
- Mortalidade próxima a 100%
- Enfermidade não contagiosa (bactéria está presente tanto no pasto quanto no TGI)
- Patogenia: esporo ingerido pela alimentação -> absorvido pela mucosa entérica -> chega ao fígado -> se localiza na musculatura 
- Lesão muscular: coice, ferida perfurante, ferida cirúrgica, lesões no caminho do parto, vacinas irritantes -> diminuição da tensão do oxigênio 
- Piruvato tecidual não é oxigenado -> causa acumulo de ácido lático -> diminuição do pH tecidual -> germinação dos esporos e ativação das toxinas do C. chauvoei
- Lesões ocasionadas devido as toxinas: lesões gangrenosas, produção de gás, intensa hemorragia, e edema intenso. 
- Achados de necropsia: massas musculares escuras, hemorrágicas, cheias de gás (crepitação), odor rançoso ou butírico.
- Sinais clínicos: claudicação exacerbada (manqueira), febre, apatia, edema doloroso e extenso, massas musculares quentes, dolorosas e crepitantes, morte em menos de 12-36 hrs do início dos sintomas, sangramento pelos orifícios naturais, putrefação rápida, ‘’rigor mortis’’ precoce
- Diagnóstico: punção da massa muscular necrosada – corar por gram., isolar em ágar sangue, imunofluorescência, material para analisar o DNA (reação em cadeia pela polimerase – PCR) // recomenda-se não fazer necropsia 
- Diagnóstico diferencial: diferenciar do carbúnculo hemático – não tem gás, sangue não coagula, massa muscular necrótica diferente, petéquias cardíacas e derrames hemorrágicos.
- Carbúnculo sintomático em ovinos: infecção exógena – MO entra via feridas ou via vaginal pós parto, causa crepitação, edema pouco evidente antes da morte, tumefação de cabeça com sangramento nasal
Tétano 
- Enfermidade vulnero-infecciosa não contagiosa, causada por toxinas do Clostridium tetani
- Menos frequente em bovinos
- Habita o solo e o intestino dos animais domésticos 
- Porta de entrada: feridas perfurantes profundas (anaerobiose) -> castrações, parto, feridas no casco, corte de cauda, vacinação, medicações, cordão umbilical e perfurações em geral
- Patogenia: ferida previa -> contaminação pelo Clostridium tetani -> decréscimo do oxigênio (infecções secundarias pelo Staphylococcus aureus) -> multiplicação do Clostridium tetani -> tetanoespasmina (espasmos musculares que ocorrem no organismo) e tetanolisina (lise dos glóbulos vermelhos levando a hemorragias pelos orifícios naturais)
- Animal vai a óbito devido o não funcionamento do diafragma -> insuficiência respiratória 
- Incubação: adulto 2-4 semanas e recém-nascidos existe o mal dos 7 dias (curar bem o umbigo)
- Incubação depende: dimensão da ferida, grau de anaerobiose da ferida, número de esporos inoculados e capacidade toxigênica da cepa
- Sinais clínicos: enrijecimento no andar, causa em bandeira, orelhas em tesoura, protusão da terceira pálpebra, hiperexcitabilidade a estímulos táteis e sonoros, contração involuntárias, ‘’faciens tetânica’’ (riso sardônico) e trismo
- Complicações secundárias do tétano: desidratação/inanição, acidose metabólica (ácido lático), morte por parada respiratória
- Tratamento: combater o MO na ferida -> limpeza da ferida com água oxigenada, penicilina G-benzatina 40.000 UI/kg via IM – 2 doses com intervalo de 5 dias. E combater a toxina -> soro antitetânico (adultos 250.000 UI IV// jovens 100.000 UI IV
Manter os animais em locais escuros e quietos, grandes animais devem ficar em pisos firmes, hidratação com ringer-lactato, corrigir acidose metabólica (bicarbonato de sódio a 10% - 10mg/kg), aplicar relaxante muscular (benzodiazepínico 0,5 – 1 mg/kg IM a cada 12 horas // fenotiazinico 0,005 – 0,1mg/kg // tiocolchicosídeo – 1 ampola a cada 70kg/PV). 
	Botulismo 
- Intoxicação pela toxina botulínica produzida pelo Clostridium botulinum
- Pode ser adquirida pela ingestão de alimentos contaminados com a toxina (forragens podres, fardos grandes), ingestão de animais mortos (silagem, cama de frango, e ossosno pasto), contaminação de feridas pela bactéria, oesteofagia (deficiência de fósforo), ingestão de esporos, absorção via intestinal.
- Patogenia: atua nas terminações nervosas colinérgicas, junções neuromusculares e gânglios nervosos, ocorre ligação nos sítios de acetilcolina, inibição da ação e liberação da acetilcolina e paralisia flácida. 
- Sinais clínicos: paralisa flácida iniciada pelos posteriores, animal mante a consciência e alimentação, decúbito lateral, morte por paralisia ou complicações do decúbito prolongado e posição de auto auscultação, protusão de língua 
- Diagnóstico: histórico e sinais clínicos, exame laboratorial – conteúdo do abomaso e soro, fixação de complemento, ELISA e cultura em anaerobiose
- Tratamento: tratamento de suporte -> manter hidratação, nutrição, combater efeitos do decúbito prolongado
- Profilaxia: supri deficiências alimentares, analisar deficiências de solo, remover carcaças do solo e mananciais de água, e vacinação
	Hemoglobinúria bacilar
Causada pelo Clostridium haemolyticum
- Habitat: solo, água, TGI e fígado de animais 
- Se dissemina no ambiente por inundações, feno contaminado e carcaças contaminadas
- Patogenia: ingestão de esporos -> deslocamento para o fígado -> associação com as condições de anaerobiose (fascíola hepática) -> multiplicação do agente no organismo 
- Toxina hemolítica, toxina necrotizante e septicemia -> hemorragias
- Necropsia: fígado degenerado, infarto anêmico hepático, petéquias e sulfusões em sorosas, gás no parênquima hepático, ‘’rigor mortis’’ precoce, sangue não coagula e sangue nas cavidades
- Sinais clínicos: icterícia, abortos, edema subcutâneo gelatinoso, gás no subcutâneo, hemoglobinúria e diarreia sanguinolenta 
- Diagnóstico: histórico e exame clinico; isolamento a partir do trombo no fígado 
- Tratamento: penicilina G 40.000 UI/KG e tratamento de suporte
- Profilaxia: vacinação semestral ou quadrimestral, remoção das carcaças do pasto, combate a fascíola hepática, drenagem dos solos
- Controle da fascíola hepática: usa-se albendazol 10mg/kg // nitroxinil 10 a 15mg/kg // triclabendazol 10 a 12 mg/kg // closantel 10mg/kg
 Hepatite necrótica 
Habitat: solo e tecidos dos animais, TI de bovinos e ovinos
- Sinais clínicos: hiperagudo em ovinos e agudo em bovinos, animais ficam em decúbito, dificuldade respiratória e dor abdominal, hipotermia e morte
- Laboratorial: detecção da toxina em liquido peritoneal, imunofluorescência e isolamento, pode dar falso-positivo pela presença de outras cepas
- Controle: vacinação e combate a fascíola hepática 
- Tratamento com Penicilina G 40.000 UI/kg IM a cada 3-5 dias e Ampicilina 20mg/kg IM a cada 8 por 1-2 semanas
•	Vacinação das Clostridioses
Deve ser feita a partir dos 3 meses de idade -> reforço em 30 dias
Reforço a cada 6 meses
Vacinas polivalentes (todas a espécies de clostridium)
 Tuberculose: Gênero Mycobacterium 
E uma zoonose; acomete todos os animais; Importância em gado leiteiro- causa queda reprodutiva.
Fonte de infecção: animais doentes;
Vias de infecção: escaro, leite, fezes, urina, ar inalado
 Patogenia: O agente e fagocitado pelo macrófago, irá se multiplicar dentro do macrófago. Ocorre uma reação de hipersensibilidade retardada. Causa a formação de granulomas nas tentativas de conter o processo. Pode acometer pulmões, (complexo primário). Quando ocorrer o escape do complexo primário leva a formação de vários tubérculos pelo organismo, sendo letal entra 3 a 4 dias.
Diagnostico: Tuberculina PPD (Derivado proteico purificado).
Teste da tuberculina para animais com 1 mês de idade. 
Cervical Simples: Inicia-se fazendo um tricô na cervical ou na região escapular, e feita uma prega e medido com o cutimetro, em seguida e feita a inoculação da tuberculina Bovina na região do tricô, intradérmica, dose de 0,1ml. A aferição e realizada 72 hrs depois da inoculação. Na interpretação faz o valor que deu na medição inicial menos o valor após a inoculação, 
· E inoculado o antígeno, se o animal reage e porque tem anticorpos portanto e positivo. 
Animais inoculados devem ser testados a novos testes em 60 dias. 
Animal confirmado deve ser sacrificado. 
Não existe vacina. 
01- Explique por que a diarreia viral bovina normalmente apresenta mais títulos na sorologia quando comparadas com outras doenças?
Porque a BVD, tem o PI, que é o animal permanentemente infectado. Difícil de ser identificado, dessa forma continua disseminando a doença enquanto não e eliminado do 
rebanho.
02- Qual a intervenção sanitária deve ser realizada para diminuir a incidência de diarreia viral bovina?
Em propriedades de corte a identificação do PI não e economicamente viável devido ao número de animais ser grande. Dessa forma deve ser feita a vacinação das fêmeas antes da fase reprodutiva para diminuir a disseminação.
 Já em propriedades de leite, deve ser feita a identificação do PI, identificar a mãe e testar caso de positivo irá ser feito o mesmo com a vó e assim por diante. Os animais positivos para BVD devem ser eliminados. 
03- Descreve por que mesmo realizando o protocolo de vacinação contra a leptospirose, ainda pode se ter surtos nas propriedades, dessa forma aumentando o indicie de aborto?
Por conta da variedade de sorovar/ cepa, são muitas e a vacina cobre de 5 a 8 sorovares da doença. 
04- Cite qual estratégia adotada para solucionar o problema retratado anteriormente?
Realizar tratamento com diidroestreotomicina.
05- Decorra como a Ibr interfere nos índices de reprodução finais da estação de monta? 
A IBR causa quadros como balanopostite em machos, Vuvovaginite em fêmeas, fertilidade transitório, repetição de cio, aumento da taxa de serviço pra concepção e aborto nos terços final da gestação. 
06- Como e realizado o teste de att, e como e feita a interpretação?
E feita utilizando 30 ul de soro sanguíneo do animal, 30ul de antígeno, e homogeneizado por 3 min. A interpretação e a seguinte caso forme granulação positivo, superfície lisa negativo. 
07- Cite a vantagem e a desvantagem de utilizar a BR-51 invés da b-19? 
A montagem está em ela não dar positivo no ATT, a desvantagem e econômica por ser um frasco de 25 dose. 
08- Quais as documentações para exportação dos seguintes animais?
Macho de 20 m – Teste de ATT, E atestado negativo para tuberculose;
Novilha de 20 m – atestado de vacina vale ate os 24 m, e tuberculose negativo. 
Bezerra com 9 meses, atestado de vacina e de negativa para tuberculose.
Bezerro 4 m atestado de negativo para tuberculose.
· Novilha vacinada com RB-51 deve ter atestado de negativo de ATT. 
09- Bezerro com edema na região escapular claudicação exacerbada e sangramento pelos orifícios naturais. Quadro de vacinação contra Clostridioses era feito dose única após a desmama e vermifugação. Indique qual a suspeita e o agente etiológico. E qual o manejo deve ser realizado para diminuir a incidência?
A suspeita e de Carbúnculo sintomático, o agente e o C. chauvoei. Deve ser feita a vacinação antes da desmama, e a segunda dose depois de 20 a 30 dias. 
010- Qual terço da gestação que a IBR, BVD E A LEPTOSPIROSE CAUSAM ABORTO?
Ibr- Terço final 
BVD- Embrionária/ terço inicial da gestação;
Leptospirose- Segunda metade da gestação. 
011- Sinais clínicos da BVD?
Depressão, anorexia, estase ruminal, diarreia profunda e aquosa sanguinolenta, Ulceras na mucosa do TGI. Febre de 40 C, Desidratação;
012- DESCREVA O ANIMAL pi da bvd?
Animal que não se desenvolvem, normalmente morrem jovens, pode apresentar perfeitas condições e transmitir a doença de forma imperceptível, a doença das mucosas e mais severa nesses animais. 
013- Qual o diagnostico diferencial para BVD?
Febre aftosa. 
014- Quais são as formas de infecção da BVD?
Transmissão horizontal, inalação ou ingestão de partículas virais, via sexual. 
Via vertical, transplacentária, animais permanentemente infectados (são os principais disseminadores da doença) 
015- Etiologia da bvd e da ibr e da bvd?
IBR- Herpervirus 
BVD-Pestivírus
016- Na ibr quais sintomas o animal apresenta?
Balanopostite em machos,Vuvovaginite em fêmeas, aborto, repetição de cio, ooforite, endometrite fertilidade transitória. Conjuntivite. 
017- Descreve os sintomas que o macho apresenta na ibr?
Balanopostite, nódulos avermelhados que podem evoluir para postulas, micção frequente e monta prejudicada, 
018- Descreve os sintomas em fêmeas na ibr?
As fêmeas podem apresentar os Vuvovaginite, endometrite, ooforite, repetição de cio, fertilidade transitória, aborto em terço final de gestação. 
019- Descreve os sinais respiratórios que A ibr causa?
Comum em animais jovens, 
Ulceras hemorrágicas na mucosa respiratória, Nariz avermelhado, Traqueíte, conjuntivite, exsudato fibrótico (dispneia, descarga nasais.
020- Formas de disseminação da IBR?
Sêmen, secreções oronasais, expectorações brônquicas e uterinas. 
Perguntas sobre leptospirose:
01- Como ocorre a transmissão da leptospirose?
Contaminação de água, pastos, principalmente em regiões montanhosas onde pode ter empossamento de água. IA ou monta natural.
02- Qual é a entrada dos hospedeiros?
Lesões na pele, ingestão de alimento ou água contaminada;
03- Principais transmissores?
Capivara e rato. 
04- Patogenia?
O agente chega ao fígado onde consegue tem acesso a corrente sanguínea, por onde pode ir para o organismo todo, causa sepse. Gl. Mamaria, placenta. 
Bezerros são acometido pela hemólise intravascular levando a um quadro de hemoglobinúria, petéquias em mucosas, nefrite intersticial (sobrecarga renal), anemia hemolítica, uremia (ureia na urina) e leptospiúria (bactéria na urina).
05- FORMA REPRODUTIVA?
E a mais comum, causa aborto decorrente da degeneração placentária levando a morte fetal, normalmente em terço médio da gestação Causa agalactia-> parada da produção de leite e momentânea.
06- A LEPTOSPIRA CAUSA?
Infertilidade, aborto, perda embrionária e em terço médio de gestação, e final, porém e incidência maior e em terço médio. 
07- Quais as formas clinicas da leptospirose? 
Aguda, causa febre de 41 C, icterícia, depressão, anemia hemolítica, dermatite necrótica, leite avermelhado com coágulos de sangue, petéquias nas mucosas. 
08- Diagnostico?
Necropsia do feto e feito Histopatologia. 
09- Tratamento? 
Diidroestreotomicina de estreptomicina, o tratamento e feito de forma profilática. 
010- Cite estratégia que deve ser adotada para surtos de leptospirose?
Pode ser feito o tratamento e depois a vacinação, ou a vacina depois o tratamento. 
011- Profilaxia?
Cuidado na aquisição de animais, 
Cuidados com a água fornecida aos animais, com o armazenamento de alimentos. Vacinação dos animais antes de entrarem em reprodução. 
Bezerros de 4 a 6 meses reforço em 3 dias.

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