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2 Direito empresarial e empresa2 (1)

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DIREITO EMPRESARIAL 
PROF.: ADV. LÁZARO PEREIRA DOURADO 
 
DIREITO EMPRESARIAL 
2. Direito Empresarial • Empresa • Empresário • Registro e Inscrição. 
No Direito Empresarial, empresa é sinônimo de atividade empresarial, isto é, uma 
atividade econômica exercida profissionalmente pelo empresário por meio da articulação dos 
fatores produtivos para a produção ou circulação de bens ou de serviços. 
Esse conceito diferencia-se de pessoa jurídica, já que a atividade empresarial pode ser 
exercida tanto pela pessoa jurídica, quanto por uma pessoa física. Diferencia-se também do 
conceito de sociedade empresária, uma vez que este designa o fruto de um contrato plurilateral de 
organização e uma pessoa jurídica de direito privado. Por fim, empresa não deve ser entendida 
como estabelecimento, pois este é entendido como conjunto de bens corpóreos e incorpóreos que o 
empresário reúne para exploração e desenvolvimento de sua atividade econômica, como explica 
Carlos Roberto Gonçalves: 
Empresa e estabelecimento são conceitos diversos, embora essencialmente 
vinculados, distinguindo-se ambos do empresário e da sociedade 
empresária, que são os titulares da empresa. [1] 
No entanto, antes de estudar propriamente o Direito de Empresa, é necessário ressaltar que 
desde as sociedades primitivas, o comércio e a atividade econômica sempre estiveram ligados, e 
com o desenvolvimento das civilizações, a troca que antes era feita através de produtos, passou a 
ser feita com as moedas que foram surgindo ao longo do tempo. Essa evolução deu ao comércio 
um papel importante no desenvolvimento urbano e da sociedade, e posteriormente, tornou a 
atividade empresarial uma das formas mais expressivas de geração de empregos e capital. Tanto é 
que os bens e serviços necessários à manutenção da vida humana moderna são produzidos e 
circulados através da articulação dos fatores produtivos (como capital, mão-de-obra, insumos e 
tecnologia). 
Em meio a esse contexto de trocas, compras e vendas, surgem naturalmente conflitos de 
interesses, os quais devem ser resolvidos pelo direito, que se desenvolveu melhor ao longo dos 
anos para poder ser aplicado especificamente nessas relações, como por exemplo, o Direito do 
Consumidor (que regula as relações entre as pessoas jurídicas, fornecedoras de bens ou serviços e 
seus consumidores, podendo ser tanto pessoas físicas, quanto jurídicas) e o próprio Direito 
Empresarial (normas disciplinadoras da atividade dos empresários e da negociação entre eles), 
estando ambos no âmbito do Direito Privado, de modo que é possível perceber que a proteção de 
interesses dos particulares. 
Atividade 1: 
1. Conceitue a atividade empresária e a empresa. 
2. No âmbito empresarial a pessoa física e a jurídica diferencia-se do conceito de sociedade 
empresária? Justifique a sua resposta. 
3. Como deve ser entendida a empresa e o estabelecimento? 
4. Por que a noção de empresa advém da economia? 
A noção inicial de empresa advém da economia, que está ligada à ideia central da organização 
dos fatores da produção, já citados anteriormente, para a realização de uma atividade econômica, 
desse modo, a empresa combina esses fatores com o objetivo de oferecer ao mercado bens ou 
serviços, não importa qual seja o estágio de produção. 
DIREITO EMPRESARIAL 
PROF.: ADV. LÁZARO PEREIRA DOURADO 
 
Há uma certa tendência atual em chamar o comerciante de Empresário, configurando-o como 
base da atividade empresarial, uma vez que o atual Código Civil, de 2002, traz a Teoria da 
Empresa, que veio a substituir a Teoria dos Atos do Comércio, originalmente francesa. 
Essa substituição se mostra clara no artigo 966 do diploma supracitado, trazendo esse conceito 
de empresário: 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente 
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens 
ou de serviços. 
Ou seja, a atividade do empresário deve ser exercida com habitualidade, com o objetivo de 
gerar lucro através da articulação dos fatores de produção. 
Ele pode ser pessoa física, o empresário individual, ou jurídica, a sociedade empresária. 
Desse modo, não se confunde empresário com os sócios de uma sociedade empresária, já que estes 
podem ser empreendedores ou investidores, enquanto o empresário é a própria sociedade, um 
sujeito de direito com personalidade autônoma em relação aos sócios. Sobre esse assunto, discorre 
o jurista Fábio Ulhoa Coelho: 
Deve-se desde logo acentuar que os sócios da sociedade 
empresária não são empresários. Quando pessoas (naturais) unem seus 
esforços para, em sociedade, ganhar dinheiro com a exploração 
empresarial de uma atividade econômica, elas não se tornam empresárias. 
A sociedade por elas constituída, uma pessoa jurídica com personalidade 
autônoma, sujeito de direito independente, é que será empresária, para 
todos os efeitos legais. Os sócios da sociedade empresária são 
empreendedores ou investidores, de acordo com a colaboração dada à 
sociedade (os empreendedores, além de capital, costumam devotar também 
trabalho à pessoa jurídica, na condição de seus administradores, ou as 
controlam; os investidores limitam-se a aportar capital). As regras que são 
aplicáveis ao empresário individual não se aplicam aos sócios da 
sociedade empresária – é muito importante apreender isto. [2] 
Capacidade 
O capítulo II do primeiro título do Livro do Direito de Empresa do Código Civil traz as 
condições para a constituição e exercício da atividade empresarial. Sendo assim, para o 
desenvolvimento da atividade empresarial, é necessária a capacidade civil plena, adquirida pela 
maioridade civil. 
 
· Maioridade Civil – 18 anos completos à qualquer pessoa nesta idade pode exercer a atividade 
empresarial, desde que tenha a capacidade civil plena e não esteja impedido por lei, como é o caso 
do juiz, promotor de justiça, funcionário público e outros. 
· Relativamente incapaz – maior de 16 e menor de 18 à Sendo a pessoa emancipada (art. 5º/CC) e 
não legalmente impedida, poderá também exercer a atividade empresarial. Somente após ter 
constituído empresa, portanto com a maioridade civil e somente com representante ou assistente e 
nos termos da lei. 
DIREITO EMPRESARIAL 
PROF.: ADV. LÁZARO PEREIRA DOURADO 
 
· Absolutamente incapaz – menores de 16 anos à Essa faixa etária não permite a administração da 
atividade empresarial. 
Atividade 2: 
1. O investidor é também empresário? 
2. O que é maioridade civil? 
3. Quem é relativamente capaz? Pode exercer atividade empresária? Existe exceção? 
4. Quem é absolutamente capaz? Terá capacidade de tornar-se empresário? 
Registro de Empresa 
Em razão não só do interesse dos sócios do empreendimento, mas também de seus credores 
e parceiros, do fisco e da comunidade, estão sujeitos, os empresários, responsáveis pelo exercício 
da atividade empresarial, às seguintes obrigações: 
· Registrar-se na Junta Comercial antes de dar início à exploração de sua atividade, 
independentemente de seu objeto; 
· Manter escrituração regular de seus negócios; 
· Levantar demonstrações contábeis periódicas; 
A Junta Comercial é uma repartição dos Tribunais de Comércio, criados pelo Código 
Comercial de 1850 e extintos em 1875, mas que continuaram com as funções administrativas. É 
perante ela que o comerciante/empresário se matriculava e efetuava o depósito dos documentos. 
Em 1994, quando a Lei 8934 foi publicada, esse registro público de interesse dos 
empresários passou a denominar-se Registro de Empresas Mercantis e Atividades Afins. Ele deve 
ser feito pelos empresários na Junta para adquirirem a personalidade jurídica e o regime de 
imputabilidade limitada dos sócios. 
As sociedades que não serão registradas dessa forma configuram uma exceção e são elas: as 
Sociedades Simples e Associações, as quais adquirem apenas o Registro Civil de PessoaJurídica e 
as Sociedades de Advogados, que devem se registrar na Ordem dos Advogados do Brasil, segundo 
a Lei 8906/94. 
Juntas Comerciais 
O órgão tem função executiva e é hierarquicamente submetido, em matéria de Direito 
Comercial, ao Departamento Nacional do Registro do Comércio (sucedido pelo DREI – 
Departamento de Registro de Empresa e Integração, nos termos do Decreto n. 8001/2013), órgão 
federal, de função reguladora, integrante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio 
Exterior; e em matéria de administração ao Governo da Unidade Federativa. 
Segundo o artigo 5º da Lei 8934/94, deve haver uma Junta em cada unidade federativa e 
suas funções e estrutura estão contidas nos artigos 8º e 9º, respectivamente, da lei supracitada, 
como se segue: 
Lázaro
Realce
Lázaro
Realce
Lázaro
Realce
Lázaro
Realce
DIREITO EMPRESARIAL 
PROF.: ADV. LÁZARO PEREIRA DOURADO 
 
Art. 8º. Às Juntas Comerciais incumbe: 
I - executar os serviços previstos no art. 32 desta lei; 
II - elaborar a tabela de preços de seus serviços, observadas as normas 
legais pertinentes; 
III - processar a habilitação e a nomeação dos tradutores públicos e 
intérpretes comerciais; 
IV - elaborar os respectivos Regimentos Internos e suas alterações, bem 
como as resoluções de caráter administrativo necessárias ao fiel 
cumprimento das normas legais, regulamentares e regimentais; 
V - expedir carteiras de exercício profissional de pessoas legalmente 
inscritas no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins; 
VI - o assentamento dos usos e práticas mercantis. 
Art. 9º. A estrutura básica das juntas comerciais será integrada pelos 
seguintes órgãos: 
I - a Presidência, como órgão diretivo e representativo; 
II - o Plenário, como órgão deliberativo superior; 
III - as Turmas, como órgãos deliberativos inferiores; 
IV - a Secretaria-Geral, como órgão administrativo; 
V - a Procuradoria, como órgão de fiscalização e de consulta jurídica. 
§ 1º As juntas comerciais poderão ter uma assessoria técnica, com a 
competência de preparar e relatar os documentos a serem submetidos à sua 
deliberação, cujos membros deverão ser bacharéis em Direito, 
Economistas, Contadores ou Administradores. 
§ 2º As juntas comerciais, por seu plenário, poderão resolver pela criação 
de delegacias, órgãos locais do registro do comércio, nos termos da 
legislação estadual respectiva. 
Atos do Registro de Empresa 
Quanto aos atos de registros do Empresário Individual e da Sociedade Empresária, temos 
presente no artigo 32 da Lei 8934/94: 
1. Matrícula – é o modo pelo qual se procede ao registro dos auxiliares do comércio, como 
leiloeiros, tradutores públicos e interpretes comerciais. 
2. Arquivamento – é o modo pelo qual se procede ao registro relativo à constituição, alteração, 
dissolução e extinção de firmas mercantis individuais e de sociedades. 
DIREITO EMPRESARIAL 
PROF.: ADV. LÁZARO PEREIRA DOURADO 
 
3. Autenticação – está ligada aos denominados instrumentos de escrituração, que são os livros 
comerciais e as fichas escriturais. 
Esses atos de registro de empresa tem apenas alcance formal, uma vez que a Junta não julga 
o mérito dos atos, mas somente as formalidades legais. 
Os procedimentos e regimes dos atos sujeitos a arquivamento são tratados em matéria de 
lei, pelo Código Civil e pela Lei do Registro Público de Empresas Mercantis de Atividades e 
Afins. O Professor Fábio Ulhoa também salienta em seu livro Curso de Direito Comercial: 
Existem dois regimes de tramitação de processos no âmbito do registro de 
empresas: o regime de decisão singular e o de decisão colegiada. O 
primeiro diz respeito aos atos em geral, enquanto o último está reservado 
aos atos mais complexos e julgamento de recursos.[3] 
As decisões colegiadas podem ser feitas em Turmas ou em Plenário e cabe a elas, 
respectivamente, o arquivamento de atos relacionados às sociedades anônimas, consórcios e grupos 
de sociedades, bem como atos relacionados às operações de transformação, incorporação, fusão e 
cisão; e o julgamento de recursos administrativos interpostos contra atos praticados pelos demais 
órgãos da Junta. Enquanto o regime de decisão singular é responsável por todos os outros atos. 
No Código Civil, os artigos 986 ao 990 tratam da Sociedade em Comum, uma espécie de 
Sociedade não Personificada (irregular ou de fato), ou seja, aquela que não se registrou na Junta 
Comercial, e, portanto, estará até a protocolação do registro, regida sob as regras da sociedade 
simples. Essa sociedade poderá exercer a atividade empresarial, no entanto, a proteção constituída 
pelo registro não se aplicará a ela, desse modo, os sócios responderão solidária e ilimitadamente 
pelas obrigações sociais; eles são todos titulares em comum do patrimônio especial (bens e dívidas 
sociais), que responderá pelos atos de gestão praticados por qualquer um dos sócios, salvo a 
exceção prevista na lei; e entre si ou com terceiros, os sócios podem provar a existência da 
sociedade somente por escrito, enquanto terceiros podem provar de qualquer modo. 
Diferentemente das sociedades irregulares, há empresários que estão dispensados do 
registro na Junta, são eles os pequenos empresários (microempresários e empresários de pequeno 
porte) e os empresários rurais. No caso dos rurais, a inscrição é opcional, no entanto, a partir no 
momento que ele está registrado, assume os mesmos deveres de escrituração de levantamentos 
contábeis dos empresários normais. 
Escrituração 
Este é o segundo dos três deveres do empresário mencionados anteriormente. Ela consiste 
na organização da contabilidade e atende a três funções: 
· Gerencial: no sentido esquemático de registrar os lucros e os dispêndios para avaliar os resultados 
do comércio e servir de instrumento para a tomada de decisões administrativas internas. 
· Documental: no sentido técnico do padrão de critérios uniformes que possa ser compreendido 
pelo destinatário, servindo assim de suporte para informações de terceiros interessados no negócio. 
Lázaro
Realce
DIREITO EMPRESARIAL 
PROF.: ADV. LÁZARO PEREIRA DOURADO 
 
· Fiscal: no sentido de controle do cumprimento das obrigações legais de natureza fiscal, como a 
incidência e o pagamento de tributos. 
A escrituração é feita em sua maioria na forma de livros, documentos unilaterais que 
registram atos e fatos considerados, pela lei, importantes para o regular funcionamento da empresa, 
que podem até servir de prova no processo judicial, tanto a favor do empresário como contra ele. 
Sua forma, espécies, estrutura, procedimento, regularidade e exibição são reguladas por 
diversos diplomas da legislação brasileira, entre eles: o Código Civil de 2002, o Código de 
Processo Civil, a Consolidação das Leis do Trabalho, a Lei de Sociedades Anônimas, o Código 
Comercial. 
As consequências da falta de escrituração podem ser sancionadoras, isto é, a penalização do 
empresário, por imputação de sanções penais; e motivadoras, negando o acesso do empresário a 
um benefício do qual poderia usufruir com o cumprimento de uma obrigação. 
Assim como o Registro na Junta, a Escrituração não é obrigatória aos empresários de menor 
porte e aos microempresários, optantes do Simples Nacional devendo eles apenas manter o livro 
caixa. No entanto, os microempresários e empresários de pequeno porte que constituem a 
Sociedade Limitada de Propósito Específico (SPE), ainda que optantes do Simples, não se 
beneficiam dessa dispensa. Enquanto os Microempreendedores Individuais estão dispensados por 
completo da escrituração. 
Por fim, em caso de extravio ou perda, ou até mesmo destruição dos livros, deverá o 
empresário providenciar a publicação em um jornal de grande publicação, em dentro de 48 horas 
apresentar comunicado à Junta Comercial da Unidade Federativa na qual está registrado,para 
posteriormente começar a recompor a escrituração. 
Demonstrações Contábeis Periódicas 
A terceira e última obrigação do empresário consiste em levantar balanços anuais, 
patrimonial e de resultado, alterando-se para sociedade limitada e anônima. 
· Sociedade Limitada: deve apresentar o balanço geral do ativo (bens, dinheiro e crédito) e do 
passivo (obrigações da qual são devedoras) e demonstração de resultados; todos lançados pelo 
contados do livro Diário. 
· Sociedade Anônima ou de Grande Porte: deve apresentar contas específicas do ativo e do passivo, 
o levantamento dos lucros ou prejuízos acumulados, resultado do exercício, dos fluxos de caixa e 
valor adicionado. 
Quanto à periodicidade, que é em regra anual, são exceções as instituições financeiras e as 
S/A que distribuem dividendos semestrais, as quais aplica-se uma periodicidade menor. 
Como consequência da falta dessas demonstrações, Fabio Ulhoa Coelho cita em seu livro: 
a) O empresário terá dificuldade de acesso à crédito bancário, ou a outros 
serviços prestados pelos bancos que se valem do balanço como instrumento 
de aferição da idoneidade econômica e patrimonial de seus clientes; 
DIREITO EMPRESARIAL 
PROF.: ADV. LÁZARO PEREIRA DOURADO 
 
b) Não poderá participar de licitação promovida pelo Poder Público, tendo 
em vista as exigências da legislação própria (Lei n. 8666/93, art. 31, I); 
c) Os administradores de sociedade anônima e os administradores da 
limitada responderão, perante os sócios, por eventuais prejuízos advindos 
da inexistência do documento;[4] 
Atividade 3: 
1. Onde proceder o registro da Empresa? 
2. Quais as obrigações dos empresários? 
3. O que é a Junta Comercial? 
4. Existem sociedades que não serão registradas? Explique. 
5. Quais os empresários dispensados do registro da Junta? 
6. O que é a Sociedade em Comum? Quais as suas obrigações? 
[1] GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Esquematizado. 2ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 
V. 1, p. 201. 
[2] COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 22ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2010. Pp 
19 e 20. 
[3] COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. 18ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2014. V.1, p. 
136. 
[4] COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. 18ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2014. V.1, p. 
158.

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