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Revisão HPJ
HANDOUT 2 
- Direito romano: dividido em 3 partes:
Direito antigo – período da Realeza e da República (Arcaica 730 a.C – 130 a.C)
Fonte consuetudinária, não havia separação entre Direito e religião e a escrita foi pouco utilizada ou não existiu. A sociedade romana era organizada em quatro classes: patrícios, clientes, escravos e plebeus. A família era extremamente patriarcal e os poderes públicos eram exercidos pelo rei, senado e povo. No início o povo era somente os patrícios, mas depois a plebe romana também começou a fazer parte. Cidadãos em Roma, os que tinham direitos (características para ser tal cidadão, mudanças com o tempo e expansão do império) – limitação do conceito de cidadania.
Durante a Realeza o Direito era casuístico, pois era feita para um caso concreto, empírico e aposteriore, pois baseava-se na experiência e era feito depois do caso ocorrido. 
Durante a Republica a base da mao-de-obra continuou sendo a escrava e as desigualdades aumentaram, neste período a organização política era composta, pelo senado, cônsules e o povo (patrícios e plebeus – em comícios populares). No topo das magistraturas estavam os cônsules. Eram dois magistrados que tinham por obrigação presidir as sessões senatoriais e assembleias. Eles também comandavam os exércitos e conduziam os cultos públicos. 
Fonte de Direito: a lei começa a concorrer como fonte de direito com o costume. Lex= ato emanado das autoridades públicas ordem geral do povo. Método para estabelecer costume como fonte do Direito(ele deve ser realizado pela maioria da sociedade e o seu uso ter força de norma jurídica). Das leis escritas, a Lei das XII Tábuas é a principal delas, pois é a base para o Direito privado e público romano ius civili, tende a resolver conflitos, porém não é um código. Elas caracterizavam-se por serem escritas, sistematizadas e de caráter geral. Além disso, seu conteúdo era variado e abrangente. A sua temática era formada por: Organização e Procedimento judicial; Normas contra os inadimplentes; Pátrio poder; Sucessão e tutela; Propriedade; Servidões; Dos delitos; Direito público; Direito sagrado; Complementares. Assim, por terem caráter genérico, continham dispositivos de Direito Privado, Direito Público e Direito Processual.
Direito Clássico – Direito Romano do Alto Império(século II a.C. até III d.C.)
O imperador tinha autoridade máximas, e o ordenamento jurídico era regido por ele, os comícios e os senados perderam suas funções e ficaram a margem da organização. 
Fontes do Direito eram os costumes (ius civilis), as leis e a jurisprudência realizada pelos pretores e jurisconsultos. 
Pretores: importantes magistrados para o Direito. Estavam encarregados da administração da justiça criavam um direito/lei para resolver determinado caso, quando não existia regulamentação para aquilo, utilização do saber jurídico, é a partir deste momento que o papel do jurista vai adquirindo importância. 
Com o tempo o número de leis torna-se mt elevado não necessitando mais da função dos pretores, pois a qnt de leis já era suficiente, assim surgem os jurisconsultos. 
Jurisconsultos: faziam a jurisprudência, conhecimento de regras jurídicas e atuação pelo uso prático. Encarregados de adaptar os textos legais às mudanças do direito vivo, preenchendo, assim, as lacunas deixadas pelas leis. A interpretação dos jurisconsultos corresponde ao que atualmente chamamos de doutrina, diferindo, portanto, do que atualmente entendemos por jurisprudência (decisões repetidas dos tribunais). Tais pareceres, passaram a influir na formação do direito.
Porém neste período, o costume romano não atingiu todas as localidades do Império, restando neste locais os costumes destas culturas prevaleceram. 
Direito pós-classico – Direito Romano do Baixo Império (século IV ao VI d.C.)
Crise política, econômica e religiosa ocorrendo profundas transformações, fase marcada pelo domínio do imperador. Reinado do Imperador Justiniano. Tenta reunificar o Império e promulga as compilações de leis e doutrina, conhecidas hoje com o nome de Corpus Iuris Civilis. O fim deste período é marcado pela morte de Justiniano. O Império foi dividido em Ocidente e Oriente.
Inicio da Codificação do Direito, com Código Teodosiano(Ocidente) e Corpus Iuris Civilis(Oriente). Vulgarização e helenização, além da oficialização das leis e decretos. 
Fontes do Direito: tornam-se as constituições Imperiais como fontes principais, mas ainda se tem o costume, a lei e a jurisprudência.
Corpus Iuris Civilis (529 d.C – 534 d.C.): é o conjunto de livros jurídicos da tradição literária romana, compilação realizada pelo Imperador Bizantino (Constantino) com o objetivo de promover o resgate da tradição romana. Influenciou principalmente o Direito moderno, era um livro composto pelas principais obras escritas da época até então, buscou-se a retomada do Direito Romano Clássico. Dividido em 4 partes:
- Digesto (resumo) ou Pandectas (enciclopédia): excertos dos jurisconsultos, um resumo de todo o direito romano, uma obra muita vasta, que se tornou base para os direitos posteriores. 
- Codex (livro): englobavam as leis imperiais anteriores a Justiniano, compilar as leis imperiais.
- Institutiones (Instituições): introdução ao Direito, destinava a ensinar o que constava no Código e no Digesto, obra muito didática e clara.
- Novellae (novas leis): leis imperiais postas por Justiniano, no Oriente.
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7179
http://www.historiamais.com/republica_romana.htm
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/romarepublica.htm
HANDOUT 3 – ALTA IDADE MEDIA
Queda do Império Romano, surgimento do Feudalismo, regime no qual o rei não tem poder jurídico, formação dos feudos-vassálicos, relação senhor-vassalo(vassalagem). Onipresença do poder da Igreja e consequentemente do direito canônico, não havia separação entre crime e pecado. 
	Neste período ocorreu a personalidade do direito, a qual aplica-se a cada indivíduo o direito ao qual pertence o seu grupo social, esta característica influenciou o Direito Internacional privado moderno. 
Há também o chamado Pluralismo jurídico, pois há a coexistência de várias jurisdições em um mesmo espaço geográfico, no caso de conflitos de leis, prevalece a lei do réu com apenas algumas exceções. “sociedade de sociedades”
	Além disso, havia um caráter ordenativo, que consistia em institucionalização do direito e deslocamento com relação a voz do poder político. Porém havia uma incompletude do poder político, haja vista que houve um vazio político devido à queda do Império Romano e o compartilhamento deste espaço com a Igreja.
O Direito neste período era a auto-ordenação das forças plurais da sociedade. Direito como espelho da ordem inscrita nas coisas. Direito como algo ligados aos aspectos mais permanentes das relações sociais. “Ordem subjacente” – distante das vontades de cada soberano.
Notário: conhecedor e interprete das instancias locais, não é cientista, desconhece a ciência jurídica, responsável pela formação do direito agrário medieval, era uma espécie de mediador que esclarecia as partes julgadas, não julgava.
Romanos X Medievais
Contrato 
–Romanos: tipicidade contratual. 
–Medievo: atipicidade. Papel das partes e do notário. 
Usos locais x vontade individual. 
 
Propriedade 
–Romanos: civilização proprietária. Dominium. Foco no sujeito. Vontade potestativa sobre a coisa. Proprietário plenipotenciário (dominium x detentio). Atenção ao titular formal. 
–Medievo: mais importância às situação fáticas: uso + duração = aquisição. Efetividade x validade. Ponto de observação: sujeito x coisa.
Ramos” do direito 
–Direito romano: ius civile – civis (cidadão proprietário abstrato). 
–Direito medieval: direito agrário – cultivadores, arrendatários, proprietário, etc. Propriedade formal x produção agrária.
- havia “leis” na Alta Idade Média?(slides)
- Saber jurídico rustico(oral, costumes)
Oficina da Praxis: direito na pratica. 
Influenciasda igreja e do costume
- Direito canônico(CADERNO)
HANDOUT 4 – BAIXA IDADE MÉDIA
Queda do feudalismo, renascimento urbano e comercial, valorização do homem, individualismo, valorização da lei, apogeu e queda do direito canônico.
Escola dos Glosadores - Glossa Magna de Acúrsio (1184-1263)
No século XI a Universidade de Bolonha, na Itália, começa a ter uma projeção grandiosa no Ocidente. 
- Estudo dos manuscritos – corpus iuris civilis 
–Texto complicado: reconstrução = mosaico 
• Professor interpretava palavra por palavra, linha por linha 
• Glossa = língua, linguagem, comentário quase semântico gramatical para explicação dos termos. Glosas nada mais eram do que uma nota explicativa do texto, anotações à margem do texto ou nas entrelinhas, estudantes anotavam no texto original. 
–Glosas adquiriram autoridade igual a do texto, lei.
Limitação do poder politico
Geometria variável: sistema desenvolvido para a coexistência de vários ordenamentos jurídicos do ius commune. Nele o direito não era fechado, mas sim flexível, de forma que as decisões somente eram fixadas na face de cada caso concreto.
Comentadores- Bártolo de Saxoferrato (1314 – 1357)
- Surge essa nova orientação da escola que não se limita a redigir glosas, mas a escrever comentários em torno da legislação justinianéia. Tentam através dos textos solucionar problemas práticos e para isso tentam adaptá-los à sua atualidade, ou seja, querem criar um Direito novo com base nos textos romanos, a fim de atender às necessidades da época. Tem a função de organizar o conhecimento construído pelos glosadores.
- Bartolo: Nasceu em 1314 e veio a falecer em 1357. Professor em Pisa e Peruggia. Considerado uma grande expressão cultural do período.
Mais práticos do que os glosadores: professores universitários, mas também consultores de magistrados 
• Influência da nova lógica aristotélica 
• Continuidade metodológica + ampliação dos objetos e problemas 
Ius Commune: regula a maior parte dos direitos das pessoas
O “Ius Commune" foi o verdadeiro direito vigente e universal, formando a base do pensamento jurídico na Europa Ocidental após a redescoberta e recepção do Digesto de Justiniano, adequando-se ao “Ius Proprium”.
“ius commune”: direito romano era a base de autoridade (momento autoritativo) da criação do direito. Era uma mescla, portanto, de CRIATIVIDADE (adaptação) e AUTORIDADE (dos textos antigos); direito doutrinário, culto, científico, das Universidades nascentes; “juristenrecht”(direito dos doutores, dos professores); direito não sistemático (mas problemático, casuístico), visto que buscava a “aequitas”; a) caráter de mediação entre o ‘corpus’ e a praxe (costumes mediados e integrados pelos mestres); b) direito universalmente subsidiário (permanência do pluralismo).; direito comum no léxico (o latim), comum aos métodos de ensino (trivium, quadrivium das universidades), comum aos vários povos da Europa (e suas universidades) 
Direito canônico, direito feudal (caderno)
HANDOUT 5 – TRANSIÇÃO MEDIEVAL – MODERNO
 Elementos de formação da mentalidade moderna:
Capitalismo mercantil, Burguesia, Centralização da política e do Estado (Império), Dissolução da hegemonia da Igreja Romana, 
Reformismo filosófico: distinção entre filosofia e teologia, humanismo renascentista (antropocentrismo), doutrina liberal-individualista
Ruptura política:
- Séculos XIV-XVI, pleno desenvolvimento até o século XVIII: Secularização (Dante, “Monarquia”); Racionalização (aristotelismo); Antropocentrismo (humanismo/renascimento);
- Continuidade de método jurídico? Persistência no uso do “direito romano”;
Contexto pluralista.= “sistematização”: do Digesto às Instituições; Harmonização do antigo direito à nova realidade, opinio communis X “boa razão”, Método (René Descartes)
	Ordem Jurídica Medieval: 
	Ordem Jurídica Moderna:
	- Um direito sem Estado; 
	- Um direito do Estado;
	- Vazio político relativo; 
	- Centralização do Poder Político;
	- Indiferença relativa dos poderes políticos com o Direito;
	- Apropriação do direito pelo poder político;
	- Pluralismo Medieval (pluralidade de ordens normativas); 
	Monismo Moderno
(pretensão: um único Direito / uma única fonte: estatal); 
	- Direito rico, complexo, factual, marcado pela práxis e pela valorização dos costumes; 
	- Direito simplificado, tendência à abstração e preocupação com a redução da complexidade; 
	- Personagem principal: Intérprete (direito como interpretação)
	Personagem principal: Legislador
(direito como ato voluntário do legislador)
	- Presença da Igreja
	- Um direito laico 
	- Comunitarismo (perfeição da comunidade) 
	Individualismo
(perfeição do indivíduo)
	- Reicentrismo 
	 Antropocentrismo
	- Direito enraizado nos estratos mais profundos da sociedade. Consuetudinário
	- Direito visto como ato de vontade – vontade de um legislador. Direito como comando: visão potestativa do direito. 
Escolas do direito de transição
Supremacia do Direito do Rei ou da Cidade sobre o ius commune:
 - direito romano não responde às novas questões: direito público, criminal e comercial.
Humanismo (mos gallicus = França)
Contra o mos italicus (iura docendi); direito romano apenas com interesse histórico; Construção sistemática; Reforma do ensino: mais importância à lei (nacional) do que aos comentários; Direito natural racionalista.
No plano cultural, os humanistas vinculam-se ao entusiasmo pela antiguidade clássica, próprio do Renascimento que, no âmbito do direito, significou o apego aos textos originais do direito romano, o que, por sua vez, subalternizou a autoridade dos glosadores e dos comentadores.
Pandectístista” (usus modernus Pandectarum):
Recepção teórica (império) X prática (juristas); comentadores + figuras teóricas novas – germânica; atenção à relação direito romano e história jurídica nacional.
Praxística
“Bartolismo” tardio: “Comentadores”; recolhas de decisões; Letrados nos tribunais; Dignidade do direito real; penínsulas Itálica e Ibérica
Common law – Inglaterra:
Tribunais aplicavam o direito feudal normando; tornou-se um direito constitucional, garantia de direitos (propriedade); Civil Law = Direito Romano (papista e imperialista): Reforma.
No Common Law o direito se revela pelos costumes e pela jurisdição, é um direito misto, costumeiro e jurisprudencial , é um direito coordenado pelos precedentes. As fontes do direito são as leis (statute law); e os precedentes (case law).
Características: consciência que existe um direito não escrito; relevância crescente dos precedentes jurisprudenciais; papel limitado da civil law: equity; Juízes: escolas judiciais, não universidades.
Direito popular (ius rusticorum):
Falsa ideia de unidade; Iletrados sem acesso às doutrinas dos grandes juristas romanistas ou ao direito do Reino.
A população campesina não tinha qualquer conhecimento do direito erudito. Tais comunidades eram regidas por antigas tradições normativas, geralmente transmitidas oralmente entre seus membros. Os juízes não possuíam formação técnica, eram, na grande maioria das vezes, leigos e iletrados. Até mesmo as estratégias de resolução dos conflitos eram diferentes do direito culto: eram caracterizadas por forte senso comunitário e se baseavam, essencialmente, nos fundamentos da vida social, não na técnica. A resolução dos conflitos sociais, muitas vezes, era realizada por arbitragem da Igreja ou dos anciãos e estava impregnada de padrões éticos de conduta. Outra característica desse sistema, apontada pelo autor, é a precariedade dos meios coercivos institucionalizado.
Iurisdictio é, antes de mais, o ato de dizer o direito.= soberania do monarca
HANDOUT 6 – MONISMO JURÍDICO
A ordem jurídica medieval caracteriza-se por não possuir um poder político centralizado, pela existência de um pluralismo jurídico e pelo fato de que o direito é concebido sobretudo como interpretação, A ordem jurídica moderna é inversa a ordem jurídica medieval. Neste contexto há um poder político centralizado, caracterizado porter um único Direito e uma única fonte que é estatal. O direito passa a ser visto como ato voluntário do legislador e, neste caso, quem cumpre este papel é o Príncipe. 
A única fonte de Direito é o Rei.
O direito natural também pode ser chamado de direito divino ou direito das gentes e tem como principais características a sua imutabilidade, o fato de ser perpétuo. Este direito é tão imutável que nem mesmo Deus pode alterá-lo. Aquilo que é abordado pelo direito natural pode mudar, no entanto, ele próprio não sofre nenhuma mudança. O direito natural não necessariamente diz respeito apenas a aquilo que está além da vontade dos homens, pode tratar também daquilo que é consequência de algum ato dessa vontade. 
O direito voluntário é aquele que tem sua origem na vontade. Pode ser classificado em humano ou divino. O direito voluntário divino se diferencia do direito natural por ter origem na vontade de Deus, por se alterar de acordo com o que Deus quer, enquanto o direito natural é imutável.
Voluntarismo 
– Direito é fruto não da razão, mas da vontade 
– Racionalismo metodológico, voluntarismo axiológico 
– Coerência: “vontade geral” (J.-J. Rousseau) 
 Cientificismo 
– Não é opinião (“arte”), mas verdade 
– Axiomas: lógica naturalista
 Pensadores, partiram para a construção dos seus sistemas jusnaturalistas dos instintos do indivíduo a partir do nominalismo, que considera os indivíduos isolados, sem outros direitos ou deveres senão aqueles reclamados pela sua natureza individual, ou pela sua vontade, não os pensando em sociedade. Alguns contratualistas vieram para explicar o porquê diminuir a liberdade natural beneficiaria a convivência em sociedade. 
Hobbes: visão pessimista quanto a natureza humana, os perigos do estado de natureza levaram os homens a depor de seus direitos, colocando-os nas mãos sabias do príncipe, que visaria o bem comum. Mas o príncipe sendo único legislador, não dá lugar a qualquer outro direito que não seja o próprio. 
John Locke: a constituição do estado político não cancela todos os direitos dos indivíduos, mas sim os tutela. Ele colocava o legislativo como principal poder para que o povo tenha, por meio de seus representantes poder soberano. 
Rousseau: o homem é bom por natureza, a sociedade civil o corrompe. 
Michel Eyquem de Montaigne
As leis devem ser cumpridas não por serem justas, mas porque são leis. Respeitando a autoridade mística tanto da lei quanto do legislador. Obedecê-las por serem justas, não as obedece pelos motivos que deveriam ser obedecidas.
O Jusnaturalista Hugo Grotius
Guerra segundo Hugo Grotius, autor jusnaturalista do século XVII, é quando os indivíduos resolvem as suas controvérsias utilizando a força. Grotius utiliza o termo “O Direito da Guerra”, neste contexto a palavra direito é empregada no sentido de aquilo que é justo. A expressão, portanto, abordaria o tema guerra justa, se ela existe e o que há de justo nela.
Alguns conceitos utilizados por Hugo Grotius:
→Direito de superioridade e direito de igual para igual
O direito de superioridade seria o direito daquele que governa, enquanto o direito de igual para igual o direito daquele que é governado.
→Justiça expletiva e atributiva
A justiça expletiva segue uma proporção simples, aritmética, e a justiça atributiva segue uma proporção comparativa, proporção geométrica. No entanto, a maior diferença entre estas definições não está presente na matemática e nas proporções e sim na matéria em que cada uma aborda.
Codificação: os jusnaturalistas foram responsáveis por propor a codificação, no intuito de possibilitar uma maior ordem e certeza.
Samuel Pufendorf 
–O direito das gentes (1672) 
– Direitos naturais se aperfeiçoam somente pela positivação estatal 
–Realizado por uma “pessoa moral” distinta 
• Deus pacto social (vontade humana)
Na lei natural pode se encontrar um princípio fundamental onde estas leis se deduzem por demonstrações sólidas e convincentes.
A grande diferença ente a lei natural e as leis civis positivas são: as primeiras são findadas sobre a constituição universal do gênero humano, enquanto a outra depende unicamente do interesse particular duma certa Sociedade Civil ou do livre arbítrio do Legislador.
HANDOUT AULA 7 – DIREITO COLONIAL
Ordenações Filipinas –entraram efetivamente em vigor em 1603, no período de governo de Filipe II. Como os costumes que imperavam à época eram muito variados e locais, a regra que vigorava nos julgamentos era, sempre que possível, seguir a jurisprudência do mais alto tribunal do Reino. Nos casos a serem julgados e que não estivessem previstos nas Ordenações Filipinas, casos omissos da legislação nacional, aplicavam-se subsidiariamente (i) o direito romano (Código de Justiniano), a partir das glosas (interpretações) de Acúrsio e das opiniões de Bártolo ou (ii) o direito canônico. Na falta de qualquer solução a partir dessas fontes, e não fosse o caso passível de ser avaliado pelos tribunais eclesiásticos, deveria ser remetido ao rei. A decisão proferida pelo rei passava a valer como lei para outros feitos semelhantes.
 
Aplicação não era direta: 
• somente os “filhos da terra” estariam submetidos - estatuto pessoal; escravos também; índios não. 
• Utilização de juízos extraordinários: - vinculados diretamente à vontade real; fora da tradição do direito comum; iudicium = arbitrium
Lei: ambíguo (lex: lei imperial [se de “boa razão”] ou direito romano) 
- Estilo da corte: julgados (stylus curiae x “jurisprudência”) 
- Costumes: início da limitação 
- Direito canônico: pecado (cânones) 
- Doutrina: communis opinio doctorum: Glosa (Acúrsio), Comentários (Bártolo) 
- Rei: rei-juiz medieval (conservador da ordo iuris)
Guerra justa- justificação para a colonização dos indígenas na américa.
Direito Colonial Brasileiro 
• Autonomia do direito; leis próprias: forma variável 
• alvará, portaria, etc.: destinadas a autoridades determinadas 
• preencher espaços jurídicos de abertura 
• Capacidade de impugnação das leis régias: 
• rei não conhecia a realidade... 
 • Colônia como cenário 
• Zonas de descumprimento do direito próprio 
• instrumentos de direito comum 
• doutrina contra a metrópole 
• Simplificação
Lei da Boa Razão (18 de Agosto de 1769) 
–Delimitação da competência para proferir Assentos: “não foi estabelecida para as Relações do Porto, Baía, Rio de Janeiro, e Índia, mas sim, e tão somente para o Supremo Senado da Casa da Suplicação” ; “haja recurso [das sobreditas Relações Subalternas] à Casa da Suplicação”. 
–Requisitos de validade do costume: “três essenciais requisitos: de ser conforme às mesmas boas razões, que deixo determinado, que constituem o espírito das Minhas Leis: De não ser a elas contrario em coisa alguma: E de ser tão antigo, que exceda o tempo de cem anos”.
A formação jurídica no Brasil teve grande influência do Direito português. A primeira fase colonial (1520-1549) caracterizou-se “por uma prática político-administrativa tipicamente feudal” puramente uma legislação portuguesa, encontrando exceções nas “Leis Extravagantes”, como a “Lei da Boa Razão”. Garantindo, portanto, os interesses da elite, baseada primeiramente no Jusnaturalismo, e sequenciado pelo positivismo, mas sempre com um descaso “pelas práticas costumeiras de um Direito nativo e informal”.
Os próprios juristas portugueses admitiam a validade do costume, pois sendo formados em escolas de direito romano e canônico, acabavam aproximando-se do direito comum. Deste modo, o Marquês de Pombal decide submeter o direito e os juristas a um maior controle da coroa e cria a “lei da Boa Razão” que acaba com a relevância do direito canônico nos tribunais civis e reduz a aplicação do costume, do direito romano e do direito comum. No entanto, mesmo com estas medidas não houve o total controle do direito pelo poder político centralizado.
AULA 8 – DECLARAÇÕES DE DIREITOS
Qual a semelhança entre todas? Explique contexto histórico e desdobramentos da francesa e dos EUA
Estado de Direito x Cidadania 
 • Cidadania:pertencimento de um sujeito a uma comunidade política (ônus e privilégios), inclui os direitos do sujeito, mas não se confunde com eles 
 • Estado de Direito 
manifestação da vontade estatal pelo direito X submissão da vontade estatal pelo direito
Declarações de direitos 
• Por que declarar os direitos? –Demonstrar mudanças: • tortura, penas cruéis 
–novos panoramas políticos: • independência EUA e revolução francesa 
 • Léxico: “declarar” ligado a atos de soberania 
–léxico inglês – carta, petição, bill – não servia mais 
–Demonstração de que os direitos não advinham do monarca 
 • Dupla aura: –novo (revolução na soberania);–velho (direitos pré-existentes); • Grotius: “direitos naturais” de caráter universal; • Hobbes (vida) e Locke (liberdade)
Declaração dos direitos do homem e do cidadão – França 1789
- Ocorreu em um período revolucionários, no qual ocorre a abolição da monarquia absoluta e o estabelecimento da primeira República Francesa, contexto de mudanças sociais, fim do feudalismo.
- A Declaração proclama que todos os cidadãos devem ter garantidos os direitos de “liberdade, propriedade, segurança, e resistência à opressão”. Portanto, a Declaração vê a lei como “uma expressão da vontade geral”, que tem a intenção de promover esta igualdade de direitos e proibir “só ações prejudiciais para a sociedade”.
Declarações de direitos 
• Caráter particularista (EUA) 
direitos particulares X particularização de direitos naturais 
–versões: 
• Declaração da Virginia (universalista) 
• Bill of Rights (particularista)
Caráter universalista (França) 
–Declaração francesa precedeu no universalismo 
–O discurso nos EUA fomentou a discussão em França 
–“listas de queixas” nos Estados Gerais: “direitos do homem” 
–Direitos como novo fundamento (T. Jefferson): regeneração 
–Abertura criou problemas à Assembleia Nacional
Um pouco de história:
Os autores costumam ressaltar a influência que a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, adotada pela Assembléia Constituinte francesa, sofreu da Revolução Americana, especialmente da Declaração de Virgínia, já que ela precedeu a Carta dos Direitos contida nas dez primeiras emendas à Constituição norte-americana, que foi apresentada em setembro de 1789. 
Na verdade, não foi assim, pois os revolucionários franceses já vinham preparando o advento do Estado Liberal ao longo de todo o século XVIII. As fontes filosóficas e ideológicas das declarações de direitos americanas como da francesa são européias, os franceses de 1789 somente tomaram de empréstimo a técnica das declarações americanas, mas estas não eram, por seu turno, senão o reflexo do pensamento político europeu e internacional do século XVIII - desta corrente da filosofia humanitária cujo objetivo era a liberação do homem esmagado pelas regras caducas do absolutismo e do regime feudal. E porque esta corrente era geral, comum a todas as Nações, aos pensadores de todos os países, a discussão sobre as origens intelectuais das Declarações de Direitos americanas e francesas não têm, a bem da verdade, objeto. Não se trata de demonstrar que as primeiras Declarações provêm’ de Locke ou de Rousseau. Elas provêm de Rousseau, e de Locke, e de Montesquieu, de todos os teóricos e de todos os filósofos. As Declarações são obra do pensamento político, moral e social de todo o século XVIII’.”
Enquanto os norte-americanos mostraram-se mais interessados em firmar sua independência em relação à coroa britânica do que em estimular igual movimento em outras colônias européias, os franceses consideraram-se investidos de uma missão universal de libertação dos povos.”
“O que diferenciou a Declaração de 1789 das proclamadas na América do Norte foi sua vocação universalizante. Sua visão universal dos direitos do homem constituiu uma de suas características marcantes, que já assinalamos com o significado de seu mundialismo.
A Revolução Francesa teve origem no Iluminismo, teoria filosófica que, entre outros propósitos, invocava a razão para debilitar a autoridade da igreja e os fundamentos da monarquia. Motivos da revolução francesa – ascensão da burguesia Adquirir um direito burguês preservando a cidadania garantindo a soberania do Estado.
Influências: O “Contrato Social” de fato transformou-se efetivamente na cartilha revolucionária e na bíblia jurídico-política paro todos quantos buscavam afirmações e justificativas para os seus anseios de justiça e de liberdade.
Paralelamente, a obra “Espírito das Leis” de Montesquieu - reivindicado pelos constituintes franceses como seu mestre - também foi considerada um dos pontos de referência para a elaboração da “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”.
“A Revolução Francesa de 1789 é um marco simbólico da inauguração da sociedade industrial burguesa, do Estado moderno e do Direito moderno. Os ideais do iluminismo e da modernidade são incorporados pelo Direito. A necessidade dos pensadores da época de romper com o ancião regime — o absolutismo — os impeliu a construir um ordenamento novo. Era preciso romper com o jusnaturalismo e implementar o positivismo jurídico. Nessa esteira, pode-se entender o processo de codificação pelo qual passou o Direito.”
A Declaração vê a lei como “uma expressão da vontade geral”, que tem a intenção de promover esta igualdade de direitos e proibir ações prejudiciais para a sociedade”. Pela primeira vez são proclamados as liberdades e os direitos fundamentais do homem de forma econômica, visando abarcar toda a humanidade. Ela foi reformulada no contexto do processo revolucionário numa segunda versão, de 1793. Serviu de inspiração para as constituições francesas de 1848 (Segunda República Francesa) e para a atual, e também foi a base da Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pelas Nações Unidas.
O que é cidadania para Kant? Comecemos recordando que Immanuel Kant defende uma comunidade internacional pacífica através do Direito, apresentado as três dimensões do Direito (Interno, Internacional e Cosmopolítico ou Cosmopolita) necessárias para a instituição da paz perpétua. Assim, enquanto o Direito Internacional regula as relações entre os Estados e o Direito Interno regula as relações entre o Estado e seus próprios cidadãos, o Direito Cosmopolita regularia as relações entre um Estado e os cidadãos dos outros Estados e entre os cidadãos dos diversos Estados.
Kant propõe, dessa forma, um novo Direito, diferente do Direito Internacional, para regular certas relações internacionais dentro da Comunidade mundial de Estados. Trata-se do Direito Cosmopolítico (ius cosmopoliticum), considerado por ele um princípio de Direito, que constitui a idéia racional de uma sociedade de paz de todos os povos da terra entre os quais podem ser estabelecidas. Em virtude da posse comum e originária de toda a superfície da terra pela humanidade, KANT justifica o direito que cabe a todos os homens de relacionar-se entre si. Direito Cosmopolita resulta da possibilidade de consenso de todos os povos com relação a certos direito.
Em suma, Kant propôs o direito da hospitalidade universal, condição da cidadania universal. Assim, o Princípio da Hospitalidade pode ser entendido hoje como o respeito pelos direitos de cidadania. 
HANDOUT 9 – O PROCESSO DE CODIFICAÇÃO EUROPEU
Questão do código 
A codificação do direito teve o seu auge no Ocidente no século XIX, em função do qual os direitos ocidentais, quanto à forma, se dividem em: direito continental, ou direito codificado, que compreende o grupo francês, tendo por ponto de partida o Código de Napoleão (Code Civil des Français), e o grupo alemão; e sistema do Common Law ou do grupo Anglo- Americano. O Código moderno nasce como experiência alternativa à Ordem jurídica medieval 
A primeira grande onda de codificações modernas foi gerada por aquilo que pode ser definido como a “aliança” entre Jusnaturalismo e Iluminismo, e encontra o seu cume secularizante definitivo, não por acaso, a partir da experiência revolucionária francesa cristalizada por Napoleão, no Code Civil de 1804.Segundo Gaudemet, o código Napoleônico pode ser considerado uma constituição civil burguesa por que ele não é único e exclusivamente um código do direito civil, ou seja, do direito privado, mas ele é considerado fundamentalmente um código da sociedade civil, e tem a mínima função de organizar a sociedade e de expor ela pra si mesma definitivamente.
O código de Napoleão de 1804 foi o primeiro grande triunfo do movimento de codificação. Antes do Código Civil, a França vivenciava um pluralismo político e um fracionamento do seu direito. Com o tempo, surgiu a necessidade de um sistema fechado, de uma unificação do direito francês como meio de garantir a segurança jurídica. Com uma linguagem direta e intelegível e pela força do caráter nacional, o que difere dos primeiros códigos civis da Prússia e da Baviera, Napoleão consegue estabelecer um Código Francês e este influenciou todo o mundo.
A codificação e o Código em si, ainda que seja um conceito amplo, deve ser entendido mais como uma ideia – um projeto legal e político. Assim como citado por diversos autores, “tal projeto tem como objetivo propor uma solução radical para o problema de fontes da lei.” A codificação trouxe consigo o total controle da produção de lei pelo Estado, ressaltando a força política no Direito. Uma espécie de monismo legal tomou conta. O Código deve, então, nesse período, ser um espelho do Estado, uma fonte legal unificada, deve garantir a unidade desejada e deve ser a fonte exclusiva do Direito, como está supracitado.
O século XIX pode ser considerado como protagonista da verdadeira Era do Código, pois o século já começa com dois grandes atos de codificação: A francesa (1804) e a austríaca (1811).
O Código leva consigo um problema, uma antítese jusnaturalista, pois há nesse período a ideia de que alguém tem a capacidade de ler a natureza das coisas, e aparece a dúvida: quem possui legitimidade para ler a natureza das coisas e dessa extrair regras normativas? A resposta dada é a de que o leitor deve ser obrigatoriamente o Príncipe, pois esse se vê honrado e onerado, com uma nova missão na Terra.
Com o Código, a Constituição veio como uma forma de garantir os valores e os contratos especialmente burgueses, a Constituição acabou se tornando norma obrigatória nos Estados do século XX em diante.
Grossi em seu livro Mitologias Jurídicas da Modernidade, realça a ideia de mudança extraordinariamente rápida dos Códigos na modernidade, diz que isso vem desde os glosadores no século XII que perguntavam como o corpus iuris Justiniano se adequaria aos casos novo da época. O Código hoje é mutável e transformador e Grossi alerta que isto pode fazer do Código um texto que se esgota rapidamente, ou seja, há um envelhecimento precoce do texto normativo. 
HANDOUT 10 – ESCOLAS JURÍDICAS 
Escola da Exegese – Positivismo legalista
- Primazia da Lei sobre o costume; Todo o direito está na Lei.
- neutraliza o poder do judiciário: mera aplicação, não tem interpretação da lei, Lei ao caso concreto.
- Racionalismo: juízes devem interpretar a lei por meio do raciocínio lógico - racional
- Estatismo: Valorização do Estado e soberania nacional
- Somente o legislador tem o poder de elaborar o Direito.
* Influenciou o ensino do Direito até os dias atuais.
 - Problemas 
– Limites da representação política 
– Tecnicização do discurso jurídico 
– Banalização da atividade legislativa 
– Autoritarismo legal = autoritarismo doutrinal
Escola Histórica Alemã
- Influencia do Direito Romano e consuetudinário Francês;
- Vertente formalista: monopólio do Estado
- Não se preocupa com conteúdos axiológicos mas apenas com as formas dos conceitos.
- Contrária ao positivismo
- Pressuposto do legalismo: Estado-Nação 
• Codificação: artificialismo e universalismo: contra o tradicionalismo e localismo 
• Programa da escola: afirmar fontes não estatais e legislativas 
• Sociedade orgânica: passado-presente-futuro peculiar; Volksgeist – unidade e sentido 
• Alta cultura: eruditos leem e filtram a realidade social
 - Consequências jurídicas 
–Antilegalismo – contra a codificação
•destruição do direito (conjuntural e paralisador): Valorização da doutrina e do costume 
•Costume: espontaneidade 
•Revalorização da História do Direito e seu uso dogmático
HANDOUT 11 – FORMALISMO JURÍDICO
Formalismo jurídico – método 
- Desvinculação da ideia de justiça do direito com a noção de contrato social ou vontade 
- A Legitimidade do direito decorre da racionalidade do seu raciocínio
- Hegel a razão jurídica tem uma legitimidade constituinte própria
Positivismo e cientismo
- Aplicação do método das ciências naturais às ciências sociais.
- Positivismo: o saber deve se basear naquilo que é posto, positivo.
- Ciência do Direito: é a explicitação do fenômeno jurídico.
- Várias escolas:
Positivismo legalista
Positivismo culturalista
Positivismo sociológico 
Positivismo conceitual 
- “Cientismo” crença do saber universal e mais perfeitos expansão do direito europeu 
Correntes Formalistas
Kelsen – TPD 
- Direito sistema hierárquico de normas jurídicas
- “Pirâmide” normativa: normas superiores fornecem validade as normas inferiores.
Correntes – Anti-formalistas 
Positivismo sociológico científico 
- O positivismo sociológico é anti-formalista. 
- Retorno da primazia sociedade sobre os indivíduos 
- A ordem social repousa na solidariedade social.
- Estado conjunto das interações sociais
- Direito = Fato social
Escola do Direito Livre
- Fundamentação livre do Direito, maior possibilidade criativa
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- relação direito público e privado
- necessidade do Estado com políticas públicas 
HANDOUT 12 – AUTORITARISMOS DO SECULO XX
- Era Vargas: relacionar com o Fascismo Italiano
Sob o pretexto da existência de um plano comunista para a tomada do poder (Plano Cohen) Vargas fechou o Congresso Nacional e impôs ao país uma nova Constituição, que ficaria conhecida depois como "Polaca" por ter sido inspirada na Constituição da Polônia, de tendência fascista.
Vargas anunciou a nova Constituição de 1937, de inspiração fascista, que suspendia todos os direitos políticos, abolindo os partidos e as organizações civis. O Congresso Nacional foi fechado, assim como as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais.
Como vemos, o Estado Novo conjugou autoritarismo político e modernização econômica, sob um pano de fundo nacionalista e fascista. A relação que a ditadura varguista estabelecia com a sociedade era de controle e vigilância. Foi instituído o sindicato oficial, filiado ao Ministério do Trabalho, e abolida a liberdade de organização sindical. As relações entre trabalhadores e patrões ficavam assim sob controle do Estado, em que prevalecia a lógica conciliatória e o esvaziamento dos conflitos. A visão por trás disso era de que o Estado devia organizar a sociedade, e não o contrário.
Dentre esses pontos comuns, pode-se destacar a valorização da missão histórica da nação representada pelo Estado; o reconhecimento dos direitos individuais, mas apenas daqueles que não entravam em conflito com as necessidades do Estado soberano; a ênfase no significado da elite como corporificação do gênio do povo; a solidariedade entre o capital e o trabalho assegurada pela estrutura corporativa; o antiliberalismo, e o antiparlamentarismo. Ambas as doutrinas apresentavam traços totalizadores, já que seu campo de ação não se atinha somente à ordem política, mas envolvia também outros aspectos da vida social: cultura, religião, filosofia.
Por outro lado, o regime fascista italiano resultou de um movimento organizado que tomou o poder. O partido teve um papel fundamental como propulsor das transformações por que iria passar o novo Estado, era uma entidade que "representava" a vontade da nação, mobilizando intensamente a população e chegando a assumir feições militarizadas. Já o regime de 1937 no Brasil não resultou da tomada do poder por nenhum movimento revolucionário, nemera sustentado por qualquer partido. A mobilização e organização das massas em milícias também era recusada, como o demonstra o caso da Organização Nacional da Juventude, que foi transformada em um programa de educação moral e cívica.
Ainda que haja semelhanças no tocante ao cerceamento da liberade individual, percebe-se assim que tanto do ponto de vista doutrinário como da realidade histórica, o Estado Novo brasileiro não foi a reprodução literal do fascismo italiano.
Diferenças entre Totalitarismo X Autoritarismo
Autoritarismo: 
Estado ainda é o fim
Controle Estatal e aparatos repressivos
Serve-se da Legalidade
Totalitarismo:
Culto ao líder
Estado & Nação = Líder
Direito = espírito do povo 
Princípio Fuhrer: o líder é a fonte do Direito e é tb o juiz supremo, ele entede o espirito do povo.
Papel determinante do chefe;
Ideologia Unitária
Partido Único
Aniquilamento do indivíduo
Controle social
Legalidade e Princípio Fuhrer
Tecnicismo, Cientificismos

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