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crítico social dos conteúdos



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Universidade Estácio de Sá – Campus Cabo-Frio
Professora: Érika Lins
Disciplina: Didática
Brenda Derbli Sena Nascimento
201702324915
PEDAGOGIA CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS
Cabo-Frio, 16 de Novembro de 2017
		Foi realizada uma pesquisa acerca da tendência progressista, mais precisamente, da crítico-social dos conteúdos. Trata-se de uma pedagogia que trabalha de forma que conteúdos sejam indissociáveis das questões humanas e sociais para que os alunos reflitam sobre a mesma e se coloquem diante dela.
	Surgiu após o regime militar (final da década de 70, início da década de 80 século xx), evidentemente com a preocupação de uma transformação social, de um contexto em evidência na época, ou seja, a “crítica social”. Essa pedagogia entende o papel da escola e defende que não se deve difundir conteúdo e realidade, tendo em vista que as camadas sociais mais baixas devem estar a par desses saberes e saber como lidar socialmente, estimulando a criticidade e desenvolvimento intelectual.
	Tem como enfoque uma prática emancipadora, considerando os saberes prévios dos alunos, que se expressam livremente e processam as informações que confrontam teoria e prática com a mediação do professor, que direciona o processo pedagógico de forma a levar seu aluno a pensar, associar suas experiências aos conteúdos, através de debates, pesquisas, trabalhos em grupo, etc. Havendo uma problematização, um desequilíbrio diante de situações concretas, visando preparar o aluno para uma participação social ativa no mundo adulto. O aluno é avaliado através da sua participação durante todo o processo e na forma em que se organiza para a tomada de decisões, organização, crítica e mudança, não se tratando de um julgamento do professor, e sim da conscientização e comprovação do aluno de seu crescimento.
“Assim, a condição para que a escola sirva aos interesses populares é garantir a todos um bom ensino, isto é, a apropriação dos conteúdos escolares básicos, que tenham ressonância na vida dos alunos. Entendida nesse sentido, a educação é 'uma atividade mediadora no seio da prática social global', ou seja, uma das mediações pela qual o aluno, pela intervenção do professor e por sua própria participação ativa, passa de uma experiência inicialmente confusa e fragmentada (sincrética) a uma visão sintética, mais organizada e unificada”. (LIBÂNEO, 1994, p. 69).
	Essa proposta foi desenvolvida no Brasil por Dermeval Saviani, baseado em outros autores, como: José C. Libâneo, Carlos R. J. Cury e Guiomar N. de Mello.
	O interesse pelo referido tema se deu através das primeiras pesquisas sobre as tendências em geral, essa pedagogia me chamou atenção pois se trata de algo cotidiano e não dos conteúdos engessados que nos são passados, conteúdos esses que, dependendo da área escolhida não haverá serventia e utilização, conteúdos que omitem fatos e mascaram histórias, sem permitir aprofundamento, crítica e conclusão, considerando ainda que, é um direito negado às camadas populares, o direito de saber, conhecer e criticar. Sempre que a escola chega perto de uma crítica social, o progresso é retardado e novamente mascarado, manipulado por um governo burguês que “cria” uma sociedade “preguiçosa”, meramente tradicional e tecnicista. (“Não tem progresso sem acesso” -Marina Peralta).
Referências bibliográficas: 
 http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=360https://www.youtube.com/watch?v=ZZJBSdEolpg
Livro: Didática, pág 41, 2015
Tendências Pedagógicas na prática escolar, Cipriano Luckesi, 2012
REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE PEDAGOGIA – ISSN: 1678-300X Ano XI – Número 21 – Janeiro de 2013 – Periódicos Semestra
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/pedagogia/32706