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CÂNCER DE MAMA SISTEMA LINFÁTICO Sistema linfático: sistema paralelo ao sistema sanguíneo Sistema sanguíneo: drena sangue Sistema linfático: drena liquido (linfa) O liquido que corre na linfa é o mesmo que corre no sangue¿ Sim, o que muda são as outras células dentro do liquido. É formado por órgãos e rede de linfonosos e vasos linfáticos Algumas partes do nosso corpo são ricas em linfonodos e vasos linfáticos, e faz a drenagem do nosso corpo FUNÇÕES 1. Principal: drenar líquido 2. Linfonodos fazer parte da defesa do organismo, produz células de defesa 3. Absorver molécula de gorduras 4. Absorver substancias com alto peso molecular 5. Quantificar o grau do câncer, pois se tem um câncer de mama, atinge os linfonodos, saber se tem metástase. LINFONODOS A maior parte de linfonodos fica na região axilar/torácica Faz parte do sistema circulatório Do lado direito do corpo, boa parte da linfa é drenada na subclávia direita Do lado esquerdo: drenado pela subclávia esquerda Esses são os principais pontos de drenagem Quando faz a cirurgia de câncer de mama/útero, tem que retirar os linfonodos, tendo complicações Abdome: cisterna do quilo Pescoço, axilar, cisterna do quilo e região inguinal: maior parte de linfonodos estão nessa região Sangue corre paralelo ao sistema linfático LINFA Linfa – circula nos vasos linfáticos, rico em glóbulos brancos Acumulo de liquido no interstício muito elevado compromete a linfa Porque ocorre esse acumulo¿ Por diferença de pressão Ex: extravasamento de liquido da região de sangue para o interstício, acomete a linfa: edema Linfedema: aumenta o liquido do espaço virtual do interstício, vai para as redes de linfas e é encaminhado até a veia subclávia. Quando tem um aumento muito grande na região o corpo drena. Porem se não há os linfonodos, acumula o liquido. Quando não drenado, ele se espessa e fica cada vez mais rico em proteína e gera um processo inflamatório. Graus elevados: elefantíase Duto linfático- recebe linfa procedente do lado direito da cabeça, do braço direito e de parte do tórax. Duto torácico- recebe linfa da parte inferior do corpo, lado esquerdo da cabeça, braço esquerdo e parte do tórax Boa parte do nosso corpo é drenada no tronco da subclávia esquerda, o restante é drenada pela parte direita Câncer do lado direito são menos prejudiciais EXAME DE IMAGEM DE LINFOMA CAPILAR LINFÁTICO Capilar linfático tem a estrutura semelhante ao capilar venoso, mas se diferencia do mesmo por que sua parede apresenta maior permeabilidade Sistema linfático é bem mais permeável que o sistema sanguíneo MICROCIRCULAÇÃO CANCER DE MAMA Crescimento anormal e desordenado de células da região da mama Câncer: maligno Tumor: pode ser maligno ou benigno Não existe câncer benigno É um problema de saúde pública, tem uma alta frequência, efeito psicológico nas mulheres em grande escala INCIDÊNCIA 2º tipo de CA mais incidente; 49.400 casos diagnosticados em 2008; Estimativa de 51 casos a cada 100.000 mulheres; 60% diagnósticos: estádios III e IV. Estádio I e II são muito fácil de cura Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil, 2008. A tendência é aumentar FATORES DE RISCO Riscos Mediano a muito elevado Gênero (Sexo feminino >) Aumenta com a idade (> 50 anos) História familiar (parente 1º grau acometidas<50 anos) Menarca (1ª menstruação) precoce e menopausa tardia CA de mama contralateral ou CA de endométrio, o próprio tratamento do câncer causa câncer Suscetibilidade genética comprovada (BRCA 1-2) Riscos pouco elevado Terapia de reposição hormonal e contracepção oral antes da 1ª gestação Fatores reprodutivos (estrógeno) Obesidade Ingestão excessiva de álcool Nuliparidade Duração da vida reprodutiva e histórico gestacional Sedentarismo Densidade da mama. Em homem: muito mais grave, pois não tem uma massa para proteger, e quando o tumor cresce, já acomete a caixa torácica CARCINOGÊNESE Formação do câncer Alteração no controle e limite do crescimento das células, crescimento desordenado= TUMOR Benigno: crescem lentamente, se assemelham as células normais Maligno: crescem rapidamente e invadem estruturas próximas. ANATOMIA DA MAMA CARCINOMA LOBULAR Tumores invasivos: Carcinoma ductal invasivo Carcinoma Lobular invasivo Carcinoma lobular in situ PRINCIPAIS TIPOS DE CANCER DIAGNOSTICO Quanto mais precoce, melhor o prognostico Exame clínico: inspeção das mamas e palpação dos linfonodos axilares e da mama Auto-exame: auto palpação das mamas no mesmo período de cada mês, 4 a 6 dias após término menstruação. Mamografia: a partir 50 anos: anual; grupos de risco: 35 anos. Biópsia: distinção de lesões benígnas e malignas SINAIS E SINTOMAS AUTO EXAME ESTADIAMENTO Como se fosse o CIF, voltado para o câncer Dar nome ao câncer, mostrar onde está e sua gravidade Para que faça a retirada do tumor, tem que estadiar o tumor Como que estadia um tumor¿ Tem o estadiamento que nos da informação, é um intercâmbio de informações Permite que faça um tratamento médico e fisioterapêutico Avalia os resultados Faz o estadiamento através do T.N.M. T: tamanho do tumor N: presença ou ausência de metástase em linfonodos regionais M: ausência ou presença de metástase Tumor Tx: tumor primário, não pode ser avaliado. Tem tumor mas é muito pequeno T0: não há evidencia de tumor primário, não tem tumor Tin: tem um tumor in situ, tumor bem limitado, prognostico bom T1: tumor = ou menor que dois cm T2: maior que 2 cm T3: mais que 5 cm T4: tumor com extensão direcionada a parede torácica. Se divide em varias etapas ate chegar na T5 T5: invasão da parede torácica N: linfonodos Nx: linfonodos não podem ser avaliados (aqueles que foram previamente retirados) N0: ausência de metástase nos linfonodos N1: metástase em linfonodos axilar homolateral N2: metástase em linfonodo axilar fixo ou em mais estruturas linfonoidais N3: metástase de linfonodos da cadeia mamaria inteira M: metástase Mx: não pode ser avaliada M0: não tem metástase M1: já tem metástase em linfonodos e supraclavicular M2: ... PARA QUE SERVE SABER DE METÁSTASE PARA O FISIOTERAPEUTA? Para prescrição de exercício, por exemplo: paciente com metástase óssea tem que tomar cuidado com exercícios de peso Saber onde fazer a evacuação da drenagem linfática LINFEDEMA É CAUSADA PELA RETIRADA DOS LINFONODOS? Não, as vezes é a quimioterapia COMO A QUIMIOTERAPIA AGE NO ORGANISMO? Ela mata as células de crescimento rápido Age no cabelo, mucosa da boca, pois são células de crescimento rápido LUGARES MAIS AFETADO S PELA METÁSTASE DO CÂNCER DE MAMA Fígado, pulmão, osso, SNC VIA DE DISSEMINAÇÃO DE METASTASE Invasão de parede Linfática Hematogênica CIRURGIA Linfonodo sentinela: aplicar uma medicação no sistema defensor e através disso, a medicação entra em contato com as células cancerígenas e gera um resultado, e ele é captado através de alguns exames. Ex: sentilografia A cirurgia por si só causa complicações, como o linfedema Tem evoluído nos últimos anos A partir da cirurgia passa a ter um novoesquema corporal: Anatomia (alterações posturais) Fisiologia (retirada de linfonodos) Funcional (membro sem funcionalidade adequeada) A partir dai entra a fisioterapia 1. Conservadora (busca minimizar o máximo possível do efeito da cirurgia. Médico tira só o tumor, sem tirar nada a mais) 2. Mastectomia (pode ser conservador ou não, retirada da mama. Indicações da mastectomia Microcalcificações difusas na mamografia, que impossibilite a margem de risco cirúrgico Impossibilidade ou incerteza de obtenção de margens cirúrgicas livres Indisponibilidade de tratamento radioterápico Seguimento incerto e desejo da paciente Indicação de Cirurgia conservadora Margem livre do tumor á microscopia; Acesso a radioterapia complementar; Padrão mamário favorável; Consciência do risco de recidiva. LINFADENECTOMIA AXILAR Retirada dos linfonodos Cirurgia nao conservadora LINFONODO SENTINELA É o primeiro linfonodo que esta perto do turmor RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA TRATAMENTO CLINICO EFEITOS COLATERAIS EFEITOS COLATERAIS RADIOTERAPIA HORMONOTERAPIA Usa hormônios para fazer a diminuição do crescimentos do tumor TERAPIA ALVO Uso do hormônio terapia para matar um receptor específico, a célula do tumor Anti-Her 2- Proteína presente nos tumores maiores de maior magnilidade. Bloqueia os receptores de estrógeno ou progesterona ABORDAGEM FISIOTERAPEUTICA NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DO CÂNCER DE MAMA QUANDO INICIAR A FISIOTERAPIA? Todas as fases da doença Logo após o diagnóstico Durante o tratamento cirúrgico (pré e pós) Após o tratamento cirúrgico Reconstrução mamária Nos cuidados paliativos AVALIAÇÃO NO PRÉ OPERATÓRIO TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO NO PRÉ- OPERATÓRIO Ideal que já tenha tido o primeiro contato no pré- operatório Avaliações pré existente. Trabalhar bastante postura e relaxamento- A tensão do diagnóstico faz com aumente a tensão. Estimular atividade física- Diminui efeito colateral do tratamento. Orientações e cuidados domiciliar- Curativo. TRATAMENTO NO PÓS OPERATÓRIO IMEDIATO Postura antálgica: postura de proteção Objetivos: Manter Trofismo e força muscular; Prevenção da formação de linfedema- auto massagem; Normalizar a sensação de hipersensibilidade- dor; Reeducação postural- postura de defesa. Estimular o paciente a sair do leito; Posicionar o membro operado com elevação de 30º, com abdução de 45º. Mobilização leve do membro. Mobilização com ADM limitada a 90º. Auto massagem de drenagem linfática; Tratamento do quadro álgico. APÓS 15 DIAS DE PÓS DE CÂNCER DE MAMA Ganho de ADM- Limitar o movimento a 90º, enquanto tiver pontos e drenos. Exercícios isométricos; Exercícios Respiratório; DLM; Cuidados com a cicatriz. AUTO-MASSAGEM PÓS OPERATÓRIO TARDIO Exercícios de ADM completa; Fortalecimento muscular; Melhorar postura; Orientações para atividade de vida diária; Cuidados com membros. COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA Limitação de amplitude de movimento; Seroma Complicações cicatriciais; Hemorragias Lesões neurovasculares; Alteração de sensibilidade; Linfedema Dor Síndrome da rede axilar. COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA TRATAMENTO DE LIMITAÇÃO DE ADM. SEROMA Outra complicação Acumulo de líquido (substancia com aspecto d cera) que vai se espessando pela parede da pele para acamada onde foi tirada alguma parte do corpo Ocorre abaixo dos retalhos elevados da pele; Incidência: 24% a 52%. Ocorre devido acumulo de linfa e sangue abaixo a cicatriz. TRATAMENTO DE SEROMA Enquanto tiver com dreno limitar o movimento até 90%; Cuidado com o dreno no pré-op (movimentação); Terapia compressiva; Drenagem linfática manual (não fazer em cima do seroma) Terapia manuais; Terapia com laser de baixa potência. COMPLICAÇÕES CICATRICIAIS Aderência Infecção Deiscência (abertura) Fibrose Hipertrofia Necrose TRATAMENTO ADERENCIA Tapping (resposta muito favorável); (estímulos contínuos em forma de “tapinhos”) Liberação manual SÍNDROME DOLOROSA PÓ S MASTECTOMIA (SDPM) Dor na região anterior do tórax, axila, face interna do braço homolateral; Lesão nervosa durante procedimento cirúrgico; Lesão ocasionada pelo dreno; TRATAMENTOS SDPM Técnica de desensibilização (frio, quente, áspero, liso) TENS Terapia manual LESÃO DO NERVO TORÁC I CO LONGO TRATAMENTO DE L ESÃO DO NERVO TORÁCICO L ONGO TENS, mobilização de cintura escapular Kinesiotaping, alongamento e fortalecimento FES
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