Relatório de Estágio em Educação Infantil

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FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: DA DOCÊNCIA EDUCAÇÃO 
INFANTIL
TIJUCAS
2015
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: DA DOCÊNCIA EDUCAÇÃO 
INFANTIL
Trabalho de Estágio Supervisionado 
da docência na Educação Infantil 
apresentado ao Curso de 
Pedagogia, modalidade à distância, 
da Faculdade Educacional da Lapa- 
Orientadora: 
TIJUCAS
2015
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................04
2. DESENVOLVIMENTO
 2.1. Caracterização da Instituição.................................................................05
 2.2. Observação Participante dos procedimentos da escola frente aos 
processos de inclusão.......................................................................................08
 2.3. Ação de apoio ao professor docente da sala de aula Educação 
Infantil...............................................................................................................09
 2.4. Docência.................................................................................................11
 2.5. Intervenção com jogos e brincadeiras na sala de aula Educação 
Infantil...............................................................................................................13
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................14
4. REFERÊNCIAS............................................................................................15
5. ANEXOS......................................................................................................16
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1. INTRODUÇÃO
O presente relatório de estágio, que é requisito do curso de Licenciatura 
em Pedagogia, vem enriquecer nossa prática pedagógica, contribuindo para o 
enriquecimento da nossa prática pedagógica, pois é preciso inovar, buscar 
novas expectativas da sociedade atual, o que requer que o educador exerça o 
seu papel de motivador, facilitador, mediador, incentivador do seu trabalho, 
transformando desse modo, o ambiente escolar do educando em algo 
dinâmico, significativo e participativo aproximado a teoria à prática, desta 
maneira assumindo uma postura interdisciplinar, promovendo o 
desenvolvimento da cidadania transformando a escola em um local 
estimulador, esperança solidariedade e confiança, conquistando assim um 
mundo mais humano e igualitário.
Diante da era tecnológica, no qual estamos inseridos, torna-se 
necessário que o professor desenvolva em seus alunos o seu pensar e o seu 
senso crítico em relação à quantidade e a validade das informações obtidas 
garantindo a dinâmica do processo de aprendizagem, estabelecendo a ligação 
entre o conhecimento adquirido e novos conceitos, levando-os a expor seus 
conhecimentos seja por meios convencionais ou por meios de novas 
tecnologias, modificando dialeticamente o real ponto.
Partindo desse pressuposto realizou-se esse estágio.
Apresentarei no decorrer deste texto, informações referentes ao estágio 
que foi realizado no município de Tijucas, na Escola E.E.F.Marcílio Marcos da 
Silva, onde se desenvolveu a prática com a turma do pré-escolar essa turma é 
formada por 13 crianças, sendo 6 meninas e 7 meninos com idades de 4 á 5 
anos. O referente trabalho foi embasado em referências teóricas, com o intuito 
de enriquecer o tema apresentado.
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2. DESENVOLVIMENTO
2.1 – Características da Instituição 
O estágio supervisionado em Educação Infantil, tendo como diretora a 
Professora Juliana Reis, foi realizado na E.E.F. Marcílio Marcos da Silva, 
situada na BR 101 km 176 - Morretes, na cidade de Tijucas - SC, telefone 
(48)96905394, que atende crianças e adolescentes da Educação Infantil ao 
Ensino Fundamental, de pré ao 5° ano. 
A população do bairro Morretes de Tijucas, que é o local onde está 
situada a E.E.F. Marcílio Marcos da Silva é proveniente de famílias com renda 
mediana, podendo ser caracterizados em sua maioria como classe média baixa 
e classe baixa (algumas poucas crianças). A maioria dos pais atua no mercado 
de trabalho junto a instituições comerciais e prestadoras de serviços em nosso 
município.
É um colégio que harmoniza cultura e vida. Cada aluno é considerado 
um sujeito ativo que constrói o seu conhecimento por meio das interações e 
que pode ser um agente de transformação social.
A estrutura física da escola fornece condições apropriadas para o 
desenvolvimento de atividades, sendo composta por 2 salas de aula,2 
banheiros, 1 cozinha 1 refeitório, pátio e parque.
As salas são de tamanho apropriado e bem arejado, com iluminação, 
ventiladores de teto e grades nas janelas.
As atividades são feitas com entusiasmo, os materiais utilizados são 
cedidos pela secretaria da Educação. 
Fazem parte do quadro de funcionário: diretora, 4 professores (sendo 1 
de Educação Física), merendeira e auxiliar de limpeza.
O funcionamento no período matutino inicia das 07h45minh ás 
11h45minh e vespertino das 12h45minh ás 16h45min tendo 15 minutos de 
tolerância. 
A diretora, no período da tarde, atua como docente. Na própria escola.
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No período da manhã, funciona apenas uma classe mista, de 3°, 4° e 5° 
ano. No período da tarde funcionam as duas salas, também mistas, uma com 
pré I e II, a outra com 1° e 2° ano.
Dentro dessa estrutura observei especificamente a turma do pré que foi 
escolhida para estagiar, essa turma é formada por 13 crianças, sendo 6 
meninas e 7 meninos com idades de 4 á 5 anos.
Minha intenção foi observar o espaço da criança e da infância dentro da 
sala de aula, e assim poder verificar as dimensões do Ser Criança e suas 
especialidades, contemplando o aprender, brincar e participar. Salientando a 
infância como direcionadora das praticas pedagógicas e possibilitando novos 
arranjos no âmbito da sala de aula.
Há um ambiente de afetividade e respeito entre todos, que proporciona 
às crianças acolhimento e segurança ao se sentirem amadas e respeitadas. As 
carteiras colocadas em rodas para um melhor desempenho dos pequenos. E 
próximo ao quadro há carteiras posicionadas da forma tradicional. Como a 
escola não possui uma Biblioteca, cada sala possui o seu Baú de Histórias, 
com espaço para leitura, tapete, almofadas e um espaço para brincadeiras.
As atividades realizadas pelas crianças ficam em exposição, fazendo 
parte também da organização da sala. O ambiente favorece a autonomia das 
crianças as quais têm a oportunidade de criar, imaginar, fantasiar, brincar de 
diferentes maneiras, contribuindo para o desenvolvimento da imaginação, 
representação, linguagem e socialização. Também descentraliza a figura do 
professor, onde a criança é a figura principal na ação pedagógica. 
A rotina diária ou semanal das crianças é a roda de conversa, atividades 
dirigidas, lanche, educação física, contação de histórias e brincadeiras. As 
atividades são desafiadoras, significativas e integradas, proporcionam às 
crianças investigarem a realidade observando, explorando, fazendo perguntas, 
criando hipóteses, experimentando possibilidades e partilhando ideias e 
sentimentos.
Passamos a observar a escola num ponto de vista como citou Libâneo: 
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“Numa perspectiva crítica, a escola é vista como uma 
organização política, ideológica, e cultural em que indivíduos e 
grupos de diferentes interesses, preferências, crenças, valores e 
percepções da realidade mobilizam poderes e elaboram 
processos de negociação, pactos e enfrentamentos” (LIBANEO, 
p.168)
A relação com a família é muito importante, estão sempre se 
comunicando, pois tudo se refere à criança tem que ser comunicado tanto 
família/escola como escola/família para isso a escola disponibiliza de uma 
agenda por aluno, para que a comunicação diária seja feita. Em caso de um 
aluno precisar sair, mas cedo os pais ou responsáveldeverá comunicar na 
chegada oralmente ou via agenda devidamente assinada.
As reuniões são realizadas a cada trimestre com a presença dos pais, 
professores e diretora.
As refeições diárias são oferecidas conforme instruções de 
nutricionista. O cardápio é fixado no mural da escola.
O projeto pedagógico da E. E. F. Marcílio Marcos da Silva, parte do 
princípio de que o amor deve nos mobilizar para toda e qualquer ação 
desenvolvida dentro ou fora da vida profissional. Por ser assim, o professor 
precisa fazer-se conhecedor da realidade, das angústias, anseios, 
necessidades, crenças e valores nos quais estão inseridos seus alunos. Com 
esta ideia passamos consequentemente, os nossos compromissos moral e 
profissional para com toda comunidade escolar. Para que o processo 
educacional se encaminhe numa direção, mas justa e solidária faz-se 
necessário estarmos voltadas para a realização deste grande projeto chamado 
educação. Desta maneira a escola terá não apenas a função integradora, mas, 
desmistificadora das desigualdades.
Assim a educação de Tijucas, será promovida e inspirada nos ideais da 
igualdade, da liberdade e da solidariedade humana, do bem-estar social e da 
democracia visando o pleno desenvolvimento qualificação para o trabalho e 
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formação ético-político e social da população acadêmica deste município 
valorizando experiências escolares e extraescolar.
A educação tem por finalidade oportunizar a aquisição de conceitos 
científicos ao educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para 
o exercício da cidadania e fornece-lhe o meio para progredir no trabalho e em 
estudos posteriores. Acredito que aliar a realidade de sala de aula com a 
possibilidade do pleno desenvolvimento do estudante, garantindo os direitos de 
brincar, participar, aprender, tendo em vista que esse brincar seja 
compreendido como uma necessidade humana e direito da criança, mas 
também um possibilitador do saber, contemplando a dimensão participativa de 
modo criativo, crítico e não condicionado, na qual o aprender torna-se um 
processo dinâmico que ascenda todas as esferas humanas é o direcionador 
dos nossos estudos para uma futura prática pedagógica.
2.2- Observação participante dos procedimentos da escola frente aos 
processos de inclusão:
A nossa Ação Docente Participante teve início ao conhecermos a 
escola onde futuramente irei realizar a ação docente prática.
Sobre o processo de inclusão a diretora me afirmou que garante um 
ensino de qualidade a todos os alunos. Incluindo crianças com déficit, contando 
com uma sala multifuncional. A escola oportuniza também, um ambiente de 
diferentes aprendizagens, pois os valores, as atitudes, os símbolos e as 
concepções são traços tão importantes quanto o desenvolvimento de 
conhecimentos e habilidades cognitivas.
Neste sentido podemos perceber a educação como direito de todos, 
dever de família e de Estado, recebendo amparo para desenvolver-se na 
convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos 
movimentos sociais, nas organizações da sociedade civil e nas manifestações 
culturais, políticas e religiosas.
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A avaliação dos alunos com deficiência é registrada através dos seus 
avanços, das suas conquistas e de acordo com o aproveitamento de qualidade 
com experiência por cada situação de limitação, respeitando a individualidade e 
a capacitação de comprovação.
2.3- Ações de apoio ao professor docente da sala de aula na Educação 
Infantil.
O estágio teve a duração de 100 horas, divididas em 4h para 
apresentação na escola, 10h de caracterização da escola, 12h de observação 
participante (relatos), 12h de ações de apoio ao professor, 20h de docência 
(que incluem 5 planos de aula interdisciplinar), 12h de intervenção com jogos, 
10h de vídeos aulas e 20h de fórum. A proposta da disciplina é que o estudante 
orientado pela professora participe de todas as realidades de uma sala de aula.
A observação escolar é uma importante ferramenta para o planejamento 
da prática pedagógica. A partir dela é que podemos levantar ideias e formular 
hipóteses para planejar o exercício docente. Segundo Weffort,
Observar não é invadir o espaço do outro, sem 
pauta, sem planejamento nem devolução e muito 
menos sem encontro marcado...
Observar uma situação pedagógica é olhá-la, fita-la, 
mirá-la, admirá-la, para ser iluminada por ela.
Observar uma situação pedagógica não é vigiá-la; 
mas sim fazer vigília por ela, isto é, estar e 
permanecer acordado por ela, na cumplicidade 
pedagógica (p.14, 1996).
Participei de todas as atividades que compõe a rotina daquela turma, 
pois acho interessante participar, porque toda nova experiência é válida. O 
que me chamou a atenção na instituição e no estágio foi perceber a criança 
como sujeito ativo no processo de formação.
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Nos dias em que se passaram o estágio, tive a oportunidade de 
observar, interagir com a professora e também aplicar atividades às crianças, 
atuando como docente.
No processo de “reconhecimento das letras”, cada semana trabalha-se 
com uma letra diferente, não necessariamente na sequência do alfabeto.
A princípio a docente enfatizou a letra inicial de cada nome dos alunos, 
facilitando a memorização da carteira de cada um, a qual possui seus nomes.
 Por exemplo, no dia da letra “A”, é feita a leitura do livro “Abelhas e 
Ferroadas”. As crianças têm a oportunidade de pegar no livro, observar, 
comentar sobre a história e até recontar da forma que cada um compreendeu. 
Após esta dinâmica, trabalha-se com o alfabeto de madeira, com todas as 
letras misturadas, com várias quantidades de cada letra. Assim, os alunos 
procuram a letra trabalhada no dia. 
O interessante foi observar que alguns alunos acabam pegando todas as 
letras da palavra utilizada, por exemplo, a abelha (a qual está escrita no 
quadro). Pegam o A + B + E + L + H + A. Em seguida, é aplicado um desenho 
para colorir referente ao conteúdo diário, no caso a abelha. Se o aluno tiver 
dificuldade, a professora auxilia e incentiva.
A Letra é fixada no quadro por uma semana, juntamente com um 
desenho. 
Lembrando que, cada aluno possui um portfólio, o qual contém todas 
estas atividades aplicadas. As crianças também confeccionam um livro, 
individual, o qual vai sendo construído diariamente. A professora conta o 
capítulo da história, eles desenham sobre o tema, depois o texto é colocado 
junto com o desenho, e monta-se o livro aos poucos. No final do ano, são 
entregue para os pais.
Conforme as crianças vão terminando, elas se dirigem até o Baú de 
Histórias, escolhem um livrinho, sentam-se no tapete para ler. Também 
brincam com as letrinhas de madeira e outros itens disponíveis no momento. 
Brincam de escolinha, casinha, carrinhos e até interpretação de personagens. 
Em um desses dias, foi muito interessante observar uma aluna, a qual 
imitou a professora, pediu para os colegas se sentarem, entregou livros para 
cada um. Depois segurou na barriga e disse: “Aqui tem um bebê!” (detalhe que 
a professora realmente está grávida). 
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Antes do lanche, todos guardam os brinquedos e organizam o ambiente. 
Cantam a música “Meu lanchinho”, saem juntos, lavam as mãos e ficam em fila 
pra pegar o prato de comida, o qual é servido pela merendeira. Sentam à mesa 
e comem. 
No local da refeição não há espaço pra brincar, então, só brincam dentro 
da sala de aula. 
Voltando à sala, é trabalhado texto, poesia, frase, história, parlenda, letra 
de música etc. Após a leitura, canto ou contação da história, as crianças 
identificam no texto a letra trabalhada no inicio da aula e circulam a mesma. Ao 
final do dia, brincam com massinha de modelar, tinta guache, pintura a dedo, 
blocos de montar, entre outros.
A E.E.F. Marcilio Marcos da Silva está de parabéns, com certeza é um 
ambiente privilegiado para estagiar, pois a receptividade do localfoi 
relativamente ótima. Não tivemos nenhum inconveniente com nenhum 
segmento da escola durante os dias de estagio. Consegui manter uma relação 
bastante tranquila com a professora da turma, que possibilitou desenvolver 
meu projeto, também mantive uma boa relação com as pessoas responsáveis 
pela escola.
2.4- Docência:
Iniciei a ação pedagógica (regência) na E.E.F. Marcilio Marcos da Silva 
no dia 22/09, com a turma do pré-escolar das 7h45min às 1145min. Neste dia 
foi aplicado o plano de aula com o tema Frutas para uma alimentação melhor. 
Tendo como objetivo ampliar o conhecimento sobre os tipos de alimentos. 
Estimular os bons hábitos alimentares ressaltando a importância de uma 
alimentação variada. Em relação os procedimentos utilizei a musicalização com 
o Rock das Frutas, após a intervenções com os alunos foi mostrado aos alunos 
várias frutas, com a finalidade de identificarem os seus respectivos nomes.
Depois montamos um gráfico com as frutas preferidas da turma do pré.
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O segundo dia de regência aconteceu no dia 23/09, contei a história: A 
menina que não gostava de frutas. Apresentei a história no slide onde os 
alunos prestaram muita atenção. Depois fizemos a interpretação oral da 
história. Após a história realizei outra a atividade para estimular o olfato: de 
olhos vendados adivinhe qual o nome da fruta?
Cada aluno relatou na folha sulfite à brincadeira de adivinhação. 
No terceiro dia de regência aconteceu no dia24/09 abordando o 
conteúdo de matemática onde foi colocada na sala de aula uma árvore (papel) 
e (10) figuras de maçã, algumas cestas e um dado.
Ao sinal da professora o aluno deverá jogar o dado e de acordo com o 
numeral deverá tirar as maçãs e colocar as maçãs na cesta. Depois de retirar 
as maçãs faremos a contagem para saber quantas maçãs ficaram na árvore e 
assim sucessivamente. 
 No quarto dia de regência escolar foi no dia 25/09, iniciei mais uma 
atividade, primeiro eu expliquei o que seria uma mandala. Após as crianças 
compreenderem o que são mandalas, partimos para a segunda parte da 
atividade: montar as mandalas de frutas! Cada aluno escolheu as suas frutas e 
forma colocando-as no prato, como se fossem mandalas. Após a escolha e 
montagem cada aluno mostrou a sua mandala das frutas. Chegou o momento 
de construir a mandala no coletivo. Procuramos em revistas figuras de frutas, 
recortamos e montamos a mandala no coletivo. 
No último dia de regência escolar foi 28/09, este dia abordando o tema 
convidei uma nutricionista para ir até a escola e conversar sobre a importância 
das frutas, onde os mesmos prestaram muita atenção.
 Depois da conversa cada aluno levou a sua fruta (pedido no dia anterior 
para os pais), fizemos seriação das frutas por cores, tamanhos, por 
quantidades. Depois a professora cortou as frutas para preparar a salada de 
frutas. Cada aluno recebeu um palito de churrasco onde poderiam colocar no 
palito as frutas para comer. E assim saboreamos as diversas frutas.
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2.5- Intervenções com jogos e brincadeiras na sala de aula da 
Educação Infantil
As intervenções com os jogos aconteceram de forma criativa e com a 
participação dos alunos. Teve início no dia 29/09 abordando o tema das Frutas 
para uma alimentação melhor, tendo como objetivo explorar a importância das 
frutas para uma boa alimentação. No primeiro dia levei para a escola o Bingo 
das Frutas, onde distribui as fichas para cada aluno, coloquei feijão na mesa. 
Após a explicação de como seria o jogo, demos inicio a primeira jogada: Com o 
dado cada aluno tinha a sua vez de jogar, identificavam a fruta e quem a 
tivesse na sua cartela colocava o feijão. Vencedor seria quem preencher a 
cartela toda. Os alunos participaram até o final. Os ganhadores do bingo 
ganhavam uma fruta.
No segundo dia30/09 levei para a sala de aula o jogo da memória com 
as frutas, onde coloquei em duas colunas, cada aluno deveria pegar a carta e 
achar o seu par. Os alunos estavam bem atentos e interessados em ganhar o 
jogo. A concentração e a atenção estavam fazendo parte naquele momento do 
jogo.
No terceiro dia 01/10 levei para a sala de aula o jogo do dominó das 
frutas, que desenvolvi em duas equipes, as crianças se sentiram bem 
desafiadas para achar o encaixe das frutas para o dominó.
 O último dia 02/10 levei para os alunos um notebook e um data show 
para brincar com o jogo das frutas no site: 
http://www.escolagames.com.br/jogos/frutas/, a diversão foi completa onde os 
alunos sentiram-se animados para deslizar as faixas para montar as frutas e 
assim conhecer os benefícios que elas podem trazer para sua saúde. Este jogo 
tem como objetivo auxiliar na construção do conhecimento são trabalhadas 
habilidades como noção espacial, coordenação motora, raciocínio lógico, 
percepção, além de importantes conhecimentos sobre as frutas.
Um incentivo à alimentação saudável!
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao término do estágio exigido pela disciplina Estágio Curricular 
Supervisionado, ficou a certeza da importância de conhecer a realidade de uma 
instituição escolar.
A interação com os profissionais da escola foi muito enriquecedora, 
conforme as minhas expectativas vivenciadas pela rotina do cotidiano escolar 
na realização das diversas atividades realizadas durante o estágio na 
Educação Infantil.
Esta experiência proporcionada ampliou o significado na constituição 
de um profissional da área da educação, complementa a formação acadêmica 
e confere subsídios para a atuação democrática, transformadora e motivadora.
Diante de todo o contexto que permeia a nossa atuação profissional, 
esta vivência na escola mostrou-me a importância de uma formação 
continuada e de constante aprimoramento dos conhecimentos para área, das 
necessidades sociais, da investigação da prática e a busca de aulas lúdicas 
que motivam os alunos através de jogos, brincadeiras, da contação de histórias 
e entre outras oportunidades dos aluno aprenderem brincando.
“Educar não se limita a repassar informações ou mostrar apenas um caminho, aquele caminho 
que o professor considera o mais correto, mas é ajudar a 
pessoa a tomar consciência de si mesma, dos outros e 
da sociedade. É aceitar-se como pessoa e saber aceitar 
os outros. É oferecer várias ferramentas para que a 
pessoa possa escolher entre muitos caminhos, aquele 
que for compatível com seus valores, sua visão de 
mundo e com as circunstâncias adversas que cada um 
irá encontrar. Educar é preparar para a vida”. (KAMI, 
1991, 125).
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4. REFERÊNCIAS 
METZ, Maristela Cristina. Estágio supervisionado: da docência à 
Gestão na Educação Básica / Faculdade da Lapa - Curitiba: Editora Fael, 
2011 
 ALMEIDA, M.T.P. Jogos divertidos e brinquedos criativos. Petrópolis: 
Vozes, 2004.
 STELA, C. Bertholo Piconez (coord.), A Prática de Ensino e o Estágio 
Supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 2009,16ª edição. 
 BARREIRO, I. M. F.; GEBRAN, R. A. Prática de Ensino e Estágio 
Supervisionado na Formação de Professores. São Paulo: Avercamp, 2006. 
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ANEXOS
Eô, eôôôô!!! ôôô, eô, eôôôô!!! ôôô
Esse é o rock das frutas
Vem comigo aprender a cantar
Vou te dar uma dica gostosa, se liga
Nessa lista que eu vou te mostrar
Aqui tem manga, banana, laranja, ameixa, goiaba, pera e abacaxi
Aqui tem uva, caju, melancia, tem fruta-do-conde, maçã, kiwi
De noite ou de dia
Uma fruta sempre cai beeeem
Vamos dançar saboreando as frutas
Se misturar nessa salada de frutas
Rock das frutas é a maior sensação
Eô, eôôôô!!! ôôô, eô, eôôôô!!! ôôô
Esse é o rock das frutas
Vem comigo aprender a dançar
Vou te dar uma dica gostosa, se liga
Nessa lista que eu vou te mostrar
Aqui tem jambo, acerola, morango
Tem jabuticaba, tem jaca e caqui
Limão, melão, carambola, mamão, graviola, tomate,
Abacate, açaí
E praquem não sabia o tomate é fruta tambéeeem
Então prepara uma salada ou um suco
E vem comigo agitar o salão
Rock das frutas em qualquer estação
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CARTELA PARA O BINGO