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DESAFIOS DA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA
Acadêmicos – Juliana Zancani Brandão, Sangela Silva dos Santos, Jovelino Brito
Professor-Tutor Externo – Rosevani Valério Calvi
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso Pedagogia (PED 1798) – Prática do Módulo II
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RESUMO
O presente trabalho apresenta alguns dos desafios encontrados pelos profissionais da educação nos tempos contemporâneos, sendo assim, a educação é algo que deve ser compartilhado com a sociedade e outros meios de comunicação. O educador exerce grande função dos valores cognitivos. Mas para que o educador exerça sua total habilidade e capacidade cognitiva e transmita isso de forma coesa se faz necessário que o mesmo se recicle, buscando por novos desafios pedagógicos em um mundo totalmente tecnológicos.
As novas tecnologias consolidadas junto com o espaço aprimorado de equipamentos e programas contribuem para o desenvolvimento do processo educacional, portanto se faz necessário o ensino/aprendizado destes novos recursos capacitando assim o docente em suas plenas faculdades.
O objetivo deste trabalho é comprovar que por meio de práticas pedagógicas e adequadas as tecnologias ele consegue desenvolver o conhecimento científico, técnico, crítico e criativo do aluno, com o propósito de tornar o aluno cidadão com responsabilidade social.
 
 
Palavras-chave: Tecnologia, Ensino/Aprendizagem, Educação Inclusiva, Escola.
1 INTRODUÇÃO
É fundamental saber que a arte de educar deve ser compartilhada com família, sociedade e demais meios de comunicação, porém o foco principal é a escola, onde apresenta a sala de aula de forma organizada, sistemática e com construção de saberes, onde os papéis principais são do professor e aluno. 
O educador deve acompanhar a evolução, mudando, assim, sua visão e práticas pedagógicas. Tal mudança pode ser difícil e de muito trabalho, porém proporciona efeitos positivos dentro de uma sala de aula, alcançando e motivando cada vez mais o educando. 
Este trabalho apresenta três dos desafios da educação contemporânea, visando a educação inclusiva, a escola e suas tecnologias. O principal objetivo do mesmo é mostrar a forma que o educador deve se transformar perante os novos conceitos pedagógicos, buscando sempre inovar para contribuir na formação de valores do educando. 
Utilizando essas tecnologias para o campo da inclusão, o educador precisa ter a percepção para encontrar formas de fortalecer as habilidades do aluno com deficiência, diagnosticando suas capacidades e suas dificuldades. 
2 EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A Educação Inclusiva no Brasil tem sua história iniciada na época do Brasil Império, onde foram criadas duas instituições especializadas, o primeiro em 1854 foi o Império Instituto dos Meninos Cegos, e depois em 1857 o Instituto dos Surdos Mudos, ambos no Rio de Janeiro. Em 1926 foi criado a Pestalozzi especializado em pessoas com deficiência mental, e posteriormente em 1945 foi criado dentro da Pestalozzi o atendimento à crianças com superdotação por Helena Antipoffi. Em 1954 foi criada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). 
Contudo, a Educação Inclusiva vem sofrendo mudanças constantes alterações devido à influências no pensamento social vigente em cada época, como em 1988 com a Conferência Mundial de Educação para Todos, posteriormente com a Declaração de Salamanca em 1994. No Brasil temos em 1961 a criação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1973 o MEC cria o Centro Nacional de Educação Especial, responsável por gerenciar a educação especial no Brasil, em 1988 temos a criação da Constituição Federal, em 1994 foi criada a Política Nacional de Educação Especial, em 1996 a reformulação da LDB pela Lei nº 9394/96, e em 2001 a criação do PNE (Plano Nacional de Educação) pela Lei nº 10.172/2001.
A partir da Declaração de Salamanca em 1994, foi instituída a proposta de “Educação para Todos”, tendo como desafio garantir o acesso, ingresso e permanência na escola para todos. No contexto da Educação Inclusiva pede-se uma proposta pedagógica especializada, organizados para apoiar, complementar e, em alguns casos, substituir os serviços comuns, a fim de promover o desenvolvimento das habilidades do educando especial. 
Através da análise das políticas públicas nacionais, houve a discussão da necessidade da transformação dos sistemas de diversidade na escola para atender a educação especial, sendo um compromisso de todos os profissionais comprometidos com a educação. 
Com o crescimento progressivo da atenção às minorias no Brasil, torna-se mais notável a redução da exclusão social. Este reconhecimento deve-se pelas lutas constantes em busca dos direitos humanos, buscados pelas minorias, para garantir respeito, cidadania e direito ao convívio social. 
Pessoas com deficiências tiveram suas histórias marcadas por exclusão, e um sistema educacional buscando sempre a ideologia da normalização. Somente após avanços nos conhecimentos médicos sobre a deficiência, crianças que antes eram consideradas ineducáveis passaram a ser consideradas educáveis. Esta educação seria realizada por médicos e pedagogos. A partir do século XIV que pessoas com deficiência tiveram acessoà educação. Porém no final do século XIX têm-se o inicio da institucionalização destas pessoas em asilos e manicômios, por conta da decadência do ensino. Para que ocorresse o processo de desinstitucionalização houve o planejamento em serviços comunitários para o ingresso das pessoas com deficiência na sociedade. Segundo Aranha (2001), advogava o direito e a necessidade de essa população receber os mais diversos atendimentos diferenciados para chegar ao mais próximo possível do que se considerava como “normal”.
Para Freitas (2006, pg 167) para incluir todas as pessoas, a sociedade deve ser modificada, com base no entendimento de que é ela que precisa ser capaz de atender as necessidades de seus membros. Deste modo cabe à sociedade se reorganizar para oferecer e garantir o acesso do deficiente ao convívio social, garantindo sua participação. No Brasil começou-se a organizar o atendimento educacional especializado ainda na época do Brasil Império, e como alternativa foram criadas escolas especiais e organizações e oficinas especializadas, para a orientação de práticas e atendimento terapêutico com médicos especializados. Proporcionando ao aluno com deficiência o convívio com o outro, sendo que somente era possível após avaliação de diversos profissionais de áreas médicas e pedagógicas. 
O maior objetivo da inclusão é a inserção do aluno dentro de sala de aula, proporcionando a interação com os demais alunos, e, principalmente, tratando-o de forma igual aos demais. Isso implica em uma reorganização na estrutura escolar, e muitas vezes os educadores de uma escola regular se consideram incapazes para atender a essa diversidade na sala de aula, pois nas escolas especializadas os educadores são preparados e especializados para este atendimento. 
“Por tudo isso, a inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, pois não atinge apenas alunos com deficiência e os que apresentam dificuldades de aprender, mas todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral. Os alunos com deficiência constituem uma grande preocupação para os educadores inclusivos. Todos sabem, porém, que a maioria dos que fracassam na escola são alunos que não vêm do ensino especial, mas que possivelmente acabarão nele!” (Mantoan, 1999)
Por este motivo a educação inclusiva deve ser vista como educação integrativa, pois há a necessidade de integração do educando na sociedade, para que não haja segregação, reafirmado na Convenção da Guatemala (2001), que no Brasil foi promulgado pelo Decreto n. 3956/2001. No item 4 da declaração de Salamanca retrata a Estrutura da Educação Especial, com a intenção de incorporar os princípios de pedagogia que beneficie as crianças, sendo que:
“assume que as diferenças são normais e que, em consonância com a aprendizagem de ser adaptada às necessidades da criança, ao invés de adaptar a criança às assunções pré-concebidas a respeito do ritmo e da natureza do processo de aprendizagem. Uma pedagogia centrada na criança é beneficial a todos os estudantes e, consequentemente, à sociedade como um todo.” (Brasil, 1994)
A escola representa o meio mais eficaz para se combater à discriminação, proporcionando ambientes acolhedores, e instruindo a sociedade de forma inclusiva, respeitando suas diferenças. No atual cenário, o desafio do sistema educacional é:
“não reproduzir no âmbito escolar o movimento tão premente em nossos tempos de homogeneização dos seres, de abafamento das singularidades e das diferenças. Resta hoje a cada escola construir, ao seu modo, sua resposta ao paradoxo de ser ao mesmo tempo igual para todos e única para cada um.” (Tigre; Teixeira, 2005, p. 182)
Devemos destacar o compromisso do Brasil em cumprir a idealização da Educação Inclusiva, fazendo a democratização do ensino, ou seja, uma educação para todos. Tendo como foco alunos com necessidades educacionais especiais. Para isso utiliza-se como base a Conferência Mundial da Criança em 1988, a Declaração de Jontiem em 1990, e a Declaração de Salamanca em 1994 onde houve a participação do Brasil, trazendo assim, uma equalização social. A Lei de Diretrizes e Bases (LDB), pela lei nº 9394/96, que entrou em vigor na legislação brasileira em 1996, estabelece o ingresso do aluno com necessidades especiais em escolas regulares, para tornar a escola um ambiente de todos, porém o maior desafio atualmente é acabar com o elitismo e a exclusão dentro dessas escolas. 
Temos que a Inclusão não é efetivada meramente por leis e modismos, mas sim por processos, como ações, intenções, compromisso, e principalmente o diálogo entre educadores, sociedade e família. Promovendo, assim, uma maior integração e participação do indivíduo ao invés de torna-lo simplesmente um espectador.
É possível tornar o sonho de Inclusão em realidade, só depende de cada um de nós!
3 FUNÇÃO DA ESCOLA NA SOCIEDADE
Quando falamos em Função Social da Escola devemos ter como base 3 funções básicas como a Socialização, que prepara o indivíduo para a vida adulta, a Cultural que o ensina tudo sobre cultura, valores e educação sobre a história do ser humano, e a Seletiva, onde há a separação dos estudantes com bom rendimento ou sem rendimento escolar. 
A escola da Sociedade Capitalista tem caráter Antidemocrático, pois pretende tornar o indivíduo dócil e operário. Com isso, temos algumas contradições dos desafios da escola, como transformar, emancipar e libertar o indivíduo, fazendo com que ele tenha autonomia sobre suas escolhas. Outra contradição é a função de produzir a mão de obra, muitas vezes alienado, sendo submisso ao seu empregador. 
A escola é uma instituição com papel fundamental, e compartilha a tarefa de educar com outros seguimentos da sociedade. Além do ensino de conteúdos, busca também a formação de caráter, valores e princípios morais.
“É na escola que se constrói parte da identidade de ser e pertencer ao mundo; nela adquirem-se os modelos de aprendizagem, a aquisição de princípios éticos e morais que permeiam a sociedade; na escola depositam-se expectativas, bem como dúvidas, inseguranças e perspectivas em relação ao futuro e suas próprias potencialidades.” (BORSA 2017 pg 02)
Nos tempos atuais o educador junto com a escola tem grandes desafios. O educador deve traças caminhos que levem o educando a pensar sozinho, motivando-o a edificar seus próprios conceitos. O educador deve saber lidar com novas situações, e se atualizar em seus conhecimentos, buscando recursos para se adaptar ao atual paradigma de ensino. Em suma o professor é um ser com várias fases e deve usar cada uma delas a medida que o aluno necessite. 
É necessário compreender que a Escola enquanto Ambiente deve-se ter uma participação democrática, diversidades e, principalmente, a interação da sociedade, proporcionando experiências ao indivíduo. Enquanto Espaço/local é mais tradicional e disciplinar, proporcionando o aprendizado de conteúdos. 
A escola, por si só, não é capaz de eliminar a desigualdade e a injustiça social, mas pode compensar as dificuldades individuais, oferecendo uma educação de qualidade, tendo em vista as diferenças de interesses de seus educandos, sendo assim deve seguir a lógica de uma escola voltada à Diversidade. 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho observou a discussão sobre os desafios da Educação contemporânea, importância do conhecimento e a influência entre educação, escola e sociedade, para a formação de cidadãos. 
Hoje a tecnologia aumenta a cada dia mais, devemos estar sempre nos atualizando, tornando as aulas mais animadas, integrando as dinâmicas tradicionais com as mais inovadoras. E no sentido de inovação e atualização que o professor ganha mais espaço, com novas metodologias, levando o aluno a pensar sozinho, estabelecendo uma liberdade, fazendo com que este aluno construa sua própria história e decida seu futuro. 
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003.
TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo da. Metodologia do Trabalho Acadêmico. Indaial: Ed. Grupo UNIASSELVI, 2008.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar O que é? Por que? Como fazer? São Paulo; Moderna, 2003
DAVID, Célia Maria; SILVA, Hilda M. Gonçalves; RIBEIRO, Ricardo; LEMES, Sebastião de Souza. Desafios Contemporâneos da Educação (recurso digital). São Paulo; Cultura Acadêmica, 2015.
BORSA, Juliane Callegaro. O Papel da Escola no Processo de socialização infantil. Artigo de recurso digital: Disponível em: www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A0351.pdf