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PTG Agua mineral

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A. 
UNIDADE DE NAVIRAÍ/MS 
 
ENGENHARIA CIVIL 
 
Caroline Ribeiro de Moraes 
Fabiano Ferreira Rodrigues 
João Leomar 
Jose Marcos Gonçalves dos Santos 
Stefanie Borba da Silva Cardoso 
 
 
PADRÕES TÉCNICOS DE QUALIDADE NA DISTRIBUIÇÃO E 
COMERCIALIZAÇÃO DE ÁGUA PARA O CONSUMO HUMANO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NAVIRAÍ/2017 
 
 
 
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Caroline Ribeiro de Moraes 
Fabiano Ferreira Rodrigues 
João Leomar 
Jose Marcos Gonçalves dos Santos 
 
Stefanie Borba da Silva Cardoso 
 
 
 
 
PADRÕES TÉCNICOS DE QUALIDADE NA DISTRIBUIÇÃO E 
COMERCIALIZAÇÃO DE ÁGUA PARA O CONSUMO HUMANO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NAVIRAÍ/2017 
Trabalho em grupo em produção 
textual, para obtenção de nota, 
realizado no segundo semestre de 
Engenharia Civil, faculdade 
Anhanguera, Unidade de 
Navirai/MS 
 
 
 
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RESUMO 
O presente trabalho tem como objetivo principal discorrer sobre os padrões 
técnicos de qualidade na distribuição e comercialização de água para o consumo 
humano, tendo como base a situação geradora de aprendizagem, onde os riscos 
sanitários estão diretamente ligados ao consumo de água. O objetivo geral deste é fazer 
um levantamento de dados quanto à água mineral comercializada, realizando uma 
análise estatística da água mineral, com uma amostra de 25 rótulos de água mineral 
comercializada. A partir dos dados coletados, foi possível realizar histogramas e 
gráficos, baseado na distribuição de frequência, correlação dos fatores de pH, 
quantidade de carbonatos e condutividade elétrica, correlação condutividade x 
quantidade de carbonato, além de levantamentos literários sobre: água, qualidade, 
potabilidade, legalidade, informações físico-quimicas, dentre outros. 
 
Palavras-chaves: Água, pH, Condutibilidade Elétrica, Bicarbonato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 
1 – INTRODUÇÃO .........................................................................................................5 
2 – REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................7 
2.1 – Histórico da água no Brasil......................................................................................7 
2.2 – Legislação Brasileira...............................................................................................8 
3 – PROPRIEDADES DA ÁGUA .................................................................................11 
3.1 – Propriedades Fisico-Químicas...............................................................................11 
3.2 - Alcalinidade ...........................................................................................................11 
3.3 - Dureza....................................................................................................................12 
3.4 – Turbidez.................................................................................................................12 
3.5 – pH......... .................................................................................................................13 
4 – MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................14 
5 – DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA..................................................................................15 
6 – ÁGUA E SAÚDE...................................................................................................16 
6.1 – Doenças de veiculação hídrica...........................................................................16 
6.2 – Padrões de potabilidade........................................................................................16 
7 – RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................18 
CONCLUSÃO...............................................................................................................22 
REFERÊNCIAS..............................................................................................................23 
ANEXOS........................................................................................................................26 
 
 
 
 
 
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1 – INTRODUÇÃO 
A água é necessidade primordial para a vida, recurso natural indispensável ao ser 
humano e aos demais seres vivos, além de ser suporte essencial aos ecossistemas. 
Utilizada para o consumo humano e para as atividades sócio-econômicas, é retirada de 
rios, lagos, represas e aqüíferos, tendo influência direta sobre a saúde, a qualidade de 
vida e o desenvolvimento das populações (Souza, 2000). 
Por muito tempo no Brasil a problemática da qualidade da água foi deixada de 
lado. O déficit na cobertura da população brasileira com sistemas de abastecimento de 
água dirigiu as políticas de saneamento para o atendimento da demanda reprimida, com 
a implantação e a ampliação de sistemas. Em função disso, as ações de controle e 
vigilância da qualidade da água foram colocadas em segundo plano (Ministério da 
Saúde, 2006). 
A qualidade necessária à água distribuída para consumo humano é a 
potabilidade, ou seja, deve ser tratada, limpa e estar livre de qualquer contaminação, 
seja esta de origem microbiológica, química, física ou radioativa, não devendo, em 
hipótese alguma, oferecer riscos à saúde humana (BRASIL, 2004). Essa potabilidade, é 
alcançada mediante várias formas de tratamento, sendo que a mais tradicional inclui 
basicamente as etapas de coagulação, floculação, decantação, filtração, desinfecção e a 
fluoretação seguida de correção de pH, desinfecção e fluoretação (Freitas, 2002). 
Para que um programa de tratamento, distribuição e armazenamento cumpram 
com sucesso suas funções é necessário também que o sistema de armazenamento seja 
eficiente (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2000). Para atender a 
este padrão, a água de abastecimento deve apresentar quantidades limites para diversos 
parâmetros físico-químicos e microbiológicos que são definidos pela portaria nº 518 do 
Ministério da Saúde (BRASIL, 2004). Hoje, sabe-se da importância de se tratar a água 
destinada ao consumo humano, pois, é capaz de veicular grande quantidade de 
contaminantes físicoquímicos e/ou biológicos (TORRES et al., 2000), cujo consumo 
tem sido associado a diversos problemas de saúde. Algumas epidemias de doenças 
gastrointestinais, por exemplo, têm como via de transmissão a água contaminada 
(ORGANIZAÇÃO PAN AMERICANA DE SAÚDE, 2017). 
 
 
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Dessa forma vamos tratar neste, os padrões técnicos de qualidade na distribuição 
e comercialização de água para o consumo humano, tendo como base a situação 
geradora de aprendizagem, onde os riscos sanitários estão diretamente ligados ao 
consumo de água. 
Tendo em vista a deficiência na qualidade de água distribuída à população de 
Araruna, a mesma se vê obrigada a investir uma quantia significativa de seus recursos 
na aquisição de água mineral. Sendo assim, o objetivo geral do presente trabalho fazer 
um levantamento de dados quanto a água mineral comercializada. Esse momento é 
dividido em duas partes. Na primeira, foi realizado uma análise estatística da água 
mineral, com uma amostra de 25 rótulos de água mineral comercializada. Após a 
realização da coleta, foram identificados nos rótulos as informações necessárias. 
Na segunda parte, a partir dos dados coletados, foi realizado um histograma 
baseado na distribuição de frequência, para obter resultado de correlação ou não entre os 
fatores de pH, quantidade de carbonatos e condutividade elétrica. Foramrealizadas 
também análise de gráfico condutividade x quantidade de carbonato. Para determinação 
dos coeficientes da função obtida; Condutividade diretamente ou inversamente 
proporcional à quantidade de carbonato adicionada na água mineral; Taxa de variação 
da função; Consequências da quantidade de carbonato alta; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 – REVISÃO DE LITERATURA 
2.1 – Histórico da água no Brasil 
Em função de suas dimensões continentais, o Brasil apresenta grandes variações 
relacionadas ao clima, geologia, relevo, vegetação e também de recursos hídricos, 
desenvolvimento econômico e social e de distribuição da população. Em relação às 
águas superficiais, o Brasil abriga 13,7% da água doce do mundo, mas mais de 73% 
desta água doce disponível encontra-se na bacia Amazônica, que é habitada por menos 
de 5% da população. Por outro lado, apenas 27% dos recursos hídricos superficiais 
brasileiros estão disponíveis para as demais regiões, onde residem 95% da população do 
país (LIMA, 1999). 
No Brasil, os potenciais de água doce são extremamente favoráveis para os 
diversos usos; no entanto, as características de recurso natural renovável, em várias 
regiões do país, têm sido drasticamente afetadas. Os processos de urbanização, de 
industrialização e de produção agrícola não têm levado em conta a capacidade de 
suporte dos ecossistemas (REBOUÇAS, 1997). 
Em termos de uso, a vazão de retirada de água superficial e subterrânea no país é 
de 1.592 m3 s-1, sendo que cerca de 840 m3 s-1 (53%) são consumidos, não retornando 
às bacias hidrográficas. A distribuição da água entre os usos aponta que próximo a 40% 
da vazão de retirada é destinada à irrigação, 27% é destinado ao abastecimento urbano, 
17% à indústria, 13% para abastecimento animal e apenas 3% para o abastecimento da 
população rural. Mas, em relação às vazões efetivamente consumidas, que levam em 
consideração a taxa de retorno, 69% são destinadas à irrigação, 11% ao abastecimento 
urbano, 11% ao abastecimento animal, 7% ao industrial e apenas 2% ao abastecimento 
da população rural (ANA, 2005). 
Além da disponibilidade, o fornecimento de água para o consumo humano 
também reflete os contrastes no desenvolvimento das regiões brasileiras. No Brasil, em 
2000, dos 9848 distritos, 87,9% são abastecidos por rede geral. Dos 1.192 (12,1%) 
distritos sem rede geral de abastecimento de água, 343 são servidos por chafariz, bica ou 
mina; 561 por poço particular; 84 por caminhões pipa e 92 dependem de cursos de água 
(IBGE, 2002). 
 
 
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 Em 2000, apenas 35,5% dos domicílios existentes eram atendidos por algum 
sistema de coleta de esgoto. O atendimento também varia absurdamente entre as regiões 
brasileiras, sendo que na Região Norte apenas 2,4% dos domicílios são atendidos, 
seguidos das Regiões Nordeste (14,7%), Centro-Oeste (28,1%), e Sul (22,5%) e Sudeste 
(53,0%) (IBGE, 2002). 
2.2 – Legislação Brasileira 
Vida e água estão diretamente relacionadas, sendo a água indispensável não só 
para o homem, como também para os animais e vegetais. O direito à vida é um direito 
fundamental de primeira geração, de acordo com o artigo 5º, caput, da Constituição 
Federal, devendo ser assegurado um nível mínimo de vida, compatível com a dignidade 
humana, incluindo-se o direito à saúde, direito social fundamental do ser humano, 
expresso no artigo 6º da Carta Magna (BRASIL, 1988) 
 A proteção e a preocupação com os recursos hídricos no Brasil vêm de longo 
tempo. O Código Civil de 1916 já dedicava uma de suas seções à água, dispondo sobre 
o direito de utilização das águas, sem referir-se diretamente ao seu domínio. Em 1934, o 
Decreto federal nº 24.643, Código das Águas, foi editado com a preocupação de 
regulamentar o aproveitamento das águas para fins de geração e distribuição de energia 
elétrica. Em 1981, a Lei federal nº 6.938 instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente 
que, conforme disposto em seu artigo 2º, “tem por objetivo a preservação, melhoria e 
recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, 
condições ao desenvolvimento sócio econômico, aos interesses da segurança nacional e 
à proteção da dignidade da vida humana” (BARROS, 2005). 
Instituída pela lei nº 9.433 de 8 de janeiro de 1997, que ficou conhecida como 
Lei das Águas, a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) estabeleceu 
instrumentos para a gestão dos recursos hídricos de domínio federal (aqueles que 
atravessam mais de um estado ou fazem fronteira) e criou o Sistema Nacional de 
Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH). Conhecida por seu caráter 
descentralizador, por criar um sistema nacional que integra União e estados, e 
participativo, por inovar com a instalação de comitês de bacias hidrográficas que une 
poderes públicos nas três instâncias, usuários e sociedade civil na gestão de recursos 
hídricos, a PNRH é considerada uma lei moderna que criou condições para identificar 
conflitos pelo uso das águas, por meio dos planos de recursos hídricos das bacias 
 
 
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hidrográficas, e arbitrar conflitos no âmbito administrativo. A lei nº 9.433/97 deu maior 
abrangência ao Código de Águas, de 1934, que centralizava as decisões sobre gestão de 
recursos hídricos no setor elétrico. Ao estabelecer como fundamento o respeito aos usos 
múltiplos e como prioridade o abastecimento humano e dessedentação animal em casos 
de escassez, a Lei das Águas deu outro passo importante tornando a gestão dos recursos 
hídricos democrática (ANA,2005). 
 A Portaria do Ministério da Saúde nº 518/2004 estabelece os procedimentos e 
responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo 
humano e seu padrão de potabilidade e dá outras providências. Em seus capítulos e 
artigos, as responsabilidades por parte de quem produz a água, no caso, os sistemas de 
abastecimento de água e de soluções alternativas, a quem cabe o exercício de “controle 
de qualidade da água” e das autoridades sanitárias das diversas instâncias de governo, a 
quem cabe a missão de “vigilância da qualidade da água para consumo humano”. 
Também ressalta a responsabilidade dos órgãos de controle ambiental no que se refere 
ao monitoramento e ao controle das águas brutas de acordo com os mais diversos usos, 
incluindo as fontes de abastecimento de água destinada ao consumo humano (BRASIL, 
2004). 
A Resolução Nº. 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONANA de 
17 de março de 2005 (BRASIL, 2005) no Território Nacional, dispõe sobre a 
classificação dos corpos das águas doces em quatro classes especificadas de acordo com 
o uso e qualidade. Também dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o 
enquadramento dos corpos de água superficiais, bem como estabelece as condições e 
padrões de lançamento de efluentes. Esta Resolução, estabelece que nas águas de classe 
especial deverão ser mantidas as condições naturais do corpo de água. E uma vez que 
não são estabelecidos valores limites para águas de classe especial, adota-se os padrões 
pré-determinados para a classe 1: I – Condições de qualidade de água: a) OD, em 
qualquer amostra: não inferior a 6 mg/L O2; b) Ph: 6,0 a 9,0; c) turbidez: até 40 UNT; 
d) clorofila a: até 10 µg/L; 
A água destinada ao consumo deve atender a certos requisitos qualitativos, que 
podem variar de acordo com as diferentes realidades enfrentadas. É natural a presença 
de impurezas junto a água as quais se caracterizam de ordem física, química ou 
 
 
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biológica sendo o teor dessas impurezas limitados a um nível que não venha a 
prejudicar o consumidor desta (MOTTA, 1993). Assim, padrões de potabilidade foram 
estabelecidospelos órgãos de saúde públicas responsáveis. No Brasil, a portaria federal 
nº 2914 DE 12/12/2011 do Ministério da Saúde dispõe sobre os “procedimentos de 
controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de 
potabilidade”. Nela o conceito de padrão de potabilidade é definido como “conjunto de 
valores permitidos como parâmetro da qualidade da água para consumo humano” 
(BRASIL, 2011). 
Os usuários de serviços de água e esgoto têm desde 2007 uma série de direitos 
assegurados pela Lei do Saneamento Básico LEI Nº 11.445, DE 5 DE JANEIRO DE 
2007. A legislação federal prevê a universalização dos serviços de abastecimento de 
água e tratamento da rede de esgoto para garantir a saúde dos brasileiros. Além disso, 
estabelece as regras básicas para o setor ao definir as competências do governo federal, 
estados e prefeituras para serviços de saneamento e água, além de regulamentar a 
participação de empresas privadas no saneamento básico (PORTAL BRASIL, 2017). 
O abastecimento de água é constituído pelas atividades e instalações necessárias 
ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e 
respectivos instrumentos de medição. Já o esgotamento sanitário contempla as ações de 
coleta, transporte, tratamento e a disposição final adequada dos esgotos sanitários, desde 
as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente. As empresas que 
prestam serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto devem detalhar metas 
progressivas e graduais de expansão dos serviços, de qualidade, eficiência e de uso 
racional da água, da energia e de outros recursos naturais. Esses serviços são 
fiscalizados por diversas agências reguladores estaduais. Essas agências definem 
normas sobre qualidade, quantidade e regularidade dos serviços prestados aos usuários, 
alterações de tarifas, organização de sistema para prestadores que atuam em mais de 
uma cidade, dentre outras atribuições. A Lei do Saneamento garante ainda subsídios 
para quem não consegue arcar com a tarifa básica. Estão previstas também regras para o 
corte dos serviços de saneamento em casos de inadimplência. No entanto, hospitais, 
asilos, escolas, e penitenciárias têm a garantia do fornecimento do serviço (PORTAL 
BRASIL, 2017). 
 
 
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3 – PROPRIEDADES DA ÁGUA 
A água é uma substância química cujas moléculas são formadas por dois átomos 
de hidrogénio (H) ligados a um átomo de oxigénio (O), sendo a sua (fórmula química 
H2O). A água é singular, sendo a única substância encontrada nos três estados (sólido, 
líquido e gasoso) às temperaturas normalmente encontradas no nosso planeta. Aqui 
poderás conhecer melhor esta substância tão importante para a vida na Terra. (CNA, 
2017) 
3.1 – Propriedades Fisico-Químicas 
 A água encontra-se na Natureza em três estados físicos: sólido, líquido e gasoso. 
Quanto maior for o peso molecular de um composto, maior é a probabilidade de ser um 
sólido ou um líquido à temperatura de 20ºC. Por sua vez, quanto menor for o seu peso 
molecular maior será a probabilidade de ser um líquido ou um gás à mesma 
temperatura. A água (peso molecular = 18) à temperatura de 20ºC (geralmente 
considerada temperatura ambiente) encontra-se no líquido. À temperatura de 0ºC, passa 
do estado sólido ao estado líquido (fusão) e à temperatura de 100ºC passa do estado 
líquido ao estado gasoso (vaporização). Todavia, nas nossas vidas reais, normalmente 
não nos deparamos com água pura. Não importa que a água saia da sua torneira da 
cozinha, esteja numa piscina, brote do chão ou caia do céu, a água irá conter 
quantidades significativas de substâncias dissolvidas, minerais e produtos químicos, 
embora geralmente não sejam preocupantes (CNA, 2017). 
 
3.2 - Alcalinidade 
A alcalinidade pode ser entendida como a capacidade da água de neutralizar 
ácidos, e a acidez, a capacidade de neutralizar bases. A alcalinidade e a acidez de 
soluções aquosas baseiam-se, geralmente, no sistema do ácido carbônico. Em função do 
pH, tem-se: a) pH = 12,3 a 9,4: alcalinidade devida a hidróxidos e carbonatos b) pH = 
9,4 a 8,3: alcalinidade devida a carbonatos e bicarbonatos c) pH = 8,3 a 4,4: alcalinidade 
devida somente a bicarbonatos. A medida da alcalinidade é usualmente feita por meio 
de titulação com ácido padronizado, sendo os resultados expressos em quantidade de 
carbonato de cálcio. A não ser que seja devida a hidróxidos ou que contribua de modo 
 
 
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acentuado para a quantidade de sólidos totais, a alcalinidade não tem significado 
sanitário (DI BERNARDO, et al, 2002). A alcalinidade influi consideravelmente na 
coagulação química, uma vez que os principais coagulantes primários comumente 
utilizados no Brasil – sais de alumínio e ferro – atuam como ácidos dipróticos em 
solução. Se a alcalinidade da água for baixa, poderá ser requerida a adição de um 
alcalinizante para ajuste do pH de coagulação, mas, se, por outro lado, a alcalinidade e 
pH forem relativamente altos, é provável que o sulfato de alumínio não seja o 
coagulante indicado (DI BERNARDO, 1993). Embora não tão significante, há interesse 
em conhecer a acidez, pois o condicionamento final da água na ETA pode exigir a 
adição de alcalinizante para manter a estabilidade do carbonato de cálcio e evitar 
problemas relacionados à corrosão no sistema de abastecimento de água. A acidez 
também é expressa em termos de carbonato de cálcio e pode ser determinada por 
titulação utilizando uma base para neutralizar o CO2 presente (DI BERNARDO, et al, 
2002). 
 
3.3 - Dureza 
 A dureza da água representa a quantidade de cálcio e magnésio nela dissolvidos. 
A água dura apresenta uma elevada concentração de minerais dissolvidos (cálcio e 
magnésio). É possível “sentir” os efeitos da água dura, literalmente, quando se lavam as 
mãos. Com uma água dura, após o uso de sabão, sentimos como se uma película de 
resíduo tivesse ficado nas mãos. Esta sensação resulta da reação que se dá entre o sabão 
e o cálcio para formar a espuma. Ao usar água dura, são necessárias maiores 
quantidades de sabão ou detergente para obter as coisas limpas, sejam elas as mãos, os 
cabelos, ou a roupa (CNA, 2017). 
 
3.4 – Turbidez 
A turbidez pode ser considerada como a transparência da água, sendo função do 
teor de material particulado suspenso existente. Água com elevado teor de turbidez é 
indicativo de um alto conteúdo orgânico e inorgânico suspenso, que pode servir de 
abrigo para microorganismos e diminuir a eficiência do tratamento químico ou físico da 
 
 
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água (SPERLING, 2005). Valores de turbidez abaixo de 5,0 uT são os aceitáveis em 
água para consumo humano (Portaria nº 518/04 do MS), mas é recomendável que a 
turbidez seja a mais baixa possível. Contudo, muitos autores têm criticado estes valores, 
propondo que o limite seja abaixo de 1,0 uT para que o tratamento da água tenha maior 
efeito. Por ser um método de fácil determinação e de medição em tempo real, a turbidez 
pode ser utilizada como indicador potencial para doenças de veiculação hídrica 
(PÁDUA & FERREIRA, 2006). 
3.5 – PH 
O pH (potencial hidrogeniônico) da água é a medida da atividade de íons H+ e 
expressa a condição do meio, ácido (pH < 7,0) ou alcalino (pH > 7,0), sendo 
influenciado por uma série de fatores, de origem antropogênica ou natural. Trata-se de 
um parâmetro importante principalmente nas etapas de coagulação, filtração, 
desinfecção e controle da corrosão. Nos sistemas de abastecimento, águas com valores 
baixos de pH tendem a ser corrosivas ou agressivas a certos metais e paredes de 
concreto, enquanto águas com valor elevado de pH tendem a formar incrustações (DI 
BERNARDO,et al, 2002). 
A sua quantificação é importante para águas destinadas ao consumo humano por 
ser um fator preponderante de reações e solubilização de várias substâncias. Valores 
fora das faixas recomendadas podem alterar o sabor da água e contribuir para corrosão 
dos sistemas de distribuição de água, ocorrendo com isso, uma possível extração do 
ferro, cobre, chumbo, zinco e cádmio, e dificultar a despoluição das águas. Água com 
pH baixo compromete o gosto, a palatabilidade e aumenta a corrosão, enquanto que 
águas com pH elevado comprometem a palatabilidade, aumentam a formação de 
crustrações (SPERLING, 2005) e diminuem a eficiência da desinfecção por cloração. O 
ministério da Saúde prevê valores de pH aceitáveis para consumo humano situados 
entre 6,0 e 9,5. 
 
 
 
 
 
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4 – MATERIAIS E MÉTODOS 
Foram coletadas 25 rótulos de água mineral aleatoriamente em diversos pontos 
da cidade de Araruna. Esses rótulos podem ser vistos no decorrer deste, em resultados e 
discussão. Realizado essa coleta, foram identificados informações de interesse no 
rótulo, tais como: pH, condutividade elétrica uS/cm, bicarconato mg/l. 
A partir dos dados coletados foram realizados histograma baseado na 
distribuição de frequência, sendo realizado calculo das medidas de tendência central e 
de variabilidade. Para verificação existência de correlação entre os fatores de pH, 
quantidade de carbonatos e condutividade elétrica, foi confeccionado um gráfico de 
dispersão através do coeficiente de Pearson. Para obter-se o conhecimento se há 
correlação forte, foram realizados uma regressão linear (linha de tendência). 
Foram realizadas também análise de gráfico condutividade x quantidade de 
carbonato. Para determinação dos coeficientes da função obtida; Condutividade 
diretamente ou inversamente proporcional à quantidade de carbonato adicionada na 
água mineral; Taxa de variação da função; Consequências da quantidade de carbonato 
alta; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 – DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 
 Atualmente no Brasil, boa parcela da população (34 milhões de brasileiros) não 
tem acesso à rede de abastecimento de água potável. Em 2015, 170,55 milhões de 
pessoas (83,6%) tinham acesso à rede de abastecimento de água com canalização 
interna e 129,22 milhões (63,3%) à rede coletora de esgotos ou fossa séptica ligada à 
rede. O aceleramento do industrialização /urbanização que o Brasil tem passado, 
aumentou rapidamente o número de habitantes nas cidades. Apenas na segunda metade 
do século 20, a população urbana passou de 19 milhões para 138 milhões. Este fato 
aumentou o número e o tamanho das cidades como nunca ocorreu antes. Segundo dados 
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de urbanização no país 
era, em 1950, de 36%; em 2000, ela chegou a 81%. 
A situação do saneamento básico no Brasil chega a ser trágica. Menos de metade 
da população tem acesso ao serviço de esgotamento sanitário e só 40% do esgoto 
coletado é tratado. Na Região Norte do País, só 1 em cada 7 domicílios é ligado à rede. 
O abastecimento de água, a outra ponta do saneamento, vê-se ameaçado por fatores 
climáticos, o que exige elevar fortemente os investimentos. Ademais, as perdas de água 
representam 37% do volume produzido; em dez Estados, essa proporção é superior a 
50%! (SERRA, 2015). 
O princípio da obrigatoriedade no caso do serviço de abastecimento de água tem 
uma dupla face. Por um lado, a obrigatoriedade de prestação do serviço que pesa sobre 
o prestador impede-o de efetuar discriminações de qualquer tipo a quem preencha as 
condições regulamentadas de receber tal serviço público. Por outro, impõe ao usuário a 
obrigatoriedade de utilizar a rede de abastecimento de água quando à disposição, por 
razões de sustentabilidade do serviço, sanitárias (caso brasileiro) e ambientais (PINTO; 
TORCHIA; MARTÍN, 2008, p. 16). 
 
 
 
 
 
 
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6 – ÁGUA E SAÚDE 
6.1 – Doenças de veiculção hídrica 
A proliferação de doenças de veiculação hídrica é conseqüência da falta de 
saneamento básico e hábitos de higiene. As doenças veiculadas pela água têm origem, 
principalmente, a partir dos dejetos. Muitos vermes são parasitas do intestino humano, 
como a lombriga e o esquistossoma, e são eliminados juntamente com as fezes. Você 
vai assistir agora a um vídeo sobre as doenças de veiculação hídrica mais comuns. Cada 
vez que o doente evacua, ele libera junto com as fezes uma quantidade muito grande de 
ovos microscópios, que são produzidos pelo verme adulto no seu intestino. Se essa 
pessoa fi zer suas necessidades diretamente no solo ou na água, os ovos se espalharão 
no ambiente, podendo alcançar outras pessoas. Formas de transmissão ∙ Amebíase, 
cólera, diarréias, ascaridíase (lombriga): ingestão de água ou de alimentos 
contaminados, moscas, mãos sujas. ∙ Esquistossomose: contato da pele ou mucosas com 
água contaminada. 
 Prevenção de doenças O controle da transmissão de doenças deve ser 
feito pelas seguintes ações: ∙ Educação sanitária. ∙ Melhoria da higiene pessoal, 
doméstica e dos alimentos. ∙ Utilização e manutenção adequadas das instalações 
sanitárias. ∙ Saneamento ambiental. ∙ Tratamento da água. ∙ Tratamento e disposição 
adequada dos resíduos (lixo e esgoto). ∙ Medidas de controle de vetores. A Organização 
Mundial de Saúde (OMS) defi ne saneamento e saúde: Saúde - “Estado de completo 
bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”. 
Saneamento - “Controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou 
podem exercer efeito nocivo sobre o seu bem-estar físico, mental ou social” 
6.2 – Padrões de potabilidade 
São chamados padrões de potabilidade os valores máximos permitidos para 
presença de algumas substâncias na água destinada ao consumo humano. Esses valores 
são adotados para garantir que água não tenha aparência, sabor e odor desagradáveis e 
que não ofereça risco à saúde dos consumidores. Esses valores são defi nidos pela 
Portaria MS nº518/2004. Portaria MS nº. 518/2004 A Portaria MS nº. 518/2004 é um 
documento criado pelo Ministério da Saúde. Nele estão regulamentados procedimentos 
 
 
17 
 
 
e padrões para vigilância e controle da qualidade da água. ∙ Vigilância: A vigilância é 
de responsabilidade de órgãos de fiscalização. É a verificação da adequação do 
tratamento aos padrões de qualidade. ∙ Controle: O controle é feito durante o tratamento 
da água pelo próprio órgão responsável pelo tratamento. Parâmetros físico-químicos de 
qualidade da água são os padrões adotados para as características físicas (como cor, 
presença de sólidos em suspensão) e químicas (pH, presença de substâncias, como 
cloro, flúor). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
7 – RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Os resultados provenientes das 25 amostras coletadas de marcas diversificadas, 
podem ser observados no histograma abaixo; 
 
Informações Físicas – Químicas da Água Mineral 
Marca 
pH á 
25°C 
Condutividade Elétrica 
uS/cm 
Bicarbonato 
mg/L 
Agua Crim 6,19 62 33,45 
Aguas da Prata 7,53 386 213,1 
Aqualeve 7,4 198,4 18,4 
Aquana 5,11 114,3 8,49 
Bonafonte 5,44 24,9 8,33 
Boreal 5,45 48 16,8 
Brunado 4,8 9,1 2,43 
Cachoeiras de Macacu 5,38 29 12,64 
Crystal 8,45 123,5 108,32 
Dore 5,66 21,3 16,79 
Fonte Feliz 6,79 232 147,58 
H2O 5,3 13,8 1,84 
Hidratar 6,82 287 157,99 
Imperial 5,58 42,2 16,92 
Itacoatiara 4,82 52,7 1,05 
La Priori 5,33 13,8 6,93 
Lebrinha 4,9 13 2,62 
Lindói Premiun 6,82 189,1 118,17 
Meribá 6,14 46,8 20,27 
Naturalle 5,25 16,20,68 
Ouro 6,28 40,6 23,87 
Petrópolis 5,33 123,9 6,92 
Por do Sol 7,93 138,9 89,54 
São Lourenço 5,34 483 294,96 
Schin 5,59 90,3 12,97 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
Houve uma grande variação de valores quanto ao mínimo, máximo, média, 
moda, variância e desvio padrão, do pH, condutividade elétrica e bicarbonato. Quanto a 
isso pode-se observar a variação no histograma a seguir; 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto a Frequência absoluta e Frequência relativa observa-se no histograma e no 
gráfico 01 a seguir; 
 
Histograma Freq. Absoluta Freq. Relativa 
 pH 
4,8 - 5,25 5 20% 
5,26 - 5,38 5 20% 
5,39 - 5,66 5 20% 
5,67 - 6,82 6 24% 
6,83 - 8,46 4 16% 
Total 25 100% 
 
 
 Gráfico 01 – Frequência Absoluta e Frequência relativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
pH Com. Ele. Bicar. 
Mínimo 4,8 9,1 0,68 
Máximo 8,45 483 294,96 
Média 5,9852 111,992 53,6424 
Moda 5,33 - 6,82 13,8 A modal 
Variância 1,034 15354,749 6033,435 
Desv. Pad. 1,0167 123,914 77,675 
20% 20% 20% 24% 16% 
100% 
0 2 4 6 8
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
0
5
10
15
20
25
30
4,8 -
5,25
5,26 -
5,38
5,39 -
5,66
5,67 -
6,82
6,83 -
8,46
Total
Freq. Absoluta Freq. Relativa
 
 
20 
 
 
 
Quanto a Frequência absoluta e Frequência relativa, condutividade elétrica., observa-
se no histograma e no gráfico 02 a seguir; 
Histograma Freq. Absoluta Freq. Relativa 
 Cond. Ele. 
9,1 - 16,2 5 20% 
16,3 - 42,2 5 20% 
42,3 - 90,3 5 20% 
90,4 - 189,1 5 20% 
189,2 - 484 5 20% 
Total 25 100% 
 
 Gráfico 02 – Frequência Absoluta e Frequência relativa (Cond. Ele.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto a Frequência absoluta e Frequência relativa, bicarbonato, observa-se no 
histograma e no gráfico 03 a seguir; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Histograma 
Freq. 
Absoluta 
Freq. Relativa 
 Bicar. 
0,68 -2,62 5 20% 
2,63 - 12,64 5 20% 
12,65 - 18,4 5 20% 
18,5 - 108,32 5 20% 
108,33 - 294,96 5 20% 
Total 25 100% 
20% 20% 20% 20% 20% 
100% 
0 2 4 6 8
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
0
5
10
15
20
25
30
9,1 -
16,2
16,3 -
42,2
42,3 -
90,3
90,4 -
189,1
189,2 -
484
Total
Freq. Absoluta Freq. Relativa
 
 
21 
 
 
 
Gráfico 03 – Frequência Absoluta e Frequência relativa (Bicar.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto o Coeficiente de Pearson, sobre correlação entre pH, Condutividade 
elétrica e bicarbonato, observa-se no histograma abaixo; 
 
 
 
 
Quanto a correlação de condutividade elétrica x quantidade de carbonato pode-
se observar-se no gráfico 04. 
 Gráfico 04 – Correlação condutividade elétrica x quantidade de 
carbonato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coeficiente de Pearson 
pH - Cond. Eletr. 0,444 Média 
Cond. Eletr. - Bicar. 0,933 Forte 
pH - Bicar. 0,479 Média 
0% 
20% 20% 20% 20% 20% 
100% 
0 2 4 6 8
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
0
5
10
15
20
25
30
0,68 -
2,62
2,63 -
12,64
12,65 -
18,4
18,5 -
108,32
108,33 -
294,96
Total
Freq. Absoluta Freq. Relativa
0
100
200
300
400
500
600
0 10 20 30
Ei
xo
 Y
 
Eixo X 
Condutividade Elétrica
uS/cm
Bicarbonato mg/L
Linear (Condutividade
Elétrica uS/cm)
Linear (Bicarbonato
mg/L)
 
 
22 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 A água, como elemento indispensável não só para os seres humanos como 
também para os seres animais e vegetais, é um bem público, de uso comum do povo. 
Além disso, é considerada como um direito fundamental, em face da sua estreita relação 
com os direitos básicos como a vida e a saúde. Portanto, há a necessidade de constante 
proteção e preocupação com os recursos hídricos, em vista de que a água está se 
tornando um recurso escasso, em conseqüência dos fenômenos naturais ou por efeito da 
ação predatória do homem sobre o meio ambiente. Todos esses fatos estão ocasionando 
sérios problemas que atingem a humanidade, principalmente com relação à saúde. 
Dessa maneira, este trabalho teve grande valia e contribuição a absorção de 
conhecimento quanto aos serviços relacionados à Engenharia Civil, trazendo a realidade 
o âmbito da atividade profissional, onde podemos descrever, planejar, calcular, 
aprofundar conhecimentos sobre padrões técnicos de qualidade na distribuição e 
comercialização de água para o consumo humano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA). Caderno de recursos hídricos: 
Disponibilidade e demandas de recursos hídricos no Brasil. Ministério do Meio 
Ambiente. Brasília – DF, 2005a. 134p. 
 
BARROS, Wellington Pacheco. A Água na Visão do Direito. Porto Alegre: Tribunal de Justiça 
do Rio Grande do Sul, Departamento de Artes Gráficas, 2005. p. 9-10. 3 Ibidem, p. 42-43. 
 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 
DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p. 
 
BRASIL. Portaria n° 518, de 25 de março de 2004. Legislação para águas de consumo 
humano. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 de mar. 
2004. Seção 1. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS Nº 2914 DE 12/12/201. Dispõe sobre os 
procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e 
seu padrão de potabilidade. D.O.: 14/12/2011. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância e controle 
da qualidade da água para consumo humano/ Ministério da Saúde, Secretaria de 
Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 
 
CNA - Conselho Nacional da Água. Propriedades da Água. Disponível em: 
https://conselhonacionaldaagua.weebly.com/propriedades-da-aacutegua.html. Acesso 
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24 
 
 
 
DI BERNARDO, L.; DI BERNARDO, A.; CENTURIONE FILHO, P.L. (2002). 
Ensaios de Tratabilidade de Água e dos Resíduos Gerados em Estações de Tratamento 
de Água. São Carlos. RIMA, p. 17 – 117. 
 
FREITAS, V. P. S. Padrão físico-químico da água de abastecimento público da região 
de Campinas. Revista Instituto Adolfo Lutz, Campinas, v.61, n.1, p. 51-58, 2002. 
 
LIMA, J. E. F. W; FERREIRA, R. S. A; CHRISTOFIDIS, D. O uso da irrigação no 
Brasil. In: Estado das águas no Brasil – 1999: Perspectivas de gestão e informação de 
recursos hídricos. SIH/ANEEL/MME; SRH/MMA. 1999, p. 73-82. 
 
MOTTA, S. Saneamento. In: Rouquayrol, M. Z. Epidemiologia & Saúde. 4 ed.Rio de 
Janeiro, 1993 
 
ORGANIZAÇÃO PAN AMERICANA DE SAÚDE. Água e Saúde. Disponível em: 
http://www.opas.org.br/ambiente/UploadArq/água.pdf. Acesso em: 01/10/2009 
 
PORTAL BRASIL, Lei do Saneamento Básico garante direitos aos usuários de serviços 
de água e esgoto. Disponível em http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-
justica/2012/04/lei-do-saneamento-basico-garante-direitos-aos-usuarios-de-servicos-de-
agua-e-esgoto. Acessado em 20 de outubro de 2017. 
 
PINTO, Maurício; TORCHIA, Noelia; MARTÍN, Liber. El Derecho Humano AL água: 
particularidades de su reconocimiento, evolución y ejercicio. Buenos Aires: Abeledo 
Perrot, 2008. 
 
REBOUÇAS, A. C. Panorama da água doce no Brasil. In: REBOUÇAS, Aldo da Cunha 
(Org.). Panorama da degradação do ar, da água doce e da terra no Brasil. São Paulo: 
IEA/USP; Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1997. p. 59-107. 
 
 
 
25 
 
 
SERRA,José Serra. O Estado de S. Paulo. O século 21 tem que entrae pelo cano. 
Opinião. Estadão. Disponivel em http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,o-seculo-
21-tem-de-entrar-pelo-cano,1687129 . Acessado em 23 de outubro de 2017. 
 
SOUZA, D. A. Desenvolvimento de metodologia analítica para determinação de 
multiresíduos de pesticidas em águas de abastecimento de São Carlos – SP. 52 2000. 
109f. Dissertação (Doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental). Escola de 
Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2000. 
 
TORRES, D. A. G. V. CHIEFFI P.P.; COSTA W. A.; KUDZIELICS E. Giardíase em 
creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, 1982/1983. Rev. Inst. Med. 
Trop. São Paulo, v.33, p. 137- 141, 2000. 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.meriba.com.br/ 
Figura 1 – Rótulo Água Mineral Meribá 
Figura 2 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Meribá 
Fonte: http://www.meriba.com.br/ 
 
 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 – Rótulo da Água Mineral Lebrinha 
Fonte : http://www.abroncapopular.com.br/2017/05/06/agua-mineral-se-o-ph-e-
baixo-para-que-serve/ 
Figura 4 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Lebrinha 
Fonte : http://www.abroncapopular.com.br/2017/05/06/agua-mineral-se-o-ph-e-
baixo-para-que-serve/ 
 
 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 - Rótulo da Água Mineral La Priori 
Fonte : http://www.lapriori.com.br/rotulo.htm# 
Figura 5 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água La Priori 
Fonte : http://www.lapriori.com.br/rotulo.htm# 
Figura 7 - Rótulo da Água Mineral Itacoatiara 
Fonte : http://handeboldomotiva.blogspot.com.br/2011/09/novo-patrocinador-do-handebol-do-
motiva.html 
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte : http://handeboldomotiva.blogspot.com.br/2011/09/novo-patrocinador-do-handebol-do-
motiva.html 
Figura 8 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Itacoatiara 
Figura 9 - Rótulo da Água Mineral Dore 
Fonte: https://www.behance.net/gallery/28956267/Agua-mineral-Dore-Embalagem-e-Cartaz 
Figura 10 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Dore 
Fonte: https://www.behance.net/gallery/28956267/Agua-mineral-Dore-Embalagem-e-Cartaz 
 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11 - Rótulo da Água Mineral Água Crim 
Fonte: http://mineralwaterlabels.blogspot.com.br/2010/02/agua-crim.html 
Figura 12 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da Água Crim 
Fonte: http://mineralwaterlabels.blogspot.com.br/2010/02/agua-crim.html 
Figura 13 - Rótulo da Água Mineral Naturalle 
Fonte: http://mineralwaterlabels.blogspot.com.br/2010/01/agua-naturalle-de-brotas.html 
 
 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://mineralwaterlabels.blogspot.com.br/2010/01/agua-naturalle-de-brotas.html 
Figura 14 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Naturalle 
Fonte: https://plus.google.com/114056262664579035403 
Figura 15 - Rótulo da Água Mineral Acqualeve 
Fonte: https://plus.google.com/114056262664579035403 
Figura 16 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Acqualeve 
 
 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://hiveminer.com/Tags/r%C3%B3tulo%2C%C3%A1guamineral/Timeline 
Figura 17 - Rótulo da Água Mineral Schin 
Fonte: https://hiveminer.com/Tags/r%C3%B3tulo%2C%C3%A1guamineral/Timeline 
Figura 18 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Schin 
Fonte: https://hiveminer.com/Tags/r%C3%B3tulo%2C%C3%A1guamineral/Timeline 
Figura 19 - Rótulo da Água Mineral Aquana 
Figura 20 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Aquana 
Fonte: https://hiveminer.com/Tags/r%C3%B3tulo%2C%C3%A1guamineral/Timeline 
 
 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://hiveminer.com/Tags/r%C3%B3tulo%2C%C3%A1guamineral/Timeline 
Figura 21 - Rótulo da Água Mineral H2O 
Fonte: https://hiveminer.com/Tags/r%C3%B3tulo%2C%C3%A1guamineral/Timeline 
Figura 22 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água H2O 
Fonte: http://mineralwaterlabels.blogspot.com.br/2010/01/agua-naturalle-de-brotas.html 
Figura 23 - Rótulo da Água Mineral Águas da Prata 
Figura 24 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da Águas da Prata 
 
 
35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://mineralwaterlabels.blogspot.com.br/2010/01/agua-naturalle-de-brotas.html 
Fonte: http://www.brunado.com.br/portal/index.php/2014-06-02-21-59-04/2014-06-02-22-06-04 
Figura 25 - Rótulo da Água Mineral Brunado 
Fonte: http://www.brunado.com.br/portal/index.php/2014-06-02-21-59-04/2014-06-02-22-06-04 
Figura 26 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Brunado 
Figura 27 - Rótulo da Água Mineral Fonte Feliz 
 
 
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://fontefeliz.blogspot.com.br/2010/06/agua-mineral-fonte-feliz.html 
Fonte: http://fontefeliz.blogspot.com.br/2010/06/agua-mineral-fonte-feliz.html 
Figura 28 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Fonte Feliz 
Fonte: https://www.nestle.com.br/marcas/sao-lourenco/agua-sao-lourenco-sem-gas 
Figura 29 - Rótulo da Água Mineral São Lourenço 
Figura 30 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água São Lourenço 
 
 
37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.nestle.com.br/marcas/sao-lourenco/agua-sao-lourenco-sem-gas 
Fonte:https://plus.google.com/photos/103855844748500840452/album/6200279419211081969/6
200279422665400978 
Figura 31 - Rótulo da Água Mineral Imperial 
Fonte:https://plus.google.com/photos/103855844748500840452/album/6200279419211081969/6
200279422665400978 
Figura 32 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Imperial 
Figura 33 - Rótulo da Água Mineral Cachoeiras de Macacu 
 
 
38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://plus.google.com/+%C3%81guaMineralCachoeirasdeMacacu 
Fonte: https://plus.google.com/+%C3%81guaMineralCachoeirasdeMacacu 
Figura 34 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Cachoeiras de Macacu 
Fonte: http://cmldesign.blogspot.com.br/2010/11/rotulos-agua-mineral-ouro-del-rey.html 
Figura 35 - Rótulo da Água Mineral Ouro 
Figura 36 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Ouro 
 
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://cmldesign.blogspot.com.br/2010/11/rotulos-agua-mineral-ouro-del-rey.html 
Fonte: http://brownie.blog.br/pesquisei-a-quimica-da-agua/ 
Figura 37 - Rótulo com as informações da Água Mineral Lindóia 
Figura 38 - Rótulo com as informações da Água Mineral Bonafont 
Fonte: http://brownie.blog.br/pesquisei-a-quimica-da-agua/ 
 
 
40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://brownie.blog.br/pesquisei-a-quimica-da-agua/ 
Figura 39 - Rótulo com as informações da Água Mineral Petrópolis 
Figura 40 - Rótulo com as informações da Água Mineral Crystal 
Fonte: Próprio produto 
 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 41 - Rótulo com as informações da Água Mineral BorealFonte: Próprio produto 
Fonte: Próprio produto 
Figura 42 - Rótulo com as informações da Água Mineral Por do Sol 
 
 
42 
 
 
 
 
Fonte: Próprio produto 
Figura 43 - Rótulo com as informações da Água Mineral Hidratar

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