Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A. UNIDADE DE NAVIRAÍ/MS ENGENHARIA CIVIL Caroline Ribeiro de Moraes Fabiano Ferreira Rodrigues João Leomar Jose Marcos Gonçalves dos Santos Stefanie Borba da Silva Cardoso PADRÕES TÉCNICOS DE QUALIDADE NA DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ÁGUA PARA O CONSUMO HUMANO NAVIRAÍ/2017 2 Caroline Ribeiro de Moraes Fabiano Ferreira Rodrigues João Leomar Jose Marcos Gonçalves dos Santos Stefanie Borba da Silva Cardoso PADRÕES TÉCNICOS DE QUALIDADE NA DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ÁGUA PARA O CONSUMO HUMANO NAVIRAÍ/2017 Trabalho em grupo em produção textual, para obtenção de nota, realizado no segundo semestre de Engenharia Civil, faculdade Anhanguera, Unidade de Navirai/MS 3 RESUMO O presente trabalho tem como objetivo principal discorrer sobre os padrões técnicos de qualidade na distribuição e comercialização de água para o consumo humano, tendo como base a situação geradora de aprendizagem, onde os riscos sanitários estão diretamente ligados ao consumo de água. O objetivo geral deste é fazer um levantamento de dados quanto à água mineral comercializada, realizando uma análise estatística da água mineral, com uma amostra de 25 rótulos de água mineral comercializada. A partir dos dados coletados, foi possível realizar histogramas e gráficos, baseado na distribuição de frequência, correlação dos fatores de pH, quantidade de carbonatos e condutividade elétrica, correlação condutividade x quantidade de carbonato, além de levantamentos literários sobre: água, qualidade, potabilidade, legalidade, informações físico-quimicas, dentre outros. Palavras-chaves: Água, pH, Condutibilidade Elétrica, Bicarbonato. 4 SUMÁRIO 1 – INTRODUÇÃO .........................................................................................................5 2 – REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................7 2.1 – Histórico da água no Brasil......................................................................................7 2.2 – Legislação Brasileira...............................................................................................8 3 – PROPRIEDADES DA ÁGUA .................................................................................11 3.1 – Propriedades Fisico-Químicas...............................................................................11 3.2 - Alcalinidade ...........................................................................................................11 3.3 - Dureza....................................................................................................................12 3.4 – Turbidez.................................................................................................................12 3.5 – pH......... .................................................................................................................13 4 – MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................14 5 – DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA..................................................................................15 6 – ÁGUA E SAÚDE...................................................................................................16 6.1 – Doenças de veiculação hídrica...........................................................................16 6.2 – Padrões de potabilidade........................................................................................16 7 – RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................18 CONCLUSÃO...............................................................................................................22 REFERÊNCIAS..............................................................................................................23 ANEXOS........................................................................................................................26 5 1 – INTRODUÇÃO A água é necessidade primordial para a vida, recurso natural indispensável ao ser humano e aos demais seres vivos, além de ser suporte essencial aos ecossistemas. Utilizada para o consumo humano e para as atividades sócio-econômicas, é retirada de rios, lagos, represas e aqüíferos, tendo influência direta sobre a saúde, a qualidade de vida e o desenvolvimento das populações (Souza, 2000). Por muito tempo no Brasil a problemática da qualidade da água foi deixada de lado. O déficit na cobertura da população brasileira com sistemas de abastecimento de água dirigiu as políticas de saneamento para o atendimento da demanda reprimida, com a implantação e a ampliação de sistemas. Em função disso, as ações de controle e vigilância da qualidade da água foram colocadas em segundo plano (Ministério da Saúde, 2006). A qualidade necessária à água distribuída para consumo humano é a potabilidade, ou seja, deve ser tratada, limpa e estar livre de qualquer contaminação, seja esta de origem microbiológica, química, física ou radioativa, não devendo, em hipótese alguma, oferecer riscos à saúde humana (BRASIL, 2004). Essa potabilidade, é alcançada mediante várias formas de tratamento, sendo que a mais tradicional inclui basicamente as etapas de coagulação, floculação, decantação, filtração, desinfecção e a fluoretação seguida de correção de pH, desinfecção e fluoretação (Freitas, 2002). Para que um programa de tratamento, distribuição e armazenamento cumpram com sucesso suas funções é necessário também que o sistema de armazenamento seja eficiente (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2000). Para atender a este padrão, a água de abastecimento deve apresentar quantidades limites para diversos parâmetros físico-químicos e microbiológicos que são definidos pela portaria nº 518 do Ministério da Saúde (BRASIL, 2004). Hoje, sabe-se da importância de se tratar a água destinada ao consumo humano, pois, é capaz de veicular grande quantidade de contaminantes físicoquímicos e/ou biológicos (TORRES et al., 2000), cujo consumo tem sido associado a diversos problemas de saúde. Algumas epidemias de doenças gastrointestinais, por exemplo, têm como via de transmissão a água contaminada (ORGANIZAÇÃO PAN AMERICANA DE SAÚDE, 2017). 6 Dessa forma vamos tratar neste, os padrões técnicos de qualidade na distribuição e comercialização de água para o consumo humano, tendo como base a situação geradora de aprendizagem, onde os riscos sanitários estão diretamente ligados ao consumo de água. Tendo em vista a deficiência na qualidade de água distribuída à população de Araruna, a mesma se vê obrigada a investir uma quantia significativa de seus recursos na aquisição de água mineral. Sendo assim, o objetivo geral do presente trabalho fazer um levantamento de dados quanto a água mineral comercializada. Esse momento é dividido em duas partes. Na primeira, foi realizado uma análise estatística da água mineral, com uma amostra de 25 rótulos de água mineral comercializada. Após a realização da coleta, foram identificados nos rótulos as informações necessárias. Na segunda parte, a partir dos dados coletados, foi realizado um histograma baseado na distribuição de frequência, para obter resultado de correlação ou não entre os fatores de pH, quantidade de carbonatos e condutividade elétrica. Foramrealizadas também análise de gráfico condutividade x quantidade de carbonato. Para determinação dos coeficientes da função obtida; Condutividade diretamente ou inversamente proporcional à quantidade de carbonato adicionada na água mineral; Taxa de variação da função; Consequências da quantidade de carbonato alta; 7 2 – REVISÃO DE LITERATURA 2.1 – Histórico da água no Brasil Em função de suas dimensões continentais, o Brasil apresenta grandes variações relacionadas ao clima, geologia, relevo, vegetação e também de recursos hídricos, desenvolvimento econômico e social e de distribuição da população. Em relação às águas superficiais, o Brasil abriga 13,7% da água doce do mundo, mas mais de 73% desta água doce disponível encontra-se na bacia Amazônica, que é habitada por menos de 5% da população. Por outro lado, apenas 27% dos recursos hídricos superficiais brasileiros estão disponíveis para as demais regiões, onde residem 95% da população do país (LIMA, 1999). No Brasil, os potenciais de água doce são extremamente favoráveis para os diversos usos; no entanto, as características de recurso natural renovável, em várias regiões do país, têm sido drasticamente afetadas. Os processos de urbanização, de industrialização e de produção agrícola não têm levado em conta a capacidade de suporte dos ecossistemas (REBOUÇAS, 1997). Em termos de uso, a vazão de retirada de água superficial e subterrânea no país é de 1.592 m3 s-1, sendo que cerca de 840 m3 s-1 (53%) são consumidos, não retornando às bacias hidrográficas. A distribuição da água entre os usos aponta que próximo a 40% da vazão de retirada é destinada à irrigação, 27% é destinado ao abastecimento urbano, 17% à indústria, 13% para abastecimento animal e apenas 3% para o abastecimento da população rural. Mas, em relação às vazões efetivamente consumidas, que levam em consideração a taxa de retorno, 69% são destinadas à irrigação, 11% ao abastecimento urbano, 11% ao abastecimento animal, 7% ao industrial e apenas 2% ao abastecimento da população rural (ANA, 2005). Além da disponibilidade, o fornecimento de água para o consumo humano também reflete os contrastes no desenvolvimento das regiões brasileiras. No Brasil, em 2000, dos 9848 distritos, 87,9% são abastecidos por rede geral. Dos 1.192 (12,1%) distritos sem rede geral de abastecimento de água, 343 são servidos por chafariz, bica ou mina; 561 por poço particular; 84 por caminhões pipa e 92 dependem de cursos de água (IBGE, 2002). 8 Em 2000, apenas 35,5% dos domicílios existentes eram atendidos por algum sistema de coleta de esgoto. O atendimento também varia absurdamente entre as regiões brasileiras, sendo que na Região Norte apenas 2,4% dos domicílios são atendidos, seguidos das Regiões Nordeste (14,7%), Centro-Oeste (28,1%), e Sul (22,5%) e Sudeste (53,0%) (IBGE, 2002). 2.2 – Legislação Brasileira Vida e água estão diretamente relacionadas, sendo a água indispensável não só para o homem, como também para os animais e vegetais. O direito à vida é um direito fundamental de primeira geração, de acordo com o artigo 5º, caput, da Constituição Federal, devendo ser assegurado um nível mínimo de vida, compatível com a dignidade humana, incluindo-se o direito à saúde, direito social fundamental do ser humano, expresso no artigo 6º da Carta Magna (BRASIL, 1988) A proteção e a preocupação com os recursos hídricos no Brasil vêm de longo tempo. O Código Civil de 1916 já dedicava uma de suas seções à água, dispondo sobre o direito de utilização das águas, sem referir-se diretamente ao seu domínio. Em 1934, o Decreto federal nº 24.643, Código das Águas, foi editado com a preocupação de regulamentar o aproveitamento das águas para fins de geração e distribuição de energia elétrica. Em 1981, a Lei federal nº 6.938 instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente que, conforme disposto em seu artigo 2º, “tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana” (BARROS, 2005). Instituída pela lei nº 9.433 de 8 de janeiro de 1997, que ficou conhecida como Lei das Águas, a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) estabeleceu instrumentos para a gestão dos recursos hídricos de domínio federal (aqueles que atravessam mais de um estado ou fazem fronteira) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH). Conhecida por seu caráter descentralizador, por criar um sistema nacional que integra União e estados, e participativo, por inovar com a instalação de comitês de bacias hidrográficas que une poderes públicos nas três instâncias, usuários e sociedade civil na gestão de recursos hídricos, a PNRH é considerada uma lei moderna que criou condições para identificar conflitos pelo uso das águas, por meio dos planos de recursos hídricos das bacias 9 hidrográficas, e arbitrar conflitos no âmbito administrativo. A lei nº 9.433/97 deu maior abrangência ao Código de Águas, de 1934, que centralizava as decisões sobre gestão de recursos hídricos no setor elétrico. Ao estabelecer como fundamento o respeito aos usos múltiplos e como prioridade o abastecimento humano e dessedentação animal em casos de escassez, a Lei das Águas deu outro passo importante tornando a gestão dos recursos hídricos democrática (ANA,2005). A Portaria do Ministério da Saúde nº 518/2004 estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade e dá outras providências. Em seus capítulos e artigos, as responsabilidades por parte de quem produz a água, no caso, os sistemas de abastecimento de água e de soluções alternativas, a quem cabe o exercício de “controle de qualidade da água” e das autoridades sanitárias das diversas instâncias de governo, a quem cabe a missão de “vigilância da qualidade da água para consumo humano”. Também ressalta a responsabilidade dos órgãos de controle ambiental no que se refere ao monitoramento e ao controle das águas brutas de acordo com os mais diversos usos, incluindo as fontes de abastecimento de água destinada ao consumo humano (BRASIL, 2004). A Resolução Nº. 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONANA de 17 de março de 2005 (BRASIL, 2005) no Território Nacional, dispõe sobre a classificação dos corpos das águas doces em quatro classes especificadas de acordo com o uso e qualidade. Também dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento dos corpos de água superficiais, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes. Esta Resolução, estabelece que nas águas de classe especial deverão ser mantidas as condições naturais do corpo de água. E uma vez que não são estabelecidos valores limites para águas de classe especial, adota-se os padrões pré-determinados para a classe 1: I – Condições de qualidade de água: a) OD, em qualquer amostra: não inferior a 6 mg/L O2; b) Ph: 6,0 a 9,0; c) turbidez: até 40 UNT; d) clorofila a: até 10 µg/L; A água destinada ao consumo deve atender a certos requisitos qualitativos, que podem variar de acordo com as diferentes realidades enfrentadas. É natural a presença de impurezas junto a água as quais se caracterizam de ordem física, química ou 10 biológica sendo o teor dessas impurezas limitados a um nível que não venha a prejudicar o consumidor desta (MOTTA, 1993). Assim, padrões de potabilidade foram estabelecidospelos órgãos de saúde públicas responsáveis. No Brasil, a portaria federal nº 2914 DE 12/12/2011 do Ministério da Saúde dispõe sobre os “procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade”. Nela o conceito de padrão de potabilidade é definido como “conjunto de valores permitidos como parâmetro da qualidade da água para consumo humano” (BRASIL, 2011). Os usuários de serviços de água e esgoto têm desde 2007 uma série de direitos assegurados pela Lei do Saneamento Básico LEI Nº 11.445, DE 5 DE JANEIRO DE 2007. A legislação federal prevê a universalização dos serviços de abastecimento de água e tratamento da rede de esgoto para garantir a saúde dos brasileiros. Além disso, estabelece as regras básicas para o setor ao definir as competências do governo federal, estados e prefeituras para serviços de saneamento e água, além de regulamentar a participação de empresas privadas no saneamento básico (PORTAL BRASIL, 2017). O abastecimento de água é constituído pelas atividades e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição. Já o esgotamento sanitário contempla as ações de coleta, transporte, tratamento e a disposição final adequada dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente. As empresas que prestam serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto devem detalhar metas progressivas e graduais de expansão dos serviços, de qualidade, eficiência e de uso racional da água, da energia e de outros recursos naturais. Esses serviços são fiscalizados por diversas agências reguladores estaduais. Essas agências definem normas sobre qualidade, quantidade e regularidade dos serviços prestados aos usuários, alterações de tarifas, organização de sistema para prestadores que atuam em mais de uma cidade, dentre outras atribuições. A Lei do Saneamento garante ainda subsídios para quem não consegue arcar com a tarifa básica. Estão previstas também regras para o corte dos serviços de saneamento em casos de inadimplência. No entanto, hospitais, asilos, escolas, e penitenciárias têm a garantia do fornecimento do serviço (PORTAL BRASIL, 2017). 11 3 – PROPRIEDADES DA ÁGUA A água é uma substância química cujas moléculas são formadas por dois átomos de hidrogénio (H) ligados a um átomo de oxigénio (O), sendo a sua (fórmula química H2O). A água é singular, sendo a única substância encontrada nos três estados (sólido, líquido e gasoso) às temperaturas normalmente encontradas no nosso planeta. Aqui poderás conhecer melhor esta substância tão importante para a vida na Terra. (CNA, 2017) 3.1 – Propriedades Fisico-Químicas A água encontra-se na Natureza em três estados físicos: sólido, líquido e gasoso. Quanto maior for o peso molecular de um composto, maior é a probabilidade de ser um sólido ou um líquido à temperatura de 20ºC. Por sua vez, quanto menor for o seu peso molecular maior será a probabilidade de ser um líquido ou um gás à mesma temperatura. A água (peso molecular = 18) à temperatura de 20ºC (geralmente considerada temperatura ambiente) encontra-se no líquido. À temperatura de 0ºC, passa do estado sólido ao estado líquido (fusão) e à temperatura de 100ºC passa do estado líquido ao estado gasoso (vaporização). Todavia, nas nossas vidas reais, normalmente não nos deparamos com água pura. Não importa que a água saia da sua torneira da cozinha, esteja numa piscina, brote do chão ou caia do céu, a água irá conter quantidades significativas de substâncias dissolvidas, minerais e produtos químicos, embora geralmente não sejam preocupantes (CNA, 2017). 3.2 - Alcalinidade A alcalinidade pode ser entendida como a capacidade da água de neutralizar ácidos, e a acidez, a capacidade de neutralizar bases. A alcalinidade e a acidez de soluções aquosas baseiam-se, geralmente, no sistema do ácido carbônico. Em função do pH, tem-se: a) pH = 12,3 a 9,4: alcalinidade devida a hidróxidos e carbonatos b) pH = 9,4 a 8,3: alcalinidade devida a carbonatos e bicarbonatos c) pH = 8,3 a 4,4: alcalinidade devida somente a bicarbonatos. A medida da alcalinidade é usualmente feita por meio de titulação com ácido padronizado, sendo os resultados expressos em quantidade de carbonato de cálcio. A não ser que seja devida a hidróxidos ou que contribua de modo 12 acentuado para a quantidade de sólidos totais, a alcalinidade não tem significado sanitário (DI BERNARDO, et al, 2002). A alcalinidade influi consideravelmente na coagulação química, uma vez que os principais coagulantes primários comumente utilizados no Brasil – sais de alumínio e ferro – atuam como ácidos dipróticos em solução. Se a alcalinidade da água for baixa, poderá ser requerida a adição de um alcalinizante para ajuste do pH de coagulação, mas, se, por outro lado, a alcalinidade e pH forem relativamente altos, é provável que o sulfato de alumínio não seja o coagulante indicado (DI BERNARDO, 1993). Embora não tão significante, há interesse em conhecer a acidez, pois o condicionamento final da água na ETA pode exigir a adição de alcalinizante para manter a estabilidade do carbonato de cálcio e evitar problemas relacionados à corrosão no sistema de abastecimento de água. A acidez também é expressa em termos de carbonato de cálcio e pode ser determinada por titulação utilizando uma base para neutralizar o CO2 presente (DI BERNARDO, et al, 2002). 3.3 - Dureza A dureza da água representa a quantidade de cálcio e magnésio nela dissolvidos. A água dura apresenta uma elevada concentração de minerais dissolvidos (cálcio e magnésio). É possível “sentir” os efeitos da água dura, literalmente, quando se lavam as mãos. Com uma água dura, após o uso de sabão, sentimos como se uma película de resíduo tivesse ficado nas mãos. Esta sensação resulta da reação que se dá entre o sabão e o cálcio para formar a espuma. Ao usar água dura, são necessárias maiores quantidades de sabão ou detergente para obter as coisas limpas, sejam elas as mãos, os cabelos, ou a roupa (CNA, 2017). 3.4 – Turbidez A turbidez pode ser considerada como a transparência da água, sendo função do teor de material particulado suspenso existente. Água com elevado teor de turbidez é indicativo de um alto conteúdo orgânico e inorgânico suspenso, que pode servir de abrigo para microorganismos e diminuir a eficiência do tratamento químico ou físico da 13 água (SPERLING, 2005). Valores de turbidez abaixo de 5,0 uT são os aceitáveis em água para consumo humano (Portaria nº 518/04 do MS), mas é recomendável que a turbidez seja a mais baixa possível. Contudo, muitos autores têm criticado estes valores, propondo que o limite seja abaixo de 1,0 uT para que o tratamento da água tenha maior efeito. Por ser um método de fácil determinação e de medição em tempo real, a turbidez pode ser utilizada como indicador potencial para doenças de veiculação hídrica (PÁDUA & FERREIRA, 2006). 3.5 – PH O pH (potencial hidrogeniônico) da água é a medida da atividade de íons H+ e expressa a condição do meio, ácido (pH < 7,0) ou alcalino (pH > 7,0), sendo influenciado por uma série de fatores, de origem antropogênica ou natural. Trata-se de um parâmetro importante principalmente nas etapas de coagulação, filtração, desinfecção e controle da corrosão. Nos sistemas de abastecimento, águas com valores baixos de pH tendem a ser corrosivas ou agressivas a certos metais e paredes de concreto, enquanto águas com valor elevado de pH tendem a formar incrustações (DI BERNARDO,et al, 2002). A sua quantificação é importante para águas destinadas ao consumo humano por ser um fator preponderante de reações e solubilização de várias substâncias. Valores fora das faixas recomendadas podem alterar o sabor da água e contribuir para corrosão dos sistemas de distribuição de água, ocorrendo com isso, uma possível extração do ferro, cobre, chumbo, zinco e cádmio, e dificultar a despoluição das águas. Água com pH baixo compromete o gosto, a palatabilidade e aumenta a corrosão, enquanto que águas com pH elevado comprometem a palatabilidade, aumentam a formação de crustrações (SPERLING, 2005) e diminuem a eficiência da desinfecção por cloração. O ministério da Saúde prevê valores de pH aceitáveis para consumo humano situados entre 6,0 e 9,5. 14 4 – MATERIAIS E MÉTODOS Foram coletadas 25 rótulos de água mineral aleatoriamente em diversos pontos da cidade de Araruna. Esses rótulos podem ser vistos no decorrer deste, em resultados e discussão. Realizado essa coleta, foram identificados informações de interesse no rótulo, tais como: pH, condutividade elétrica uS/cm, bicarconato mg/l. A partir dos dados coletados foram realizados histograma baseado na distribuição de frequência, sendo realizado calculo das medidas de tendência central e de variabilidade. Para verificação existência de correlação entre os fatores de pH, quantidade de carbonatos e condutividade elétrica, foi confeccionado um gráfico de dispersão através do coeficiente de Pearson. Para obter-se o conhecimento se há correlação forte, foram realizados uma regressão linear (linha de tendência). Foram realizadas também análise de gráfico condutividade x quantidade de carbonato. Para determinação dos coeficientes da função obtida; Condutividade diretamente ou inversamente proporcional à quantidade de carbonato adicionada na água mineral; Taxa de variação da função; Consequências da quantidade de carbonato alta; 15 5 – DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Atualmente no Brasil, boa parcela da população (34 milhões de brasileiros) não tem acesso à rede de abastecimento de água potável. Em 2015, 170,55 milhões de pessoas (83,6%) tinham acesso à rede de abastecimento de água com canalização interna e 129,22 milhões (63,3%) à rede coletora de esgotos ou fossa séptica ligada à rede. O aceleramento do industrialização /urbanização que o Brasil tem passado, aumentou rapidamente o número de habitantes nas cidades. Apenas na segunda metade do século 20, a população urbana passou de 19 milhões para 138 milhões. Este fato aumentou o número e o tamanho das cidades como nunca ocorreu antes. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de urbanização no país era, em 1950, de 36%; em 2000, ela chegou a 81%. A situação do saneamento básico no Brasil chega a ser trágica. Menos de metade da população tem acesso ao serviço de esgotamento sanitário e só 40% do esgoto coletado é tratado. Na Região Norte do País, só 1 em cada 7 domicílios é ligado à rede. O abastecimento de água, a outra ponta do saneamento, vê-se ameaçado por fatores climáticos, o que exige elevar fortemente os investimentos. Ademais, as perdas de água representam 37% do volume produzido; em dez Estados, essa proporção é superior a 50%! (SERRA, 2015). O princípio da obrigatoriedade no caso do serviço de abastecimento de água tem uma dupla face. Por um lado, a obrigatoriedade de prestação do serviço que pesa sobre o prestador impede-o de efetuar discriminações de qualquer tipo a quem preencha as condições regulamentadas de receber tal serviço público. Por outro, impõe ao usuário a obrigatoriedade de utilizar a rede de abastecimento de água quando à disposição, por razões de sustentabilidade do serviço, sanitárias (caso brasileiro) e ambientais (PINTO; TORCHIA; MARTÍN, 2008, p. 16). 16 6 – ÁGUA E SAÚDE 6.1 – Doenças de veiculção hídrica A proliferação de doenças de veiculação hídrica é conseqüência da falta de saneamento básico e hábitos de higiene. As doenças veiculadas pela água têm origem, principalmente, a partir dos dejetos. Muitos vermes são parasitas do intestino humano, como a lombriga e o esquistossoma, e são eliminados juntamente com as fezes. Você vai assistir agora a um vídeo sobre as doenças de veiculação hídrica mais comuns. Cada vez que o doente evacua, ele libera junto com as fezes uma quantidade muito grande de ovos microscópios, que são produzidos pelo verme adulto no seu intestino. Se essa pessoa fi zer suas necessidades diretamente no solo ou na água, os ovos se espalharão no ambiente, podendo alcançar outras pessoas. Formas de transmissão ∙ Amebíase, cólera, diarréias, ascaridíase (lombriga): ingestão de água ou de alimentos contaminados, moscas, mãos sujas. ∙ Esquistossomose: contato da pele ou mucosas com água contaminada. Prevenção de doenças O controle da transmissão de doenças deve ser feito pelas seguintes ações: ∙ Educação sanitária. ∙ Melhoria da higiene pessoal, doméstica e dos alimentos. ∙ Utilização e manutenção adequadas das instalações sanitárias. ∙ Saneamento ambiental. ∙ Tratamento da água. ∙ Tratamento e disposição adequada dos resíduos (lixo e esgoto). ∙ Medidas de controle de vetores. A Organização Mundial de Saúde (OMS) defi ne saneamento e saúde: Saúde - “Estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”. Saneamento - “Controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeito nocivo sobre o seu bem-estar físico, mental ou social” 6.2 – Padrões de potabilidade São chamados padrões de potabilidade os valores máximos permitidos para presença de algumas substâncias na água destinada ao consumo humano. Esses valores são adotados para garantir que água não tenha aparência, sabor e odor desagradáveis e que não ofereça risco à saúde dos consumidores. Esses valores são defi nidos pela Portaria MS nº518/2004. Portaria MS nº. 518/2004 A Portaria MS nº. 518/2004 é um documento criado pelo Ministério da Saúde. Nele estão regulamentados procedimentos 17 e padrões para vigilância e controle da qualidade da água. ∙ Vigilância: A vigilância é de responsabilidade de órgãos de fiscalização. É a verificação da adequação do tratamento aos padrões de qualidade. ∙ Controle: O controle é feito durante o tratamento da água pelo próprio órgão responsável pelo tratamento. Parâmetros físico-químicos de qualidade da água são os padrões adotados para as características físicas (como cor, presença de sólidos em suspensão) e químicas (pH, presença de substâncias, como cloro, flúor). 18 7 – RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados provenientes das 25 amostras coletadas de marcas diversificadas, podem ser observados no histograma abaixo; Informações Físicas – Químicas da Água Mineral Marca pH á 25°C Condutividade Elétrica uS/cm Bicarbonato mg/L Agua Crim 6,19 62 33,45 Aguas da Prata 7,53 386 213,1 Aqualeve 7,4 198,4 18,4 Aquana 5,11 114,3 8,49 Bonafonte 5,44 24,9 8,33 Boreal 5,45 48 16,8 Brunado 4,8 9,1 2,43 Cachoeiras de Macacu 5,38 29 12,64 Crystal 8,45 123,5 108,32 Dore 5,66 21,3 16,79 Fonte Feliz 6,79 232 147,58 H2O 5,3 13,8 1,84 Hidratar 6,82 287 157,99 Imperial 5,58 42,2 16,92 Itacoatiara 4,82 52,7 1,05 La Priori 5,33 13,8 6,93 Lebrinha 4,9 13 2,62 Lindói Premiun 6,82 189,1 118,17 Meribá 6,14 46,8 20,27 Naturalle 5,25 16,20,68 Ouro 6,28 40,6 23,87 Petrópolis 5,33 123,9 6,92 Por do Sol 7,93 138,9 89,54 São Lourenço 5,34 483 294,96 Schin 5,59 90,3 12,97 19 Houve uma grande variação de valores quanto ao mínimo, máximo, média, moda, variância e desvio padrão, do pH, condutividade elétrica e bicarbonato. Quanto a isso pode-se observar a variação no histograma a seguir; Quanto a Frequência absoluta e Frequência relativa observa-se no histograma e no gráfico 01 a seguir; Histograma Freq. Absoluta Freq. Relativa pH 4,8 - 5,25 5 20% 5,26 - 5,38 5 20% 5,39 - 5,66 5 20% 5,67 - 6,82 6 24% 6,83 - 8,46 4 16% Total 25 100% Gráfico 01 – Frequência Absoluta e Frequência relativa. pH Com. Ele. Bicar. Mínimo 4,8 9,1 0,68 Máximo 8,45 483 294,96 Média 5,9852 111,992 53,6424 Moda 5,33 - 6,82 13,8 A modal Variância 1,034 15354,749 6033,435 Desv. Pad. 1,0167 123,914 77,675 20% 20% 20% 24% 16% 100% 0 2 4 6 8 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 0 5 10 15 20 25 30 4,8 - 5,25 5,26 - 5,38 5,39 - 5,66 5,67 - 6,82 6,83 - 8,46 Total Freq. Absoluta Freq. Relativa 20 Quanto a Frequência absoluta e Frequência relativa, condutividade elétrica., observa- se no histograma e no gráfico 02 a seguir; Histograma Freq. Absoluta Freq. Relativa Cond. Ele. 9,1 - 16,2 5 20% 16,3 - 42,2 5 20% 42,3 - 90,3 5 20% 90,4 - 189,1 5 20% 189,2 - 484 5 20% Total 25 100% Gráfico 02 – Frequência Absoluta e Frequência relativa (Cond. Ele.) Quanto a Frequência absoluta e Frequência relativa, bicarbonato, observa-se no histograma e no gráfico 03 a seguir; Histograma Freq. Absoluta Freq. Relativa Bicar. 0,68 -2,62 5 20% 2,63 - 12,64 5 20% 12,65 - 18,4 5 20% 18,5 - 108,32 5 20% 108,33 - 294,96 5 20% Total 25 100% 20% 20% 20% 20% 20% 100% 0 2 4 6 8 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 0 5 10 15 20 25 30 9,1 - 16,2 16,3 - 42,2 42,3 - 90,3 90,4 - 189,1 189,2 - 484 Total Freq. Absoluta Freq. Relativa 21 Gráfico 03 – Frequência Absoluta e Frequência relativa (Bicar.) Quanto o Coeficiente de Pearson, sobre correlação entre pH, Condutividade elétrica e bicarbonato, observa-se no histograma abaixo; Quanto a correlação de condutividade elétrica x quantidade de carbonato pode- se observar-se no gráfico 04. Gráfico 04 – Correlação condutividade elétrica x quantidade de carbonato. Coeficiente de Pearson pH - Cond. Eletr. 0,444 Média Cond. Eletr. - Bicar. 0,933 Forte pH - Bicar. 0,479 Média 0% 20% 20% 20% 20% 20% 100% 0 2 4 6 8 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 0 5 10 15 20 25 30 0,68 - 2,62 2,63 - 12,64 12,65 - 18,4 18,5 - 108,32 108,33 - 294,96 Total Freq. Absoluta Freq. Relativa 0 100 200 300 400 500 600 0 10 20 30 Ei xo Y Eixo X Condutividade Elétrica uS/cm Bicarbonato mg/L Linear (Condutividade Elétrica uS/cm) Linear (Bicarbonato mg/L) 22 CONCLUSÃO A água, como elemento indispensável não só para os seres humanos como também para os seres animais e vegetais, é um bem público, de uso comum do povo. Além disso, é considerada como um direito fundamental, em face da sua estreita relação com os direitos básicos como a vida e a saúde. Portanto, há a necessidade de constante proteção e preocupação com os recursos hídricos, em vista de que a água está se tornando um recurso escasso, em conseqüência dos fenômenos naturais ou por efeito da ação predatória do homem sobre o meio ambiente. Todos esses fatos estão ocasionando sérios problemas que atingem a humanidade, principalmente com relação à saúde. Dessa maneira, este trabalho teve grande valia e contribuição a absorção de conhecimento quanto aos serviços relacionados à Engenharia Civil, trazendo a realidade o âmbito da atividade profissional, onde podemos descrever, planejar, calcular, aprofundar conhecimentos sobre padrões técnicos de qualidade na distribuição e comercialização de água para o consumo humano 23 REFERÊNCIAS AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA). Caderno de recursos hídricos: Disponibilidade e demandas de recursos hídricos no Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Brasília – DF, 2005a. 134p. BARROS, Wellington Pacheco. A Água na Visão do Direito. Porto Alegre: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Departamento de Artes Gráficas, 2005. p. 9-10. 3 Ibidem, p. 42-43. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p. BRASIL. Portaria n° 518, de 25 de março de 2004. Legislação para águas de consumo humano. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 de mar. 2004. Seção 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS Nº 2914 DE 12/12/201. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. D.O.: 14/12/2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância e controle da qualidade da água para consumo humano/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006. CNA - Conselho Nacional da Água. Propriedades da Água. Disponível em: https://conselhonacionaldaagua.weebly.com/propriedades-da-aacutegua.html. Acesso em 20 de agosto de 2017. 24 DI BERNARDO, L.; DI BERNARDO, A.; CENTURIONE FILHO, P.L. (2002). Ensaios de Tratabilidade de Água e dos Resíduos Gerados em Estações de Tratamento de Água. São Carlos. RIMA, p. 17 – 117. FREITAS, V. P. S. Padrão físico-químico da água de abastecimento público da região de Campinas. Revista Instituto Adolfo Lutz, Campinas, v.61, n.1, p. 51-58, 2002. LIMA, J. E. F. W; FERREIRA, R. S. A; CHRISTOFIDIS, D. O uso da irrigação no Brasil. In: Estado das águas no Brasil – 1999: Perspectivas de gestão e informação de recursos hídricos. SIH/ANEEL/MME; SRH/MMA. 1999, p. 73-82. MOTTA, S. Saneamento. In: Rouquayrol, M. Z. Epidemiologia & Saúde. 4 ed.Rio de Janeiro, 1993 ORGANIZAÇÃO PAN AMERICANA DE SAÚDE. Água e Saúde. Disponível em: http://www.opas.org.br/ambiente/UploadArq/água.pdf. Acesso em: 01/10/2009 PORTAL BRASIL, Lei do Saneamento Básico garante direitos aos usuários de serviços de água e esgoto. Disponível em http://www.brasil.gov.br/cidadania-e- justica/2012/04/lei-do-saneamento-basico-garante-direitos-aos-usuarios-de-servicos-de- agua-e-esgoto. Acessado em 20 de outubro de 2017. PINTO, Maurício; TORCHIA, Noelia; MARTÍN, Liber. El Derecho Humano AL água: particularidades de su reconocimiento, evolución y ejercicio. Buenos Aires: Abeledo Perrot, 2008. REBOUÇAS, A. C. Panorama da água doce no Brasil. In: REBOUÇAS, Aldo da Cunha (Org.). Panorama da degradação do ar, da água doce e da terra no Brasil. São Paulo: IEA/USP; Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1997. p. 59-107. 25 SERRA,José Serra. O Estado de S. Paulo. O século 21 tem que entrae pelo cano. Opinião. Estadão. Disponivel em http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,o-seculo- 21-tem-de-entrar-pelo-cano,1687129 . Acessado em 23 de outubro de 2017. SOUZA, D. A. Desenvolvimento de metodologia analítica para determinação de multiresíduos de pesticidas em águas de abastecimento de São Carlos – SP. 52 2000. 109f. Dissertação (Doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental). Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2000. TORRES, D. A. G. V. CHIEFFI P.P.; COSTA W. A.; KUDZIELICS E. Giardíase em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, 1982/1983. Rev. Inst. Med. Trop. São Paulo, v.33, p. 137- 141, 2000. . 26 ANEXOS 27 Fonte: http://www.meriba.com.br/ Figura 1 – Rótulo Água Mineral Meribá Figura 2 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Meribá Fonte: http://www.meriba.com.br/ 28 Figura 3 – Rótulo da Água Mineral Lebrinha Fonte : http://www.abroncapopular.com.br/2017/05/06/agua-mineral-se-o-ph-e- baixo-para-que-serve/ Figura 4 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Lebrinha Fonte : http://www.abroncapopular.com.br/2017/05/06/agua-mineral-se-o-ph-e- baixo-para-que-serve/ 29 Figura 5 - Rótulo da Água Mineral La Priori Fonte : http://www.lapriori.com.br/rotulo.htm# Figura 5 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água La Priori Fonte : http://www.lapriori.com.br/rotulo.htm# Figura 7 - Rótulo da Água Mineral Itacoatiara Fonte : http://handeboldomotiva.blogspot.com.br/2011/09/novo-patrocinador-do-handebol-do- motiva.html 30 Fonte : http://handeboldomotiva.blogspot.com.br/2011/09/novo-patrocinador-do-handebol-do- motiva.html Figura 8 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Itacoatiara Figura 9 - Rótulo da Água Mineral Dore Fonte: https://www.behance.net/gallery/28956267/Agua-mineral-Dore-Embalagem-e-Cartaz Figura 10 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Dore Fonte: https://www.behance.net/gallery/28956267/Agua-mineral-Dore-Embalagem-e-Cartaz 31 Figura 11 - Rótulo da Água Mineral Água Crim Fonte: http://mineralwaterlabels.blogspot.com.br/2010/02/agua-crim.html Figura 12 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da Água Crim Fonte: http://mineralwaterlabels.blogspot.com.br/2010/02/agua-crim.html Figura 13 - Rótulo da Água Mineral Naturalle Fonte: http://mineralwaterlabels.blogspot.com.br/2010/01/agua-naturalle-de-brotas.html 32 Fonte: http://mineralwaterlabels.blogspot.com.br/2010/01/agua-naturalle-de-brotas.html Figura 14 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Naturalle Fonte: https://plus.google.com/114056262664579035403 Figura 15 - Rótulo da Água Mineral Acqualeve Fonte: https://plus.google.com/114056262664579035403 Figura 16 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Acqualeve 33 Fonte: https://hiveminer.com/Tags/r%C3%B3tulo%2C%C3%A1guamineral/Timeline Figura 17 - Rótulo da Água Mineral Schin Fonte: https://hiveminer.com/Tags/r%C3%B3tulo%2C%C3%A1guamineral/Timeline Figura 18 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Schin Fonte: https://hiveminer.com/Tags/r%C3%B3tulo%2C%C3%A1guamineral/Timeline Figura 19 - Rótulo da Água Mineral Aquana Figura 20 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Aquana Fonte: https://hiveminer.com/Tags/r%C3%B3tulo%2C%C3%A1guamineral/Timeline 34 Fonte: https://hiveminer.com/Tags/r%C3%B3tulo%2C%C3%A1guamineral/Timeline Figura 21 - Rótulo da Água Mineral H2O Fonte: https://hiveminer.com/Tags/r%C3%B3tulo%2C%C3%A1guamineral/Timeline Figura 22 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água H2O Fonte: http://mineralwaterlabels.blogspot.com.br/2010/01/agua-naturalle-de-brotas.html Figura 23 - Rótulo da Água Mineral Águas da Prata Figura 24 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da Águas da Prata 35 Fonte: http://mineralwaterlabels.blogspot.com.br/2010/01/agua-naturalle-de-brotas.html Fonte: http://www.brunado.com.br/portal/index.php/2014-06-02-21-59-04/2014-06-02-22-06-04 Figura 25 - Rótulo da Água Mineral Brunado Fonte: http://www.brunado.com.br/portal/index.php/2014-06-02-21-59-04/2014-06-02-22-06-04 Figura 26 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Brunado Figura 27 - Rótulo da Água Mineral Fonte Feliz 36 Fonte: http://fontefeliz.blogspot.com.br/2010/06/agua-mineral-fonte-feliz.html Fonte: http://fontefeliz.blogspot.com.br/2010/06/agua-mineral-fonte-feliz.html Figura 28 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Fonte Feliz Fonte: https://www.nestle.com.br/marcas/sao-lourenco/agua-sao-lourenco-sem-gas Figura 29 - Rótulo da Água Mineral São Lourenço Figura 30 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água São Lourenço 37 Fonte: https://www.nestle.com.br/marcas/sao-lourenco/agua-sao-lourenco-sem-gas Fonte:https://plus.google.com/photos/103855844748500840452/album/6200279419211081969/6 200279422665400978 Figura 31 - Rótulo da Água Mineral Imperial Fonte:https://plus.google.com/photos/103855844748500840452/album/6200279419211081969/6 200279422665400978 Figura 32 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Imperial Figura 33 - Rótulo da Água Mineral Cachoeiras de Macacu 38 Fonte: https://plus.google.com/+%C3%81guaMineralCachoeirasdeMacacu Fonte: https://plus.google.com/+%C3%81guaMineralCachoeirasdeMacacu Figura 34 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Cachoeiras de Macacu Fonte: http://cmldesign.blogspot.com.br/2010/11/rotulos-agua-mineral-ouro-del-rey.html Figura 35 - Rótulo da Água Mineral Ouro Figura 36 - Rótulo ampliado com destaque para as informações da água Ouro 39 Fonte: http://cmldesign.blogspot.com.br/2010/11/rotulos-agua-mineral-ouro-del-rey.html Fonte: http://brownie.blog.br/pesquisei-a-quimica-da-agua/ Figura 37 - Rótulo com as informações da Água Mineral Lindóia Figura 38 - Rótulo com as informações da Água Mineral Bonafont Fonte: http://brownie.blog.br/pesquisei-a-quimica-da-agua/ 40 Fonte: http://brownie.blog.br/pesquisei-a-quimica-da-agua/ Figura 39 - Rótulo com as informações da Água Mineral Petrópolis Figura 40 - Rótulo com as informações da Água Mineral Crystal Fonte: Próprio produto 41 Figura 41 - Rótulo com as informações da Água Mineral BorealFonte: Próprio produto Fonte: Próprio produto Figura 42 - Rótulo com as informações da Água Mineral Por do Sol 42 Fonte: Próprio produto Figura 43 - Rótulo com as informações da Água Mineral Hidratar
Compartilhar