Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Pró-reitoria de EaD e CCDD 1 Liderança e Coaching Aula 4 Profa. Elizabeth Nery Sinnott Profa. María del Carmen Hernández Gonçalves Pró-reitoria de EaD e CCDD 2 Conversa Inicial A negociação, no processo decisório das organizações, é uma ação na qual intervêm pessoas ou instituições que possuem interesses diferentes, com o objetivo de chegar a um acordo amigável. Nesta aula, os temas abordados explorarão conceitos que facilitarão uma compreensão mais específica dessa questão, para que você entenda que negociar é um processo interativo de discussão que tem por objetivo influenciar os comportamentos de outras pessoas, para atingir acordos mutuamente satisfatórios e construir relações a longo prazo. Você, como gestor, deve ver com clareza que sem comunicação, não existe negociação. A comunicação desempenha um papel fundamental no funcionamento da empresa. O sucesso ou fracasso desta dependem de a comunicação ser empregada como ferramenta estratégica para a gestão. Na medida em que o processo se pratique dentro de um marco de comunicação ética e dos princípios da relação ganha-ganha, podem-se obter benefícios, tanto nos resultados, como no estabelecimento satisfatório de relações pessoais e profissionais. Em nossa época, um dos grandes desafios a enfrentar é a resolução de conflitos de modo pacífico. As empresas sentem necessidade cada vez maior de contar com técnicas, ferramentas e procedimentos eficazes, como o coaching, para atender à crescente diversidade de pessoas com diferentes interesses, desejos e necessidades, as quais geram, em algum momento, situações de divergência. O coaching gerencial — dentro de um contexto de liderança estratégica transformadora — amplia as competências do líder gerente, executivo ou diretivo, para que este possa enfrentar estrategicamente a liderança de pessoas, grupos e organizações, com o objetivo de melhorar radicalmente os níveis de desempenho e satisfação. As empresas veem hoje o coaching como uma ferramenta que ajuda nos processos de tomada de decisão. É um processo contínuo e complexo, em Pró-reitoria de EaD e CCDD 3 que interagem diferentes fatores, não só de tipo cognitivo, mas também emocional e social. O processo de coaching ajuda o líder a desenvolver-se pessoal e profissionalmente através da comunicação e faz com que sua influência positiva sobre a gestão de pessoas seja mais adequada e efetiva. Definitivamente, o coaching possibilita entender os processos com maior clareza e objetividade. Você deve ter percebido que, à medida que vamos avançando, os temas adquirem certa complexidade. Como gestor, é necessário que você os entenda e compreenda que a implantação desse processo como ferramenta gerencial poderá contribuir para a criação de uma cultura de melhoria contínua, que mantenha a organização competitiva, com líderes e funcionários comprometidos. Cabe a você, como gestor consciente, ler, entender, refletir e preparar- se para um cenário em que a dinâmica de mudança se converte na palavra- chave diária, a fim de enfrentar os desafios que o mercado impõe. Contextualizando Os temas que serão tratados nesta aula enriquecerão, uma vez mais, seu conhecimento sobre os diferentes aspectos que você, enquanto gestor, deve dominar. É importante entender que uma organização representa um sistema que tem na cooperação entre as pessoas um fator primordial para sua existência. A empresa também funciona unicamente quando as pessoas trabalham para atingir um objetivo comum, mediante a ação de um líder que está à frente dos processos, facilitando as mudanças e fomentando o compromisso entre seus liderados. O coaching é uma forma de concentrar-se nessa ação e obter um melhor rendimento das pessoas, levando em conta o seu potencial. Não se trata simplesmente de uma ferramenta de gestão: é principalmente uma Pró-reitoria de EaD e CCDD 4 filosofia e um estilo de vida. Quanto antes você o integrar à sua vida, mais cedo se abrirá a imensa possibilidade de construir uma empresa mais competitiva, rentável, bem-sucedida e atraente, já que a inovação dos processos industriais traz para a organização maior visibilidade no mercado. As organizações, o coaching, a comunicação, a tomada de decisões e a gestão de pessoas, convertem-se em ações que tornam a empresa mais flexível, com trabalhadores que tomam decisões por si próprios, sempre orientadas aos resultados e aos clientes. Uma empresa capaz de reconhecer que a implantação de uma economia de serviços, em harmonia com a criatividade e o conhecimento, trabalha para que a organização explore ao máximo sua energia e capacidade inovadora, adaptando-se às condições enfrentadas, para assim caminhar com sucesso rumo ao futuro. Problematizando Existem, em termos de negociação, duas formas de se chegar a um acordo, ou seja, uma decisão. Uma é a barganha de propostas. Outra é a solução de problemas. A característica básica da barganha de propostas é que cada uma das partes defende a sua proposta sem se preocupar em entender ou aprofundar o entendimento daquilo que está sendo negociado. Já na solução de problemas, os negociadores seguem as etapas do processo decisório e de solução de problemas. Procuram primeiro compreender a situação para só então buscar soluções. A maneira como se decide, barganha de propostas ou solução de problemas, leva a três tipos de desfechos nas negociações. Primeiro, o acordo satisfaz aos interesses de ambos os negociadores. Segundo, o acordo satisfaz aos interesses de um deles em prejuízo do outro. Terceiro, a decisão é contrária aos interesses dos dois lados, ou seja, ambos saem perdendo. Quem negocia em termos de solução de problemas está buscando o primeiro dos desfechos. Sua postura é: “um acordo só é efetivamente bom quando os interesses de ambos os lados são atendidos”. Neste caso, existe um processo de tomada de decisão compartilhada. Quem negocia em termos de barganha de propostas, adota a seguinte postura: “cada um que defenda os seus interesses, não importando se em detrimento dos interesses da outra parte”. (Adaptado de Wanderlei, 2016) Em sua opinião, que título seria apropriado para o texto acima?: Pró-reitoria de EaD e CCDD 5 A. Problemas sem solução. B. Barganhar é preciso. C. Negociações infrutíferas. D. Decisões por interesse. E. Formas de negociar conflitos. Comentário A. Errado. O texto apresenta propostas de solução. B. Errado. Embora a barganha possa fazer parte de uma negociação, esse não é o foco principal do texto. C. Errado. O texto versa sobre formas de se chegar a soluções frutíferas. D. Errado. Embora os interesses façam parte das decisões, o texto é mais amplo, apresentando diversas formas de resolver conflitos. E. Certo. O texto apresenta formas de negociar os conflitos. Pesquise Um bom gestor deve, indiscutivelmente, conhecer os conceitos, tendências e formas de negociar, para poder tomar decisões objetivas e que tragam vantagens à organização na sua área de negócios. Nesta aula, você não só aprenderá novos conceitos, mas também terá que estabelecer uma relação entre os temas já estudados, para que assim sua aprendizagem seja mais completa. Consequentemente, você entenderá a importância de ter uma visão sistêmica, que lhe permitirá fazer leituras mais objetivas e tomar decisões mais reais e completas. Para resolver as seguintes questões é importante que você tenha lido os temas tratados em outras rotas, assim como outras fontes de informação que lhe deem subsídiospara entender claramente o papel do coaching como fator relevante nos processos de negociação e resolução de conflitos nas organizações. O Coaching é uma ferramenta poderosa: Pró-reitoria de EaD e CCDD 6 No manejo de conflitos; Nos processos de negociação da organização, Na geração de soluções. Tema 1: Negociação e liderança A negociação está sempre presente em nossas vidas. Lembre-se: quando criança, você negociava a troca de figurinhas, carrinhos, bonecas. Na adolescência, talvez tenha negociado determinado preço para lavar o carro do vizinho. E na juventude, você negociou consigo mesmo: namorar, viajar, estudar uma profissão. A todo momento, você negocia com colegas de trabalho, família, amigos, clientes e fornecedores. Iniciar a aula com esse tema supõe que você, gestor, entende o que significa liderança e como um bom líder necessita ser um bom negociador. Quando falamos de líderes, não estamos nos referindo simplesmente àqueles indivíduos que exercem funções gerenciais ou detêm algum poder formal nas estruturas organizacionais. Referimo-nos a todos os que estão no comando de equipes, os que tomam decisões e precisam obter resultados com e por intermédio de outras pessoas, independentemente da posição, cargo ou contexto em que estejam atuando. Saber negociar é uma grande competência da liderança. Não pode faltar aos líderes esse importante atributo. Usar habilidades pessoais, aliadas às boas técnicas de negociação, mostra que os verdadeiros líderes são capazes de se transformar em “incentivadores de resultados”, tão necessários nestes tempos de mudanças. O ato de negociação, segundo Martinelli (2011), pode ser entendido como um processo que pode impactar de forma vasta as relações interpessoais, trazendo, ao mesmo tempo, benefícios contínuos para todos os envolvidos. Podemos encontrar outros conceitos de negociação, como o proposto por Lacombe (2004), que a define como o uso de condições, habilidades de Pró-reitoria de EaD e CCDD 7 comunicação e permutas para conseguir gerir conflitos existentes e, com isso, conquistar resultados consideráveis para as partes que esperam chegar a um acordo. Com base no exposto, pode-se ver que o líder necessita compreender profundamente certas técnicas destinadas a facilitar a conquista dos resultados, e também estabelecer um senso de cooperação na sua equipe. Hoje, é vantagem competitiva para o líder, como gestor de equipes vencedoras, ter a capacidade de negociar. Isso equivale a descobrir o que é necessário para que o equilíbrio dos processos responda de “forma certa” às tendências e necessidades das organizações. Deve ficar claro para o líder que negociar não é colocar tudo em discussão. Não implica, também, que os argumentos apresentados pela maioria prevaleçam, nem que a autoridade do gestor fique pressa ao consenso. Nesse caso, você estará se perguntando o que é negociar? A resposta que se apresenta é que é necessário estabelecer com clareza quais as regras que regerão as relações do grupo. É também que é preciso deixar claro quais os princípios e valores que permeiam as relações, para que elas fluam de maneira livre, intervindo positivamente na construção dos processos da empresa. Negociar é determinar o peso de cada conceito e princípio de valor, ou seja, o líder não negocia sua posição, ele a destaca na equipe. A equipe se desenvolve a partir dele. Assim se inicia a negociação. Equipes bem lideradas levam a sério seus compromissos, porque estão sendo lideradas com padrões de relacionamento bem definidos. Quando as regras estão bem definidas, a negociação se converte na capacidade de perceber-se no outro e buscar, de forma coletiva, caminhos que tragam benefícios para todos. O líder que sabe negociar entende as fases pelas quais deve transitar a negociação, que vão desde a definição de princípios, conceitos e valores, passando pela aceitação harmoniosa do grupo e desenvolvendo-se no campo dos sentimentos de filiação, adesão e cooperação. Pró-reitoria de EaD e CCDD 8 Nos processos de negociação, ressaltam-se dois tipos de habilidades: técnicas e interpessoais. As primeiras estão relacionadas ao conhecimento de métodos, processos, “macetes” para negociação (p.e., etapas para a condução da negociação); a outra diz respeito ao conhecimento interpessoal dos negociadores (qual o estilo de cada um, quais suas forças, fraquezas, necessidades, motivações etc.). Inegavelmente, a habilidade técnica tem merecido mais atenção que a interpessoal. Uma terceira habilidade — o conhecimento do negócio — é extremamente específica de cada negociação. Trata-se do conhecimento mínimo do assunto que é objeto da negociação, fundamental até mesmo para se saber se a negociação foi boa ou não. Abordaremos, a seguir, o item das habilidades interpessoais. Pensamos que esta seja, provavelmente, a dimensão mais frequentemente esquecida nesse processo. Os líderes negociadores poderiam ser agrupados em quatro estilos. Quadro 1: Estilos de líder CATALISADOR APOIADOR CONTROLADOR ANALÍTICO Estilo controlador O controlador é aquele que toma decisões rápidas, está sempre preocupado com o uso do seu tempo, com a redução de custos; nas discussões, não faz rodeios: vai direto ao assunto. É organizado, conciso, objetivo; sua meta básica é conseguir resultados. Estilo analítico O analítico é aquele que gosta de fazer perguntas, obter o máximo de informações, coletar todos os dados disponíveis, sempre se preocupando em saber todos os detalhes de cada empreendimento antes de iniciar qualquer tarefa ou tomar qualquer decisão. Pró-reitoria de EaD e CCDD 9 Apoiador O apoiador é orientado para o relacionamento. Não é preconceituoso. Quando participa de uma negociação sua voz é suave, sempre busca a associação de ideias. Sua postura é de afabilidade o que aumenta a possibilidade de uma boa negociação. Estilo catalizador O negociador deste estilo é extremamente criativo, sempre com novas ideias, entusiasta de grandes empreendimentos, inovador. É o homem das coisas novas, dos grandes projetos e decisões. Às vezes, é visto como superficial, irreal, estratosférico, em suas decisões e ações. Orientado para ideias, tem necessidade de reconhecimento de sua competência pelos outros e, quanto à confiança, demonstra mais sinceridade e menos credibilidade. Você se perguntará: qual o melhor estilo? Todos eles são bons. O importante é conhecer o nosso estilo e buscar identificar também o estilo da pessoa com quem estamos negociando ou nos comunicando. Uma das chaves para o êxito no processo de negociação/comunicação é saber apresentar as nossas ideias de uma forma que cause mais impacto ao outro negociador. Podemos concluir dizendo que o líder de hoje precisa desenvolver as questões colocadas anteriormente. Líderes de sucesso constroem negociações de sucesso porque reconhecem que a flexibilidade e a confiança são caminhos que facilitam os processos de negociação. Considerar as necessidades alheias tão importantes quanto as nossas, bem como ter predisposição para mudanças, inovações e negociações, são também atitudes fundamentais para o processo de negociação, na medida em que tendem a fazer com que a outra parte se predisponha a dialogar conosco. Pró-reitoria de EaD e CCDD 10 Tema 2: A comunicação no processo de negociação entre líder e liderados Começaremos, agora, a trabalhar aspectos relacionados à importância da comunicação para a liderança e à sua repercussão no processo de negociação. O quepensamos quando falamos de líder? Já trabalhamos sobre muitos aspectos relacionados ao perfil, postura, competências necessárias para essa função etc. Entretanto, percebemos que a liderança só terá resultados favoráveis quando a comunicação for clara, assertiva e integradora, pois os grandes problemas das organizações são consequências das falhas no processo de comunicação. O líder está em contato frequente com os demais envolvidos na gestão, por isso necessita fazer com que a comunicação gere resultados desejáveis. Muitas vezes, o motivo para que os contatos ocorram é decidir, negociar, entender, conhecer as dinâmicas existentes na organização e entre as pessoas. Alguns autores reconheceram que, para se obter uma comunicação eficaz, é necessário o processo de autodesenvolvimento e autoconhecimento. Talvez seja por essa razão que a área de gestão de pessoas investe o capital humano das empresas em programas comportamentais destinados a elevar a satisfação dos seus colaboradores e aprimorar os potenciais de seus líderes. Quando discutimos o emprego de metodologias de desenvolvimento, devemos indagar que oportunidades de desenvolvimento a empresa oferece aos seus líderes; por exemplo: se ela inclui e enfatiza o aperfeiçoamento da comunicação. A comunicação tem como objetivo fazer com que as pessoas se mantenham informadas sobre os processos da organização, e também incentiva que o colaborador seja mais participativo e motivado. Além disso, as pessoas que atuam nas empresas decidem e negociam, por meio da comunicação, diferentes aspectos do cenário existente. Essas mesmas Pró-reitoria de EaD e CCDD 11 pessoas tomam decisões e negociam conforme a sua visão de mundo, suas experiências, ou seja, tomam como referência o seu próprio modelo mental, incluindo seu conhecimento, seus valores e crenças. Sabemos que existe uma demanda no mercado em relação a certos perfis profissionais, nos dias de hoje. Atualmente, as competências comportamentais são mais esperadas do que, propriamente, as habilidades técnicas ou mesmo as decorrentes da formação profissional. A expectativa das empresas está ligada à proatividade, à participação na gestão, à flexibilidade, ao trabalho em equipe, à facilidade nas relações interpessoais, à ética, à capacidade de tomada de decisão, à visão ampla e sistêmica, à negociação, e também à habilidade de direcionar o foco a diferentes oportunidades, não somente à solução de problemas. Principalmente, à capacidade de se comunicar! Os conflitos existem nas organizações tanto quanto na vida pessoal! Quando se fala em conflitos, é possível perceber que o papel do líder, nesse contexto, é exatamente o de administrá-los para que as pessoas envolvidas possam elevar seu nível de maturidade e saber, cada vez mais, enfrentar adversidades. O líder necessita ter atitude para lidar com os eventos que se apresentam no cotidiano de uma empresa. Isso requer maturidade e autoconhecimento elevado. Pontuada pelo importante aspecto da comunicação, tanto no exercício da liderança quanto durante os processos de negociação, a atuação do gestor em todos os âmbitos da empresa, uma vez que ele se comunica com todos os envolvidos, requer a percepção de que os canais por onde passam as informações precisam ter clareza, assertividade, objetividade e empatia, para fazer com que as pessoas compreendam a mensagem da melhor forma. Comunicar é empenhar-se para obter a dedicação de cada pessoa, de forma que ela esteja comprometida com o resultado almejado e com os interesses da organização. Comunicar é fazer com que os profissionais sintam-se envolvidos com os objetivos estabelecidos e saibam inequivocamente qual o seu significado no processo de alcançá-los. Pró-reitoria de EaD e CCDD 12 (...) diante do impacto das mudanças nas relações/colaboradores, a comunicação precisa ser repensada, definindo-se com clareza e objetividade seu papel dentro dos demais processos transformadores das organizações, onde os comunicadores (líderes/gestores), para serem bem-sucedidos, devem conhecer com maior profundidade o público interno para qual dirigem suas mensagens de maneira clara, objetiva e assertiva, a fim de alcançarem seus objetivos. (Portal do RH, 2016) Em decorrência das inúmeras mudanças ocorridas no setor, as situações tornaram-se mais complexas, e as decisões, consequentemente, mais difíceis de serem abordadas. Com isso, exige-se da atuação do líder uma maior assertividade nas decisões tomadas, e para conquistá-la ele requer um nível de maturidade elevado, excelente comunicabilidade com os envolvidos, bom relacionamento interpessoal, visão sistêmica do contexto em que está inserido e, por fim, ao relacionar-se com os seus liderados, capacidade de inspirar grandes mudanças e aptidão para os desafios subsequentes. Cada líder age de acordo com a sua personalidade, de acordo com o seu perfil psicológico dentro da organização onde está inserido. As ações destes gestores são fortemente determinadas por esses fatores. São ações importantes como tomada de decisão, comunicação e relacionamento interpessoal no trabalho, relacionamento com stakeholders, entre outras. Certamente que são esperados determinados perfis de certos tipos de gestores, que fazem parte das mais diversas tipologias de organizações, com suas relevantes e interessantes culturas organizacionais. (Lima, 2012, p. 26) Diante das várias reflexões existentes sobre o tema, vale lembrar que o gestor, o líder, necessita fazer uma avaliação crítica frequente da organização em que está inserido, e também da sua equipe. Cabe a ele identificar como está a sua atuação enquanto gestor, percebendo os aspectos positivos e as oportunidades de desenvolvimento. Para que tudo isso? Para que ele possa sempre se autodesenvolver e buscar a evolução da empresa. A liderança deve utilizar-se de habilidades e instrumentos importantes para que esse processo ocorra de forma efetiva, como a comunicação assertiva, a negociação, o relacionamento interpessoal e, principalmente, a ética. Pró-reitoria de EaD e CCDD 13 Tema 3: O coaching e a influência positiva na gestão de pessoas Já entendemos que fazer a gestão de pessoas, gerir equipes é um grande desafio para os gestores, no cenário atual. Isso se dá por inúmeras razões, entre elas a grande competitividade, o mercado em ebulição devido à grande concorrência e a necessidade estratégica de manter os talentos na organização. Quando nos referimos ao gestor de pessoas, sabemos da importância desse posto, e como ele exige, cada vez mais, desenvolver e potencializar as competências e habilidades na sua atuação. A expressão gestão de pessoas remete-nos aos processos de liderança que vimos nos textos anteriores. Já sabemos, portanto, o quanto as organizações estão investindo nessa prática. Vamos começar falando sobre a liderança, sobre a gestão de pessoas. O que os líderes eficazes fazem, nesse sentido, para se diferenciarem dos demais? O líder, esse profissional que conduz, desenvolve e também tem a responsabilidade de motivar as pessoas, requer de si próprio uma evolução permanente de suas habilidades e competências, para estar cada vez mais preparado para lidar com as suas necessidades, as dos outros, e com as adversidades existentes. Uma prova da importância de investir no capital humano é a pesquisa realizada pela Universidade de Harvard sobre as principais ‘Ameaças às Vantagens Competitivas’, que aponta que, para superar empresas que ocupam o primeiro lugar em seu segmento, e tem [sic] como base o desenvolvimento de pessoas, é necessário pelomenos sete anos de tentativas, por parte das concorrentes, ao contrário das organizações que elegem como elementos de competição — preço, produto ou propaganda e publicidade, que segundo a pesquisa, levam menos de um ano para serem superadas. (Marques, 2016a) Quando falamos de capital humano, sabemos que a liderança é a principal responsável por manter os talentos — ou seja, as pessoas — nas Pró-reitoria de EaD e CCDD 14 empresas. Pensando nisso, começamos a questionar qual o perfil desse líder? O que ele precisa desenvolver em si próprio para melhor desenvolver as pessoas? Por que determinadas pessoas atingem o sucesso, atuando sempre em liderança, em todas as empresas por que passam? Muitos autores relatam que os líderes eficazes concentram-se na sua ação e desenvolvem-se continuamente. Podemos falar de algumas questões que impactam positivamente o desempenho do líder. Uma condição importante é ter estabelecido a sua missão de vida, ou seja, saber a que veio a este mundo. Em outras palavras, ter um autoconhecimento elevado! Saber qual legado deseja deixar para as pessoas? O líder precisa ter definido quais são os seus valores fundamentais. Ter caráter! Ser ético! É possível, também, perceber a importância das competências pessoais. Quais delas podem facilitar sua relação com a equipe, tanto no que diz respeito à capacidade de comunicação quanto ao seu autodesenvolvimento. Os líderes dotados de tais competências são humildes, têm autoconfiança, atraem, são exemplares: inspiram e desenvolvem as pessoas. Formam os seus sucessores! Estabelecem a direção a seguir, com foco no desenvolvimento e nos resultados! O líder eficaz exerce uma grande influência na organização, pois define que direção tomar, traz maior clareza quanto aos objetivos e como alcançá-los, vê oportunidades no caos, pois tem sua atenção voltada para o futuro. Por outro lado, ele tem de estar alinhado às condições sociais do presente, conciliando os valores organizacionais com a preservação do ambiente, as ações de responsabilidade social e de sustentabilidade. Quando refletimos sobre a liderança eficaz, percebemos que aquele que a exerce adota uma prática voltada ao alcance de resultados cada vez maiores. Desenvolve a capacidade de inovação para obter vantagens competitivas e crescimento organizacional. A área de gestão de pessoas tem investido muito em métodos não tradicionais de treinamento e desenvolvimento. Quanto a esse aspecto, os setores responsáveis por investir em capital humano nas empresas já Pró-reitoria de EaD e CCDD 15 constataram que a metodologia do coaching tem trazido resultados muito significativos na evolução humana. O coaching vem sendo considerado um processo capaz de elevar o autoconhecimento e a autoestima, facilitando inclusive a atuação do gestor, pois o líder se permite não apenas o próprio crescimento como também facilita o da sua equipe, alinhado a cultura da organização com a prática dos colaboradores. Além disso, o coaching tem potencializado as capacidades das pessoas que passam por esse processo, pois elas aprendem a lidar melhor com os conflitos existentes e desenvolvem maior assertividade, o que facilita as relações interpessoais e, como consequência, a empresa passa a ter ganhos estratégicos a partir dos resultados eficazes assim conquistados. Com isso, sabemos que o líder que imprime marcas positivas nas organizações é aquele que estabelece uma relação de confiança, que eleva a maturidade dos seus liderados; delega-lhes funções, assim dividindo com eles seu poder e suas responsabilidades; é bom ouvinte, o que o torna realmente capacitado a conhecer sua equipe e as necessidades que ela apresenta; faz com que as pessoas se comprometam com a visão e a missão da empresa; comemora as conquistas. Sobretudo, as competências comportamentais vêm se destacando cada vez mais, pois o líder eficaz, além de dominar o processo estratégico da empresa, ser inovador, entender profundamente os processos organizacionais, elevar a produtividade, tomar excelentes decisões e outras ações, necessita também formar as pessoas, desenvolvê-las, e isso requer autoconhecimento elevado, resiliência frente às adversidades, habilidade para mobilizar as pessoas a alcançar resultados e inspirar seus liderados e a organização como um todo. Portanto, com bases nessa reflexão, reconhecemos que o papel do líder na organização é fundamental, pois é ele quem faz com que as pessoas alcancem os resultados propostos com excelência. A área de gestão de pessoas tem percebido fortemente essas mudanças e vem investindo em Pró-reitoria de EaD e CCDD 16 metodologias inovadoras e estruturadas, como o coaching, para que o desempenho dos seus colaboradores tenha um valor cada vez maior. Figura 1: O que fazem os líderes eficazes Fonte: Portal Leadership (2016). Tema 4: Tomada de decisões mediante a orientação do coaching Como disse Peter Drucker (1978): “Coaching é tornar produtivas as forças do indivíduo”. Sabemos que tomar decisões não é uma tarefa fácil! As empresas e as pessoas apresentam dificuldades em efetuar suas escolhas. Muitas vezes, as empresas e profissionais que gerem as pessoas não dão a autonomia necessária para que fluam as decisões e responsabilidades. Isso tudo pode resultar em acúmulo de tarefas para os gestores, centralizando assim o controle e impedindo que eles adotem uma posição mais estratégica de ação. Comecemos refletindo sobre algumas condições que impedem a tomada de decisão. Necessitamos tomar decisões a todo momento: caso ou compro uma bicicleta? Vou viajar neste final de semana, ou não? Pró-reitoria de EaD e CCDD 17 Decisões são fundamentais para se chegar a um resultado de sucesso. Afinal, são inúmeras as situações que exigem que tomemos uma decisão! Tais situações requerem de nós uma visão crítica acerca de tudo o que ocorre à nossa volta. Observamos com muita frequência que pessoas inseguras têm dificuldades de decidir algo, até mesmo que prato pedir num restaurante! Isso está muito ligado ao baixo autoconhecimento. Tais pessoas não têm clareza do que querem, do que gostam, para onde pretendem ir, o que não desejam para a sua vida etc. Podemos dizer, então, que o autoconhecimento é fundamental para que se tomem decisões efetivas. Quando temos clareza do que desejamos e aonde queremos chegar, nossa decisão passa a ser mais assertiva. O importante é ter foco! Muitos profissionais preferem não decidir sozinhos, o que poderia caracterizar falta de autoconfiança. Outros, ao contrário, têm a grande necessidade de centrar a decisão na sua pessoa, alheios às ideias que outros lhes tenham oferecido. Quando falamos, acima, sobre a autoconfiança, afirmamos que toda decisão resulta de modelos mentais; portanto, dependem de como as pessoas lidam com as suas competências comportamentais. Sabendo disso, podemos formular questões fundamentais sobre em que medida o processo de coaching pode ser um grande facilitador na tomada de decisões. Se considerarmos que o coaching possibilita ampliar a visão de mundo, ampliar o modelo mental, podemos dizer que essa metodologia conscientiza, faz com que a pessoa identifique as suas competências comportamentais e técnicas e, a partir disso, trace seu desenvolvimento pessoal e profissional. O coaching aprimora uma visão estratégica! A metodologia de coaching faz com que a pessoa estabeleça objetivos, metas bem claras de acordo com o seu processo de conscientização em relação a si própria e ao meio que está inserida. À medida que começaa desenvolver a sua consciência, ela modifica suas reações, seus Pró-reitoria de EaD e CCDD 18 comportamentos diante da vida. Consegue perceber melhor suas potencialidades e suas limitações e, com isso, o processo de tomada de decisão é mais coerente com a sua existência e muito mais efetivo, trazendo melhores resultados. Se o coaching estabelece objetivos, através de encontros estruturados e focados nas metas a atingir, ele possibilita desenvolver habilidades, competências, autoconfiança, autoconhecimento e outros aspectos, fazendo com que o coachee tenha maior capacidade de engajar outras pessoas nas decisões que se apresentam, e também de desenvolvê-las, de motivá-las, de promover sua confiança, aprimorando cada vez mais as relações interpessoais e obtendo uma atuação mais eficaz na organização. Portanto, para que haja sucesso na tomada de decisão, é necessário que a pessoa tenha clareza das suas metas, amplie as suas potencialidades e coloque-se em ação, engajando de uma forma confiante os demais envolvidos. Figura 2: Capacidades favorecidas pelo coaching Fonte: http://www.peoplesmart.com.br Pró-reitoria de EaD e CCDD 19 Tema 5: Coaching organizacional como ferramenta da gestão empresarial Como já conversamos suficientemente sobre o conceito de coaching, vamos agora falar das funções do coaching organizacional. A metodologia do coaching tem sido muito utilizada em contextos organizacionais como um processo facilitador da aprendizagem, destinado a ampliar as habilidades e competências. As organizações têm percebido que uma metodologia que facilita o desenvolvimento do conhecimento dos seus colaboradores apresenta resultados positivos, além de incrementar os programas de treinamento e desenvolvimento aplicados pela área de gestão de pessoas. Além de ser um processo de aprendizagem, o coaching tem sido muito utilizado na formação de lideranças. O líder, afinal, também tem o papel de desenvolver as competências do seu liderado. Sabemos que o atual cenário de competitividade necessita de líderes e liderados capazes de solucionar problemas com excelência. O liderado, muitas vezes, não identifica as limitações que o impedem de ter uma atuação mais eficiente. Quando isso acontece, o coaching, utilizado pelo líder, possibilita desenvolvê-lo, identificando e trabalhando as suas necessidades e potencializando as suas qualidades. Facilitando, enfim, sua vida profissional e pessoal. Uma vez que é considerado um processo facilitador nas organizações, o coaching tem sido muito defendido, pois é considerado um modo altamente positivo de criar e desenvolver equipes de alta performance. Tendo tudo isso em conta, de forma alguma podemos considerar o coaching um modismo. Ele tem beneficiado efetivamente a obtenção de resultados nas empresas. Quando nos remetemos a uma das grandes preocupações do mercado atual, a de não ter verdadeiros líderes atuando nas empresas, concluímos que, se os líderes de hoje não estão formando os seus sucessores — o que é sua função primordial —, eles não estão sendo líderes de fato! Pró-reitoria de EaD e CCDD 20 Concluímos, a partir disso, que o líder necessita de um autoconhecimento em constante desenvolvimento. Seu nível de maturidade precisa ser elevado, pois ele necessita formar novos líderes, inclusive para ocupar o seu lugar. O autoconhecimento permitirá que ele lide melhor com os diferentes modelos mentais, compreendendo o funcionamento de cada liderado, e também o dos seus pares. Terá uma inteligência emocional mais desenvolvida, maior autoestima e, assim, promoverá uma relação madura e mais confiante com as pessoas. Além disso, sabemos que o coaching facilita inclusive a motivação dos colaboradores, fazendo com suas relações interpessoais sejam mais efetivas, as metas traçadas se tornem mais claras e que tenham empoderamento para tomar decisões e enfrentar novos desafios. As empresas estão muito interessadas em investir no desenvolvimento dos seus profissionais. Em fazer com que estes agreguem mais valor à sua missão por meio do conhecimento e de seu talento. Que sejam mais autônomos e que tenham mais capacidade de transformação, tanto de si próprios quanto da organização. E, claro, que tudo isso resulte no impacto de um desempenho mais efetivo. O coaching tem se apresentado como uma ferramenta que pode ser utilizada tanto na formação dos líderes, no desenvolvimento dos liderados, quanto na gestão das equipes. É um conjunto de técnicas que tem como foco o aprimoramento dos colaboradores, direcionando seus pontos fortes de forma que estes sejam mais utilizados, atenuando as fraquezas e otimizando os resultados da organização. Dessa forma, a utilização do coaching como ferramenta nas organizações atuais tem sido altamente eficaz, inclusive na execução das tarefas; ou seja, os colaboradores são mais fortalecidos quanto à sua capacidade e, com isso, melhoram a sua performance. O coaching representa um processo facilitador do aprendizado, aperfeiçoando as competências, amparando os líderes para a obtenção de uma maior sintonia e equilíbrio com sua equipe, favorecendo que essa contribuição os impulsione rumo a Pró-reitoria de EaD e CCDD 21 mudanças organizacionais, gerando benefícios também pessoais para os profissionais ali inseridos. Eu suma, isso tudo representa um benefício tanto pessoal quanto coletivo. Concluímos que o coaching gera um processo de descoberta! Ele difere das intervenções tradicionais de desenvolvimento. A eficácia de sua metodologia está ligada à possibilidade de alinhar a necessidade pessoal aos objetivos e à visão da empresa. Autores declaram que, após a implantação desse processo, os colaboradores demonstraram maior comprometimento e engajamento à obtenção dos resultados almejados, mais facilidade para lidar com as adversidades e um senso de propósito comum. Além disso, os papéis profissionais tornaram-se mais definidos após o desenvolvimento das competências. Por fim, as empresas reconheceram que o investimento nas pessoas tem dividendos bastante assertivos, em função do clima organizacional positivo resultante e da obtenção de resultados de forma cada vez mais excelente. Trocando Ideias Para fazer questionamentos é importante conhecer os temas sobre os quais vamos conversar. Um gestor deve estar atento às diferentes perguntas que possam surgir, às decisões que devem ser tomadas, as tendências do mercado, às competências dos funcionários, à resolução dos conflitos e às negociações necessárias para o bom funcionamento da organização. Leia as seguintes afirmações e reflita: 1) As organizações de hoje sofrem uma grande incapacidade para resolver problemas. 2) Muitas reuniões para resolver conflitos se transformam em campos de batalha, cujas decisões baseiam-se no poder e não na inteligência. 3) A essência do coaching é fazer perguntas que promovam a identificação de novas perspectivas e possibilidades que conduzam a empresa a encontrar novas soluções. Pró-reitoria de EaD e CCDD 22 Registre suas conclusões. Na Prática Leitura de caso Em toda parte, líderes em formação estão determinados a liderar de um jeito novo, a não repetir os erros e abusos do passado. Eles estão em todas as organizações, com a clara determinação de liderar de maneira diferente. Acreditam na criatividade e no interesse inato das pessoas e sabem que elas podem ser estimuladas a participar do que acontece na empresa. Corajosos, praticam a inovaçãoconstante — sempre que veem um problema, veem também uma possibilidade. Buscam a melhor reação e quando uma resposta não funciona, experimentam outra. Pensam naturalmente em termos de interdependência, rastreando os problemas por onde quer que seja, considerando causas múltiplas em vez de sintomas isolados. Pensam em termos de complexos sistemas globais sem deixar de trabalhar localmente. Fonte: Wheatley, 2006, p. 149-150. Depois de ler o texto como você responderia as seguintes questões: 1) O coaching organizacional é uma ferramenta que estimula a reflexão para potencializar o desempenho e o aprendizado do indivíduo? 2) O coaching é um processo que envolve comunicação? 3) A liderança coaching trabalha principalmente para romper uma cultura de vitimização por parte dos funcionários e contribui para que desenvolvam proatividade em seus pensamentos e em suas escolhas. Síntese Então, gestor: vamos recapitular o que trabalhamos nesta aula?! O que mais chamou atenção nos temas tratados? Você identificou que os aspectos trabalhados estão novamente ligados à prática do mercado atual? Pró-reitoria de EaD e CCDD 23 Vejamos! Falamos sobre o processo de negociação e a importância da comunicação para que tenhamos resultados favoráveis na atuação profissional. Também ressaltamos a grande importância da metodologia do coaching nas organizações e o quanto ela está favorecendo o desenvolvimento dos colaboradores e também facilitando as tomadas de decisão realizadas pelos líderes. Por fim, retomamos o coaching como uma ferramenta estratégica na gestão empresarial. Entendemos que é importante que o líder tenha clareza das regras, dos processos da organização, e conheça cada vez mais as particularidades da sua equipe. Isso tudo facilitará o processo de negociação do líder. Afinal de contas, você aprendeu que negociação é determinar o peso de cada conceito e princípio de valor. O próprio líder não negocia sua posição, mas sim a destaca perante a equipe. E quais são os facilitadores para que o líder tenha condições favoráveis no processo de negociação? Um dos aspectos fundamentais, como vimos, é a comunicação, pois as pessoas decidem, relacionam-se e negociam através dela. Além de outros fatores, como a importância do autodesenvolvimento e do autoconhecimento do líder para que ele tenha uma atuação de excelência em sua posição de formador de pessoas. Se considerarmos que as condições comportamentais têm favorecido a atuação do líder nas organizações, como já falamos aqui, além de aprimorar o autoconhecimento e aumentar a autoestima, a área de gestão de pessoas também identifica a importância de desenvolver os seus líderes e liderados através da metodologia inovadora e estruturada do coaching. A empresa percebe resultados positivos nesse processo de desenvolvimento, pois ele traz para o líder melhores condições para gerir a sua equipe, e também para os processos de negociação. Não se pode deixar de afirmar, também, que a organização ganha, com o investimento em capital humano, maior vantagem competitiva no atual cenário de concorrência. Pró-reitoria de EaD e CCDD 24 Referências A IMPORTÂNCIA da comunicação na negociação. Pequenas Empresas Grandes Negócios. Disponível em: <http://revistapegn.globo.com/ Revista/Common/0,,EMI148439-17141,00-A+IMPORTANCIA+DA+ COMUNICACAO+NA+NEGOCIACAO.html> Acesso em: 15 ago. 2016. CARDOSO, O. de O. Comunicação empresarial versus comunicação organizacional: novos desafios teóricos, RAP, Rio de Janeiro, v. 40, n.6, p. 1123-1144, nov./dez., 2006. Conflito de gerações no ambiente de trabalho. Portal IBC. Disponível em: <http://www.ibccoaching.com.br/portal/comportamento/conflito-geracoes- ambiente-trabalho/> Acesso em: 15 ago. 2016. DI STÉFANO, R. O líder-coach. Líderes criando líderes. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2012. DRUCKER, P. O gerente eficaz. São Paulo: Guanabara Koogan, 1978. Gestão de pessoas. Sociedade Brasileira de Coaching. Disponível em: <https://www.sbcoaching.com.br/coaching/gestao-pessoas> Acesso em: 15 ago. 2016. KRAUSZ, R. Coaching executivo - a conquista da liderança. São Paulo: Nobel, 2005. LACOMBE, F. J. M. Dicionário de administração. São Paulo: Saraiva, 2004. LANGE, A.; KARAWEJCZYK, T. Coaching no processo de desenvolvimento individual e organizacional. Revista Unilasalle. Disponível em: <h http://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Dialogo/article/view/1495> Acesso em: 15 ago. 2016. Pró-reitoria de EaD e CCDD 25 Liderança Eficaz. Leadership Business Academy. Disponível em: <http://leadership-bg.com/index.php?option=com_content&view=article&id=44 9&Itemid=595&lang=pt> Acesso em: 15 ago. 2016. LIMA, J. A. de. Liderança e tomada de decisão na organização. 70 fls. Monografia (Especialização em Administração Estratégica e Financeira) - Universidade do Oeste de Santa Catarina, Videira, 2012. LOTZ, E. G.; GRAMMS, L. C. Coaching e mentoring. Curitiba: Intersaberes, 2014. _____. Gestão de talentos. Curitiba: Intersaberes, 2012. MARQUES, J. R. Coaching, apoio eficaz na melhoria da gestão de pessoas. Catho. Disponível em: <http://www.catho.com.br/carreira- sucesso/colunistas/jose-roberto-marques/coaching-apoio-eficaz-na-melhoria- da-gestao-de-pessoas> Acesso em: 9 mar. 2016a. _____. Como o coaching pode ajudar na tomada de decisões. JRM Coaching. Disponível em: <http://www.jrmcoaching.com.br/blog/como-o- coaching-pode-ajudar-na-tomada-de-decisoes/> Acesso em: 15 ago. 2016b. _____. Dicas de Coaching na organização. Disponível em: <http://www.jrmcoaching.com.br/blog/dicas-de-coaching-na-negociacao/> Acesso em: 15 ago. 2016. MARTINELLI, D. P. Negociação: conceitos e aplicações práticas. São Paulo: Saraiva, 2011. MEIRELES, E. Liderança e negociação. Disponível em: <http://www.guiarh.com.br/p86.htm> Acesso em: 15 ago. 2016. Pró-reitoria de EaD e CCDD 26 O QUE o coaching pode fazer por você? Revista Exame. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/pme/noticias/o-que-o-coaching-pode-fazer-por- voce> Acesso em: 15 ago. 2016. OLIVA, J. R. Coaching como ferramenta de gestão empresarial. José Rubens. Disponível em: <http://www.joserubens.com.br/coaching-gestao/> Acesso em: 15 ago. 2016. RIBEIRO, F. de B. Comunicação e liderança. RH.com.br. Disponível em: <http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/9292/comunicacao-e- lideranca.html> Acesso em: 13 ago. 2016. ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. Team coaching: use essa eficaz ferramenta para treinar sua equipe! DM COACH. Disponível em: <http://www.dmcoach.com.br/blog/team-coaching-use- essa-eficaz-ferramenta-para-treinar-sua-equipe/> Acesso em: 15 ago. 2016. WANDERLEI, J.A. Negociação e decisão: você quer chegar a um acordo de qualidade? Guia RH. Disponível em: <http://www.guiarh.com.br/prh3.html> Acesso em: 3 mar. 2016. WHEATLEY, M. J. Liderança para tempos de incerteza: a descoberta de um novo caminho. São Paulo: Cultrix, 2006. WUNDERLICH, M. Aplicação da teoria U e do presencing no coaching e mentoring. Holos. Disponível em: <http://www.holos.org.br/wp- content/uploads/2014/01/coaching-a-solucao.pdfWNDERLICH> Acesso em: 15 ago. 2016.
Compartilhar