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QUALIDADE SENSORIAL ALIMENTO HOMEM QUALIDADE SENSORIAL (Percepção do Homem) Cultura Hábitos Alimentares Sócio- economico Carac. Químicas Físicas QUALIDADE SENSORIAL Entendendo qualidade sensorial de um alimento como a PERCEPÇÃO que o homem tem do alimento O HOMEM é o INSTRUMENTO para se medir qualidade sensorial O HOMEM COMO INSTRUMENTO DE MEDIDA variabilidade em função de: Variabilidade entre indivíduos Variabilidade intra-individuos ( repetib.) Altamente influenciável pelo ambiente e condições dos testes sensoriais, etc. IFT disciplina ensina metodologias apropriadas para provocar, medir, analisar e interpretar reações produzidas pelos alimentos como elas são percebidas pela visão, olfato, gosto, tato e audição. APLICAÇÕES DA ANÁLISE SENSORIAL Controle de Processo de Fabricação: Matéria prima Mudanças de processo Mudanças de ingredientes Desenvolvimento e Controle de Produto: Desenvolvimento de novos produtos Alterações armazenamento Garantia da qualidade (limites) Controle de Mercado: Comparações com concorrentes Estudos de aceitação OS SENTIDOS (GOSTO SABOR) GOSTO: Percepção relacionada com as “células do gosto” localizadas nas papilas fungiforme, foliar e circunvalar e pálato OS SENTIDOS (GOSTO SABOR) PERCEPÇÃO DO GOSTO Células do gosto: receptores sensoriais transformam energia química em energia elétrica transmitida até o cérebro Localização (botões gustativos): papilas palato duro faringe Na língua e no palato mole Papilas caliciformes: V Papilas fungiformes: distribuídas por toda língua GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE IMPULSOS ELÉTRICOS DO RECEPTOR ATÉ O CEREBRO Estímulo receptores impulsos elétricos cérebro sensação percepção comunicação da percepção: DOCE, AMARGO, SALGADO, ÁCIDO, UMAMI AVALIANDO SENSIBILIDADE AOS GOSTOS BÁSICOS Tabela 1 . Compostos para avaliar sensibilidade aos gostos básicos __________________________________________________________ Composto Conc.(%) Gosto___________ NaCl 0,08 salgado NaCl 0,15 salgado Sacarose 0,08 doce Sacarose 0,40 doce Agua potável - insípido Acido Cítrico 0,02 ácido__________________________________________________ OBS: Sensibilidade aos gostos básicos poder discriminativo para sabor em seu produto !!!!!! OLFATO HUMANO: AROMA Voláteis advindos do: Nariz Boca Faringe Estimulam.... Células receptoras da mucosa olfatória floral, frutal, pútrido... Estimulação terminações nervosas do nervo trigeminal (percepções de irritação, pungência, etc.) NASAL RETRONASAL RECEPTOR SENSORIAL DO OLFATO Receptor: cílios imersos camada de muco. Moléculas odoríferas camada de muco sitios receptores no cílios produzindo impulso elétrico cérebro. BULBO OLFATÓRIO SABOR Gosto + Aroma + Sensações bucais centenas de diferentes percepções AVALIANDO PERCEPÇÃO E MEMÓRIA SENSORIAL PARA ODORES Série de odores: • copos opacos • codificados com número de três dígitos • tampados com alumínio perfurado Repetir série de odores: 1) Agrupe os pares de odores iguais e, 2) Identifique/descreva cada par de odor: cravo, menta, laranja, amêndoas, etc. EXCELENTE PARA SELECIONAR E TREINAR PROVADORES! AVALIANDO PERCEPÇÃO E MEMÓRIA SENSORIAL PARA ODORES Composto Descritor Eugenol cravo Vanilina baunilha Ácido Acético 3% vinagre Limoneno limão Mentol menta Cis-3-hexenol grama cortada OBS: Selecionar provador com > 80% acertos Fisiologia da Visão RETINA camada mais interna do olho. receptores especiais sensíveis a luz cones e bastonetes. estímulos luminosos - estímulos nervosos. Os estímulos são levados até o cérebro Visão: Fotorreceptores Fisiologia da Audição Ouvido externo Ouvido médio Ouvido interno 1.Onda sonora; 2.Membrana timpânica; 3.Cóclea; 4.Nervo vestibulo-coclear. Canais Semicirculares = Equilíbrio Fisiologia do Tato Corpúsculos de Paccini (Valter-Pacini): Captam especialmente estímulos vibráteis e táteis = pressão. Corpúsculos de Meissner Sliências da pele sem pêlos (como nas partes mais altas das impressões digitais) tato leve Discos de Merkel: Sensibilidade tátil e de pressão. movimentos de pressão e tração sobre epiderme estímulo Terminações nervosas livres: Sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e especialmente aos dolorosos. Bulbos terminais de Krause: Receptores térmicos de frio regiões limítrofes da pele com as membranas mucosas exemplo: ao redor dos lábios e dos genitais SISTEMATIZAÇÃO DA ANÁLISE SENSORIAL Otimizar fatores fundamentais: Definição do problema: O que deseja medir? otimizar produtos, visando a redução de custos ou substituição de ingredientes? comparar amostras de concorrentes? amostras são diferentes ou similares? amostra é preferida? conhecer o grau de diferença entre as amostras? REQUISITOS PARA AVALIAÇÃO SENSORIAL CONTROLAR: CONDIÇÕES DE TESTE: instalações físicas: normatizadas ISO 8589 (1988), ASTM E480 (1984) e ABNT 13.014.01.019 iluminação sala de preparo de amostras e avaliação: mobiliário de coloração clara e neutra LOCALIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE ANÁLISE SENSORIAL Fácil acesso aos provadores Longe de zonas e/ou fonte de ruídos (turbulentas) e odores: lanchonetes laboratórios químicos linha de produção, etc. PAREDES, REVESTIMENTOS E MOBÍLIA Sala de testes neutra: cores claras e/ou neutras (cinza, bege claro, etc.) De fácil limpeza Livres de odores estranhos. Materiais recomendados: inox, fórmica, teflon. Evitar: madeiras que cheiram ILUMINAÇÃO NA ÁREA DE TESTE Luz padronizada: anteparo de vidro dispersão nas cabines Várias opções de luzes: fluorescente luzes padronizadas da Hunter (luz média do dia) sistema de sinal luminoso conectado c/ sala preparo luz colorida (azul, verde, vermelha): mascarar aparência das amostras ILUMINAÇÃO NA ÁREA DE TESTE ILUMINAÇÃO NA ÁREA DE TESTE CONDIÇÕES DE TEMPERATURA E UMIDADE Ar condicionado e/ou aquecimento Temperatura ao redor de 22 oC Umidade relativa ~ 45% CONTROLE DE ODORES Instalar sistema de exaustão: coifas, coifas e mais coifas • fogões, fritadeiras, chapas/grelhas Pressão positiva nas cabinas: • ar condicionado • entrada sala teste • saída portas de acesso ao laboratório. Instruir provadores: • não usarem perfumes • não permitir fumantes no laboratório Usar materiais de limpeza sem odor AMBIENTE DE TESTES AMBIENTE DE TESTES AMBIENTE DE TESTES AMBIENTE DE TESTES LAY-OUT: I. Cozinha Experimental Área de preparação de amostras: Fogão Geladeiras Demais utensílios culinários Balança semi-analítica Material laboratorio: pipetas, provetas, etc. Excelente sistema de exaustão Área de armazenamento de amostras OBS: Se possível, cozinha deve ser separada da área de testes. LAY-OUT: I. Área de Preparo Amostras LAY-OUT: II. Área de Testes Área de testes deve conter: Balcão de trabalho do experimentador Cabines individuais equipadas com: cadeiras luzes sinais luminosos adequados ar condicionado etc. LAY-OUT: II. Área de Testes LAY-OUT: II. Área de Testes LAY-OUT: III. Centro de Informática e Escritórios O laboratório de Análise Sensorial moderno deve conter também: sala de computadores: programas de redação de texto, de análises gráficas e análisesestatísticas: Word, Excell, SSPS, Statistica, SAS Sala de chefia e subordinados. EXEMPLO DE LAY-OUT: EXEMPLO DE LAY-OUT: EXEMPLO DE LAY-OUT: EXEMPLOS DE LAY-OUTS: REQUISITOS PARA AVALIAÇÃO SENSORIAL Para se obter medidas sensoriais de alta validade é necessário CONTROLAR: PRODUTO: • equipamentos e forma de preparo • forma e ordem de apresentação • codificação CONTROLE DE PRODUTO QUANTIDADE DE AMOSTRA: • 15 ml de líquido • 10 g de grãos • 10-15 g de cereal cozido • 20g de fruta ou vegetal cozido • 30 g de fruta “ in natura” • 10-20 g de carne OBS: • testes de aceitabilidade e preferência: forma de consumo • distribuição de água e/ou branco: antes, durante e após o teste TEMPERATURA DA AMOSTRA Quadro I – Temperatura recomendada (ASTM, 1981) PRODUTO TEMPERATURA (ºC) AROMA SABOR Cerveja 4 5 Manteiga; água; Pão 22 22 Refrigerantes 7 a 10 7 a 10 Café; chá; sopa 71 68 Licores Destilados 22 11 Óleo Comestível 43 43 Sorvete 10 a 12 10 a 12 Leite 7 7 Ordem de apresentação: balanceadas e distribuídas aleatoreamente (modelo planilha – anexo) ordem casualizada para cada provador Recipientes: embalagens iguais (forma e cor) recipientes idênticos de vidro ou plástico manter temperatura constante codificação com número de três dígitos (modelo planilha – anexo) APRESENTAÇÃO DA AMOSTRA Depende: * natureza do produto * tipo de teste: - visual, odor, degustação * complexidade da propriedade sensorial * tipo de provador: - treinado x consumidor * quantidade de amostra disponível * tempo de que se dispõe para a análise NÚMERO DE AMOSTRAS CONTROLE DA EQUIPE Procedimentos de avaliação: • padronizados: contato com o produto; descarte e deglutição; amostra branco • ficha de avaliação (instruções, terminologia) (Individualidade de julgamentos) • pré-condicionamento • 20 a 30 min antes avaliação • não uso de perfumes • café ou alimentos fortes, doces e não fumar. CONTROLE DA EQUIPE Horário de Teste: - Duas horas antes ou depois das refeições Condições físicas: - saúde, emocional e psicológica
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