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Neuroanatomia - Meninges e Liquor (Resumo)

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Prévia do material em texto

Meninges e Liquor 
Autor: Stephane Caneschi Prata 
 
 Meninges 
 As meninges estão presentes tanto na medula quanto no encéfalo, porém neste 
segundo ela se comporta de uma maneira um pouco diferente do primeiro. 
 Leptomenige (meninge fina): aracnoide e pia-máter. 
 Paquimeninge (meninge espessa): dura-máter. 
 Seu conhecimento é importante não só devido a sua função de proteção do SNC, mas 
também porque elas podem ser acometidas por processos patológicos como, 
MENINGITES E MINGIOMAS (tumores). 
 
A. Dura-máter 
- Mais superficial, espessa e resistente (tecido conjuntivo muito rico em fibras colágenas); 
- No encéfalo, apresenta 2 folhetos: interno e externo; 
- Apenas o folheto interno continua com a dura-máter espinhal; 
- Folheto externo: adere intimamente aos ossos do crânio funcionando como um 
periósteo  sem capacidade osteogênica, dessa forma temos uma vantagem e uma 
desvantagem. 
 
 Desvantagem: dificulta a consolidação de fraturas no crânio e torna impossível 
a regeneração de perdas ósseas; 
 Vantagem: não ocorre formação de calo ósseo em caso de fratura, sendo muito 
vantajoso visto que em estrutura fechada como a calota craniana, se tiver um 
calo ósseo o mesmo iria empurrar o encéfalo, criando uma pressão 
intracraniana. 
 
- Sem espaço epidural no crânio, já que o folheto externo fica colado no periósteo 
diferentemente da medula; 
OBS: Em certos traumas pode haver o descolamento do folheto externo da dura-máter 
da face interna do crânio formando HEMATOMAS EPIDURAIS. 
- É muito vascularizada e ricamente inervada; 
 
OBS: Como o encéfalo não possui terminações nervosas sensitivas, toda a sensibilidade 
intracraniana localiza-se na dura-máter e nos vasos sanguíneos, responsáveis pela DOR 
DE CABEÇA. 
- Em alguns locais a dura-máter forma pregas (entre folhetos interno e externo); 
*São importantes, pois elas “dividem” a parte interna do crânio, divide os 
compartimentos do encéfalo. 
 Pregas da dura-máter: 
1. Foice do cérebro 
2. Tenda do cerebelo (separa fossa posterior da fossa média) – supra e infratentorial 
É extremamente importante no ponto de vista de nomenclatura do SN. Quando 
temos lesões intracranianas dividimos em lesões supratentoriais (acima da tenda 
do cerebelo) e infratentoriais (abaixo da tenda do cerebelo); 
Também é chamada de Tentório do cerebelo; 
Separa a fossa posterior da fossa média do crânio. 
Essa tenda será fechada pelas estruturas do tronco cerebral 
 
3. Foice do cerebelo 
4. Diafragma da sela 
Cobre a tela túrcica, deixando a hipófise dentro dela (isola e protege a hipófise); 
Por isso que em um corte que é tirado o cérebro, veremos a sela vazia. 
 
 
 
 Cavidades da dura-máter: 
 Os dois folhetos separam-se, delimitando cavidades. 
 Uma delas é o cavo trigeminal (de Meckhel) que contém o gânglio trigeminal (NC V). 
 Algumas são revestidas por endotélio e contém sangue, constituindo os seios da dura-
máter. 
* O gânglio trigeminal saindo do tronco ele vai se alojar no assoalho da fossa média e dela sairá 
suas três divisões: T1, T2 e T3. Só que antes de se dividir ele se aloja numa cavidade de dura-
máter que é o cavo trigeminal ou loja do gânglio trigeminal. 
 
 Seios da dura-máter 
 Faz o escoamento da vascularização do SN; 
 São seios venosos (drenagem venosa); 
 São revestidos de endotélio assim como nos vasos sanguíneos; 
 Drenagem de sangue proveniente do encéfalo e globo ocular  todo sangue 
proveniente da cabeça é drenado para a veia jugular interna 
 Os seios da dura-máter se comunicam com as veias da superfície externa do crânio 
através das veias emissárias 
*Elas pegam todo o território venoso que vem da parte de fora do crânio, elas fazem a 
comunicação das veias intra e extra dura-máter (veias emissárias + veias superficiais); 
 Veias emissárias – comunicação com veias superficiais 
 Temos dois grupos de seios: 
 
 Seios da abóboda craniana: 
1. Sagital superior (foice do cérebro) 
2. Sagital inferior 
3. Reto 
4. Transverso 
5. Sigmoide 
6. Occipital (foice do cerebelo) 
O seio transverso é contínuo com o Sigmoide; o limite estre eles: o transverso vai seguir desde 
onde sai do reto e vai para parte petrosa do osso occipital, ali ele já vira sigmoide. Continua 
como sigmoide até chagar no forame jugular > veia jugular interna. 
*Com exceção dos seios transverso e sigmoide que são seios pares, o restante é único. 
* A referência são sempre as pregas da dura-máter. 
O seio reto se dobra para trás para formar o seio transverso (se divide emitindo um para cada 
lado). 
*Na parte posterior temos um local chamado confluência dos seios ponto onde a maioria dos 
seios irão entrar e daí escoar para a veia jugular interna. 
 
 
 
 
 
 
 Seios venosos da base craniana: 
1. Cavernoso (maior, + importante) (2) 
2. Intercavernosos (liga um cavernoso ao outro ∕envolve a hipófise ∕anterior e posterior) (1) 
3. Esfenoparietal (2) – chamado esfenoparietal até o momento em que chega no seio cavernoso 
(intraósseo de difícil visualização). 
4. Petroso superior 
5. Petroso inferior 
6. Plexo basilar (1) 
 
B. Aracnoide 
 Dentro da parte intracraniana também se comporta de maneira diferente da medula; 
 Em alguns locais irá formar Cisternas subaracnóideas, ou seja, bolsões de liquor; 
 São elas: 
1. Cisterna magna ou Cerebelobulbar ou Cerebelomedular (maior delas) 
2. Cisterna pontina 
3. Cisterna interpeduncular 
4. Cisterna quiasmática 
5. Cisterna superior (da v. cerebral magna) 
6. Cisterna da fossa lateral do cérebro 
 A cisterna magna é limitada pelo IV ventrículo com o qual faz uma comunicação (forame 
de Magendie ou abertura medial). 
 O liquor é produzido pelos plexos corióides dos III e IV ventrículos, e por escoamento e 
movimentação por diferença de pressão, ele começa a descer passando por forames 
chagando nas cisternas. 
 Existem outros forames que são laterais (Forame de Luschka) 
 
 Granulações aracnoides 
 Tufos que penetram nos seios da dura-máter; 
 Fazem a reabsorção de liquor que cai no sangue para os seios cerebrais; 
LIQUOR: É PRODUZIDO PELOS PLEXOS CORIOIDES E REABSORVIDO PELAS 
GRANULAÇÕES ARACNOIDES! 
 Plexo corióide coberto por epêndima é chamado de tela corióide. 
 Nos adultos e velhos, essas granulações tornam-se muito grandes e frequentemente se 
calcificam deixando impressões na abóboda craniana. São chamadas então de Corpos 
de Pacchioni. 
 
Corte coronal amplificado: vemos reentrâncias dentro dos seios, projetadas pela aracnoide. 
 
 Liquor 
 Ocupa o espaço subaracnóideo e cavidades ventriculares; 
 Funções: 
- Proteção mecânica (principal), 
- Manutenção de meio químico estável, 
- Excreção de produtos tóxicos do metabolismo das células, 
- Veículo de comunicação entre diferentes áreas do SNC 
Ex: O plexo hipotalâmico as vezes secreta hormônio que por atividade liquórica faz sinal 
na hipófise. 
 Límpido e incolor (em situações normais); 
 4 leucócitos/mm3 no máximo; 
 Pressão 5-20 cm H₂O; 
 Volume total 100-150mL que se renovam a cada 8 horas (3x por dia); pouco! 
 Produzido pelos plexos corioides e epêndima das paredes ventriculares; 
- Quando ocorre hemorragia subaracnóidea devemos fazer punção lombar, 
encontraremos o liquor na cor amarela. 
- Exceto em casos de neoplasia (punção guiada por US mais próxima do local suspeito), a 
punção é sempre feita na lombar, pois é mais segura. 
 O liquor é resultado de filtração e secreção, e não apenas um transudato do sangue 
como acreditava-se. Existe nele proteínas entre outros componentes que são próprios 
dele (só estãopresentes nele); 
 Produção nos plexos corioides nos ventrículos laterais (porção central e polo inferior), 
teto do III e IV ventrículos 
 Absorção nas granulações aracnóideas – Corpos de Pacchioni 
 Fluxo liquórico (não é estático) 
 
 Distúrbios liquóricos 
 Hidrocefalia (acúmulo de liquor no cérebro): 
- Comunicante: aumento de produção ou deficiência de absorção 
- Não comunicante: obstrução do fluxo (qualquer componente proteico pode fazer 
obstrução, tumor compressivo, compressão do aqueduto por AVC hemorrágico...) 
 Hipertensão intracraniana (aumento da pressão – acima de 20 cm H₂O) 
 Hérnias intracranianas 
- Uncus (pressão supratentorial): estrutura medial do lobo temporal 
- Tonsilas (pressão fossa posterior):

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