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Métodos de Interpretação Constitucional

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Métodos de Interpretação da Constituição
Neste artigo abordaremos os métodos de interpretação da Constituição: Método Jurídico (método hermenêutico clássico); Método Tópico-problemático; Método Hermenêutico-concretizador; Método Centífico-cultural; Método Normativo-estruturante; Interpretação Comparativa.
Os métodos de interpretação são imprescindíveis à compreensão das leis constitucionais, especialmente quando, por exemplo, ocorrerem confrontos entre os direitos de primeira geração. Em questões de prova é importante ter em mente as frases-chave que possibilitam identificar o método.
Métodos Clássicos de Interpretação Constitucional
A Constituição é uma lei (Constituição = lei) e como tal deve ser interpretada, tendo em vista os elementos gramatical, histórico, sistemático (ou lógico), teológico (ou racional) e genético. Nesse sentido, podemos assim dizer que:
- O elemento gramatical (filológico, literal ou textual), o intérprete deve buscar analisar a norma em sua literalidade, tendo em vista a gramática e o texto. A propósito disso, filologia seria, em suma, o estudo da linguagem descrita em um texto;
- O elemento histórico, o intérprete busca analisar o contexto em que foi criada a norma constitucional, bem como os registros dos debates acerca da sua matéria;
- O elemento sistemático (lógico), o intérprete busca avaliar a relação de cada norma com o restante da Constituição;
- O elemento teleológico (racional), o intérprete busca a finalidade da norma; (atenção a esse elemento, pois cai bastante em prova) 
- O elemento genético, o intérprete busca realizar a investigação nas origens dos conceitos empregados no texto constitucional. Perceba que a idéia nesse método é desvendar o sentido do texto constitucional, enquanto norma legal. Veja o quadro abaixo:
Métodos Modernos de Interpretação Constitucional
Método Tópico-Problemático
Esse método busca interpretar por meio da discussão do problema no caso concreto, sendo que parte do problema concreto para a norma. Tenta-se de adaptar a norma constitucional ao problema. A principal crítica reside nessa idéia de olhar a interpretação do ponto de vista do problema, quando, na verdade, deveria ser o contrário. Vale ainda destacar que, tendo em vista a necessidade de solução do problema, toma a Constituição como conjunto aberto de regras e princípios. Esse método foi defendido por Theodor Viewheg.
Método Hermenêutico-Concretizador
Trata-se do método que prevê que se deve partir da norma constitucional para o problema concreto. Além disso, reconhece-se a importância do aspecto subjetivo de interpretação, no qual se impõe um “movimento de ir e vir”, do subjetivo para o objetivo, partindo-se da norma e a aplicando a um contexto de realidade social. Esse método é defendido por Konrad Hesse.
Agora observe bem a diferença entre os dois métodos anteriores, pois é aqui que o examinador irá tentar te confundir, trocando um pelo outro:
Método Centífico-Cultural
Trata-se de método que busca analisar o texto constitucional sob o ponto de vista da realidade espiritual da comunidade. Nesse sentido, pode-se dizer que, em suma, é um método eminentemente sociológico. Assim, também são considerados os valores subjacentes (implícito/oculto) ao texto da constituição. Esse método foi defendido por Rudolf Smend.
Método Normativo-Estruturante
Segundo esse método inexiste identidade entre norma jurídica e texto normativo. Assim, tem-se que a norma constitucional abrange um pedaço da realidade social, pois não restringe somente ao texto, mas se expande nas atividades legislativa, jurisdicional e administrativa e, por isso, deve ser analisada em todos os níveis, sendo comum aparecer em prova também como teoria estruturante ou concretista (o que pode confundir com o método hermenêutico-concretizador, portanto, cuidado!). Esse método foi defendido por Friedrich Muller.
Interpretação Comparativa
Essa interpretação visa buscar em outros ornamentos jurídicos as semelhanças e diferenças entre os conceitos das normas constitucionais para o fim de operar a devida comparação e, com isso, solucionar da melhor forma os problemas concretos. Conforme se depreende da figura ilustrativa abaixo, vários ordenamentos jurídicos são comparados a fim de buscar a melhor solução ao problema concreto. Esse Método se inspirou no método das variações concomitantes John S. Mill.
MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL
Princípios de Interpretação Constitucional
Neste artigo iremos abordar os Princípios de Interpretação Constitucional: Princípio da Unidade da Constituição, Princípio do Efeito Integrador, Princípio da Harmonização, Princípio da Máxima Efetividade, Princípio da Força Normativa, Princípio da Justeza, Interpretação conforme a Constituição e Princípio da Proporcionalidade.
Princípio da Unidade da Constituição
A idéia desse princípio é evitar contradições (devem ser eliminadas as antinomias). Nesse sentido, as normas constitucionais devem ser consideradas em um sistema unitário de regras e princípios. Por ele podemos entender que todas as normas constitucionais possuem a mesma hierarquia.
Princípio do Efeito Integrador
Por esse princípio devemos resolver os problemas jurídico-constitucionais, através da primazia aos critérios que favoreçam a integração política e social e o reforço da unidade política.
 Princípio da Harmonização
Também chamado de princípio da concordância prática, no qual os bens constitucionalmente protegidos, em caso de conflito ou concorrência, devem ser tratados de maneira que a afirmação de um não implique o sacrifício do outro, o que só se alcança na aplicação ou na prática do texto. Prega-se, assim, a ideia de igualdade de valor dos bens constitucionais.
Importante notar que tanto o Princípio do Efeito Integrador quanto o Princípio da Harmonização decorrem do Princípio da Unidade:
A CESPE (Inspetor – TCE – 2015) considerou a seguinte assertiva errada, por entender que houve afronta a esses princípios (unidade, efeito integrador e harmonização):
Em regra, as normas que consubstanciam os direitos e as garantias fundamentais são de eficácia e aplicabilidade imediatas. Em razão disso, havendo conflito entre um direito fundamental e outro direito constitucionalmente previsto, o primeiro deverá prevalecer.
Princípio da Máxima Efetividade
Esse princípio também é chamado de princípio da eficácia ou da interpretação efetiva, pois tem suas origens ligadas à eficácia das normas programáticas. Como o nome propõe, o intérprete deve atribuir à norma o sentido que lhe traga maior efetividade do ponto de vista social e, conseqüentemente, maior eficácia. Em caso de dúvida de qual norma deverá prevalecer, reconhece-se aquela que esteja apta a obter maior eficácia.
 Princípio da Força Normativa
Segundo esse princípio o intérprete deve extrair da norma máxima aplicabilidade. Esse princípio foi idealizado por Konrad Hesse.
Vejam que esses dois últimos princípios (máxima efetividade e força normativa) são parecidos e podem confundir o candidato na hora da prova. Portanto, tenha atenção! Enquanto o Princípio da Máxima efetividade busca maior eficácia, o Princípio da força normativa, busca máxima aplicabilidade.
Princípio da Justeza
Esse princípio também pode ser chamado de correção, conformidade ou exatidão funcional, de acordo com esse princípio, o STF, como intérprete da Constituição não pode agir como legislador positivo, pois deve observar a separação dos poderes e respeitar as funções constitucionalmente estabelecidas. Em síntese, pode-se dizer que esse princípio limita o intérprete.
Interpretação conforme a Constituição
Esse princípio aparece em questões que cobram o controle de constitucionalidade. Esse princípio preleciona que em caso de normas polissêmicas ou plurissignificativas (que admitem mais de uma interpretação) deve-se interpretar do modo mais compatível com a Constituição e seus preceitos, ou seja, conforme a Constituição.
Princípio da Proporcionalidade ou Razoabilidade
Esse princípio ganhou forçacom o controle de legalidade dos atos administrativos discricionários. Registre-se que há possibilidade de análise do mérito dos atos administrativos ficando, restrito, nesses casos, à aferição dos princípios da razoabilidade, da moralidade e da eficiência. E é, por isso, que a CESPE (2015 – FUB) já considerou certa a seguinte assertiva: por meio da aplicação do princípio da proporcionalidade, coíbem-se excessos que afrontem os direitos fundamentais e exigem-se mecanismos que os efetivem.
Fontes Pesquisadas
Os mapas mentais e o conteúdo desse artigo foram elaborados com base em questões de concursos e na doutrina.
NÁPOLI, Edem. Direito Constitucional - Resumo para Concursos. 2. ed. Salvador: Juspodvim,2017.
PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Constitucional Descomplicado. 4. ed. Rio de Janeiro: Método,2017.

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