Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 Equacionamento de Sistemas Dinâmicos E2 POLI/UPE Prof. Roberto Feliciano Dias Filho Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 Plano de Aula ObjeIvo Principal Formulação da modelagem matemáAca dos principais sistemas dinâmicos lineares a parAr de elementos Dsicos primiAvos. Avaliação Informal, por arguição aos educandos durante a exposicão, bem como por análise da manifestacão espontânea destes. Metodologia Aula exclusivamente teorica, sendo requerido, para a exposicão, projetor eletrônico e quadro branco. Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § Um conjunto de elementos primiAvos os quais formam as bases para construção de modelos dinâmicos de um sistema Dsico pode ser definido por meio do fluxo energéAco interno ao próprio sistema, assim como entre o sistema e o ambiente ao seu redor. § Nesta aula, tais elementos primiAvos serão definidos, os quais caracterizam a GERAÇÃO, ARMAZENAMENTO e DISSIPAÇÃO de energia em quatro domínios energéAcos: a) MECÂNICO; b) ELÉTRICO; c) TÉRMICO; e d) FLUIDO. Conservação de Energia em Sistemas Físicos Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § O princípio de conservação da energia provê as base fundametais para caracterizar e definir os elementos primiAvos. § Uma idealização a qual se assume que um sistema Dsico troca energia com o ambiente através de um número finito de “PORTAS” ENERGÉTICAS, como mostrado na Fig. 1 apresentada seguir… Conservação de Energia em Sistemas Físicos Sistema Dinâmico Genérico Fig. 1 – Sistema dinâmico genérico Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § Para o sistema dinâmico apresentado, a lei de conservação da energia é matemaAcamente dada por (1) , no qual E(t) é a energia instantânea armazenada no sistema e P(t) é a potência líquida injetada/absorvida através das fronteiras do sistema. § Lembrando que a Eq. (1) estabelece que a taxa de variação temporal da energia interna armazenada no sistema é numericamente igual ao fluxo líquido de potência que atravessa suas fronteiras, supondo que não há geração energéAca interna ao sistema. Conservação de Energia em Sistemas Físicos Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § Suponha, também, a fim de tornar a modelagem mais realísAca, que… , onde ΔW é o trabalho incremental realizado por fontes energéAcas externas durante o período dt e ΔH é o incremento de calor transferido ao longo do mesmo período. Conservação de Energia em Sistemas Físicos Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § Na formulação matemáAca de um sistema dinâmico é conveniente considerar o fluxo de potência injetado/absorvido no(pelo) sistema está discreAzado ao longo das fronteiras do sistema e, assim,… Semelhantemente… , então, tem-‐se (5), expressão adequada à modelagem de sistemas à parâmetros concentrados… Abordagem por Injeção EnergéAca Concentrada Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § Um sistema mecânico translacional é caracterizado por movimento em linha reta ou movimento linear com dinâmica governada por leis mecânicas de conservação de energia. LEMBRAR: Há duas formas de armazenamento energéAco em sistemas mecânicos translacionais: CinéAco (associado à massa em movimento) e Potencial (associado à deformação elásAca ou devido à altura ao solo). Modelagem Dinâmica de Sistemas Mecânicos Translacionais Fig. 2 – Sistema dinâmico translacional com uma porta de potência Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § Para o sistema mecânico translacional com uma porta energéAca, apresentado na Fig. 2, tem-‐se que a potência e dada pelo desenvolvimento a seguir… , onde poAencia P é dada em Wa#s, a velocidade v(t) em m/s e a força F em Newton. Em termos de energia incremental tem-‐se, então, que… A Eq. (7) pode ser integrada, reultando em Potência e Energia Mecânica Translacional Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 Para prosseguir no desenvolvimento é úAl introduzir mais duas variáveis… e , onde x(t) é o deslocamento linear translacional da massa e p(t) o momento linear. Potência e Energia Mecânica TranslacionalSistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § Desta forma, o trabalho realizado através das fronteiras do sistema, em um dado intevalo dt, pode ser expresso a parAr das variáveis velocidade e força, e suas integrais, de três forma: Estas três formulacões de fluxo de potência acima ilustram a origem da definição dos três elementos primiAvos a parâmetros concentrados mais uAlizados na modelagem de sistemas mecânicos translacionais: a) Mola; b) Massa; e c) Amortecedor. Potência e Energia Mecânica Translacional Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § ELEMENTOS ARMAZENADORES DE ENERGIA a) ELEMENTO MOLA TRANSLACIONAL IDEAL (linear): Integrando a primeira equação de (11) chega-‐se a energia armazenada na mola … Definição de Elementos PrimiAvos Mecânicos Translacionais Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § ELEMENTOS ARMAZENADORES DE ENERGIA Se por simplificação for considerada uma mola translacional ideal (linear), ou seja, … UAlizando-‐se de (15) tem-‐se que… EXEMPLOS DE ELEMENTOS MODELADOS POR MASSA TRANSLACIONAL: Definição de Elementos PrimiAvos Mecânicos Translacionais Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § ELEMENTOS ARMAZENADORES DE ENERGIA Na práAca, a modelagem de molas translacionais são expressas em termos de variáveis associadas à portência mecânica, ou seja, velocidade e força. Desta forma tem-‐se a seguinte equação elementar da mola translacional: b) ELEMENTO MASSA (mecânica clássica) Definição de Elementos PrimiAvos Mecânicos Translacionais Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § ELEMENTOS ARMAZENADORES DE ENERGIA Integrando a segunda equação de (11) chega-‐se a energia armazenada na massa em movimento… Da mecânica classica sabe-‐se que o momento linear pode ser formulado, também, por (21)… , assim… , ou em termos de equação elementar: Definição de Elementos PrimiAvos Mecânicos Translacionais Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § ELEMENTO DISSIPADOR DE ENERGIA c) ELEMENTO AMORTECEDOR IDEAL (linear): Semelhantemente ao realizado para os elementos anteriores, parAndo da integração da terceira equação de (11), chega-‐se a força associada ao elemento amortecedor… , onde B é a constante de amortecimento translacional , dado em N-‐s/m. Definição de Elementos PrimiAvos Mecânicos Translacionais Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § Semelhantemente aos sistemas mecânicos translacionais, o trabalho incremental rotacional é dado pelo produto… LEMBRAR: Há duas formas de armazenamento energéAco em sistemas mecânicos rotacionais: CinéAco (associado à massa girante) e Potencial (associado à elasAcidade do eixo). Modelagem Dinâmica de Sistemas Mecânicos Rotacionais Fig. 3 – Sistema dinâmico rotacional com uma porta de potência Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § Para o sistema mecânico rotacional com uma porta energéAca, apresentado na Fig. 3, tem-‐se que a potência e dada pelo desenvolvimento a seguir… , então… , e SubsAtuindo (38) e (37) em (36)… Potência e Energia Mecânica Rotacional Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § ELEMENTOS ARMAZENADORES DE ENERGIA a) ELEMENTO MOLA ROTACIONAL IDEAL (linear): Integrando a primeira equação de (39) chega-‐se a energia armazenada na mola … Definição de Elementos PrimiAvos Mecânicos Rotacionais Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § ELEMENTOS ARMAZENADORES DE ENERGIA Se por simplificação for considerada uma mola rotacional ideal (linear), ou seja, … SubsAtuindo (42) em (41) tem-‐se que… E desta forma tem-‐se a seguinte equação elementar da mola rotacional ideal: , onde Ω é velocidade angular de rotação. Definição de Elementos PrimiAvos Mecânicos Translacionais Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § ELEMENTOS ARMAZENADORES DE ENERGIA a) ELEMENTO MASSA (INÉRCIA) ROTACIONAL: Integrando a segunda equação de (39) e considerando , onde J é definido como momento de inércia, chega-‐se a energia armazenada na massa girante… Definição de Elementos PrimiAvos Mecânicos RotacionaisSistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § ELEMENTOS ARMAZENADORES DE ENERGIA E assim, tem-‐se a seguinte equação elementar da massa rotacional: § ELEMENTO DISSIPADOR DE ENERGIA c) ELEMENTO AMORTECEDOR ROTACIONAL: Definição de Elementos PrimiAvos Mecânicos Rotacionais Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § ELEMENTO DISSIPADOR DE ENERGIA Semelhantemente ao realizado para os elementos anteriores, parAndo da integração da terceira equação de (39), chega-‐se a força associada ao elemento amortecedor rotacional… , onde B é a constante de amortecimento rotacional, dado em N-‐m/s. Definição de Elementos PrimiAvos Mecânicos Rotacionais Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § Um sistema mecânico translacional é caracterizado por movimento em linha reta ou movimento linear com dinâmica governada por leis mecânicas de conservação de energia. LEMBRAR: Há duas formas de armazenamento energéAco em sistemas elétricos: associado ao campo elétrico e associado ao campo magnéAco. Modelagem Dinâmica de Sistemas Elétricos Fig. 4 – Sistema dinâmico elétrico com uma porta de potência Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § Para o sistema elétrico com uma porta energéAca, apresentado na Fig. 4, tem-‐se que a potência é dada pelo desenvolvimento a seguir… , onde poAencia P é dada em Wa#s, a tensnao v(t) em Volts e a corrnete elétrica i(t) em Ampère. Em termos de energia incremental tem-‐se, então, que… e uAlizando as seguintes expressões auxiliares… Potência e Energia Elétrica Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 e uAlizando as seguintes expressões auxiliares… , onde q é carga elétrica em Coulomb e λ é fluxo concatenado. § Desta forma, o trabalho realizado através das fronteiras do sistema, em um dado intevalo dt, pode ser expresso a parAr das variáveis tensão e corrente, e suas integrais, de três forma: Potência e Energia Elétrica Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § ELEMENTOS ARMAZENADORES DE ENERGIA a) ELEMENTO INDUTOR (linear): Relembrando da teoria de circuito que… Integrando a primeira equação de (59) e considerando (61) chega-‐se a energia armazenada no elemento indutor linear… Definição de Elementos PrimiAvos Elétricos Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § ELEMENTOS ARMAZENADORES DE ENERGIA Reformulando (62) em termos das variáveis tensão e correte, tem-‐se a equação elementar, isto é… b) ELEMENTO CAPACITOR (ideal): Definição de Elementos PrimiAvos Elétricos Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § ELEMENTOS ARMAZENADORES DE ENERGIA Semelhantemente, relembrando da teoria de circuito que… Integrando a segunda equação de (59) e considerando (65) chega-‐se a energia armazenada no elemento capacitor ideal… Reformulando (66) em termos das variáveis tensão e correte, tem-‐se a equação elementar, isto é… Definição de Elementos PrimiAvos Elétricos Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § ELEMENTOS DISSIPADORES DE ENERGIA c) ELEMENTO RESISTIVO (linear): Da teoria de circuito… Integrando a terceira equação de (59) e considerando (65) chega-‐se a energia armazenada no elemento capacitor ideal… Note que (69) já é a própria equação elementar. Definição de Elementos PrimiAvos Elétricos Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 A tabela abaixo apresenta todas as equação elementares associadas aos sistemas dinâmicos até então introduzidos: mecânicos (translacionais e rotacionais) e elétrico. Note que todas as equações elementares apresentadas associam as grandezas velocidade (rotação/translação) a força (torque) ou tensão a corrente elétrica. Tipo de Sistema Dinâmico Elemento Armazenador Tipo-‐A Elemento Armazenador Tipo-‐B Elemento Dissipador Mecânico Translacional Mecânico Rotacional Elétrico Resumo dos Elementos PrimiAvos Mecânicos e Elétricos Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 O conceito de variáveis generalizadas “Entre/Através” dos terminais (VGET/ VGAT), apesar de inicialmente parecer estranho éextremamente intuiAvo. Acompanhe no sistema diâmico elétrico a seguir… Variáveis Generalizadas (VG) ` Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 O conceito de variáveis generalizadas “Entre/Através” dos terminais (VGET/ VGAT), apesar de inicialmente parecer estranho é extremamente intuiAvo. Acompanhe no sistema diâmico mecânico translacional a seguir… Variáveis Generalizadas (VG) Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § Para o sistema mecânico translacional, tem-‐se a seguinte classificação: - FORÇA: é um Apo de variável generalizada “através” do terminais (VGAT), dado que sua medição se dá em série com o elemento primiAvo. - VELOCIDADE: é um Apo de variável generalizada “entre” os terminais (VGET), dado que sua medição se dá entre os terminais do elemento primiAvo. § Para o sistema elétrico define-‐se, tem-‐se a seguinte classificação: - CORRENTE ELÉTRICA: é um Apo de variável generalizada “através” dos terminais (VGAT), dado que sua medição se dá em série com o elemento primiAvo. - TENSÂO: é um Apo de variável generalizada “entre” os terminais (VGET), dado que sua medição se dá entre os terminais do elemento primiAvo. Variáveis Generalizadas (VG) Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 Integral da VGET: VGET: Integral da VGAT: VGAT: § Relembrando o cálculo da potência nos diversos sistemas dinâmicos… , pode ser visto que, de modo geral, a potência, em sistemas dinâmicos é DADA PELO PRODUTO DAS VARIÁVEIS GENERALIZADAS, ou seja, a VGET mulAplicada pela VGAT. Generalizando o conceito de VGs, para permiAr de modelagem de quaisquer sistemas dinâmicos, propõe-‐se as seguinte notação: e Potência em Termos de Variáveis Generalizadas (Mec. Translacional) (Mec. Rotacional) (Elétrico) NOTA: Será visto que para sistemas dinâmicos térmicos esta abordagem tem uma ressalva. Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § CAPACITÂNCIA GENERALIZADA São quaisquer elementos cuja equação elementar é regida por: São exemplos de capacitâncias generalizadas para sistemas dinâmicos mecânicos (translacionais/rotacionais) e elétricos. Note que em todos estes elementos, de fato, a taxa de variação temporal das VGETs origina as VGATs Elementos PrimiAvos Generalizados Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § CAPACITÂNCIA GENERALIZADA Note que em todos estes elementos, de fato, a taxa de variação temporal das variáveis “entre” os terminais, escalonada pela capacitância, origina as variáveis “através” dos terminais. Portanto, para uma variação instantânea na energia armazenada em elemento do Apo capacitância generalizada exige-‐se variação infinita de variável através dos terminais, o que não é realizável fisicamente. Elementos PrimiAvos Generalizados Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § INDUTÂNCIA GENERALIZADA São quaisquer elementos cuja equação elementar é regida por: São exemplos de indutâncias generalizadas para sistemas dinâmicos mecânicos (translacionais/rotacionais) e elétricos. Note que em todos estes elementos, de fato, a taxa de variação temporal das VGATs origina as VGETs Elementos PrimiAvos Generalizados Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § INDUTÂNCIA GENERALIZADA Note que em todos estes elementos, de fato, a taxa de variação temporal das variáveis “através” dos terminais, escalonada pela indutância, origina as variáveis “entre” os terminais. Portanto, para uma variação instantânea na energia armazenada em elemento do Apo indutância generalizada exige-‐se variação infinita de variável “entre” os terminais, o que não é realizável fisicamente. Elementos PrimiAvos Generalizados Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § RESISTÊNCIA GENERALIZADA São quaisquer elementos cuja equação elementar é regida por: Resistências generalizadas não armazenam energia e variações instantâneas na potência dissipada são associadas a variações instantâneas nas variáveis entre e através dos terminais. Elementos PrimiAvos Generalizados Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § Relembrando a potência em sistemas hidráulicos:, onde P(t) é pressão [N/m2] e Q(t) é vazão volumétrica [m3/s]. Conforme já abordado: § Potência é o produto das variáveis generalizadas, portanto o produto de P(t) por Q(t); § Retomando o conceito de VGET e VGAT, constata-‐se, então, que: a. P(t) é VGET, pois pode ser medida entre os terminais (pressão entre os terminais); b. Q(t) é VGAT, pois pode ser medida através dos terminais (vazão através de uma tubulação); Sistemas Dinâmicos Hidráulicos Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § CAPACITÂNCIA HIDRÁULICA Pelo conceito de capacitância generalizada a equação elementar deve ser tal que… “a taxa de variação temporal da pressão entre os terminais, escalonada pela capacitância hidráulica, origine a vazão através dos terminais” , portanto: Equação que modela, por exemplo, o tanque de armazenamento apresentado a seguir… Sistemas Dinâmicos Hidráulicos Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § INDUTÂNCIA HIDRÁULICA Pelo conceito de indutância generalizada a equação elementar deve ser tal que… “a taxa de variação temporal da vazão através dos terminais, escalonada pela indutância hidráulica, origine a pressão entre os terminais” , portanto: Equação que modela, por exemplo, a seção de tubulação apresentada a seguir… Sistemas Dinâmicos Hidráulicos Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 § RESISTÊNCIA HIDRÁULICA Uma resistência hidráulica está associada à vazão através de tubulações longas ou mesmo válvulas. Nestes elementos observa-‐se que… “Resistências hidráulicas não armazenam energia e variações instantâneas na potência dissipada são associadas a variações instantâneas na pressão entre os terminais e na vazão através do elemnto” , portanto: Equação que modela, por exemplo, a válvula apresentada a seguir… Sistemas Dinâmicos Hidráulicos Sistemas de Controle 2 -‐ Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (POLI/UPE) – 2014.1 Acessar o site, baixar e resolver lista associada ao assunto aqui abordado Exercícios Propostos
Compartilhar