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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS DE GESTÃO PÚBLICA
3º SEMESTRE
GENILSON DA SILVA NEVES – RA 6030974912
RELATÓRIO PARCIAL
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA III (PROINTER III)
OSASCO - SP
2018
GENILSON DA SILVA NEVES – RA 6030974912
RELATÓRIO PARCIAL
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA III (PROINTER III)
Trabalho de Pesquisa relacionado aos Cursos Superiores de Tecnologias de Gestão Pública apresentado à Universidade Anhanguera – SP, como requisito parcial para obtenção de média bimestral de Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Gestão Pública – PROINTER III.
Orientador: Prof(a) .: 
OSASCO - SP
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 	4
2 PLANEJAMENTO, LEVANTAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS DA PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO - SP	6
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	16
ANEXOS	18
1.INTRODUÇÃO
Este Projeto Interdisciplinar tem por finalidade contextualizar todo o conhecimento que assimilamos durante este semestre nas disciplinas que estão relacionadas à Administração Púbica, Contabilidade Básica, Teoria Política, Matemática Financeira, Finanças Públicas e Orçamento Municipal, observando a importância deste conhecimento na vida profissional para a tomada de decisões em quanto Gestor Público. 
O Brasil vem tentando achar a melhor maneira para conseguir um crescimento econômico-sustentável e duradouro, onde esta realizando inúmeras reformas em todas as áreas de importância, para a economia brasileira e conseqüentemente para a população em geral. 
O planejamento é o plano de ação da organização, ele é criado pelo nível estratégico da empresa, também chamado de alta cúpula administrativa das organizações e serve para orientar as atividades de curto, médio e longo prazo. Chiavenato, (1997), conclui que o planejamento cria um rumo para as empresas, direciona a missão da organização e define as principais atividades. 
O desenvolvimento e a formulação ativa de uma estratégia são conhecidos como Planejamento Estratégico. Que por sua vez é conceituado como um processo gerencial que possibilita ao executivo estabelecer o rumo a ser seguido pela empresa, com vistas a obter um nível de otimização na relação da empresa com seu ambiente (OLIVEIRA, 1998). 
O Planejamento Estratégico deve aparecer no inicio do processo da administração estratégica, porque o executivo não tem o que organizar, dirigir e controlar, bem como cuidar de seu desenvolvimento e mudança, se ele não tiver antes de tudo planejado. Também deve ser considerada neste processo, a Administração Pública como um todo, e não apenas uma de suas partes, pois toda e qualquer Organização é um sistema aberto, que interage com os ambientes internos e externos.
A condução dos negócios públicos já passou, ao longo dos séculos, por diversas fases, às quais se denominaram sistemas. Tivemos, então, o sistema patrimonialista e o sistema burocrático. Sem nos atermos ao sistema patrimonialista que ficou muito para trás na história, vamos levar em conta este último, o que mais caracteriza (ou caracterizava) as entidades responsáveis pela administração da coisa pública. 
O Planejamento Estratégico passa por mudanças na Administração Pública, porém, ainda permanece como uma ferramenta imprescindível na execução de planos de ação objetivando o alcance de resultados. Este Projeto Interdisciplinar analisa a Administração Pública e acompanha o processo de adaptações dessa ferramenta de gerenciamento. 
Tratando-se de um Estudo de Caso da Prefeitura da Cidade de São Paulo, o presente estudo traz como vantagem a possibilidade de se extrair de suas interações, os resultados práticos adquiridos pela entidade pública da experiência das organizações privadas e a completa interação entre o conhecimento acadêmico adquirido com as Disciplinas norteadoras e a prática profissional do Gestor Público. 
2. PLANEJAMENTO, LEVANTAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS DA PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO - SP.
O Projeto Interdisciplinar foi desenvolvido a partir de um estudo de caso prático junto ao município de São Paulo - SP, no qual se buscou identificar uma solução para a situação problema apresentada no Projeto Interdisciplinar a ser desenvolvida por nós acadêmicos.
O planejamento estratégico é um processo onde, a partir das condições internas e externas da empresa, se busca estabelecer a evolução, elaborando a partir dele, os programas, as ações e as diretrizes para que se atinjam os objetivos propostos pela organização. 
O PPP (Plano Plurianual para o município) é o instrumento que deve ser utilizado para se realizar o planejamento das ações e investimentos que serão desenvolvidos durante os 4 anos de mandato do Governo. 
O Plano Plurianual é o planejamento central de governo do Prefeito recém-eleito e determina a orientação estratégica e suas prioridades traduzidas em programas e ações. O PPA 2014-2017 foi elaborado com a participação de todos os órgãos da Administração Direta e Indireta. Tem por objetivo dar transparência à aplicação de recursos e aos resultados obtidos.
A elaboração e apresentação à Câmara Municipal acontecem sempre no primeiro ano de mandato do Prefeito e sua vigência tem início no segundo ano de mandato até o primeiro ano da gestão seguinte. Para os municípios, a entrega do Projeto do PPA deve ocorrer até 30/set do primeiro ano do mandato e são duas audiências públicas até a votação. Os trabalhos legislativos do ano não podem encerrar sem a aprovação do PPA.
A política do Município de São Paulo, dado que o município possui posição de destaque na economia brasileira, tradicionalmente envolve interesses bastante diversos, não raro ligados a grupos sociais e políticos externos ao município. As decisões políticas que aí ocorrem costumam apresentar conseqüências em regiões alheias à cidade: visto que pela cidade circula grande parte dos capitais em fluxo no país, por exemplo, leis municipais envolvendo taxações diversas fatalmente acarretarão alterações econômicas em regiões distantes.
Desta forma, a configuração política do Município é considerada bastante complexa, composta por grupos e forças sócio-políticas de caracterização bastante variada no espectro político. Muitos dos principais políticos do país são paulistanos, assim como vários dos maiores partidos políticos brasileiros possuem líderes importantes em São Paulo. Porém, são comuns ao longo da história política de São Paulo fenômenos essencialmente bairristas, exemplificados por políticos que possuem uma base de apoio restrita ao microcosmos paulistano.
O Poder Executivo do município de São Paulo é representado pelo Prefeito e seu Gabinete de Secretários, seguindo o modelo proposto pela Constituição Federal. A Lei Orgânica do Município e o atual Plano Diretor da cidade, porém, determinam que a administração pública deva garantir à população ferramentas efetivas de manifestação da democracia participativa, o que faz com que a cidade seja dividida em subprefeituras, cada uma delas liderada por um subprefeito, nomeado pelo prefeito. Cada subprefeitura conta com um conselho de representantes da sociedade civil eleito a cada 2 anos.
A prefeitura atualmente é composta por 26 secretarias: Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS); de Comunicação; de Coordenação das Subprefeituras (SMSP); de Cultura (SMC); do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SEMDET); de Desenvolvimento Urbano (SMDU); de Direitos Humanos e Cidadania; de Educação (SME); de Esportes, Lazer e Recreação (SEME); de Finanças e Desenvolvimento Econômico (SF); do Governo Municipal (SGM); de Habitação (SEHAB); de Promoção da Igualdade Racial; de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB); de Licenciamento (SEL); dos Negócios Jurídicos (SNJ); de Participação e Parceria (SMPP); da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED); de Planejamento, Orçamento e Gestão (SEMPLA); de Políticas Paraas Mulheres; de Relações Governamentais; de Relações Internacionais e Federativas (SMRI); da Saúde (SMS); de Segurança Urbana (SMSU); de Serviços (SES); de Transportes (SMT) e do Verde e Meio Ambiente (SVMA). Há ainda as seguintes secretarias especiais: Articulação Metropolitana; Controle Urbano; Direitos Humanos; Micro-Empreendedor Individual e Relações Governamentais.
O Poder Legislativo é representado pela Câmara de Vereadores, composta por 55 vereadores eleitos para cargos de quatro anos. Cabe à Câmara elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente leis relacionadas ao orçamento municipal, como, por exemplo, a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Devido ao poder de veto do Prefeito, em períodos de conflito entre o Executivo e o Legislativo, o processo de votação deste tipo de lei costuma gerar bastante polêmica.
A administração pública contribui com a melhoria da qualidade de vida das pessoas que moram na Cidade de São Paulo, realizando grandes obras, como novos hospitais, escolas e linhas de metrô, e ofertando aos cidadãos serviços públicos como, por exemplo, o ensino fundamental e médio e os atendimentos de saúde, tais como cirurgias, internações e transplantes.
A construção dessas grandes e importantes obras e a prestação de serviços públicos mais ágeis e com mais qualidade exigem antes de tudo planejamento. Para viabilizar tudo isso, o Governo elabora um plano chamado Plano Plurianual (PPA).
A elaboração de um plano de médio prazo, como o PPA, é tarefa complexa. De uma parte, em razão da multiplicidade de aspectos a serem considerados, que correspondem às diferentes áreas de atuação governamental. De outra, devido à própria estrutura da administração pública, segmentada em áreas temáticas, com suas urgências e desafios específicos. 
Por fim, pelo fato de, como qualquer plano, o PPA busca intervir no futuro e, apesar das inescapáveis incertezas e imprevisibilidades, criar condições para que os desafios sejam superados e as oportunidades aproveitadas e convertidas em aumento do bem-estar social. Diante disso, é pré-requisito para sua elaboração alinhar os diferentes órgãos governamentais em três dimensões: a estratégica; a operacional; e a prospectiva. 
A primeira relaciona-se ao compartilhamento da visão do Governo quanto a suas diretrizes e aos objetivos a serem perseguidos; a segunda, à padronização da metodologia e dos procedimentos a serem adotados na elaboração e execução do Plano; e a terceira às perspectivas futuras da economia e da sociedade paulista, que condicionam a atuação governamental, seja por influenciarem diretamente sua capacidade de mobilizar os recursos necesA sários à implementação do PPA, seja por alterarem as demandas e necessidades sociais, cujo atendimento, em última instância, é o objetivo central da atuação pública. Ademais disso, análises prospectivas podem mostrar caminhos e oportunidades que o olhar conjuntural é incapaz de perceber.
A dívida pública do Município de São Paulo decorre, basicamente, de precatórios judiciais, operações de créditos interno e externo e de parcelamento de dívidas com outros entes federados. 
Excluindo-se os precatórios judiciais, para os quais são fornecidas informações detalhadas no Portal De Olho nas Contas, cerca de 92% do saldo da dívida pública municipal é decorrente do contrato de refinanciamento de dívidas celebrado com a União, com amparo na Medida Provisória n° 2.185, em maio de 2000. A parcela restante da dívida, de cerca de 8%, é composta por contratos de captação de recursos, internos e externos, além do parcelamento de dívidas com outros entes públicos.
Tendo em vista que o contrato com a União representa a maior parcela da dívida municipal, e como sua evolução explica a quase totalidade da variação do endividamento na última década, este portal de esclarecimentos foi dividido em duas partes: contrato de refinanciamento de dívidas celebrado com a União e outros contratos da dívida pública.
Uma cidade de 11 milhões de habitantes dentro de um país em crise econômica. Quem vence a eleição em São Paulo tem muito trabalho pela frente. 
Os instrumentos legais que fundamentam a existência de Plano Plurianual são o ponto de partida para a compreensão da sua importância. 
Constituição Federal 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I - o plano plurianual; 
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 
§ 4º - Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. 
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: 
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; 
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; 
§ 7º - Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. 
§ 9º - Cabe à lei complementar: I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual; 
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 
§ 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: 
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; 
§ 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. 
§ 6º - Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º. 
“O processo de planejar consiste em tomar decisões antecipadamente. Certas decisões são tomadas de imediato, assim que o problema ocorre, e seu alcance esgota-se com a resolução desse mesmo problema. Outras decisões, ao contrário, visam definir um objetivo ou curso de ação para o futuro. Elas são formuladas no presente, para serem postas em prática no futuro. Não apenas serão postas em prática num futuro que pode estar próximo ou distante, mas também têm o objetivo de influenciar esse mesmo futuro” (Maximiano).
O planejamento tradicional costuma conceber o mundo como composto de elementos com evolução perfeitamente previsível, através de fatores conhecidos que condicionam as suas mudanças e transformações. Para definir as ações necessárias para fazer a realidade evoluir em direção aos objetivos pretendidos, podemos, inicialmente, procurar detectar, a partir das variáveis que influem nos fenômenos estudados, os entraves, os “problemas”, que estariam impedindo a evolução desejada. Os problemas que impedem atingir os objetivos são criados por diversos fatores que, quando analisados, podem ser dispostos em verdadeiras hierarquias. Através dessas análises, auxiliadas eventualmente por esquemas gráficos, podem ser observados os fatoresmais importantes que criam problemas ao desenvolvimento das funções urbanas.
O território, no seu sentido geográfico, contém as obras e atividades que nos interessam particularmente na engenharia civil. É o conjunto de elementos físicos e não-físicos que compõem o espaço que nos rodeia na superfície do nosso planeta, que podem incluir desde aspectos topográficos até os de legislação de zoneamento. 
Vivemos principalmente em cidades, e tal espaço é constituído de seres humanos, seres sociais que coexistem em densidades mais ou menos altas, e desenvolvem entre si complexos relacionamentos sociais. Eles se organizam para produzir bens, o que cria complexos relacionamentos econômicos. Para criar os bens, operá-los e mantê-los são desenvolvidas atividades relacionadas à engenharia. 
Nas áreas urbanas os elementos físicos com que nos deparamos são contínua e preponderantemente modificados pela ação do homem. As áreas rurais contêm áreas de produção, mas mesmo assim a paisagem natural prevalece. Pode-se observar, ainda, que o relacionamento entre essas áreas é muito forte, e nenhuma delas pode ser estudada de forma independente.
Os meios de se atingir objetivos podem ser vários. Podemos agir diretamente na realidade existente, através da execução de projetos específicos e atividades temporárias ou permanentes. Obras são construídas. Serviços são implantados. Procedimentos administrativos estabelecem regras a serem seguidas ou etapas a serem observadas para a sua execução dentro da empresa ou órgão público.
Dentro de um programa, com metas especificadas, costumam receber o nome de projetos as atividades ou empreendimentos que têm começo e fim preestabelecidos, e que devem resultar em um produto final singular, o qual procura resolver um problema específico. O termo “projeto”, em um sentido restrito, pode também referir-se não ao empreendimento na sua totalidade, mas simplesmente a uma proposta a ser executada. 
Como foi explanado, no planejamento temos de adotar decisões com base nos conhecimentos que estão ao nosso alcance. No nosso dia a dia, tomamos continuamente decisões baseadas no bom senso ou em interesses vários, a partir do conhecimento que possuímos da nossa realidade cotidiana. Entretanto, se repentinamente nos defrontarmos com uma situação diferente da usual, percebermos ao nosso redor um ambiente estranho e desconhecido, sentiremos dificuldades na tomada das decisões por ignorarmos as conseqüências das ações a serem empreendidas em um mundo diverso daquele ao qual estamos acostumados.
O Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, de 31 de julho de 2014, é uma lei municipal que orienta o desenvolvimento e o crescimento da cidade até 2030.
Elaborado com a participação da sociedade, o PDE direciona as ações dos produtores do espaço urbano, públicos ou privados, para que o desenvolvimento da cidade seja feito de forma planejada e atenda às necessidades coletivas de toda a população, visando garantir uma cidade mais moderna, equilibrada, inclusiva, ambientalmente responsável, produtiva e, sobretudo, com qualidade de vida.
A nova administração municipal deve regulamentar alguns instrumentos urbanísticos previstos e rever outros vigentes, de forma a tornar São Paulo mais aderente à cidade real pré-existente e mais atrativa a atividades econômicas que reforcem seu perfil de cidade global, e à condição da 3ª maior metrópole do mundo.
Conhecida como Lei de Zoneamento, a nova lei de Parcelamento, Uso e Ocupacao do Solo (LPUOS), sancionada no dia 23 de março de 2016, normatiza a ação pública e privada sobre as formas de uso do solo da cidade e traz avanços significativos para que todo o processo de desenvolvimento urbano ocorra de acordo com as estratégias do Plano Diretor Estratégico (PDE) - Lei n 16.050/14. Os arquivos foram disponibilizados nesta página para facilitar o acesso à informação, fomentar pesquisas e fortalecer o debate político. 
No Município de São Paulo existem atualmente cerca de 16.000 áreas públicas municipais, totalizando aproximadamente 81Km². O Departamento de Gestão do Patrimônio Imobiliário (DGPI) tem a atribuição de gerir as áreas públicas municipais, sendo responsável pela manutenção do acervo de documentos que identificam as áreas de propriedade do Município e pela destinação de tais áreas públicas, por meio da cessão a órgãos públicos municipais, entes públicos ou privados, conforme haja existência de interesse público ou social.
O Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo (PDE), Lei nº 16.050/2014, prevê um conjunto de diretrizes, estratégias e medidas para orientar a transformação na cidade, o qual deve balizar a gestão do patrimônio municipal e a análise a respeito da utilização dos imóveis públicos.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Este Projeto Interdisciplinar do curso de gestão pública teve por objetivo: compreender tecnologias associadas aos instrumentos, técnicas e estratégias utilizadas na busca da qualidade, produtividade e competitividade; Tomar decisões assertivas para correção frente a situações críticas; Facilitar o processo de crescimento da organização Pública e de seus profissionais; Apontar os fatores que limitam o desenvolvimento da organização. 
A necessidade de se tornar a administração pública ainda mais profissionalizada visa sua eficiência, com foco na transparência, produzindo maior e duradoura inclusão socioeconômica do cidadão. Desta forma o histórico das reformas administrativas empreendidas no Brasil, vem com a abordagem do direito à qualidade dos serviços públicos, transparência, informação e controle social e dos novos desafios para a administração pública, tais como pensar o desenvolvimento a partir do município, políticas sociais e a democratização do poder local, recursos subutilizados, gestão pública empreendedora e governança pública. 
Chegamos, portanto, ao que nos interessa no que concerne ao Curso de Gestão Pública. Pudemos apreender durante todo o transcorrer das Disciplinas que compunham o semestre de que, na Administração Pública o Planejamento Estratégico, a Tecnologia da Informação e a Qualidade Total formam uma tríade que pugna pelos mesmos objetivos: os resultados junto aos seus clientes diretos que, no que concerne à gestão pública, são os seus usuários, a população em geral, ou, mais especificamente, aqueles que pagam os impostos.
Em verdade, além de ser um instrumento administrativo facilitador e otimizador das interações da empresa com os fatores ambientais, as estratégias também têm forte influência para com os fatores internos da empresa. No entanto, não obstante a sua grande importância para a empresa, a estratégia não tem recebido muita atenção por parte dos executivos, embora, deva-se ressaltar, a estratégia não é, evidentemente, o único fator determinante no sucesso ou fracasso de uma empresa.
 É nesse particular que queremos destacar a importância das estratégias no momento em que as políticas públicas são constantemente desviadas do foco de ação por problemas de recursos e ingerência de varáveis externas.
Ao finalizar o presente estudo que tratou do Planejamento Estratégico sob o enfoque dos gestores governamentais, procuramos destacar as teorias acerca do tema escolhido, visto que, a padronização objetivando uma prestação de serviços de qualidade aos clientes do setor já está sendo contemplado e, enquanto são verificados os respectivos itens de controle, sobressaem novas perspectivas para avaliações de planejamento de médio e longo prazos. 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
Livros pesquisados.
ALMEIDA, Marcelo C. A.. Curso Básico de Contabilidade. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2010, v.1. (Livro Principal) 
BALDO, Rafael Antonio. Novos Horizontes para a Gestão Pública – 1ª Ed. vol.2. Juruá, 2009. (Livro Principal) 
BRUNO, Reinaldo Moreira. Lei de responsabilidade fiscal e orçamento público municipal. 4ª Ed., Juruá, 2011. (Livro Principal) 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de empresas: uma abordagem contingencial. 3ed. São Paulo: Makron, 1994. 
__________, Idalberto. Introduçãoa teoria geral da administração. São Paulo: McGrawHill, 1997.
CICCO, Claudio de; GONZAGA, Álvaro de Azevedo. Teoria geral do estado e ciência política. 4ª Ed., São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012. (livro principal) 
GIMENES, Cristiano M.. Matemática Financeira com HP 12C e Excel : Uma Abordagem Descomplicada. 2ª ed. São Paulo: Pearson - Prentice Hall, 2009. (Livro Principal) 
GORGES, Eduardo. A Lei de Murphy no Gerenciamento de Projetos. 1ª ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2010. (Livro Principal)
GRECO, Alvísio. Contabilidade - Teoria e Prática Básicas. 4ª ed., São Paulo: Saraiva, 2013. VitalBook file. Minha Biblioteca. Disponível em: <http://online.minhabiblioteca.com.br/books/9788502206328>. Acesso em: 10 de abr. de 2018.
OLIVEIRA, Djalma P. R.. Estratégia empresarial: Uma abordagem empreendedora. 2° ed. São Paulo: SP. Atlas. 1991.
__________,Djalma P. R.. Excelência na administraçãoestratégica: competitividade para administrar o futuro das empresas. 4 Ed. São Paulo: SP. Atlas. 1999
MAXIMIANO, Antonio C. Amaru. ,QWURGXomRj$GPLQLVWUDomR. São Paulo: Atlas, 1995.
HOJI , Masakazu. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. 11ª ed., São Paulo: Atlas, 2014. VitalBook file. Minha Biblioteca. Disponível em: < http://online.minhabiblioteca.com.br/books/9788522486298/page/Capa>. Acesso em: 10 de abr. de 2018.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO. O PPA – Plano Plurianual. Disponível em: <http://www.planejamento.gov.br/ministerio.asp?index=10&ler=s1086>. Acesso em: 10 de abr. de 2018.
OLIVEIRA , Djalma. Administração Pública: Foco na Otimização do Modelo Administrativo. São Paulo: Atlas, 2014. VitalBook file. Minha Biblioteca. Disponível em: < http://online.minhabiblioteca.com.br/books/9788522490042>. Acesso em: 10 de abr. de 2018.
SILVA, Silvia Maria dos Santos Assis. Gestão pública democrática: a evolução de políticas públicas no Brasil. Escola de administração fazendária – Salvador: BA - 2011, P. 01-17. Disponível em: < http://www.sefaz.ba.gov.br/scripts/ucs/externos/monografias/artigo_esaf_silvia_assis.pdf>. Acesso em: 10 de abr. de 2018.
http://www.pcc.usp.br/files/text/publications/TT_00024.pdf Acesso em: 10 de abr. de 2018.
http://capital.sp.gov.br/ Acesso em: 10 de abr. de 2018.
ANEXOS
15