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Resumo Ciência Política (1)

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Sistemas Eleitorais
Sistemas Eleitorais Pontos Positivos Pontos Negativos
Majoritário relativo
Majoritário absoluto
 
Majoritário 
Distrital
Proporcional
Lista Fechada
Proporcional
Lista Aberta
-PODE ser eleito um candidato com
menos de 50% dos votos.
-Candidato vai ser eleito com pelo me-
nos 50% +1 dos votos.
-Todas regiões vão ter seus 
representantes
-Monopólio de partidos maiores, ou
seja, chance menor de partidos 
pequenos assumirem o cargo.
-Os representantes podem não pensar
no bem da cidade, e somente do seu
distrito, pois lá estão seus eleitores.
-Podemos ver os candidatos, na ordem
que irão assumir e, assim, analisarmos 
os ideias gerais dos prováveis eleitos. 
-Os candidatos que estão começando
provavelmente não vão ter um espaço
entre os primeiros classificados do Partido
-Temos a liberdade de votarmos no
candidato que quisermos, dando 
chance aos iniciantes.
-Podemos estar elegendo ao cargo um
candidato que não foi um dos mais 
votados pelos eleitores, pois devido a
legenda ele pode ganhar uma vaga.
QUOCIENTE ELEITORAL = 
n° de votos válidos
n° de vagas
Eleitor = pessoa que tem direito de votar
Votante = todos aqueles que votaram
O quociente eleitoral (QE) serve para definir quantos representantes um partido vai ter no governo. Se o QE for igual a 1.000, 
quer dizer que para um partido poder eleger um candidato, esse partido deve ter no mínimo 1.000 votos.
O voto em legenda é aquele em que o eleitor não indica um candidato específico para ocupar determinada vaga, mas, sim, 
manifesta o desejo de que qualquer candidato daquela legenda possa exercer a função. Para votar na legenda, o eleitor 
deve digitar apenas os dois primeiros números (referentes ao partido) na urna eletrônica. Este tipo de voto é considerado 
válido e soma-se aos votos nominais (aqueles dados diretamente aos candidatos) para o cálculo dos quocientes eleitoral e 
partidário.
2.MAJORITÁRIO
1.PROPORCIONAL
1.1- Lista Aberta
1.2- Lista Fechada
2.1- Relativo
2.2- Absoluto
Distrital
MAJORITÁRIO - O sistema majoritário se divide em absoluto e relativo. Nestes sistemas, o eleitor vota diretamente na 
pessoa do candidato. A diferença básica existente entre o sistema absoluto e o relativo é no tocante a como se procede 
o sucesso nas urnas. No sistema absoluto o candidato somente é vencedor quando recebe a maioria absoluta dos votos 
mais um (50% mais um). No sistema relativo, entretanto, há vitória do candidato mais votado, não importando que este 
tenha atingido a marca dos 50% mais um.
O sistema majoritário absoluto é utilizado no Brasil nas eleições para Presidente, Governador de Estado, Município 
com mais de duzentos mil eleitores e na eleição de Governador do Distrito Federal. Como notoriamente sabido, se 
nenhum candidato atingir a marca dos 50% mais um votos, os dois mais votados disputam o segundo turno.
O sistema majoritário relativo é adotado no Brasil para a eleição dos Senadores e Prefeitos municipais em cidades 
com menos de duzentos mil eleitores. O mais votado entre os candidatos é eleito.
PROPORCIONAL - O sistema proporcional é adotado nas eleições para deputados federais, estaduais e vereadores.
Este sistema é um tanto quanto peculiar, e tem uma característica única: o voto do cidadão tem caráter dúplice, ou seja, 
o eleitor vota na legenda (partido) e então no candidato de sua escolha. Isso significa que antes de votar no candidato, o 
eleitor faz uma opção pelo partido. Porém, no Brasil, não são dois votos, o voto é contado para o partido mas pertence 
ao candidato. Lista Aberta - você escolhe o candidato que quer votar, cujo participa de um determinado partido.
 Lista Fechada - você escolhe um partido, e o partido antecipadamente organiza uma lista de candidatos 
na ordem que irão assumir.
Assim, nasce a polêmica a respeito da fidelidade partidária, afinal o voto é do partido ou da pessoa do candidato?
Sistemas Eleitorais
Distrital - (para cargos que têm 2 ou mais vagas) O governo em questão divide seu território em distritos, divisão que 
é feita por número de pessoas. Portanto, é calculado o quociente eleitoral, e se , por exemplo, cada vaga representasse 
15.000 pessoas de uma Cidade, esta iria ser dividida regiões onde vivem esse número de pessoas, e cada região 
escolheria apenas um representante. Não podendo o eleitor de um distrito votar em outro distrito.
- uninominal
- plurinominal
uninominal: elege apenas 1 por distrito plurinominal: elege dois ou mais por distrito
Nicolau Maquiavel
CONTEXTO 
Um pensador italiano e funcionário público, originário da cidade de Florença, que viveu na Idade Média (1500 d.c). A Itália 
se encontrava dividida politicamente e diversos Principados (Itália fragmentada), os quais eram governados por um 
príncipe. O único fator que ainda unia os principados era a religião, onde o líder religioso, o Papa, era considerado um 
‘Presidente’. Maquiavel é considerado o Pai da Ciência Política, devido aos seus pensamentos sobre o poder e seus 
detentores.
Dentre os objetivos de Maquiavel, destaca-se a Unificação Política Italiana.
Acreditava na Retenção do Poder.
O PRÍNCIPE
‘O Príncipe’ é a obra mais importante de Nicolau Maquiavel, onde estuda o poder na essência e analisa as ações de um 
governante, os príncipes no caso, ensinando como se tornar um príncipe, como conquistar e como manter o poder. 
Ninguém conseguiu passar tanta maldade para a humanidade como Maquiavel.
Para o autor um bom Príncipe tinha que conseguir ter um bom relacionamento com seus súditos mesmo fazendo o mal. 
Tinha que saber fazer o mal, tornando público apenas o lado bom. Impor o seu poder e ser respeitado. Um acordo só deveria 
ser cumprido se as condições não mudassem, ou seja, se no acordo um governante vai ter a oportunidade de tirar vantagem 
da situação acordada, o mesmo deve usar dessa vantagem mesmo que não fizesse parte do acordo. 
Amor, Temor e Ódio 
 Um governante para ser bem sucedido, entre ser amado ou temido, deve ser temido, porém, sem ser odiado. O temor é 
um sentimento que paralisa as pessoas, já o ódio é um sentimento que mobiliza. Para não ser odiado o governante não 
deve intervir de forma negativa com o que é de propriedade das pessoas ( terra e família ). 
O Bom e o Mal
O que é bom deve ser feito lentamente e em vários períodos diferentes, e o mal deve ser feito de uma vez só. 
O príncipe devia ser religioso, ao menos parecer religioso, pois a religião era muito importante na itália e unia os principados. 
Ir contra a igreja era ir contra o povo.
 ‘Os Fins justificam os Meios.’ Se os Fins são de intenção nobre, justificam os meios, sendo estes qual forem.
Os pensamentos maquiavélicos foram vistos de forma muito negativa, principalmente pela igreja (que se encontrava no 
poder), pois os mesmo estavam enfraquecendo a concentração de poder na religião, denunciando o atos dos governantes e 
incentivando a conquista do poder. Pregava um Estado independente da Igreja e concentrado politicamente, igreja 
tomou providências queimando os Livros de Maquiavel. 
VIRTÚ(virtude)- capacidade política; capacidade que se tem de conquistar e manter o poder.
FORTUNA - acaso.
Thomas Hobbes
Thomas Hobbes era um autor inglês, considerado contratualista, nasceu em 1588 e viveu uma época conturbada na 
sociedade, repleta de medo, e marcada pela passagem da Idade Média, com as Monarquias Absolutitas, para o Estado. 
Hobbes, explicava como acontecia essa passagem histórica, estudando o homem, como o criador, e o Estado como o objeto. 
Estudava o homem em sua natureza, e buscava entender porque o homem aceitava os sistemas impostos.
O homem de natureza ou primitivo, para hobbes, é um ser em sua essência egoísta.Ele quer o que é dos outros, sem 
ceder o que é seu, porém tem medo do outro, pois este também é egoísta. Esse jogo de ego, repleto de medo, gera 
insegurança ao homem. Nesse ponto é exaltado, por Hobbes, a importância de um Estado Totalitário, que possui o poder 
ilimitado. Isso porque a insegurança, o medo, faz o homem abrir mão de sua total liberdade, e entregá-la a um soberano, que 
se compromete em estabelecer a ordem e a organização do Estado, punindo o infrator dessa ordem, dando segurança ao 
indivíduo que cedeu sua liberdade, pois ele sabe que há uma força externa pronta para deter, ou punir, qualquer ação egoísta 
por parte do homem.
Hobbes acredita que os desejos do homem são incontroláveis, mas suas ações controladas por fatores externos, não 
pelo homem por si só, pois este é egoísta por natureza. Esse é o motivo de o homem não ser egoísta em um Estado Totalitário, 
onde há uma força externa mais poderosa , capaz de detê-lo. A relação do Estato de Hobbes com o homem se forma por um 
contrato social, não formal, chamado Pacto Tacitus, subentendido. Como em seu livro ‘Leviattã’, onde compara o Estado com 
um monstro que acaba com os sentimentos de insegurança e medo, trazendo ordem e segurança para a vida em sociedade.
CONTEXTO 
Inglês (nascido em 1588d.c.)
sentimento de medo na sociedade
analisou como ocorreu a Passagem da Idade média para o Estado Novo
viveu na Monarquia Absolutista, defendia um Estado com um poder soberano
Estudava o homem e sua natureza
Explica o Estado
tenta entender porque o homem aceita os sistemas impostos
Homem de Natureza
(EGOÍSMO X MEDO) - insegurança
o medo vai controlar o egoísmo
Se priva de sua liberdade ilimitada, cede para um soberano (que vai zelar pelos interesses e pelo bem comum
é sujeito a punição se for contra o interesse comum
Desejos incontroláveis
Ações controladas por fatores externos influentes
Obra ‘ Leviattã’ - compara o Estado a um monstro, que vai acabar com os sentimentos de medo e insegurança, 
trazendo ordem e segurança para a sociedade.
Contrato social - PACTO TACITUS - subentendido, não formalisado, verbal.
o homem abre mão da liberdade, para que o Estado assegure sua sobrevivência. 
Monarquia - forma ideal de governo, poder ilimitado a um soberano, regime totalitário
Oligarquia - possível forma , porém poderia haver desavenças entre o grupo de comando
Democracia - Inviável, porque iria acabar com o poder soberano 
CONTEXTO 
Viveu na França 
Época da Revolução Francesa (Liberdade, igualdade, Fraternidade)
Critíca Thomaz Hobbes
Estuda o homem, e o Estado
critíca o sistema, culpa o sistema por gerar o egoísmo
BOM SELVAGEM
Rousseau, diferentemente de Hobbes, acreditava que o homem primitivo era o ‘Bom Selvagem’, ou seja, era puro por 
natureza, não era egoísta, apenas agia por instinto.
Para o francês, o egoísmo foi gerado pelo homem em sociedade. Pois, a sociedade leva os homens a se 
diferenciarem, no momento que existe a exclusão social ou grupos mais favorecidos que outros, uns adquirem mais 
propriedades que outros, gerando a escassez, a disputa e o egoísmo.
Então, o homem necessita de um contrato social para conseguir viver em sociedade, e o que não cumprisse as 
regras sofreria as punições. A sociedade e o egoísmo nascem juntos.
SOMA ZERO - o que um ganha outro perde. - escassez - disputa
‘O HOMEM NUNCA ABRE MÃO DE SUA LIBERDADE, TRANSFORMA-A EM LIBERDADE CIVIL’
Para viver em sociedade o homem deve ter seus representantes
THOMAS HOBBES X JEAN ROUSSEAU
Esses dois pensadores e autores contratualistas, foram muito marcantes em suas épocas, e explicavam como se formava o 
Estado, e analisavam a essência do homem. Thomas Hobbes, nascido em 1588, na Inglaterra, viveu na época da passagem 
da Idade Média para o Estado Novo, a população se encontrava repleta de medo. Jean Jacques Rousseau, nascido em 1712 
na Suíça, porém foi para a França e vivenciou a Revolução Francesa, sendo importante nome na formação do Iluminismo.
Hobbes tentava buscava entender por que o homem aceitava os sistemas políticos impostos, e com essa finalidade, dizia que 
o homem de natureza, ou seja, o homem primitivo, era em essência egoísta. O homem egoísta de hobbes, queria o poder, ou 
o que é dos outros, mas não queria ceder o que é seu, estaria disposto a matar para conseguir o que quer, mas ao mesmo 
tempo tinha medo dos outros, pois sabia que os outros também eram egoístas. Esse sentimento de medo, gerado pelo 
egoísmo, causa insegurança nas pessoas. Nesse ponto entra a formação do Estado Totalitário de Hobbes, que viria para dar 
ordem e segurança ao homem em sociedade. No momento que o homem, se sente inseguro irá ceder sua total liberdade a 
um soberano, que seria o portador de um poder supremo e ilimitado, se comprometendo em tornar a vida em sociedade 
ordenada e segura, punindo como bem quisesse o indivíduo que não respeitasse os interesses comuns . Assim, forma-se a 
sociedade para Thomas Hobbes, também explicando que o contrato social, que é abrir mao de sua liberdade para um 
soberano, é um pacto tacitus, ou seja, subentendido, não formalizado. O homem de natureza não controla o seus desejos, e 
nem suas ações, mas esta pode ser controlada por fatores externos, este é o motivo de o homem não enfrentar o Estado 
Totalitário, pois o fatores externos são as punições, são os poderes ilimitados do soberano.
 Jean Rousseau, ao contraponto de Hobbes, se refere ao homem primitivo em sua essência como o ‘Bom Selvagem’. Neste 
caso, o homem de Rousseau, era considerado bom por natureza, ou seja, sem egoísmo e sem intenção de adquirir o que é 
dos outros, porém um homem que age por instinto. O próprio modo de viver do homem levou-o a ter representantes, formando 
a sociedade, e o egoísmo, segundo Rousseau, nasceu junto com a sociedade. A superioridade de um homem, que gera o 
egoísmo, pois vão haver desigualdade e exclusão social, no momento em que um tem mais propriedade que outro, e o que 
um tem a mais, outro perdeu. É a chamada soma zero, isso gera escassez e disputa. Rousseau tinha um pensamento de 
base socialista, de um mundo melhor, positivo. Para ele, o homem tinha que entrar em um acordo, e formar um Estado que 
executasse a vontade geral, ou seja, que achasse um ponto em que todos concordassem. Portanto, era preciso que o homem 
transformasse sua liberdade ilimitada em liberdade civil, e não entregasse sua total liberdade a um soberano, como propôs 
Hobbes. Ou seja, a sociedade é a responsável pela formação do Estado, exercendo a vontade geral.
Jean Jacques Rousseau
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