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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL Trabalho de Topografia Juazeiro do Norte, Junho de 2018 Alunos: Marcos André Queiroz Machado Mateus Florêncio Sousa Monalisa Neves Arrais Nicholas Pereira Charapa Alves Victor Ardiles de Lima Oliveira José Igor Noronha Sousa Klinsmann Bezerra Rabelo Professor orientador: Tatiane Lima Sumário Resumo .............................................................................................................. 4 Introdução .......................................................................................................... 5 Descrição das Atividades Realizadas ................................................................ 6 Resultados Alcançados ...................................................................................... 7 Recursos Tecnológicos Utilizados .................................................................... 17 Conclusão ........................................................................................................ 20 Bibliografia........................................................................................................ 21 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Estação Total.......................................................................................17 Figura 2: Bastão de Alumínio.............................................................................17 Figura 3: Tripé Topográfico................................................................................18 Figura 4: Prisma Óptico......................................................................................18 Figura 5: Trena...................................................................................................18 Figura 6: Bússola Profissional............................................................................19 Figura 7: Aparelho de GPS.................................................................................19 LISTA DE QUADROS Quadro 1............................................................................................................14 Quadro 2............................................................................................................15 Quadro 3............................................................................................................15 Quadro 4............................................................................................................16 RESUMO O trabalho em questão foi desenvolvido nas proximidades do perímetro de um dos blocos da Universidade Federal Do Cariri (UFCA). Foi realizado nesse lugar um levantamento topográfico planimétrico, de modo a determinar as distâncias e ângulos horizontais entre os pontos e alinhamentos demarcados no referido lugar. Tendo em vista os conteúdos estudados e o conhecimento adquirido em aulas práticas, os dados foram coletados com cautela e precisão, a fim de minimizar o erro linear e angular inerentes ao processo. De modo geral, o levantamento utilizado foi o método do caminhamento, percorrendo-se as proximidades do bloco, realizando medições de maneira indireta com o próprio instrumento (estação total) e aumentando o índice de precisão de maneira satisfatória. A estação total foi posicionada em quatro diferentes lugares, de maneira que fosse possível visar todos os pontos necessários. Palavras-chave: Levantamento. Estação Total. Poligonal. 5 INTRODUÇÃO De acordo com a NBR 13.133 (1994), denomina-se Levantamento Topográfico Planimétrico o levantamento dos limites e confrontações de uma propriedade pela determinação do seu perímetro e da sua área, incluindo, quando houver, o alinhamento da via ou logradouro com a qual faça frente, bem como a sua orientação e a sua amarração a pontos materializados no terreno de uma rede de referência cadastral, ou, no caso de sua inexistência, a pontos notáveis e estáveis nas suas imediações. No trabalho em questão, o objetivo foi o levantamento planimétrico do Bloco G localizado na Universidade Federal do Cariri (UFCA) – Campus Juazeiro do Norte. Inicialmente, foram marcados quatro pontos delimitando uma área extra poligonal, contornando todo o bloco. Um destes quatro pontos foi tomado como ponto de partida e foram feitas as leituras de sua coordenadas por intermédio do GPS e de ângulos e distâncias horizontais com auxílio do equipamento Estação Total. Ambas as leituras estão relacionadas aos pontos que delimitavam o bloco e a área extra poligonal. Com todos os dados coletados, foi possível verificar os erros cometidos durante o levantamento (tanto angulares quanto lineares) e corrigi-los, para que, por fim, fosse realizado o desenho da poligonal do bloco, contendo sua área, perímetro, ângulos e distâncias horizontais. O trabalho teve fundamental importância para o aperfeiçoamento e o aprendizado da forma adequada de manuseio de equipamentos e acessórios topográficos para a obtenção de resultados cada vez mais precisos. 6 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS Inicialmente, foram determinados quatro locais para a instalação do equipamento com o propósito de se fazer a visualização quinze pontos distintos. As quatro estações foram definidas por sorteio em sala entre todas as equipes, com o objetivo de se fazer o levantamento planimétrico da poligonal formada pelo Bloco G, localizado na Universidade Federal do Cariri (UFCA) – Campus Juazeiro do Norte. O início do levantamento se deu através do posicionamento da Estação Total no ponto 3. Em seguida, foi cometida a centragem e calagem do equipamento. Posteriormente, usamos o GPS para a obtenção da coordenada do ponto 3 e, com o auxílio da bússola, localizamos o Norte Magnético, zerando o ângulo horizontal do equipamento nessa direção para que fosse medido o ângulo zenital em relação à visada ré, visando o prisma (posicionado o mais verticalmente possível) no ponto 12. Por conseguinte, foi zerado o ângulo horizontal nesse ponto e executadas mais seis visadas vante no sentido anti-horário. Em cada uma, foram anotadas na caderneta de campo as leituras dos ângulos e distâncias horizontais. Logo depois, moveu-se a estação para o ponto 4, zerando o ângulo horizontal e fazendo uma visada ré em relação ao ponto 3. O mesmo procedimento realizado no ponto 3 foi repetido, realizando-se mais duas visadas vante no mesmo sentido. Subsequentemente, o equipamento foi levado ao ponto 9 e realizando-se o mesmo procedimento, o ângulo horizontal foi zerado através de uma visada ré em relação ao ponto 4. Em seguida, a estação foi levada para o último ponto (12), zerou-se o ângulo horizontal em relação ao ponto 9 com uma visada ré e, a partir daí, o procedimento foi repetido por mais quatro visadas vante até completar a poligonal. Com os dados obtidos já registrados, o trabalho seguiu para a execução dos cálculos, a fim de se verificar os erros de fechamento angular e linear para a conclusão do levantamento planimétrico da poligonal demarcada. 7 RESULTADOS ALCANÇADOS Os dados obtidos com este levantamento estão registrados nesta seção. Inicialmente, são discutidos os conceitos de erro linear e angular e as fórmulas utilizadas para calcular. Em seguida, ambos os erros são calculados e as coordenadas dos pontos são corrigidas e os novos dados são organizados em quatrotabelas. Fórmula utilizada para o cálculo do erro angular: 𝐸𝐴 = ∑ 𝛼 − (𝑛 − 2). 180° 𝐸𝐴 → 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝐴𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 ∑ 𝛼 → 𝑆𝑜𝑚𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑜𝑠 â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑔𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑛 → 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑔𝑜𝑛𝑎𝑙 O erro angular tolerável é calculado da seguinte forma: 𝐸𝐴𝑇 = 𝑃𝑟√𝑛 𝐸𝐴𝑇 → 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝐴𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑇𝑜𝑙𝑒𝑟á𝑣𝑒𝑙 𝑃𝑟 → 𝑃𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑇𝑒𝑜𝑑𝑜𝑙𝑖𝑡𝑜 𝑛 → 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑔𝑜𝑛𝑎𝑙 Se |𝐸𝐴| < 𝐸𝐴𝑇, os valores obtidos são aceitáveis. Se |𝐸𝐴| > 𝐸𝐴𝑇, deve- se refazer a prática para obter valores mais precisos. Em seguida, calcula-se o erro unitário: 𝐸𝑈 = 𝐸𝐴 𝑛 𝐸𝑈 → 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑈𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝑛 → 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑔𝑜𝑛𝑎𝑙 8 Se 𝐸𝑈 < 0, deve-se somar esse valor aos ângulos internos para encontrar os ângulos internos compensados. Se 𝐸𝑈 > 0, deve-se subtrair esse valor dos ângulos internos. Após calcular os ângulos internos compensados, deve-se determinar o Azimute para cada alinhamento da poligonal, partindo do azimute do primeiro alinhamento, cujo valor foi determinado em campo, e utilizando a seguinte fórmula: 𝐴𝑍𝑖,𝑖+1 = (𝐴𝑍𝑖−1,𝑖 + 𝛼𝑖) ± 180 ° 𝐴𝑍𝑖,𝑖+1 → 𝐴𝑧𝑖𝑚𝑢𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑎𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑍𝑖−1,𝑖 → 𝐴𝑧𝑖𝑚𝑢𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑎𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝛼𝑖 → Â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 𝑑𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑢𝑚 𝑎𝑜𝑠 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑎𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑂𝐵𝑆: 𝑂 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑒 "+" foi utilizado na expressão entre parênteses, porque o caminhamento foi no sentido anti-horário. Se o resultado entre parênteses for <180°, deve-se somar esse valor com 180°. Se o resultado for >180°, deve-se subtraí-lo de 180°. Após calcular os azimutes de cada alinhamento, deve-se determinar valores de referência (não são ainda os valores absolutos) para as coordenadas de cada vértice da poligonal utilizando as seguintes expressões: 𝑥𝑖 = 𝑑𝑖,𝑖+1. 𝑠𝑒𝑛(𝐴𝑍𝑖,𝑖+1) 𝑦𝑖 = 𝑑𝑖,𝑖+1. 𝑐𝑜𝑠(𝐴𝑍𝑖,𝑖+1) 𝑥𝑖 → 𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 "𝑥" 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑦𝑖 → 𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 "𝑦" 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑖,𝑖+1 → 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒𝑠𝑡ã𝑜 𝑒 𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑖𝑛𝑡𝑒 𝐴𝑍𝑖,𝑖+1 → 𝐴𝑧𝑖𝑚𝑢𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑎𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒𝑠𝑡ã𝑜 𝑒 𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑖𝑛𝑡𝑒 9 Após determinar as coordenadas de referência, deve-se verificar quais delas estão a Leste (E) ou Oeste (W), e quais estão a Norte (N) ou Sul (S), tomando como referência os valores de azimute utilizados no cálculo. Em seguida, utiliza-se a seguinte fórmula para determinar os erros em “x” e em “y”: 𝑒𝑥 = |∑ 𝑥(𝐸)| − |∑ 𝑥(𝑊)| 𝑒𝑦 = |∑ 𝑦(𝐸)| − |∑ 𝑦(𝑊)| Agora pode-se determinar o erro linear através da fórmula: 𝐸𝐿 = √𝑒𝑥2 + 𝑒𝑦2 Em seguida, determina-se o erro linear relativo através da seguinte fórmula: 𝐸𝐿𝑅 = 𝐸𝐿 𝑃 𝐸𝐿𝑅 → 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝐿𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐸𝐿 → 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝐿𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟 𝑃 → 𝑃𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑔𝑜𝑛𝑎𝑙 Para cada 1000 metros tolera-se um erro linear de fechamento e 1 a 2 metros, ou seja, 𝐸𝐿𝑅 < 1 500 . Se esta condição for atendida, os valores obtidos são aceitáveis. Se não for atendida, deve-se refazer a prática para obter valores mais precisos. Para corrigir as coordenadas tomadas como referência, deve-se calcular os fatores de correção para cada uma delas através das seguintes fórmulas: 𝐶𝑥𝑖 = −𝑒𝑥. 𝑑𝑖,𝑖+1 𝑃 10 𝐶𝑦𝑖 = −𝑒𝑦. 𝑑𝑖,𝑖+1 𝑃 𝐶𝑥𝑖 → 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑐𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 "𝑥" 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝐶𝑦𝑖 → 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑐𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 "𝑦" 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑖,𝑖+1 → 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒𝑠𝑡ã𝑜 𝑒 𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑖𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑥 → 𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑒𝑚 "𝑥" 𝑒𝑦 → 𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑒𝑚 "𝑦" Agora pode-se corrigir as coordenadas tomadas como referência através das seguintes fórmulas: 𝑥𝑖𝐶𝑂𝑅𝑅 = 𝑥𝑖 + 𝐶𝑥𝑖 𝑦𝑖𝐶𝑂𝑅𝑅 = 𝑦𝑖 + 𝐶𝑦𝑖 𝑥𝑖𝐶𝑂𝑅𝑅 → 𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 "𝑥" 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 𝑦𝑖𝐶𝑂𝑅𝑅 → 𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 "𝑦" 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 Por fim, dada a coordenada absoluta do primeiro vértice, pode-se determinar as coordenadas absolutas de todos os vértices da poligonal através das seguintes fórmulas: 𝑥𝑖𝐴𝐵𝑆 = 𝑥(𝑖−1)𝐴𝐵𝑆 + 𝑥(𝑖−1)𝐶𝑂𝑅𝑅 𝑦𝑖𝐴𝐵𝑆 = 𝑦(𝑖−1)𝐴𝐵𝑆 + 𝑦(𝑖−1)𝐶𝑂𝑅𝑅 𝑥𝑖𝐴𝐵𝑆 → 𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 "𝑥" 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑎 𝑑𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑥(𝑖−1)𝐴𝐵𝑆 → 𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 "𝑥" 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑎 𝑑𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑥(𝑖−1)𝐶𝑂𝑅𝑅 → 𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 "𝑥" 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 𝑦𝑖𝐴𝐵𝑆 → 𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 "𝑦" 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑎 𝑑𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑦(𝑖−1)𝐴𝐵𝑆 → 𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 "𝑦" 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑎 𝑑𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑦(𝑖−1)𝐶𝑂𝑅𝑅 → 𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 "𝑦" 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 11 Aplicando todo o procedimento explicado anteriormente, obteve-se os seguintes resultados: 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝐴𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 = −01′′ 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝐴𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑇𝑜𝑙𝑒𝑟á𝑣𝑒𝑙 = 20′′ |𝐸𝐴| < 𝐸𝐴𝑇 (𝑂𝐾!) 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑈𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 = −0,25′′ Â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜𝑠 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜𝑠 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑒𝑛𝑠𝑎𝑑𝑜𝑠: 𝛼1 = 91° 47 ′ 43,25′′ 𝛼2 = 86° 14 ′ 33,25′′ 𝛼3 = 95° 29 ′ 28,25′′ 𝛼4 = 86° 28 ′ 15,25′′ 𝐴𝑧𝑖𝑚𝑢𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝐴𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜: 𝐴𝑍1,2 = 115° 37 ′ 42′′ 𝐴𝑍2,3 = 22° 05 ′ 57,25′′ 𝐴𝑍3,4 = 297° 35 ′ 25,5′′ 𝐴𝑍4,1 = 203° 49 ′ 58,75′′ 𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜𝑠 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒𝑠: 𝑥1 = 22,50169903 𝑦1 = −10,79469267 𝑥2 = 22,77398799 𝑦2 = 56,08771431 𝑥3 = −20,53070071 𝑦3 = 10,72881882 12 𝑥4 = −24,74940918 𝑦4 = −56,0270403 𝐸𝑟𝑟𝑜𝑠 𝑒𝑚 "𝑥" 𝑒 𝑒𝑚 "𝑦": 𝑒𝑥 = −0,00442287 𝑒𝑦 = −0,00519984 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝐿𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟: 𝐸𝐿 = 0,006826427694 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝐿𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜: 𝐸𝐿𝑅 = 0,00004017743645 ≅ 1 24890 𝐸𝐿𝑅 < 1 500 (𝑂𝐾!) 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜: 𝐶𝑥1 = 0,00064966 𝐶𝑦1 = 0,00076378 𝐶𝑥2 = 0,00157579 𝐶𝑦2 = 0,00185262 𝐶𝑥3 = 0,00060301 𝐶𝑦3 = 0,00070894 𝐶𝑥4 = 0,00159441 𝐶𝑦4 = 0,0018745 𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎𝑠: 𝑥1𝐶𝑂𝑅𝑅 = 22,50234869 𝑦1𝐶𝑂𝑅𝑅 = −10,79392889 13 𝑥2𝐶𝑂𝑅𝑅 = 22,77556378 𝑦2𝐶𝑂𝑅𝑅 = 56,08956693 𝑥3𝐶𝑂𝑅𝑅 = −20,5300977 𝑦3𝐶𝑂𝑅𝑅 = 10,72952776 𝑥4𝐶𝑂𝑅𝑅 = −24,74781477 𝑦4𝐶𝑂𝑅𝑅 = −56,0251658 𝐶𝑜𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎𝑠 𝐴𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑎𝑠: 𝑥1𝐴𝐵𝑆 = 466.469 𝑦1𝐴𝐵𝑆 = 9.197.877 𝑥2𝐴𝐵𝑆 = 466.491,5023 𝑦2𝐴𝐵𝑆 = 9.197.866,206 𝑥3𝐴𝐵𝑆 = 466.514,2779 𝑦3𝐴𝐵𝑆 = 9.197.922,296 𝑥4𝐴𝐵𝑆 = 466.493,7478 𝑦4𝐴𝐵𝑆 = 9.197.933,025 Os dados coletados em campo estão distribuídos no Quadro 1. Neste quadro estão especificados os pontos trabalhados, a descrição dos respectivos pontos,assim também como os ângulos horizontais da poligonal. Como já mencionado, nesta prática foi utilizada a Estação Total, portanto, as distâncias horizontais da poligonal foram dadas pelo próprio instrumento. Dessa forma, a caderneta de campo foi preenchida da seguinte maneira: 14 ESTAÇÃO VISADAS ÂNGULOS HORIZONTAIS DISTÂNCIA HORIZONTAL CALCULADA (m) PONTO DESCRIÇÃO III 12 RÉ 00°00'00" 24,957 3.1 BLOCO 11°48'30" 7,533 3.2 BLOCO 41°22'47" 9,402 3.3 BLOCO 56°32'20" 7,432 3.4 BLOCO 70°49'07" 11,473 3.5 BLOCO 75°49'01" 11,230 IV 4 VANTE 91°47'43" 61,250 3 RÉ 00°00'00" 61,252 4.1 BLOCO 49°08'16" 3,131 9 VANTE 86°14'33" 23,165 IX 4 RÉ 00°00'00" 23,173 9.1 BLOCO 17°19'42" 1,330 12 VANTE 95°29'28" 60,535 XII 9 RÉ 00°00'00" 60,532 12.1 BLOCO 10°10'47" 12,125 12.2 BLOCO 14°43'18" 12,272 12.3 BLOCO 55°35'3" 4,143 3 VANTE 86°28'15" 24,948 Quadro 1: Caderneta de campo Correção dos Erros Um levantamento topográfico é passível de diversos tipos de erros. Dentre eles, o mais comum é o erro de medição, que resulta da junção de vários fatores, tais quais: falta de atenção da pessoa que está realizando o levantamento, calibração de instrumentos e falta de precisão. Erro Angular O Quadro 2 a seguir detém de todos os passos seguidos para verificação do erro, bem como a correção dos ângulos. 15 Quadro 2: Cálculo do erro angular. ES TA Ç Õ ES Ai (d ' ") Ai graus decimais → Correção Fechamento Angular Ai Corrigidos graus decimais → Ai (d ' ") A 091d47'43" 91,7953 0,0001 91,7953 091d47'43" B 086d14'33" 86,2425 0,0001 86,2426 086d14'33" C 095d29'28" 95,4911 0,0001 95,4912 095d29'28" D 086d28'15" 86,4708 0,0001 86,4709 086d28'15" Ai Calculado = 359,9997 Ai = 360,0 Ai Esperado = 360 Erro Angular = -0,0003 EA/n = 0,0001 Erro Linear A correção do erro linear se encontra no Quadro 3, assim também como as correções lineares das distâncias. Quadro 3 – Cálculo do erro linear. ESTAÇÃO Projeções Correções Projeções Corrigidas x y Cx Cy xc yc 3 24,74947709 56,02701031 -0,0016 -0,0019 24,74788268 56,02513581 4 20,53068771 10,72884371 -0,0006 -0,0007 20,5300847 -10,72955265 9 22,77405597 -56,0876867 -0,0016 -0,0019 -22,77563177 -56,08953932 12 22,50168595 10,79471994 -0,0006 -0,0008 -22,50233561 10,79395615 SOMA 0,00442288 0,00519984 0,00442288 0,00519984 Perímetro (m) 169,907 Foram feitas as correções das coordenadas geográficas dos pontos da poligonal. O Quadro 4 especificas as correções realizadas. 16 Quadro 4 – Cálculo das correções das coordenadas geográficas. ESTAÇÃO Coordenadas Topográficas X Y 3 466.469,000 9.197.877,000 4 466.493,7479 9.197.933,025 9 466.514,278 9.197.922,296 12 466.491,5023 9.197.866,206 3 466.469,000 9.197.877,000 Por último, a partir dos dados coletados em campos, pode-se obter os vértices da poligonal, que foram inseridos no programa AutoCAD e pôde-se verificar o contorno do Bloco G, da Universidade Federal do Cariri – Campus Juazeiro do Norte – CE, como especifica o anexo 1 deste trabalho. 17 RECURSOS TECNOLÓGICOS UTILIZADOS Estação Total: é um instrumento eletrônico utilizado na medida de ângulos e distâncias. A estação total também é capaz de armazenar os dados recolhidos e executar alguns cálculos, mesmo em campo. Com uma estação total é possível determinar ângulos e distâncias do instrumento até pontos a serem examinados Figura 1: Estação Total (Fonte: http://myblog.solucoesnet.com/2018/04/13/publicidade-gratis-e) Bastão de Alumínio para Topografia: é um acessório utilizado para sustentação do prisma óptico, utilizado para estabelecer a altura vertical de outro instrumento, possibilitando a leitura de ângulos e distâncias diretamente na estação total Figura 2: Bastão (Fonte: http://myblog.solucoesnet.com/2018/04/13/publicidade-gratis-e) 18 Tripé: Composto de uma base triangular e utilizado com suporte para equipamentos e acessórios de topografia. Figura 3: Tripé Topográfico (Fonte: http://myblog.solucoesnet.com/2018/04/13/publicidade- gratis-e) Prisma Óptico para Topografia: instrumento destinado à reflexão do sinal emitido por uma estação total ou distanciômetro. Figura 4: Prisma Óptico (Fonte: http://myblog.solucoesnet.com/2018/04/13/publicidade-gratis-e) Trena Fita 30m: acessório utilizado para medir distâncias em geral. Figura 5: Trena de 30m (Fonte: http://myblog.solucoesnet.com/2018/04/13/publicidade-gratis-e) 19 Bússola Profissional: acessório utilizado para determinar direções horizontais, o meridiano magnético terrestre ou a posição de algo ou alguém em relação a ele. É constituída de uma agulha naturalmente magnética ou magnetizada, geralmente montada numa caixa com limbo graduado. Figura 6: Bússola Pofissional (Fonte: http://myblog.solucoesnet.com/2018/04/13/publicidade- gratis-e) Aparelho de GPS: acessório utilizado em trabalhos de medições, levantamentos topográficos e alguns trabalhos de monitorização. Usado para determinar as coordenadas do primeiro ponto da poligonal. Figura 7: Aparelho de GPS (Fonte: http://myblog.solucoesnet.com/2018/04/13/publicidade- gratis-e) 20 CONCLUSÃO Como já visto em práticas anteriores, o levantamento taqueométrico é empregado para a obtenção mais rápida das distâncias e direções. Porém, através do uso do equipamento “Estação Total”, juntamente do bastão com prisma, essa medição se torna ainda mais ágil, necessitando-se apenas informar a altura do instrumento e do referido bastão. A partir desses procedimentos, temos automaticamente os valores de distâncias horizontais e verticais, além de ângulos horizontais mostrados no visor da Estação. Realizamos visadas rés e vantes em cada ponto da poligonal e visadas intermediárias nas quinas do bloco. Ao final, com os resultados alcançados nesta prática, foi possível determinar o esboço da poligonal, com seu devido perímetro e área, e identificar erros lineares e angulares, que chegaram a ser quase nulos, o que evidencia a precisão das medidas mencionadas. 21 BIBLIOGRAFIA VEIGA, L.A.K.; ZANETTI, M.A.Z.; FAGGION, P.L. Fundamento de Topografia. Universidade Federal do Paraná: Engenharia Cartográfica e de Agrimensura.
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