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COLINOMIMÉTICOS DE AÇÃO INDIRETA Inibidores da Acetilcolinesterase Agentes Anticolinesterásicos Acetilcolinesterase Acetilcolinesterase (AchE) esta presente: • Em neurônios ; • Próxima as sinapses colinérgicas; • Na Junção Neuromuscular (JNM), 85 a 90% da AchE esta presente na região pós-sináptica Acetilcolinesterase (AChE) AGENTES ANTICOLINESTERÁSICOS Reversíveis 1) Curta: EDRÔFONIO 2) Média: NEOSTIGMINA; FISOSTIGMINA; PIRIDOSTIGMINA Irreversíveis Longa DIFLOS (fluoreto) PARATION ECOTIOFATO A)Ação curta: agem por alguns minutos. Uso para diagnóstico diferencial em pacientes suspeitos de miastenia grave (Edrofônio). B)Ação Intermediária: Dura algumas horas. Neostigmina - Prostigmine(Miastenia grave) Fisostigmina – Eserina (usado no Glaucoma) C) Ação Irreversível: Organofosforados – Paration (inseticida) e outros. AGENTES ANTICOLINESTERÁSICOS Classificação dos agentes anticolinesterásicos Tempo de ação: curta, média, longa Mecanismo de ação: ORGANOFOSFORADOS • Líquidos lipossolúveis • Absorção rápida e eficaz SINAIS E SINTOMAS DA INTOXICAÇÃO: miose acentuada dor ocular visão borrada (longe) secreções broncoconstrição cólicas náuseas vômitos hipotensão fadiga muscular paralisia confusão convulsões depressão resp. coma Inativação irreversível das colinesterases Excesso de NT (Ach) Surgimento dos sintomas clínicos característicos ORGANOFOSFORADOS 1° PRALIDOXINA - reativador enzimático; mais eficaz para intoxicação aguda. 2° ATROPINA – impedir os efeitos muscarínicos da Ach. 3° DIAZEPAN – anticonvulsivante. 4° AJUDA RESPIRATÓRIA ORGANOFOSFORADOS - Intoxicação ANTICOLINÉRGICOS OU COLINOLÍTICOS • Drogas que vão impedir ou antagonizar de alguma forma a ação da Ach. Atuam por diferentes mecanismos: 1)Anticolinérgicos Antimuscarínicos 2)Anticolinérgico Antinicotínico ANTICOLINÉRGICOS • ATROPINA: Atropa belladonna • MECANISMO DE AÇÃO: Bloqueia receptores muscarínicos, impedindo a ação da Ach (antagonista competitivo) • SENSIBILIDADE DOS TECIDOS A ATROPINA Os mais sensíveis são glândulas sudoríparas, salivares e brônquicas. Os tecidos com atividade intermediária são músculo liso e coração. Os tecidos menos sensíveis são as células parietais. ANTICOLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS EFEITOS FARMACOLÓGICOS DA ATROPINA • OLHO: Midríase (dilatação da pupila) e ciclopegia (paralisia do músculo ciliar do olho) • SNC: - Doses Terapêuticas: ligeira excitação no SNC - Doses Tóxicas: irritabilidade, excitabilidade, alucinações • TGI: - Glândulas salivares - Glândulas gástricas - Motilidade GI: musculatura, esvaziamento, tônus ANTICOLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS • SISTEMA RESPIRATÓRIO: inibe as secreções do nariz e brônquios e, dessa forma, resseca as mucosas das vias respiratórias; Broncodilatação; • SISTEMA GENITOURINÁRIO: relaxamento da musculatura lisa, diminui tônus • SISTEMA CARDIOVASCULAR: aumenta atividade cardíaca ANTICOLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS USOS TERAPÊUTICOS DA ATROPINA: • Tratamento da bradicardia (IV) • Adjuvante da anestesia (Redução das secreções, broncodilatação) • Intoxicação por Organofosforados • Miastenia grave • Intoxicação por Amanita muscaria • Bradicardia • Hipermotilidade gastrintestinal ANTICOLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS • INTOXICAÇÃO POR ATROPINA: Boca seca, mídriase, nariz seco, taquicardia, face ruborizada, temperatura elevada, pele ressecada ANTICOLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS ESCOPOLAMINA OU HIOSCINA: - Usos semelhantes a Atropina + cinetose ("enjoo de movimento”) + endoscopia e radiologia GI - Efeitos depressores sobre o SNC - Buscopan®, Buscoveran ®, Ductopan®, Hioscina ®, Sedalol ® ANTICOLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS Ipratrópio: - Broncodilatador - Brometo de ipratrópio (Atrovent ®) - Via inalatória Ciclopentolato (Ciclopégico ®) Tropicamida (mydriacyl® ): - Uso oftálmico – midríase e ciclopegia - Colírio ANTICOLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS Oxibutinina, Tolterodina e Darifenacina: - M3 – bexiga inibindo a micção – tratamento da incontinência urinária Drogas usadas na doença de Parkinson ou Parkinsonismo Farmacológico - Parkinson: dopamina e a Ach - Neurolépticos: a Ach - Biperideno - Akineton®; ANTICOLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS Drogas usadas como Antiespasmódicas Promovem relaxamento da musculatura lisa GI Fármacos: Camilofilina – Espasmo silidron® Dicicloverina - Bentyl® Adifenina – Lisador® Flavoxato – Genurim® Piperidolato – Dactil-OB® ANTICOLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS ANTICOLINÉRGICOS NICOTINÍCOS • Fármacos que atuam nas junções neuromusculares onde existem os receptores Nm e nos gânglios autônomos onde existem receptores Nn. BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES • Bloqueadores para receptores Nm • Complemento à anestesia – PARALISIA MUSCULAR • Ação pós-sináptica: – Bloqueando os receptores de Ach (não despolarizantes); – Ativando os receptores de Ach causando despolarização persistente na placa motora terminal; • Fibra despolarizada contração muscular - excitação repetida Bloqueio de transmissão Paralisia Neuromuscular BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES • Bloqueadores para receptores Nm • NÃO DESPOLARIZANTES: Antagonistas competitivos nos Rn da Ach; diferem com relação à duração da ação • Compostos Benzilisoquinolínicos: tubocurarina, atracúrio, cisatracúrio, mivacúrio. • Compostos Aminoesteróides: pancurônio, rocurônico, vencurônio. • Metabolizados pelo fígado ou eliminados de forma inalteratada pela urina • Exceção do Atracúrio que sofre hidrólise no plasma e do mivacúrio que é hidrolisado pela colinesterase. BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES • Bloqueadores para receptores Nm • DESPOLARINZANTES: age como um agonista da Ach no Rn. Por causar uma despolarização mais prolongada da placa motora, leva a uma insensibilidade dos canais iônicos aos estímulos de mais potenciais de ação, causando, desta forma o bloqueio neuromuscular. • Succinilcolina, decametônio e suxametônio Suxametônio: • Compete com a Ach pelos Rn da placa motora terminal, e se ligam a esses R para produzir a despolarização; • Devido a sua alta afinidade pelos receptores colinérgicos e sua resistência à acetilcolinesterase, eles produzem uma despolarização mais prolongada do que a Ach; • Isto resulta inicialmente em contrações musculares transitórias, seguidas da inibição da transmissão neuromuscular. • Este tipo de bloqueio não é antagonizado e pode ser acentuado por agentes anticolinesterase. • É hidrolisado pelo Colinesterase, e normalmente tem ação curta, mas pode causar paralisia de longa duração em indivíduo com deficiência congênita de colinesterase. BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES Propriedades Farmacológicas Succinilcolina • Tem início de ação mais rápido e curta duração de ação. • Usada em intubação orotraqueal rápida em uma situação emergencial. • Age no R colinérgico, causando abertura do canal e despolarização; • Dessensibilização, ou seja, ausência de resposta pelo agonista BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES Propriedades Farmacológicas BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES • Bloqueadores para receptores Nm • NÃO DESPOLARIZANTES: curare, tubocurarina, galamina, vecurônio, atracúrio, mivacúrio, pancurônio, e decametônio • DESPOLARINZANTES: suxametônio Músculo esquelético • Tubocurarina: Antagonista competitivo da Ach • Decametônio: despolarizam a membrana através da abertura de canais = Ach Fibra despolarizada fasciculações (pequena contraçãomuscular - excitação repetida Bloqueio de transmissão Paralisia Neuromuscular BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES Propriedades Farmacológicas BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES USOS TERAPÊUTICOS 1) Auxiliar na anestesia cirúrgica - Relaxamento da musculatura esquelética - risco de depressão respiratória 2) Procedimentos ortopédicos - Luxações - Fraturas 3) Entubação Endotraqueal Laringoloscopia, esofagoscopia 4) Prevenção de traumatismos na terapia por eletrochoque - Convulsões , traumatismos 5) Uso Diagnóstico - Detecção de dor causada por compressão de raiz nervosa – espasmo doloroso de músculos • O bloqueio não despolarizante é revertido por fármacos anticolinesterásicos, no entanto, o bloqueio despolarizante não... BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES
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