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* Universidade Luterana do Brasil – ULBRA Cachoeira do Sul * Farmacologia Professor : Fábio Ferreira * * * * * HIPERTENSÃO INGESTÃO DE ÁLCOOL ESTRESSE HERANÇA GENÉTICA DIETA Peso SEDENTARISMO TABAGISMO RAÇA FATORES DE RISCO FAS Peso IDADE * Efeitos da Hipertensão Renais: lesões nas arteríolas aferentes e eferentes renais. Lesões glomerulares com proteinúria e hematúria. Insuficiência renal causa edema generalizado. Hipertensão Maligna Além do quadro típico , exsudatos e hemorragias, há manifestações de encefalopatia hipertensiva com cefaléia grave, vômitos, paralisias transitórias, convulsões, estupor e coma. Há vasoespasmo cerebral acompanhado de edema. Etiopatogenia desconhecida. Artérias cerebrais dilatam devido a perda da regulação autonômica devido à hipertensão sistêmica. * * A Hipertensão Arterial é um fator de risco para Aterosclerose. Como qualquer artéria do corpo pode ser obstruída pela aterosclerose, virtualmente todos os orgão podem sofrer alterações decorrentes da hipertensão, sendo freqüentes: no coração - o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), a miocardiopatia e a insuficiência cardíaca. no cérebro - o Acidente vascular cerebral (AVC). nos rins - insuficiência renal. nos olhos - diminuição da visão e problemas na retina. * * Os IECA Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina são fármacos usados no tratamento da hipertensão arterial, os IECAs produzem vasodilatação periférica, diminuindo a pressão arterial, ou seja, são agentes anti-hipertensivos ,reduzem a pressão arterial através da dilatação das artérias. * * Aldosterona A aldosterona promove a reabsorção do sódio no túbulo distal do rim , tendo resultado a secreção do potássio junto com a retenção de sódio, que controla o volume circulante no sangue. * * Ações fisiológicas da Aldosterona Aumento da Natremia (Na + no sangue) Reabsorção passiva de sódio do filtrado urinário Diminuição da calemia ( K+, no sangue) Aumento da reabsorção de cloro do filtrado urinário Aumento da excreção de potássio para o filtrado urinário Aumento do pH do sangue ou alcalose Secreção de ions de hidrogênio para o filtrado urinário Aumento da pressão arterial e da volemia (volume de sangue circulante) Aumento de reabsorção de água . * * Classes de anti-hipertensivos Diuréticos Inibidores adrenérgicos Vasodilatadores diretos Inibidores da enzima conversora da angiotensina Antagonistas dos canais de cálcio Antagonistas do receptor da angiotensina II * * Betabloquedores O mecanismo anti-hipertensivo, complexo, envolve diminuição do débito cardíaco (ação inicial), redução da secreção de renina, readaptação dos barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas, (são úteis em gestantes hipertensas ). * * Betabloquedores Reações indesejáveis dos betabloqueadores destacam-se: broncoespasmo, bradicardia excessiva (inferior a 50 bat/min), distúrbios da condução atrioventricular, depressão miocárdica, vasoconstrição periférica, insônia, pesadelos, depressão, astenia e disfunção sexual. Metabolicamente, podem acarretar intolerância à glicose, hipertrigliceridemia e redução do HDL-colesterol. * * Betabloquedores Os betabloqueadores são formalmente contra-indicados em pacientes com asma, doença pulmonar obstrutiva crônica e bloqueio atrioventricular de 2o e 3o graus. Devem ser utilizados com cautela em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica. * * Propanolol Mecanismo de ação-bloqueadora dos receptores b-adrenérgico,diminui a excitabilidade cardíaca,consumo cardíaco,libera renina e diminui a PA Posologia:Mínima 40/máxima 240 * * Atenonol Mecanismo de ação - bloqueia os receptores b-adrenérgicos,diminuindo o débito cardíaco,o consumo de O2 e a secreção de renina. Indicação-Hipertensão e angina pectoris. * * Captopril(IECA) Mecanismo de ação-inibe a conversão de angiotensina I em angiotensina II,vasodilatador potente.Reduz a formação de angiotensina II,diminuindo a resistência arterial periférica. Reduz a retenção de sódio e água,diminuindo a PA. Indicação-Hipertensão,ICC e IAM. * * Enalapril(IECA) Enalapril inibe a formação de Angiotensina II, um potente vasoconstritor (substância que diminui o calibre dos vasos sangüíneos e aumenta a pressão arterial), que também estimula a secreção de Aldosterona (substância responsável pela retenção de água e sódio no organismo). * * Enalapril(IECA) A inibição da IECA diminui o nível plasmático de Angiotensina II, leva à uma diminuição da atividade vasopressora e diminuição da secreção da Aldosterona (discreto aumento nos níveis séricos do potássio). Maleato de Enalapril pode também facilitar o trabalho do coração, tornando-o mais eficiente, o que é importante em casos de insuficiência cardíaca. * * AGONISTAS α 2 (Clonidina e alfa metildopa) 1. EFEITO: reduzem o tonus simpático dos centros vasopressores do troncoencefálico Dimunição da PA Diminuição do DC A diminuição da secreção de renina não é importante para ação AH 2. ESSAS DROGAS NÃO INTERFEREM COM A SENSIBILIDADE AO CONTROLE EXERCIDO PELOS BARORRECEPTORES * * AGONISTAS α 2 Vantagem o fluxo sanguíneo renal é mantido úteis em pacientes c/ insuficiência renal poucas queixas de hipotensão postural 2. Uso: útil na hipertensão de leve a moderadamente grave 3. Interação: se ocorrer retenção de sódio e H2O associar um diurético * * Inibidores dos terminais adrenérgicos BLOQ. PRÉ SINÁPTICOS RESERPINA GUANETIDINA GUANADREL METIROSINA 5 HIDRÓXI DOPAMINA * * Guanetidina Mecanismo de ação: inibe a liberaçào de NHA pelas terminações nervosas desloca o NHA das vesículas causa uma gradual depleção do NHA em altas doses uma ação estabilizadora da membrana simpatectomia química. é usada principalmente como antihipertensivo * * Propriedades farmacológicas Muito polar não atravessa a BHE (Não atua no SNC) Administrada por via EV pode deslocar o NHA das vesículas que liberado pode causar um aumento transitório da PA Por via oral tal efeito não acontece O reduzido retorno venoso contribui para a reduçào do débito cardíaco e as arteríolas não respondem a queda débito cardíaco e da PA. * * Guanetidina - Reações adversas Hipotensão postural (agravada por álcool – ficar de pé por tempos prolongados . Disfunção sexual (retardo na ejaculação) Diarréia A guanetidina é contra indicada para pacientes com feocromocitoma. * * Bloqueadores α - adrenérgicos DROGAS SELETIVAS BLOQ. ALFA – 1 ) Prazosin, Terazosin, Doxazosin, Terazosin Bloqueadores α – adrenérgicos ; produzem inibição da vasoconstricção induzida por catecolaminas endógenas sobre as arteríolas. DROGAS NÃO SELETIVAS (BLOQ. Alfa-1 + Alfa-2) Fenoxibenzamina, Fentolamina * * Fentolamina Atua tanto nos receptores alfa 1 quanto nos alfa 2 - alfa 1: diminuição RVP - alfa 2: diminui a liberaçào do NHA • Efeitos cardiovasc.semelhantes aos da fenoxibenzamina • Paralelamente apresenta um efeito parassimpaticomimético na musculatura lisa do tubo GI • Indicação e reações adversas similares aos da fenoxibenzamina * * PRAZOSIN Efeitos anti-hipertensivos por bloqueio dos receptores alfa 1 nas arteríolas e nas vênulas Resultado: - dilatação dos vasos de resistência (diminui a PA) - venodilatação aumenta a capacitância (diminui o retorno venoso • Ocorre retenção de sal e líquido quando administrados isoladamente - Mais eficazes quando utilizado em associação com um Beta-bloqueador ou um diurético * * β Bloqueador Clinicamente dividem-se em dois grupos: • NÃO SELETIVOS • Bloqueiam os receptores beta 1 e beta 2 • SELETIVOS – Seletivos para Βeta 1 • Em doses terapêuticas bloqueiam somente receptores beta 1 • Com doses maiores diminui a seletividade * * PROPRANOLOL útil na redução da PA de leve à moderada Também é usado na HA grave associado com os vasodilatadores Reduz o débito cardíaco (ação direta sobre receptor beta no coração) e inibe a estimulação Produção de renina pelos rins. Abstinência na retira-da abrupta * * BETA-BLOQUEADORES Diminuição do débito cardíaco Inibem secreção de renina Diminuem o retorno venosos e vol. plasmático plasmático Inibição da Secreção de Renina Reajusta os níveis de responsividade dos barorreceptores . * * Indicação clínica - beta bloqueador 1. Hipertensão arterial 2. Angina pectoris 3. Infarto do miocárdio 4. Arritmias ventriculares 5. Profilaxia da enxaqueca 6. Falência cardíaca 7. Medicação pré-operatoria no feocromocitoma* PACIENTES QUE APRESENTAM MENOR RESPOSTA ANTI-HIPERTENSIVA AOS BETA BLOQUEADORES SÃO * * EFEITOS ADVERSOS dos BETA-BLOQUEADORES BRONCOESPASMO BRADICARDIA PROLONGA OS EFEITOS DA HIPOGLICEMIA EXTREMIDADES FRIAS * * EFEITOS ADVERSOS dos BETA-BLOQUEADORES DIMINUI TOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO (FADIGA) DEPRESSÃO IMPOTÊNCIA � SNC: DISTÚRBUIOS DO SONO,SONHOS VÍVIDOS,PESADELOS � EFEITOS NOS LIPÍDIOS DO PLASMA * * ANTIANGINOSOS Nitratos Beta Bloqueadores Bloqueadores de Canais de Calcio * NITRATOS – Justificativa como antianginosos Reduzem a pré-carga Reduzem a pós-carga Dilatam as artérias coronarianas Inibem a agregação plaquetária * NITRATOS - Mecanismo de ação nitrato Relaxamento Glutation S-transferase ??Prostaglandina E Prostaciclina (PGI2) CÉLULAS ENDOTELIAIS NO Guanililciclase Guanililciclase GTP GMPC CCLM* CL miosínicas Actina Contração CL miosínicas PO4 CL miosínicas * NITRATOS – Efeitos farmacológicos 1. Vasodilatação periférica maior ação nas veias que nas arteríolas, resultando em redução na pré-carga e menor redução na pós-carga redução nas pré e pós-cargas diminuem o trabalho cardíaco e consumo de ox. pelo miocárdio 2. Grandes artérias coronárias epicárdicas são dilatadas sem alteração na auto-regulação dos pequenos vasos coronarianos 3. Redistribuição do fluxo coronariano p/áreas isquêmicas (circulação colateral) 4. Redução da agregação plaquetária * NITRATOS – Efeitos adversos Hipotensão ortostática Taquicardia Cefaléia pulsátil severa Tontura Rubor Síncope Carcinogenicidade (nitratos e nitritos + aminas = nitrosaminas)) * NITRATOS – Efeitos adversos TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA Exposição contínua ou freqüente aos nitratos orgânicos pode levar à tolerância. Exposição industrial pode levar ao desenvolvimento de dependência física. * Bloqueadores dos Canais de Calcio Diidropiridinas Nifedipine (Adalat®, Procardia®) Fenialquilaminas Verapamil (Calan®, Isoptin®) Benzotiazepínicos Diltiazem (Cardizem®) * BLOQ. CANAIS DE CÁLCIO – Justificativa Reduzem a pós-carga Dilatam as artérias coronarianas Podem Inibir a agregação plaquetária Alguns também diminuem a freqüência cardíaca e diminuem a contratilidade * BLOQ. CANAIS DE CÁLCIO - Mecanismo de ação Ag. beta2 Inativação CCLM RELAXAMENTO Para fora da célula CCLM* * BLOQ. CANAIS DE CÁLCIO – Efeitos Todos dilatam as arteríolas coronárias e reduzem a pós-carga, mas cada classe tem diferentes efeitos na freqüência e contratilidade cardíacas: Verapamil e diltiazem têm efeitos inotrópico, cronotrópico e dromotrópico negativos diretos. Nifedipina tem efeitos diretos cardíacos sem valor, mas pode causar resposta simpática reflexa por diminuir a pressão arterial. * BLOQ. CANAIS DE CÁLCIO – Farmacocinética Todos são ativos oralmente Exibem alto metabolismo de primeira passagem e alta ligação às proteínas plasmáticas Após administração oral agem dentro de 30 min e têm meia-vida plasmática de algumas horas * BLOQ. CANAIS DE CÁLCIO – Efeitos adversos Depressão da contratilidade e falha cardíaca Bradicardia Bloqueio AV Parada cardíaca Toxicidade menor: hipotensão tontura edema rubor * BLOQ. CANAIS DE CÁLCIO –Contra-indicações Verapamil e diltiazem podem deprimir a contratilidade e produzir bloqueio AV em pacientes recebendo bloqueadores beta. Verapamil pode aumentar os níveis séricos de digoxina em pacientes digitalizados. * Antagonistas dos Receptores Beta-adrenérgicos Propranolol (Inderal ®) Metoprolol (Lopressor®) Atenolol (Tenormin®) Nadolol (Corgard®) * ANTAG. BETA ADRENÉRGICOS – Justificativa Diminuem a freqüência cardíaca Diminuem a contratilidade Reduzem a pós-carga por diminuirem o débito cardíaco Podem inibir a agregação plaquetária * * * * 65% no túbulo proximal 25% na alça de Henle 8-9% no túbulo distal Restante no ducto coletor Reaborção ativa de Na+ Reaborção ativa de Na+ Reaborção ativa de Na+ Reaborção passiva de H2O Extraído de: Batlouni M & Ramires JA. Ed. Atheneu 1999). * Diuréticos Na alça de Henle, atuam os diuréticos de alça, a furosemida, a bumetamida e o ácido etacrínico; No túbulo distal, os tiazídicos, a clortalidona e a metolazona; No tubo coletor cortical, a amilorida e o triamtereno e no duto coletor medular, a espironolactona. * * * Diuréticos: são substâncias que aumentam o fluxo urinário, tendo como sítio de atuação os rins. Indicação primária: ↑ a excreção renal de íons Na+, diminuíndo assim, o volume de líquido extra-celular. Indicação secundária: ↑ ou ↓ a excreção de cálcio, água ou potássio e modificar a distribuição do fluxo intrarenal. * Diuréticos Os chamados “diuréticos de alça” (especialmente a furosemida), e que agem na porção ascendente da alça de Henle, bloqueando a bomba de sódio-potássio-2cloreto, ao competir com o cloreto, os mais potentes diuréticos. * * Efeito dos diuréticos Nas primeiras 4 semanas é que ocorrem , então, as grandes complicações da terapia com diuréticos: Depleção do Volume Extra-Celular Insuficiência Renal Aguda Pré-Renal (IRA) Hiponatremia / Hipopotassemia Hipernatremia / Hiperpotassemia Alcalose Metabólica Hipomagnesemia / Hiperuricemia * * DIURÉTICOS - CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO C/A EXCREÇÃO DE SÓDIO I - Alta eficácia (>15%) (de alça) Ac. Etacrínico Sulfamídicos (furosemida, bumetanida, piretanida) II – Eficácia média (5-10%) Tiazídicos (clorotiazida, renzotiazida, hidroclortiazida) * * DIURÉTICOS - CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO C/A EXCREÇÃO DE SÓDIO III – Fracos ou adjuntivos (<5%) Xantinas = (ação dilatadora da arteríola aferente e t. proximal) Agentes osmóticos = manitol Poupadores de potássio = (final t.distal de Na - K/H) Antagonista da aldosterona = espirolactona Triantereno e amilorida * * DIURÉTICOS de ALÇA ALTA EFICÁCIA (>15%) Sulfamídicos (furosemida, bumetanida, piretanida) INDICAÇÕES : Edema agudo de pulmão Hipercalemia Insuficiência Renal Aguda Síndromes Edematosas – insuficiência cardíaca congestiva; Síndrome Nefrótica; Cirrose TOXICIDADE : Alcalose Metabólica Hipocalêmica Hiperuricemia = gota < reabs. de ac.úrico t.proximal Reações alérgicas * * Mecanismo de ação dos diuréticos da alça. Sistema de Co-transporte Na+/ K+/ Cl++ e em menor extensão nos TCP e TCD; Impedem a reabsorção de Na+ e Cl- ; e aumenta a excreção de H2O. Os diuréticos de alça atuam predominantemente nos segmentos espessos da alça de Henle e por isso são conhecidos como diuréticos de alça, sendo os mais potentes em uso clínico. Os diuréticos de alça derivados da sulfanilbenzênicos ou sulfonamídicos, representados pela furosemida, bumetanida e piretanida. * * Mecanismo de ação dos diuréticos da alça. Mecanismo de ação Os diuréticos da alça, possuem o efeito inibidor basicamente a inibição do transporte Na+-K+-Cl++ na porção espessa do ramo ascendente da alça de Henle. * * Efeito dos diuréticos da alça Diminuem a resistência vascular renal e consequentemente aumentam o fluxo plasmático renal e isso favorece o aumento da filtração glomerular. * * Efeito dos diuréticos da alça Estes diuréticos aumentam de forma dose-dependente a excreção de água, sódio, potássio, cloreto e magnésio, porém apenas a furosemida aumenta a excreção urinária de fosfato e bicarbonato através do bloqueio da reabsorção de cloreto de sódio no ramo descendente da alça de Henle, esses diuréticos interferem na manutenção da reabsorção de cloreto de sódio, paralelamente inibe a reabsorção de cálcio. Tanto a furosemida quanto o acido etacrínico aumentam a excreção de ácido úrico, embora durante a administração crônica cause hiperuricemia. * * DIURÉTICOS - TIAZÍDICOS II – EFICÁCIA MÉDIA (5-10%) Tiazídicos (clorotiazida, renzotiazida, hidroclortiazida) MECANISMO : Diminui a reabs. de NaCl no TCD e TP porção terminal. (+) a reabsorção de Ca no TCD . INDICAÇÕES ICC; hipertensão; * * DIURÉTICOS - TIAZÍDICOS Nefrolitíase devido a hipercalciúria idiopática Diabete insípido nefrogênica TOXICIDADE Alcalose metabólica hipocalêmica hiperglicemia = (-) lib. de insulina e aprov. da glicose hiperlipidemia = (+) 5-15% do colesterol sérico e (+) LDL * * DIURÉTICOS - OSMÓTICOS III – FRACOS OU ADJUNTIVOS (<5%) Agentes osmóticos = manitol MECANISMO São filtrados e ñ/reabsorvidos INDICAÇÕES 1- (+) volume urinário para impedir anúria em casos que a hemodinâmica do rim está comprometida; 2- redução da pressão intracraniana e intra-ocular, pela diurese hídrica TOXICIDADE 1- expansão do volume extracelular, por extrair água dos compartimentos intracelulares; 2- desidratação e hipernatremia, com uso excessivo. * * DIURÉTICOS – POUPADORES DE POTÁSSIO III – FRACOS OU ADJUNTIVOS (<5%) Poupadores de potássio (final t.distal de Na - K/H) Espirolactona = antagonista competitivos da aldosterona Triantereno e amilorida = (-) do transporte de Na pelos canais da membrana luminal. INDICAÇÕES excesso de mineralocorticóides devido hipersecreção primária (sind. de Conn) * * DIURÉTICOS – POUPADORES DE POTÁSSIO Aldosteronismo secundário em conseqüência de ICC, cirrose hepática, síndrome nefrótica. TOXICIDADE Hipercalemia acidose metabólica hiperclorêmica ginecomastia, por serem esteróides * * Diuréticos Inibidores da Anidrase Carbônica Anidrase carbônica – enzima que propicia um aumento da reabsorção tubular do sódio. Reabsorção de Na+ (NaHCO3) através de troca com H+; Influência: Bomba Na+ - K+ Diminuição da produção intracelular de íons H+ para troca com íons Na+; Inibição da desidratação do H2CO3; * * Diuréticos Inibidores da Anidrase Carbônica Redução da secreção de íons H+; Aumentam a excreção urinária de sódio, potássio, bicarbonato (alcaliniza a urina) e fosfato; Excreção de sódio não superior a 5% (Baixa potência diurética). Diuréticos com ação nos TÚBULOS CONTORCIDOS PROXIMAIS Acetazolamida; benzolamida; diclorofenamida; metazolamida; Etoxizolamida. * * Diuréticos Inibidores da Anidrase Carbônica Assim ocorrem: A diminuição da produção intracelular de H+ disponíveis para a troca com o íon de Na+; Inibição da desidratação do acido carbônico, resultando em acidificação do liquido intratubular; Redução da secreção de íons H+. Indiretamente os Inibidores da Anidrase Carbônica bloqueiam o sistema de transporte Na+/ H+ da célula tubular proximal que influencia na reabsorção do bicarbonato de sódio filtrado. * * Diuréticos Inibidores da Anidrase Carbônica Os Inibidores da Anidrase Carbônica causam aumento da excreção urinaria de Na+ , K+ , HCO3, e fosfato (HPO4). A excreção fracionada de Na+ não é superior a 5%, por isso o baixo potencial diurético desse grupo, porém a excreção fracionada de K+ e HCO3 são elevadas, de 30 a 70%, já a excreção de Cl-, Ca++ e Mg ++ são pouco influenciadas por este grupo. * * Diuréticos Inibidores da Anidrase Carbônica A inibição da Anidrase Carbônica reduz a formação de humor aquoso, conseqüentemente reduz a pressão intra-ocular, isso justifica o uso no tratamento do glaucoma. * * Diuréticos de alça: porção ascendente Representantes: Furosemida (Alemanha) e ácido etacrínico (EUA) Ativo por via oral e baixa toxicidade Baixa lipossolubilidade 65% da droga absorvidos pelo intestino Pico de ação diurética: 20 a 30 min. Meia-vida: 19 a 100 minutos Excreção da droga: renal Características: ↑ produção de várias prostaglandinas com ↑ de vasodilatação local e ↑ de secreção de renina. * Representantes: Tiazidas e Hidrotiazidas (benzotiadiazinas): Diuréticos de alça: porção inicial do túbulo distal Protótipo “clorotiazida” Hidroclorotiazida: absorção intestinal de 65% Ligação protéica de 40% Meia-vida: 10 horas Tempo de ação: 18-24 horas * Diuréticos poupadores de potássio Representantes: Espironolactona – Triantereno e Amilorida Esteróide sintético (semelhante à aldosterona) Metabolizada em “canrenona” (responsável por 1/3 da atividade) Início da ação pode demorar horas a dias, bem como atividade natriurética persistir por longo período. Meia-vida: 2 a 4 horas Metabolismo: hepático ** Todas são capazes de promover natriurese e reter potássio * Efeitos adversos dos diuréticos: Depleção de sódio: Hipotensão postural, principalmente em idosos; A hipovolemia ativa o sistema renina-angiotensina-aldosterona ↑ a perda urinária de potássio; Hipopotassemia e alcalose em consequência da hiponatremia. Depleção de potássio: (inferior a 3mEq/L) Basicamente letargia e fraqueza muscular Pode desenvolver arritmias cardiacas Hiperpotassemia: Potencialmente fatal e associado, principalmente, aos diuréticos poupadores de potássio. Atenção maior aos pacientes com função renal comprometida e em uso associado de IECA. * Alteração do balanço de cálcio: 1. Principalmente os tiazídicos ↓ excreção urinária de cálcio (prevenção da desmineralização óssea na osteoporose) 2. Diuréticos de alça ↑ a excreção urinária de cálcio (tratamento de pacientes com hipercalcemia) Retenção de ácido úrico (Hiperuricemia)Presente em até 30% dos hipertensos não-tratados e 50% da população tratada com tiazídicos; Quando houver quadro clínico de gota ou cálculo renal, usar probenecida por induzir ↑ da excreção renal de ácido úrico Outros efeitos adversos: impotência, ginecomastia. * Aplicações terapêuticas dos diuréticos: Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC): ↓ dose do diurético menos potente que controle a retenção de volume; Quando ineficaz, utilizar doses crescentes de um diurético de alça (associação com um poupador de Na+ talvez seja necessário); Diuréticos associados com IECA reduzem morbidade e mortalidade; Melhora considerável nos casos de edema pulmonar agudo. * Aplicações terapêuticas dos diuréticos: Hipertensão arterial sistêmica (HAS): Tratamento da HAS não complicada; Prática: uso de hidroclorotiazida em doses diárias de 12,5 mg até 50 mg e de clortalidona de 6.25 mg até 25 mg. Insuficiência renal: 1. Deve-se utilizar diuréticos de alça para obtenção de diurese e natriurese efetivas. * * Bibliografia recomendada: RANG,H.P.; DALE,M.M.; RITTER,J.M. – Farmacologia. 4.ed.,Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. P. 223-228. * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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