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01/08/2016 1 Física Geral B Livro texto: HALLIDAY, RESNICK, WALKER, vol. 2, 4ª Ed. UNIDADE 1 – ESTÁTICA (P1) 1.1 – Equilíbrio. 1.2 – Condições de Equilíbrio. 1.3 – Centro de gravidade. UNIDADE 2 – GRAVITAÇÃO (P1) 2.1 - Introdução histórica. 2.2 - A Lei da gravitação universal. 2.3 - Movimentos de planetas e satélites. 2.4 - Campo gravitacional. 2.5 - Energia potencial gravitacional. UNIDADE 3 - ESTÁTICA DOS FLUÍDOS (P1) 4.1 - Fluídos. Pressão e densidade. 4.2 - Variação de pressão em um fluído em repouso. 4.3 - Princípios de Pascal e de Arquimedes. 4.4 - Medida de pressão. UNIDADE 4 - DINÂMICA DOS FLUÍDOS (P1) 5.1 - Conceitos gerais sobre o escoamento dos fluídos. 5.2 - Linhas de corrente. 5.3 - Equação da continuidade. 5.4 - Equação de Bernoulli. UNIDADE 5 – OSCILAÇÕES (P2) 3.1 - Oscilações. Oscilador harmônico simples. 3.2 - Movimento harmônico simples. 3.3 - Energia no movimento harmônico simples. 3.4 - Relações entre MHS e MCU. 3.5 - Movimento harmônico amortecido. UNIDADE 6 - ONDAS EM MEIOS ELÁSTICOS (P2) 6.1 - Ondas mecânicas. Tipos de ondas. 6.2 - Velocidade de onda. 6.3 - Potência e intensidade de uma onda. UNIDADE 7 - ONDAS SONORAS (P2) 7.1 - Ondas audíveis, ultra-sônicas e infra-sônicas. 7.2 - Propagação e velocidade de ondas longitudinais. 7.3 - Efeito Doppler. UNIDADE 8 – TEMPERATURA (P2) 8.1 - Equilíbrio térmico e a Lei Zero da Termodinâmica. 8.2 - Medida da temperatura. Escalas Celsius e Fahrenheit. 8.3 - Dilatação térmica. UNIDADE 9 - CALOR E A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA (P2) 9.1 - Calor. Quantidade de calor e calor específico. 9.2 - Calor e trabalho. 9.3 - Primeira lei da termodinâmica. UNIDADE 10 - TEORIA CINÉTICA DOS GASES (P2) 10.1 - Cálculo cinético da pressão. 10.2 - Cinética da temperatura. 10.3 - Calor específico de um gás ideal. UNIDADE 11 – ENTROPIA E SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA (P2) 11.1- Transformações reversíveis e irreversíveis. 11.2- Ciclo de Carnot. 11.3- Segunda Lei da Termodinâmica. 11.4- Rendimento de máquinas. 11.56- Entropia e a segunda lei.Outros livros: Tipler vol.2 (antigos) ou Vol 1(6ª Ed) Resnick, Halliday, Walker, vol. 2 Francis Sears, Mark W. Zemansky, Hugh D. Young, vol. 2 2 01/08/2016 2 3 Notas = 3 provas Nota 1= Prova 1 (8,0) + Trabalho 1 (2,0) Nota 3= Prova 3 (8,0) + Trabalho 3 (2,0) DATAS DAS PROVAS: Duvidas extra classe : prédio 7 sala 7102 Notas de aula em http://jckrause.wix.com/krause Sistema de avaliação: Média mínima para passar sem exame 7,0 e Média mínima para ir para o exame 5,0. Eng. Elétrica Prova 1 = 06/09/2016 Prova 2 = 25/10/2016 Prova 3 = 29/11/2016 Atrasadas= 06/12/2016 EXAME= 13/12/2016 3 Nota 2= Prova 2 (8,0) + Trabalho 2 (2,0) Eng. Química Prova 1 = 05/09/2016 Prova 2 = 24/10/2016 Prova 3 = 28/11/2016 Atrasadas= 05/12/2016 EXAME= 12/12/2016 Eng. Civil Prova 1 = 07/09/2016 Prova 2 = 26/10/2016 Prova 3 = 30/11/2016 Atrasadas= 07/12/2016 EXAME= 14/12/2016 4 01/08/2016 3 1) Equilíbrio e Estática: O conceito de equilíbrio está relacionado ao fato de um objeto (ou sistema) se manter inalterado. d) A soma vetorial de todos os torques externos que atuam sobre o corpo medidos em relação a qualquer ponto, deve ser igual a zero. ( )L R P m R v (kg m2/s) b) Momento Angular Constante .L Cte Condições de equilíbrio: a) Momento Linear Constante .P Cte P mv (Kg m/s) c) A soma vetorial de todas as forças externas que atuam sobre o corpo deve ser igual a zero. 5 *2ª Lei Momento Linear ext dPF dt 0extF *2ª Lei Torque ext dL dt 0ext * Condições tanto par equilíbrio quanto para equilíbrio estático . .P Cte 0dP dt .L Cte 0dL dt 2) Centro de Gravidade: -É onde podemos dizer que atua o vetor resultante de todas as forças peso exercidas sobre os átomos ou partículas constituintes de um corpo. - Se ݃⃗ for o mesmo p/ todas os elementos (átomos/partículas) de um corpo, o centro de gravidade (Cg) coincide com o seu centro de massa (CM). 6 01/08/2016 4 (Halliday – vol 2- 8ª Ed.) 7 Exercícios: 8 01/08/2016 5 9 10 01/08/2016 6 11 12 01/08/2016 7 1) Gravitação a) Lei da Gravitação de Newton: Toda partícula atrai outra partícula com uma força gravitacional cujo módulo é dado por 2 MmF G R 11 2 26,67 10G Nm kg 11 2 26,742 10 Nm kg 13 *Rigorosamente só se aplica a partículas, ou seja, quando o tamanho dos corpos (dimensões) são desprezíveis se comparados as distâncias entre eles. b) Teorema: “Uma casca esférica uniforme, de matéria, atrai uma partícula que esta fora dela, como se toda sua massa estivesse concentrada no seu centro de massa.” 14 01/08/2016 8 c) Gravitação na superfície da Terra: 2ª lei de Newton Força gravitacional gF ma 2 MmF G R 2g Mmma G R 2g Ma G R d) Peso Fgravitacional I) A Terra não é uniforme (densidade da Terra variável); II) A Terra não é uma esfera (achatada nos polos); III) A Terra gira. 20,034ga g m s *g é um pouco menor que ag, mas a medida que nos afastamos do equador esta diferença diminui. De modo prático pode-se usar a aceleração de queda livre g igual a aceleração gravitacional. 15 16 01/08/2016 9 2) Energia Potencial Gravitacional e Força Gravitacional (r) dr R U W F 2 1 2 2 1R Mm rU G dr GMm r R Mm MmU G G R MmG R 1 11 1 11 b n n b n a a n b ar dr n n r n ( ) MmU R G R (J) 17 3) Velocidade de Escape A condição p/ encontrarmos a velocidade de escape é de que esta velocidade deve ser tal p/ que o corpo atinja o infinito e pare, ou seja, não terá mais energia potencial gravitacional e nem energia cinética. Conservação de energia ( ) ( ) 0i fU K U K MmU G R 21 2 K mv e 21 0 2 Mmmv G R 21 2 Mmmv G R 2 2GMv R 2GMv R (m/s) 18 01/08/2016 10 19 (Halliday, vol. 2, 4ª Ed.) 20 01/08/2016 11 4) Leis de Kepler: 1º Lei) Lei das órbitas: Todos os planetas se movem em órbitas elípticas, com o sol em um dos seus focos. 2º Lei) Lei das áreas: Uma linha que liga um planeta ao sol varre áreas iguais em tempos iguais (conservação do momento angular). 21 Área 1=Área 2 3ª Lei) Lei dos períodos: o quadrado do período de qualquer planeta é proporcional ao cubo do semieixo maior de sua órbita. 2 2 2 2 2 2 3 ( R) 2 4 F ma GMm m R GM R R T T R GM aceleração 2a R Ra = afélio Rp = Periélio a = semieixo maior e = excentricidade(R=a) Relações: a 2 p aR R a aaR e a apR e *Para a órbita da terra e próximo a zero, e=0 para a circunferência 22 01/08/2016 12 Exemplo: 23 24 01/08/2016 13 1) Hidrostática : Fluído: São substâncias que fluem e se moldam a qualquer recipiente que os contenha, incluindo-se gases e líquidos. a) Densidade: razão entre massa e o volume ocupada por determinado material. m V (kg/m3) b) Pressão: razão entre a força aplicada a uma determinada área e esta área. Fp A (N/m2=Pa/Pascal) 51 1,01 10 760 760atm Pa Torr mmHg 25 Exemplo: 26 01/08/2016 14 c) Pressão hidrostática: Pressão exercida por um fluído em repouso. -y1-y2 F1 F2 P=mg 1 1.F p A 2 2.F p A 2 1 0F F F P 0 y x *O volume do cilindro é : 1 2 1 2 2 1(y ) [ / ( )]A y y y y y *a massa do cilindro é : 1 2( )A y y *o peso do cilindro é :1 2( )gA y y 2 1F F P 2 1 1 2( )p A p A A y y g 27 2 1 1 2( )p A p A A y y g 2 1 1 2( )p p y y g 0p p gh Para acharmos a pressão em determinada profundidade: 1 0y 2y h 1 0 ( _ )p p pressão atmosférica 2p p 28 01/08/2016 15 d) Medidas da Pressão: I) Pressão atmosférica 0p0p 0p h 1 2 2 2 0y h p 1 1 00y p p 2 1 1 2 0 0 ( ) 0 ( ) p p g y y p g h p gh *Manômetro de tubo aberto : pressão manométrica. *Esfignomanometro : pressão arterial. 29 Manômetro de tubo aberto Esfignomanometro Barômetro 30 01/08/2016 16 e) Principio de Pascal: Uma mudança de pressão aplicada em um fluido confinado é transmitida integralmente para todas as porções do fluido e para as paredes do recipiente que o contém. d1 d2 1F Caso do elevador hidráulico: 1 2 1 2 2 1 2 1 F F Fpressão p F A A A A 1 1 1 2 2 2 1 2 Avolume V Ad A d d d A 1 2 1 1 2 2 2 2 2 1 A Atrabalho W Fd F d F d A A O trabalho realizado pelo pistão de entrada é o mesmo realizado pelo pistão de saída. 31 32 01/08/2016 17 e) Principio de Arquimedes: Um corpo completa ou parcialmente imerso num fluído receberá a ação de uma força para cima igual ao peso do fluído que o corpo desloca, a esta força é dado o nome de empuxo. 33 F F F F E P E P m g V g E Vg Para flutuar: (N) Condição de flutuabilidade: 34 01/08/2016 18 35 36 01/08/2016 19 1) Hidrodinâmica: Estudo do escoamento de fluídos ideais. Características dos fluídos ideais: I) Escoamento Uniforme; II) Escoamento incompressível; III) Escoamento não-viscoso; IV) Escoamento irrotacional. a) Equação da continuidade e linhas de corrente: *As linhas de corrente são linhas tangentes a velocidade do fluído em cada ponto. *As linhas de corrente coincidem com as trajetórias das partículas. *As linhas de corrente nunca se cruzam. 37 No tempo t o fluído se move de ݒଵ∆ݐ em B, logo o volume de fluído deslocado será: 1 1BV Av t Como o fluído é incompressível o mesmo volume de fluído deve se deslocar em C, logo: 2 2C BV A v t V ou seja: 1 1 2 2Av t A v t 1 1 2 2Av A v Logo a taxa de escoamento ao longo do tubo deve ser constante: .R Av cte (m3/s) Eq. da continuidadeCálculo de vazão. R Av Cálculo de vazão de massa. (kg/s) 38 B C 01/08/2016 20 R:0,000034 m3/s 39 b) Equação de Bernoulli: *Se a velocidade de uma partícula de um fluído aumenta, enquanto se desloca ao longo de uma linha de corrente, a pressão do fluído diminui e vice- versa. Do teorema Energia-Cinética -Trabalho W K 2 2 2 1 1 1 2 2 W mv mv Sendo 2 22 1 1 1 2 2 m V W Vv Vv O trabalho no sistema é devido a 2 formas de força: *trabalho das forças externas 1 1 2 2 1 1 1 2 2 2FW F x F x p A x p A x *trabalho da força peso 2 1 2 1( ) ( )g gW mg y y W Vg y y 1 1 1 2 2 2 1 1 2 2FW p A x p A x p V p V 1 2( )FW p p V 40 01/08/2016 21 2 1( )gW Vg y y 1 2( )FW p p V 2 2 2 1 1 1 2 2 W Vv Vv 2 2 1 2 2 1 2 1 1 1( ) ( ) 2 2 p p V Vg y y Vv Vv 2 2 1 2 2 1 2 1 1 1( ) ( ) 2 2 p p g y y v v 2 2 1 1 1 2 2 2 1 1 2 2 p gy v p gy v Eq. de Bernoulli 41 42 01/08/2016 22 43 Trabalho (2,0): Entrega dia 30/03. 44 01/08/2016 23 1) Oscilações 45 Oscilações => Ondas Mecânicas; Ondas Eletromagnéticas; Pêndulos; MCU. a) Movimento Harmônico Simples (MHS) Movimento que se repete em intervalos regulares. Frequência e período não dependem da amplitude. Para um determinado movimento a frequência e período permanecem constantes. A equação que descreve a posição será: ( ) cos( ) _ ( ) _ _ m m x t x t x amplitude fase inicial t fase do movimento (1) 46 01/08/2016 24 Como o movimento de oscilação é periódico depois de um período T, x(t) deve ter seu valor igual ao valor inicial, logo: ( ) ( )x t x t T cos( ) cos ( )m mx t x t T Como a função cosseno se repete quando o seu argumento aumenta de 2, logo teremos que: ( ) 2t T t 2t T t 2T 2 T 2 f ou (rad/s) (rad/s) Lembrando: 47 b)Velocidade no MHS: ( ) dxv t dt ( ) [ cos( )]m dv t x t dt ( ) [cos( )]m dv t x t dt ( ) [ ( )] ( )m dv t x sen t t dt ( ) [ ( )]mv t x sen t ( ) ( )mv t x sen t (2) m mv x Amplitude de velocidade 48 01/08/2016 25 c)Aceleração no MHS: a( ) dvt dt a( ) [ sen( )]m dt x t dt a( ) [sen( )]m dt x t dt a( ) [cos( )] ( )m dt x t t dt a( ) [cos( )]mt x t 2a( ) cos( )mt x t (3) 2 m m ma x v Amplitude de aceleração 49 2) Lei da Força no MHS 2º lei de Newton-> 2 2( ) ( )F ma m x m x Comparando a equação anterior com a equação para o sistema massa-mola, onde F=-Kx, pode-se considerar 2K m MHS-> é o movimento executado por uma partícula de massa m sujeita a uma força que é proporcional ao deslocamento da partícula, mas com sinal oposto. Desta forma, podemos redefinir a frequência angular para o sistema massa-mola: K m e sendo 2 T 2 mT K (s) 50 01/08/2016 26 51 52 01/08/2016 27 53 1) Energia no MHS Considerando o sistema massa-mola: 2 2 21 1( ) cos ( ) 2 2 m U t Kx Kx t onde 2K m Energia Cinética: Energia Potencial: 2 2 21 1K( ) ( ) ( ) 2 2 m t mv m x sen t onde 2m K 2 21K( ) ( ) 2 m t Kx sen t Como E=U+K: 2 2 2 21 1( ) K(t) cos ( ) ( ) 2 2m m E U t Kx t Kx sen t 2 2 21 [cos ( ) ( )] 2 m E Kx t sen t 54 01/08/2016 28 2 2[cos ( ) ( )] 1t sen t como logo 21 2 m E Kx * A energia total (mecânica) de uma sistema massa-mola independe do tempo. a) Velocidade e aceleração (em qualquer ponto): 2 2 21 1 1 2 2 2x m mv Kx Kx 2 2 2 x mmv Kx Kx 2 2 2( )x m Kv x x m 2 2( )x m Kv x x m x Ka x m E também 55 56 01/08/2016 29 57 Exercícios: 58 01/08/2016 30 59 2) Osciladores a) Pêndulo Simples: Consiste de uma partícula de massa m suspensa por um fio inextensível de massa desprezível de comprimento L. Força restauradora F mgsen Para ângulos pequenos pode-se aproximar: ( )sen radianos Logo: S mgF mg mg S L L Comparando-se com a equação da força em uma mola: mgF Kx K L 60 01/08/2016 31 Logo a constante elástica deste movimento será: mgK L E assim teremos que o período pode ser dado por: 2 2 2m m LT TmgK g L E a frequência angular dada por: mg k gL m m L 61 b) Pêndulo Físico: É qualquer pêndulo real, que usa um corpo com volume finito em contraste com o modelo idealizado do pêndulo simples. A força restauradora agora é um torque que age sobre o centro de massa. Fg=mg (mg )sen h Para ângulos pequenos (sen): (mg )h K Logo para o pêndulo Físico a constante elástica é: K mgh 2 IT mgh mgh I *agora o equivalente a massa é o momento deinércia I do Corpo oscilando. 62 01/08/2016 32 63 64 01/08/2016 33 65 66 01/08/2016 34 1) Movimento Ondulatório (Ondas) *Ondas mecânicas *Ondas Eletromagnéticas *Longitudinais *Transversais a) Características de uma Onda: y=h(x,t) ( , ) ( )my x t y sen x t ( , ) ( )my x t y sen x t Vai para a direita Vai para a esquerda = Comprimento de onda; = nº de onda angular; = frequência angular; f = frequência; T = período. 67 = distância entre duas cristas ou dois vales consecutivos; = nº de onda angular; = frequência angular; f = frequência; T = período. 2 1 º _ _n de onda (rad/m) (1/m) 2 T ou 2 f 1f T 1T f (rad/s) (Hz) (s) 68 01/08/2016 35 b) Características de uma Onda: ( , ) ( )my x t y sen x t constantes No ponto A-> .x t cte ( ) 0d x t d t ( ) 0d x d t d x d t v v f T ou (m/s) (m/s) 69 c) Velocidade escalar de uma onda numa corda (dedução): 2º lei de Newton: F ma 0xT 2y yT T ma 2F Tsen ma Para pequeno: 2F T sendo 2 R F T R 70 01/08/2016 36 A massa do segmento da corda: m ,onde é a densidade linear da corda. A aceleração centrípeta em direção ao centro da circunferência: 2 ,c va R Logo para a 2º lei de Newton: F ma 2 ( ) vT R R 2 Tv Tv (m/s) ( )m Propriedade elástica Propriedade inercial 71 72 01/08/2016 37 73 Extras: 74 01/08/2016 38 75 1) Ondas Sonoras. As ondas sonoras são ondas mecânicas longitudinais na faixa do audível (20Hz até 20kHz). 76 01/08/2016 39 Ultra-sons: Sons com frequências muito elevadas, superiores a 20000 Hz, que o ouvido humano não consegue ouvir. Sons audíveis: Para os seres humanos - sons de frequência compreendida entre os 20 Hz e os 20 kHz. Infra-sons - sons de frequência de 0 a 20 Hz (não audíveis). Estes sons podem provocar náuseas e perturbações intestinais. 77 Igualmente como para uma onda numa corda definida no início anteriormente, a velocidade do som depende das propriedades inerciais e elásticas do meio. a) Velocidade do som: para uma onda sonora num fluído teremos: Bv pB V V onde (m/s) Módulo de elasticidade volumar ou volumétrica 78 01/08/2016 40 A -A Pmáx -Pmáx b) Intensidade do Som: A intensidade do som de uma onda sonora é definida como uma taxa média de transmissão de energia por unidade de área (W/m2). PI A 2 21 2 m I v S ou área da superfície da esfera de raios R p/ uma fonte puntiforme. Amplitude de deslocamento. 79 c) Nível Sonoro: O nível sonoro relaciona a intensidade sonora de um som com a intensidade sonora do som mais fraco que conseguimos ouvir. As unidades utilizadas para quantificar o Nível Sonoro são o Bel (B), embora seja mais comum utilizar-se o deciBel (dB), que corresponde a um décimo do Bel. 0 10log I I 12 2 0 10 /I W m 80 01/08/2016 41 81 82 Exercícios: 01/08/2016 42 83 Trabalho 2 (2,0) par entregar dia 11/04: 84 Exercícios: 01/08/2016 43 85 g/cm3 86 5) 6) 7) 01/08/2016 44 87 1) Termodinâmica – Introdução. Estudo da energia interna dos sistemas. Termodinâmica –> 1865 -> Carnot - Clausius - Lord Kelvin, Etc. a) Temperatura: Oque é? A temperatura é uma das 7 grandezas do SI e é um conceito fundamental para a termodinâmica. A temperatura é a medida do grau de agitação térmica, isto é, uma função da energia cinética média das partículas constituintes de uma substância (sistema). 88 01/08/2016 45 b) Lei Zero da Termodinâmica: I) Se 2 corpos estão em equilíbrio térmico com um terceiro corpo, então, estão em equilíbrio térmico um com o outro. II) Todo corpo tem uma propriedade chamada temperatura. Quando 2 corpos estão em equilíbrio térmico, suas temperaturas são iguais. (~1930, depois da 1ª e da 2ª) 89 c) Escalas de Temperatura: Para definir uma escala de temperatura é necessário um conjunto de instruções para se obter a melhor aproximação possível para a escala Kelvin. I) Escala Kelvin Para se criar uma escala de temperatura escolhemos um fenômeno térmico reproduzível e, arbitrariamente atribuímos a ele uma temperatura, por razões técnicas, optou-se pelo ponto triplo de água. A água, o gelo e o vapor de água podem coexistir, em equilíbrio térmico, para apenas um conjunto de valores de pressão e temperatura. Por acordo Internacional, foi atribuído ao ponto triplo da água o valor de 273,16K como temperatura padrão para calibração do termômetros. 90 01/08/2016 46 Por volta do século XIX, o cientista inglês William Thompson (Lorde Kelvin), percebeu, através de experimentação, que quando um gás a volume constante era resfriado de 0°C a -1°C sua pressão diminuía cerca de 1/273,15 do valor inicial. Sendo a pressão do gás uma consequência da agitação térmica das partículas, Kelvin concluiu que a temperatura deveria diminuir de 273,15°C até que cessasse o movimento das partículas, ou seja, o estado de agitação térmica das partículas deveria ser nulo, e adotou o valor -273,15 °C como origem da escala absoluta: 0 K (zero Kelvin) ou zero absoluto. 1) Ponto de ebulição da água-> 373,15K 2) Ponto de congelamento da água-> 273,15K Mas porque 273,15??? -273,15ºC 273,15K 373,15K 91 II) Escala Celsius: A mais popular das três, a escala Celsius é a mais usada no Brasil e na maior parte dos países do mundo. Esta escala tem como pontos de referência as temperaturas de congelamento da água sob pressão normal (0°C) e a de ebulição da água sob pressão normal (100°C). Foi oficializada em 1742, pelo astrônomo e físico sueco Anders Celsius. Bastante utilizada nos países de língua inglesa, esta escala tem como referência a temperatura de uma mistura de gelo e cloreto de amônia (0°F) e a temperatura do corpo humano (100ºF). Foi criada em 1708, pelo físico alemão Daniel Gabriel Fahrenheit. III) Escala Fahrenheit 273,15ºCT T 9 32º 5F C T T 92 01/08/2016 47 Comparação entre as escalas de temperatura. 93 94 01/08/2016 48 95 Exercício Extra: 96 01/08/2016 49 1) Expansão Térmica: Relaciona o aumento das dimensões de um determinado corpo (ou composto) com o aumento da temperatura. I) Expansão Linear: Variação do comprimento com a variação da temperatura. 0L L T II) Expansão Volumétrica: Variação de todas as dimensões de um corpo (ou composto) com a variação da temperatura. Para fluídos é a única que faz sentido. 0V V T III) Expansão Superficial: Variação de duas dimensões de um corpo em detrimento a uma terceira, com a variação da temperatura. 0A A T = Coeficiente de expansão linear. = Coeficiente de expansão volumar (=3). = Coeficiente de expansão superficial (=2). 97 98 01/08/2016 50 99 Exercícios Extras: 100 01/08/2016 51 2) Calor/Energia. a) Calor (Energia): É a energia que é transferida entre um sistema e seu ambiente, devido a uma diferença de temperatura que existe entre eles. b) Caloria (cal): 1 caloria é a quantidade de energia necessária para elevar a temperatura de 1g de água de 14,5ºC para 15,5ºC. c) Absorção de Energia (calor) por sólidos e líquidos: 31 3,969 10 4,186cal Btu J I) Capacidade Calorifica (C): éuma constante de proporcionalidade entre uma quantidade de “calor” e a variação de temperatura que esta mesma quantidade de “calor” produz. ( )f iQ C T T Processos de propagação de calor. 101 III) Calor de Transformação: Energia necessária para um sólido ou liquido mudar de fase e/ou estado. Q Lm *ܮ௩ = calor latente de vaporização. *ܮி = calor latente de fusão. Para a água: 2260 /vL kJ kg 333 /FL kJ kg (2256kJ/kg) II) Calor Especifico (c): é a capacidade calorifica por unidade de massa. ( )f iQ cm T T Calor especifico da água: ܿ = 1 ൗ =1 ௧௨ ி⁄ =4190 ൗ 102 01/08/2016 52 Mudanças de Estado: 103 104 01/08/2016 53 105 Exercícios Extras: 106 01/08/2016 54 1) Processo Termodinâmico e Trabalho. Um processo termodinâmico é um evento caracterizado pela variação de uma ou várias funções ( ou variáveis) de estado de determinado sistema. Processo Termodinâmico i i i p V T f f f p V T Estado Inicial Estado Final ( )dW Fdy pAdy Ady dV dW pdV f i V V W pdV Trabalho realizado durante um processo termodinâmico W p V Trabalho realizado durante um processo termodinâmico a pressão constante. 107 a) Primeira Lei da Termodinâmica (Energia Interna): Quando um sistema muda de estado, tanto o trabalho W quanto o calor Q dependem da natureza do processo. intE Q W 1ª Lei A energia interna Eint de um sistema tende a aumentar se for acrescentado energia sob forma de calor Q e tende a diminuir se for perdida energia na forma de trabalho W realizado pelo sistema. I) Casos Especiais da 1ª Lei: 1) Processo adiabático (Isolado) => 2) Processo a volume constante (Isocórico) => 3) Processo Cíclico => 4) Processo de Expansão Livre = Nenhum trabalho é feito sobre ou pelo sistema. int0Q E W int0W E Q int 0E Q W int 0Q W E 108 01/08/2016 55 109 2) Teoria Cinética dos Gases – Trabalho de um gás Ideal. A teoria cinética dos gases relaciona volume, pressão e temperatura de um gás ao movimento dos átomos e busca explicar as propriedades macroscópicas de um gás em termos das moléculas que o constituem, mas de que gás estamos falando, temos vários gases diferentes e logo comportamentos diferentes. Entretanto medidas mostram que em baixas concentrações todos os gases reais obedecem a relação: pV nRT Lei dos gases ideais. Onde R é a constante dos gases ideais e possui o mesmo valor para todos os gases, 8,31 / .R J mol K A Nn N NA= 6,02x1023mol-1Número de mols-> <-número de moléculas <-número de Avogadro (constante dos gases ideais) 110 01/08/2016 56 a) Trabalho realizado por um gás a temperatura constante: 1p nRT V f i W pdV f i nRTW dV V [ln ] (ln ln ) f f i f i i dVW nRT nRT V nRT V V V ln f i V W nRT V Trabalho de um gás ideal num processo isotérmico pV nRT 111 b) Trabalho realizado por um gás a volume constante e a pressão constante: f i W pdV 0W ( )f iW p V V p V (Volume constante.) (pressão constante.) pV nRT 112 01/08/2016 57 113 114 01/08/2016 58 3) Energia Cinética de Translação. Considerando um molécula de gás ideal que se move no interior de uma caixa (figura ao lado) e vemos que sua velocidade varia quando colide com outras moléculas. A energia de translação da molécula em um dado instante será 21 2 mv Assim a energia cinética de translação média em um determinado intervalo de observação será 2 2 21 1 1( ) ( ) 2 2 2méd méd méd rms K mv m v mv Onde supomos que a velocidade média da molécula é igual a velocidade média das moléculas do gás em um dado instante de observação, desde que a energia total do gás não esteja variando e que a molécula seja observada por um tempo suficientemente longo. 2( )rms médv v 2 2 2 2 x y zv v v v 115 Sendo que a velocidade média quadrática de n mols de um gás ideal confinados numa caixa de volume V é dada por 3 rms RTv M Logo teremos que a energia cinética de translação será dada por... 1 3 3( ) 2 2 méd RT RTK m MM m Onde M/m=NA, o número de Avogadro, logo... 3 2méd A RTK N 3 2méd K kTou Onde k=R/NA, é a constante de Boltzmann. k=1,38x10-23 J/K Ou seja, em uma dada temperatura T, todas as moléculas de um gás ideal, independentemente de suas massas, têm a mesma energia cinética de translação. Quando medimos a temperatura de um gás também estamos medindo a energia cinética de translação média de suas moléculas <-massa molar 116 01/08/2016 59 Exemplos: 117 118 Exercícios: 01/08/2016 60 119 120 01/08/2016 61 1) Segunda Lei da Termodinâmica a) 1ª Forma: Não é possível transformar Calor completamente em trabalho, com nenhuma outra mudança ocorrendo no ambiente. *Maquina térmica-> Dispositivo que transforma calor em trabalho, em quanto opera em ciclo Maquina RealMaquina Perfeita int 0E Q W 121 b) 2ª Forma: Não é possível que o calor seja transmitido de um corpo para outro, que esteja a temperatura mais alta , sem que outra mudança ocorra no ambiente. *Refrigerador-> Dispositivo que transfere energia de um local frio para um quente. Refrigerador Perfeito Refrigerador Real 122 01/08/2016 62 c) Eficiência Térmica: O objetivo de uma máquina térmica é transformar, tanto quanto possível calor extraído QH em trabalho W. O sucesso é medido pela sua eficiência térmica e. H C H H W Q Q e Q Q d) Coeficiente de Performance: O objetivo do refrigerador é transferir energia do reservatório de temperatura mais baixa para o reservatório de temperatura mais alta e sua eficiência é medida pelo coeficiente de performance k. C C H C Q Q k W Q Q e) Resumindo: 1) 1ª Forma: Não existem maquinas térmicas perfeitas. 2) 2ª Forma: Não existem refrigeradores perfeitos. 123 124 01/08/2016 63 125Exercícios: 2) Maquina de Carnot (Eficiência de Maquinas Reais): Teorema: Nenhuma máquina real, operando entre 2 temperaturas, pode ter eficiência maior de que uma máquina de Carnot operando entre as mesmas 2 temperaturas. 126 01/08/2016 64 127 H C car H T Te T C car H C Tk T T a) Eficiência de uma maquina de Carnot: b) Performance de um refrigerador de Carnot: 128 01/08/2016 65 129 130 01/08/2016 66 131 132 01/08/2016 67 1) Entropia. * Lei Zero = Temperatura T. * 1ª Lei= Energia Interna Eint. * 2ª Lei= Entropia S (medida da desordem de um sistema). A entropia, é uma grandeza termodinâmica que mede o grau de irreversibilidade de um sistema, estando geralmente associada ao que denomina- se por "desordem“ do sistema. De acordo com a segunda lei da termodinâmica, trabalho pode ser convertido em energia térmica, mas energia térmica não pode ser completamente convertida em trabalho. Com a entropia procura-se mensurar a parcela de energia que não pode mais ser transformada em trabalho. 133 Do ciclo de Carnot temos: 0C CH H H C H C Q QQ Q T T T T Ou seja: No ciclo: 0Q T ou 0dQ T � A soma das quantidades ொ ் em um ciclo fechado é zero. 134 01/08/2016 68 Condição: Para que a entropia S seja uma variável de estado é necessário que ao percorrer um ciclo fechado completo, a soma algébrica das suas variáveis seja nula. 0 f f i i dQ dQdS dS dS T T � Logo a diferença de entropia entre dois estados quaisquer será: f i d QS T Para um processo a temperatura constante:(J/K) QS T a) Terceira Forma: Em qualquer processo termodinâmico que vai de um estado de equilíbrio para outro, a entropia do conjunto sistema+ambiente aumenta ou permanece constante. 135 136 01/08/2016 69 137 Referencias: -HALLIDAY, D., RESNICH, R., WALKER,J., Fundamentos de Física – Mecânica, Vol 2, 4 Ed. LTC, RJ, 1996 -TIPLER, P., Física – Mecânica, Vol 2, 3 Ed. LTC, RJ, 1995 - RESNICH, R., HALLIDAY, D., KRANE, K. S., Física2, 4 Ed. LTC, RJ, 1996. - ALONSO & FINN. Física, Um curso Universitário, Ed. Edgard Blucher Ltda, SP, 1981. - FREDERICK J. KELLER, W. EDWARD GETTYS, MALCOLM J. SKOVE. Física, São Paulo : Makron Books, 1999. - FRANCIS SEARS, MARK W. ZEMANSKY, HUGH D. YOUNG. Física, 2. ed. São Paulo : Livros Técnicos e Científicos, 1990. - H. MOYSÉS NUSSENZVEIG Curso de Física Básica 3.ed. São Paulo : Edgard Blücher, 1996. Texto baseadoe retiradasfiguras do HALLIDAY, RESNICK, WALKER, vol. 2, 4ª Ed. 138
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