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Técnicas de preparo de tecidos para observação ao microscópio

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TÉCNICAS DE PREPARO DE TECIDOS PARA OBSERVAÇÃO AO MICROSCÓPIO
Obtenção da amostra (clínica)
Se dá basicamente por meio da biopsia
 Incisional (só um pedaço)
Biopsia 
 Excisional (lesão inteira)
* geralmente as lesões grandes ou malignas são feitas biopsia excisional; lesão benignas ou pequenas são feitas biopsias incisionais.
* nem toda lesão precisa fazer biopsia, mas todo tecido retirado deve ser encaminhado para análise histopatológica
Após a retirada do material, o tecido é colocado em formol e é encaminhado para análise histopatológica.
Fixação (clínica)
A fixação é feita com formalina tamponada a 10%A formalina tamponada a 10% endurece o tecido, favorece a coloração e impede a atividade bacteriana
O álcool fixa, mas é necessário a avaliação para observar se não há nenhuma parte necrosada no tecido. 
O formol tem tempo de fixação curto. Em média, 24 horas depois pode ser processado. 
O formol deixa as espécimes endurecidas, mas não rígidas. 
Macroscopia (laboratorial)
Observar características como cor, se está boiando, formato, tamanho, número de fragmentos. 
* se o material estiver boiando, por exemplo, temos uma hipótese de diagnóstico, pois o tecido adiposo tem essa característica, o que nos sugere o diagnóstico de um lipoma.
Depois é feito uma clivagem (corte), para saber se tem uma cavidade ou é sólido e também para a preparação da lâmina. 
A fixação com formol auxilia na clivagem, pois o material fica mais endurecido. 
Se o material for um dente, é necessário desmineralizar, num processo chamado descalcificação. São usados geralmente ácidos, mas pode ser quelantes. São ácidos como ácido fórmico (anamorse), ácido nítrico e EDTA. 
O ácido fórmico não degrada tanto quanto o ácido nítrico e não é tão demorado quanto o EDTA.
Processamento histotécnico (laboratorial)
Precisa retirar toda a água do tecido para que a parafina penetre no tecido e obtenha um tecido duro, pois são feitos cortes muito finos. 
São realizadas etapas nesse processamento:
 
Desidratação: remover a água do tecido, utilizando soluções crescentes de álcool. Comecando por álcool a 70% e finalizando com álcool absoluto (100%)
Diafanização/clarificação: o tecido é banhado em xilol para retirar o excesso de álcool, que não se mistura com a parafina. O xilol torna o material translúcido, tornando possível o uso de corantes. 
Impregnação: mergulha a amostra em parafina líquida, que precisa estar em torno de 60 ºC, repetidas vezes.
Inclusão: formar o bloco histológico. Placa quente e depois placa refrigerada para concluir a polimerização da parafina. 
Microtomia (laboratorial)
São feitos cortes muito finos, que podem variar de 3 a 7 micrôtomos.
O bloco de parafina é colocado na máquina com a parte do corte para fora. A manivela é girada e a navalha corta o bloco. 
Coloração
A coloração que vai permitir, a partir do contraste dos corantes, visualizar as estruturas anatômicas. 
Usa-se uma coloração chamada HE (hematoxilina e eosina), em que se dá banhos sequenciais. 
ácido: cora elementos básicos
base: cora elementos ácidos
hematoxilina: base
eosina: ácido

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