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Projeto de Dimensionamento de Viveiro de Eucalyptus Grandis

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Projeto de dimensionamento de 
viveiro para muda de Eucalyptus grandis 
 
 
 
 
 
 
Discentes: Andressa Vilela 
Rafael Torres Cartolano 
Matheus Lucas dos Santos 
 
GEF 105 - 2018/01 
1. Introdução 
 
Classifica-se como viveiro florestal uma superfície de terreno, com 
características próprias, destinado à produção, ao manejo e à proteção das mudas até 
que tenham idade e tamanho suficiente para que possam ser levadas a campo, resistir às 
condições adversas do meio e ter um bom crescimento. 
De acordo com o Decreto Nº 5.153, de 23 de Julho de 2004, viveiro é uma área 
convenientemente demarcada e tecnicamente adequada para a produção e manutenção 
de mudas. Conceitualmente, é um terreno com características próprias para produção, 
manejo e proteção de mudas, até que essas possam ser levadas para o plantio definitivo. 
As mudas são rustificadas para que possam resistir às condições mais extremas 
do campo e assim ter bom crescimento após o plantio. Durante o ciclo de produção são 
necessários conhecimentos básicos da morfogênese, desenvolvimento e crescimento das 
plantas bem como da física, química, nutrição e ecologia do ambiente de propagação, 
para o aperfeiçoamento de produção, sempre com objetivo de gerar mudas de alta 
qualidade. 
Para este projeto objetivou-se o planejamento de um viveiro florestal 
permanente para a produção assexuada de mudas de Eucaliptus grandis, com o intuito 
de fornecer mudas visando atender produtores e empresas no município de Lavras e 
região. A empresa foi denominada como Viveiro Bela Flora. 
 
 
2. Dados sobre a espécie implantada 
 
Família: Myrtaceae 
Espécie: Eucalyptus grandis 
Árvore muito alta (45 a 55 m) e grossa (1,2 a 2 m DAP), excepcionalmente pode 
atingir 75 m de altura e 3 m de DAP. Geralmente com o fuste liso nos 2/3 ou 3/4 
superiores do tronco. Ocorre em 3 populações distintas. A maior e principal área é ao 
redor de Newcastle (NSW) e em direção ao norte ao redor de Bundaberg (QLD) 
(latitude 25 a 33o S). Pequenos povoamentos ocorrem a Oeste de Mackay na parte 
central de Queensland (lat 21o S). A terceira população ocorre ao Nordeste de 
Townsville para o Oeste de Bloomfield no norte de Queensland (16 a 19o S). A altitude 
varia desde o nível do mar até 600 m na maioria das populações, e de 500 a 1100 m nas 
áreas do Norte. O clima é principalmente quente e úmido. A temperatura máxima do 
mês mais quente esta entre 24 e 30o C; e a mínima do mês mais frio de 3 a 8o C. Nas 
populações do Norte estas temperaturas são respectivamente 29 a 32o C e 10 a 17o C. A 
precipitação esta entre 1000 e 3500 mm nas áreas costeiras, com predomínio no verão; e 
de 1000 a 1750 mm nas áreas centrais, também com predomínio no verão. É de Floresta 
Aberta Alta, e as principais espécies de Eucalyptus associadas são: E. intermédia, E. 
pilularis, E. microcorys, E. resinifera e E. saligna. Densidade Básica = Db = 0,700 a 
0,800 g/cm3. A madeira de E. grandis é leve e fácil de ser trabalhada. Utilizada 
intensivamente, na Austrália e na república Sul Africana, como madeira de construção , 
quando oriunda de plantações de ciclo longo. A madeira produzida em ciclos curtos é 
utilizada para caixotaria. Normalmente a madeira oriunda de árvores com rápido 
crescimento, apresenta problemas de empenamento, contrações e rachaduras quando do 
desdobro. Plantações, convenientemente manejadas, podem produzir madeira excelente 
para serraria e laminação. É a principal fonte de matéria prima para celulose e papel do 
Estado de São Paulo. 
 
 
3. Caracterização geral da área 
 
O local escolhido para implantação do viveiro florestal será na cidade de Lavras, 
localizada na região do Campo das Vertentes, pertencente ao estado de Minas Gerais, 
com uma latitude 21° 14' 43 sul e a uma longitude 44° 59' 59 oeste, estando a uma 
altitude de 919 metros e possuindo uma área de 566,1 km². Sua população contada em 
2010 pelo censo era de 92.200 habitantes e na estimativa de julho de 2015 era de 
100.243. 
O clima de Lavras, segundo a classificação climática de Köppen, é Cwa, 
temperado chuvoso (mesotérmico) com inverno seco e verão chuvoso, subtropical, com 
inverno seco e temperatura do mês mais quente maior que 22 °C (22,1 °C em fevereiro) 
(DANTAS et. al., 2007). 
 
 
 
Lavras faz parte do bioma Cerrado que é o segundo maior bioma da América do 
Sul, ocupando cerca de 22% do território nacional. De acordo com o Ministério do meio 
ambiente o cerrado é considerado um dos hotspots mundiais de diversidade, apresenta 
extrema abundância de espécies endêmicas e sofre uma excepcional perca de habitat, 
apesar de sua enorme importância o bioma é um dos que possui menor porcentagem de 
áreas sobre proteção legal. Além dos aspectos ambientais, tem uma grande importância 
social, pois, muitas populações sobrevivem de seus recursos naturais. Naturalmente o 
município de Lavras, possui solos classificados como Latossolos, Argissolos e 
Neossolos, típicos do bioma Cerrado, como pode-se observar na imagem a seguir. 
 
 
Fonte: Universidade Federal de Viçosa: Fundação Centro Tecnológico de Minas 
Gerais; Universidade Federal de Lavras: Fundação Estadual do Meio Ambiente. Mapa 
de solos do Estado de Minas Gerais Belo Horizonte: Fundação Estadual do Meio 
Ambiente, 2010. 
 
Na orientação do viveiro, deve-se descartar áreas de face sul e dar preferência a 
áreas com face norte (mais quente, ensolarada e protegida do vento sul). 
 
 
 
4. Tipo de viveiro 
 
O viveiro florestal será permanente, sendo que este primeiro projeto irá atender a 
produção de 1.000.000 mudas clonais de Eucalyptus grandis, a fim de abastecer um 
plantio de 500 ha com espaçamento 2,5 x 2,5 m. As mudas terão raiz protegida e devem 
ser levadas a campo nos meses de novembro e fevereiro de 2018, logo, o início da 
produção ocorrer nos meses de agosto a novembro de 2018, tendo em vista que elas 
atinjam um porte adequado para plantio definitivo, com cerca de 3 a 6 meses após a 
estaquia, quando atingem 20 cm de altura. 
O viveiro está localizado em uma área de fácil acesso permitindo a chegada de 
energia elétrica e água de qualidade, além de facilitar a disponibilidade de mão de obra. 
Sua estrutura atende as instalações para produção, administração, irrigação e energia 
elétrica e sua localização se dá em uma área ensolarada com topografia favorável para a 
construção das estruturas necessárias. 
 
5. Escolha da área de implantação 
 
O viveiro localiza-se em uma área consideravelmente plana, com declividade de 
cerca de 5%. O solo possuí boa drenagem, com área próxima coberta por mata nativa e 
também a presença de nascente na propriedade, a qual é protegida e será utilizada para o 
abastecimento hídrico. 
O mercado agrícola da região é bastante desenvolvido e existe grande oferta de 
substrato, fertilizantes, equipamento de irrigação, entre outros insumos para a aquisição 
e utilização no empreendimento. Além disso, como este é um viveiro comercial, 
também foi realizada uma pesquesa de mercado para compreender a demanda solicitada 
na região. 
 
 
6. Sistema de produção de mudas 
 
As mudas do Viveiro Bela Flora serão produzidas via reprodução assexuada, 
visto que este método seleciona o material genético de melhor característica, no caso, 
nosso objetivo é produzir mudas de grande vigor, com alta homogeneidade, DAP e 
altura elevada, resultando em um produto com grande volume de madeira e de grande 
valor comercial. 
O método de propagação usado será a mini estaquia, sendo que as mini estacas 
serão obtidas através das mini cepas, plantadas em minijardins clonais em sistema semi-
hidropônico.O clone utilizado foi o BF-100, produzido pelos alunos do Professor Dr. 
Gilvano Ebling Brondani da Universidade Federal de Lavras (UFLA). 
O recipiente escolhido foi o tubete cônico de 50 cm³, preenchido substrato 
comercial, vermiculita e fibra de coco na proporção 3:1:1. 
A adubação das mudas em estágio inicial de desenvolvimento é muito 
importante e reflete diretamente na sua qualidade final, considerando o estado 
fisiológico da muda previamente ao plantio no campo. 
Como recomendação prática generalizada por m³ de substrato sem adubação de 
base, pode-se aplicar 4.000 g de super fosfato simples, 800 g de sulfato de amônia, 200 
g de cloreto de potássio e 1.000 g de FTE BR 10 ou BR 12 (produto comercial que 
contém micronutrientes). 
Para adubação de cobertura, recomenda-se aplicar, para cada fase de produção 
(crescimento e rustificação das mudas), solução nutritiva com variação na composição e 
doses conforme a fase. 
 
 
 
 
 
7. Caracterização e dimensionamento da infraestrutura 
 
• Cálculo da quantidade de mudas: 
2,5m x 2,5m = 6,25 m² (espaço de uma muda) 
1 muda - 6,25 m² 
 X - 5.000.000 m² 
X = 800.000 mudas 
Considerando que as perdas no processo de produção serão de 20%, pelo método 
adicional temos: 
800.000 mudas - 80% 
X - 100% 
X= 1.000.000 mudas considerando as perdas 
 
• Cálculo da quantidade de minicepas: 
1.000.000 / 4 lotes (pois serão 4 meses de plantio) = 250.000 mudas/lote 
Considerando que as mini cepas possuem frequência de coleta de 30 dias, e que 
produzem 10.000 miniestacas/ano: 
12.000 / 12 = 1.000 miniestacas/mês 
 
1.000 miniestacas/mês - 1 minicepa 
250.000 miniestacas/mês - X 
X = 250 minicepas 
 
• Cálculo da área do mini jardim clonal: 
Considerando o espaçamento das minicepas de 10 x 10 cm, cada uma ocupará a 
área de 100 cm². 
1 minicepa – 100 cm² 
250 minicepas - X 
X = 25.000 cm² = 2,5 m² 
Portanto será utilizado apenas um canaletão de dimensões 2 x 0,5 m. 
 
• Cálculo da quantidade de bandejas: 
Área da bandeja: 41,9 cm x 59,5 cm = 0,419m² 
24 m - X 
0,419 m - 1 bandeja 
X = 57 bandejas 
 
57 bandejas x 2 = 114 bandejas/canteiro 
Pois em cada canteiro são colocadas duas fileiras de bandejas lado a lado, como 
mostrado na imagem anterior. 
 
• Cálculo da quantidade de canteiros: 
1 bandeja - 192 células 
114 bandejas - X 
X = 21.888 células 
 
1 canteiro - 21.888 células 
X - 1.000.000 células 
X = 45,69 
X ≅ 46 canteiros 
 
• Cálculo da área produtiva e não produtiva: 
 
➢ 1 quadra - 23 canteiros 
➢ 1 passeio - 0,5m x 24m 
➢ 1 canteiro - 1,2m x 24m 
➢ Espaço entre quadras - 7m 
➢ 23 canteiros x 1,2m = 27,6 m 
➢ 22 passeios x 0,5m = 11 m 
➢ Dimensão da quadra: 38,6 x 24 m 
 
AP = 2Q x 23 x 1,2 x 24 = 53.360,64 m² ≅ 5,3 ha 
Apasseio = 22 x 0,5 x 24 x 2 = 528 m² 
Adq = 1 x 38,6 x 7 = 270,2 m² 
ANP = 528 + 270,2 = 798,2 
ATV = AP + ANP 
 
53.360,64 - 50% 
 X - 100% 
X = 106.720,48 m ² ≅ 10,6 ha 
 
8. Croqui 
 
 
9. Cronograma de implantação do viveiro 
 
 
 
10. Controle de pragas e patógenos (doenças) 
 
• Ceratocystis fimbriata (Ceratocídio) 
A disseminação desse fungo no campo ocorre através do solo, que pode se 
transportado aderido em calçados e equipamentos agrícolas. O besouro Hypocryphalus 
mangiferae e diversos outros insetos são conhecidos como vetores, pois o fungo produz 
corpos de odor frutado, atraindo esses animais. A disseminação a longas distâncias 
ocorre pelo transporte de mudas contaminadas. Feridas naturais e aquelas resultantes 
das atividades humanas servem como local de infecção do fungo. 
Controle: 
Inspeções devem ser constantes em busca de sinais da doença. As plantas 
infectadas pela raiz devem ser completamente removidas do campo e queimadas, 
inclusive as partes subterrâneas. O solo deve ser tratado e mantido livre de vegetação 
por tempo indeterminado. Infecções na parte aérea devem ser controladas cortando os 
galhos 40 cm abaixo de onde os sintomas ocorrem, eliminando posteriormente os restos 
vegetais. Os cortes e ferimentos devem ser tratados com produtos apropriados, evitando 
novas infecções. O uso de cultivares resistentes também é recomendado. 
 
• Puccinia pridii (Ferrugem) 
O ciclo de vida macrocíclico Teliósporo tem sido relatada sua ocorrência em 
condições naturais em alguns hospedeiros. Basidiósporos infecta apenas Syzygium 
jambos a temperaturas superiores à 25°C. Aeciósporos se formam de 10 a 18 dias após a 
infecção. Uredósporos germinam em água livre, sem luz e em temperaturas entre 15 e 
25°C. O período de latência é entre 5 e 7 dias. Baixas temperaturas, alta umidade 
relativa à noite e grande quantidade de inóculos no ar são favoráveis para o 
desenvolvimento da doença. 
Esse fungo ataca todos os tecidos da planta em desenvolvimento. Folhas: 
Necroses amareladas pontuais, circulares, recobertas por uma densa e pulverulenta 
massa de cor amarela, formada pelos uredósporos e teliósporos do fungo. Ao decorrer 
do tempo a massa pulverulenta desaparece e permanece somente a área necrótica seca, 
costumando apresentar rachaduras. 
Controle: 
Solo aerado. Poda deve ser feita em períodos desfavoráveis à ocorrência da 
doença. Adubação adequada. Isolar o pomar das plantas que servem de hospedeiro. 
Instalar o pomar em locais de baixa umidade ou menor período chuvoso. Controle 
químico. 
 
• Oidium eucalypti (Oídio) 
A doença é causada por Oidium eucalypti. Até o momento, a fase teleomórfica 
não foi encontrada em condições brasileiras. É um parasita obrigatório que apresenta 
micélio estendido na superfície do hospedeiro. Das hifas são emitidos haustórios para 
dentro das células epidérmicas para a retirada de nutrientes. As hifas também emitem 
conidióforos eretos e hialinos. Os conídios são produzidos em cadeia basipetal, hialinos, 
oblongos a ovais, unicelulares, com dimensões que variam de 13-20 a 21-36 μm. 
A doença dissemina-se facilmente através do contato entre plantas doentes e 
sadias ou pelo vento e respingos de chuva. A incidência do oídio em eucalipto é mais 
frequente na época de estiagem. 
Controle: 
O oídio é importante na folhagem juvenil de plantas de eucalipto. Com a troca 
desta folhagem pela adulta, a doença não ocorre mais, o que dispensa medidas de 
controle. A existência de indivíduos sadios ou pouco afetados em áreas altamente 
infestadas indica a possibilidade do uso da variabilidade genética para seleção de 
material resistente. Em viveiros, recomenda-se o uso de produtos registrados para a 
cultura. 
 
11. Proteção 
 
O local deve ser cercado, de forma a impedir o acesso de animais. Será efetuada 
a implantação de quebra-ventos ao redor do viveiro, utilizando a espécie Sequoia 
sempervirens e uma cerca externa de alambrado. Além disso, as estradas são de fácil 
acesso, em função do movimento de pessoal e materiais. Lembrar que, em geral, a 
expedição de mudas para plantio se dá na época das chuvas, o que exige boas condições 
para movimentação de cargas e veículos. 
 
12. Legalização e certificação 
 
Para a produção de sementes e mudas, será atendido o que diz a Lei n° 10.711, 
de 05 de agosto de 2003, o seu Regulamento, aprovado pelo Decreto n° 5.153, de 23 de 
julho de 2004 e a Instrução Normativa n° 9, de 2 de junho de 2005. 
A Lei 10.711, dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas (SNSM). 
Entre os aspectos importantes desta lei, destaca-se a obrigatoriedade do registro do 
viveiro, no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA); Para 
produção, beneficiamento, reembalagem,armazenamento, análise, comércio, 
importação ou exportação de muda, fica a pessoa física ou jurídica obrigada a se 
inscrever no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem); as espécies e 
variedades produzidas devem ser cadastradas no Registro Nacional de Cultivares 
(RNC); As áreas de coleta de sementes, as áreas de produção de sementes e os pomares 
de sementes que fornecem materiais de propagação devem ser inscritos no Renam 
(Registro Nacional de Áreas e Matrizes); todas as mudas deverão ser acompanhadas por 
nota fiscal ao serem transportadas, estocadas ou comercializadas. 
Além disso, será adotada uma Política de Prevenção de Acidentes com o 
objetivo de evitar futuros problemas trabalhistas, e melhorar a qualidade do ambiente de 
trabalho (Normas Regulamentadoras de Segurança do Trabalho). 
 
13. Manutenção e monitoramento 
 
Algumas atividades de manutenção do viveiro devem ser feitas, entre elas: 
Raleio ou desbaste: Devido ao fato de colocar 5 sementes por recipiente, grande 
parte dos recipientes apresentarão mais de uma muda, sendo necessária a realização de 
raleio, deixando apenas uma muda por recipiente, sendo a de melhor forma, mais 
vigorosa e centralizada; 
Limpeza da área: Deve-se ficar atento para manter a área limpa para que evite 
problemas com pragas; 
Sistema de drenagem: Quando necessário deve-se fazer uma reforma deste; 
MIP: A adoção do monitoramento integrado de pragas é importante no controle de 
pragas; 
Estruturas do viveiro: Reformas das diversas estruturas do viveiro que com o 
passar do tempo podem começar a danificar, como a casa de vegetação, cercas, 
escritórios, etc. 
 
14. Aspectos econômicos e financeiros 
 
15. Referências 
 
http://www.floresta.ufpr.br/alias/lpf/public_html/doencas05.html 
https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-
servico/2120/controle-de-doencas-do-eucalipto 
http://www.ipef.br/identificacao/cief/especies/grandis.asp 
http://www.ciflorestas.com.br/texto.php?p=certificacao

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