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Imunologia da PCM Imunologia Alunos: Breno de Melo, Nildson Vinícius, Murillo Sales e Eduardo Robson Introdução Doença inflamatória crônica granulomatosa Fungo termodimórfico: Paracoccidioides brasiliensis Endêmica na A. Latina Introdução Introdução Maior incidência no Brasil Especialmente, Estado de São Paulo A PCM Infecção não privilegia gênero ou etnia Introdução Já a PCM doença afeta principalmente: Introdução Alcoolismo e tabagismo interferem nos mecanismos de defesa do hospedeiro com implicações na qualidade de formação do granuloma Da mesma forma, nos IMUNOSSUPRIMIDOS, o fungo adquire um caráter oportunista Introdução Relação do P. brasiliensis não está bem definida MICÉLIO _ forma saprobiótica no ambiente CONÍDIOS _ estr de repr assexuada ( propagação ) água, solo, plantas, à temp ambiente Formas infectantes Introdução Infecção = conídios e frag micelianos A inalação alcança bronqúíolos e alvéolos, transformando-se em cél leveduriformes Disseminação: VIA LINFÁTICA VIA HEMATOGÊNICA Introdução Introdução Excepcionalmente: VIA TRAUMÁTICA ( tegumentar ) instalação em pele e mucosas Predominância em HOMENS ( 9:1 ) Possível caráter protetor hormonal RECEPT P/ ESTRÓGENO NA PAREDE DO FUNGO Introdução A persistência da infecção latente, invasão intravascular e disseminação do fungo pelo organismo não são completamente esclarecidos Classificação Clínica PCM Infecção Sem manifestações clínicas associadas Reação intradérmica + à PARACOCCIDIODINA Classificação Clínica Forma aguda ou subaguda ( tipo juvenil ) Proporção igual para ambos os sexos 3 a 5 % dos casos Lesão primária pulmonar não-detectada Classificação Clínica Forma aguda ou subaguda ( tipo juvenil ) Disseminação linfática-hematogênica Baço, fígado, linfonodos, ossos e medula óssea ÓRGÃOS DO SIST MONOCÍTICO- MACROFÁGICO Letalidade assoc à essa forma clínica Classificação Clínica Forma crônica ( tipo adulto ) Mais comum Progride lentamente Mais em adultos, acima de 30 anos, do sexo M Classificação Clínica Forma crônica ( tipo adulto ) Complexo primário pulmonar ou reativação de foco quiescente pulmonar ou metastático Comprometimento pulmonar-tegumentar Acima de 6 meses de história clínica Classificação Clínica Forma crônica ( tipo adulto ) UNIFOCAL MULTIFOCAL Classificação Clínica Aspectos Histológicos da Lesão Cutânea Reação inflamatória congestivo-exsudativa NEUTRÓFILOS MACRÓFAGOS Células gigantes multinucleadas tipo LANGHANS Células epitelioides ( ex.: ceratinócitos ) Aspectos Histológicos da Lesão Cutânea Halo linfoplasmocitário ( ao redor ) Corpo estranho fungos viáveis Área central de supuração Fibrose ou Necrose ( em processo fibrótico ) Aspectos Histológicos da Lesão Cutânea Aspectos Histológicos da Lesão Cutânea A EVOLUÇÃO do granuloma está relacionada a: Resp Imune do Hospedeiro Componentes da Parede Celular Aspectos Histológicos da Lesão Cutânea INDIVÍDUOS C/ RESP IMUNE PRESERVADA INDIVÍDUOS C/ COMPROMETIMENTO IMUNOLÓGICO GRANULOMAS COMPACTOS, C/ POUCOS FUNGOS E INFECÇÃO BENIGNA LOCAL GRANULOMAS DESORGANIZADOS E FROUXOS, MUITOS FUNGOS, EXSUDATO SUPURATIVO E ÁREAS DE NECROSE Proliferação e disseminação Lesões Cutâneas Significado clínico: NÚMERO, PADRÃO e LOCAL Lesões múltiplas, do tipo pápulo-acuneiformes, sugerem DISSEMINAÇÃO e GRAVIDADE Difícil caracterização devido ao polimorfismo da doença ( lesão cutânea ) Lesões Cutâneas Porém, lesões ulceradas são as mais prevalentes aspecto de úlceras limpas, não infectadas secund e pontilhado hemorrágico Frequentes no segmento cefálico ( ao redor de NARIZ e BOCA ) Formas disseminadas refletem imunidade diminuída, pior prognóstico, recidivas. Fatores para o estabelecimento, disseminação e gravidade da doença: Virulência do fungo Composição antigênica Condições ambientais Imunidade do hospedeiro Obs: o sucesso do fungo nos tecidos do hospedeiro depende de características do fungo, como virulência, da cepa infectante e volume no inóculo e, principalmente, do ambiente de citocinas produzidas durante o confronto o fungo e células fagocitárias. Receptores que interagem com moléculas do parasita TLRs (toll-like receptors) Reconhecem porções moleculares associadas ao patógeno(PAMPs) Induz resposta imune inata Induz produção de citocinas CLR (receptores de lecitinas tipo C-like) Células da resposta imunológica Células da resposta inata(papel central): células NK Neutrófilos Monócitos Macrófagos Células polimorfonucleares Obs:Resposta imune humoral não efetiva – Altos títulos de IgG4, IgA, IgE Mecanismos de escape do P. brasiliensis GP43-glicoproteína de superfície da parede fúngica com 43KDa -> efeitos proteolíticos sobre colágeno, elastina e caseína Penetração da levedura em macrófagos do hospedeiro através do receptores TLR2 e TLR4 Estimulação da produção de NO pelos monócitos – diminui formação de granulomas e aumenta disseminação fúngica Internalização pelos ceratinócitos, células epiteliais de outros tecidos e endotélio Imunoregulação •Th1 •Th2 •Treg (CD4+, CD25+) Inovações Substâncias imunomoduladoras no sentido de amplificar a resposta imune contra o P. brasiliensis: Vacina DNAhsp HSP60 Referências Parise-Fortes MR, Miot HA, Kurokawa CS, Marques MEA, Marques AS. Imunologia da paracoccidioidomicose. An Bras Dermatol. 2011;86(3):516-25 Shikanai-Yasuda, Maria Aparecida, et al. "Guideliness in paracoccidioidomycosis." Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 39.3 (2006): 297-310. FIM
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