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1a Questão (Ref.: 201101819429) Pontos: 0,5 / 0,5 Assinale a opção que indica uma característica da produção fordista trabalho em equipe com trabalhadores mais intelectualizados realização da produção doméstica com intensificação do trabalho predomínio da manufatura e adoção da energia do vapor produção em larga escala, onde há intensa divisão e fragmentação do trabalho produção de pequenos lotes de produtos diversificados 2a Questão (Ref.: 201101710397) Pontos: 0,0 / 1,0 A adoção do conceito de competência de uma forma acrítica traz alguns riscos para a formação profissional dos trabalhadores. O principal risco é o desenvolvimento de uma visão adequacionista da formação, voltada para o atendimento exclusivo das necessidades: dos trabalhadores e funcionários das escolas técnicas e profissionalizantes das políticas públicas de educação profissional do departamento de Recursos Humanos do mercado e das empresas 3a Questão (Ref.: 201101713440) Pontos: 0,5 / 0,5 Dentro das características dos paradigmas produtivos, marque: 1. Taylorismo/fordismo 2. Produção flexível (toyotismo) ( ) Fragmentação do trabalho, linhas de montagem determinando o ritmo da produção ( ) Trabalhador ¿coletivo¿, organizado em grupos, mais autônomo e integrado à produção ( ) Separação entre concepção e execução do processo de trabalho, com controle da execução pelo supervisor ( ) Versatilidade, qualidade e tecnologia ( ) Produção de massa/consumo de massa ( ) Produção diversificada para atender às necessidades dos consumidores Assinale a alternativa que indica a seqüência correta das correspondências: 1; 2; 2; 2; 1; 1 1; 2; 1; 2; 1; 2 2; 1; 1; 2; 1; 2 2; 1; 1; 2; 2; 1 1; 1; 1; 2; 2; 1 4a Questão (Ref.: 201101712067) Pontos: 0,5 / 0,5 De acordo com Kato: "Toda atividade produtiva envolve um risco de fracasso, que pode ser reduzido, mas jamais eliminando totalmente. Quem deve assumir o risco? O governo, o empresário ou o trabalhador?" (KATO, J. M.; PONCHIROLLI, O.O desemprego no Brasil e os seus desafios éticos. Revista FAE. Disponível em: http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v5_n3/o_desemprego_no_brasil.pdf Acesso em:11 abril 2012). A contração do emprego e a precarização apontam para o fato de que o crescimento econômico apresenta desigualdades. Sobre a noção e o discurso da empregabilidade em tempos de globalizado, poderíamos tecer algumas considerações: I - Que há distorção no foco da questão, culpabiliza-se o indivíduo e não o sistema;. II - Que os trabalhadores que buscam requalificar-se, protamente são absorvidos pelo mercado; III - Que o crescimento econômico apresenta-se não includente. Quando o fracasso é imputado ao trabalhador podemos inferir como sendo verdadeira a opção que apresenta as afirmativas: I e II I e III Apenas a I I, II e III II e III 5a Questão (Ref.: 201101710402) Pontos: 1,0 / 1,0 Marque V ou F em relação aos aspectos relacionados ao conceito de competência ( ) está centrada no indivíduo ( ) possui propriedades estáveis ( ) está centrada no desempenho ( ) refere-se à capacidade real de chegar a resultados ( ) é dada apenas pelo saber resultante da experiência e da formação V, V, F, V, V F, F, V, V, V V, F, V, V, F V, F, V, F, F F, V, V, F, F 6a Questão (Ref.: 201101709408) Pontos: 0,5 / 0,5 Nas sociedades primitivas, não havia a propriedade privada da terra e tudo era feito em comum. Oshomens produziam sua existência em comum e a educação ocorria neste processo. A educação coincidia com o próprio processo de trabalho. Com o surgimento de uma educação diferenciada, foi construída uma educação distinta para a elite e para o povo. Essa mudança foi determinada pelo advento da: revolução industrial influência da Igreja maquinaria de base rígida sociedade de classes hegemonia burguesa 7a Questão (Ref.: 201101709461) Pontos: 0,5 / 0,5 Na Idade Média, as escolas paroquiais, as escolas catedralícias e as escolas monacais eram as escolas que se destinavam à educação: dos servos da classe dominante da burguesia dos artesãos do povo 8a Questão (Ref.: 201101711858) Pontos: 0,5 / 0,5 Entre as mudanças no mercado de trabalho ocorridas em virtude das transformações econômicas após a crise dos anos 70 é possível afirmar que: I) A nova realidade do mundo do trabalho coloca em cheque a própria mensagem integradora do ideário liberal, centrada na crença de que a organização produtiva é eficiente e capaz de, em seu processo de expansão, absorver um número crescente de indivíduos. II) As principais mudanças no mercado de trabalho da atualidade dizem respeito a: redução do operariado industrial; a presença de formas de trabalho precário, parcial, temporário, subcontratado, vinculados à economia informal; III) Apenas para um pequeno contingente de trabalhadores que permanece empregado se exige uma elevada qualificação, enquanto que para os demais trabalhadores (precarizados ou excedentes) a questão da qualificação não se coloca como um problema para o mercado. IV) Os baixos índices de crescimento econômico e a ausência de expansão do mercado de trabalho, próprios da nova etapa do processo de acumulação capitalista, fazem com que o mérito individual seja responsável pela posição alcançada pelo sujeito no mercado formal. Assinale a alternativa correta: Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras Somente a afirmativa IV é verdadeira Somente a afirmativa II é verdadeira Somente as afirmativas I e II são verdadeiras Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras 9a Questão (Ref.: 201101712330) Pontos: 0,0 / 1,5 Adam Smith, teórico da economia política moderna, acreditava que os trabalhadores na sociedade capitalista deveriam receber educação básica, uma vez que passavam a ter um pensamento mais ágil e mais adequado à vida na sociedade urbano-industrial. Entretanto, afirmava: "Instrução para os trabalhadores, porém em doses homeopáticas". Essa afirmação expressa a contradição da educação sob o capitalismo. Explique essa contradição. Resposta: O saber é o meio de produção, que deve ser acoplado junto com a area profissional emancipatório, visando um profissional integral, não somente aproveitando dele aquilo que somente há interesse de um lado ( burguesia). Quando fala em doses homeopáticas ele quer dizer isso, um profissional integral, aquele que sabe se desenvolver em tudo, articulado, e não somente para doses homeopáticas Gabarito: O saber é meio de produção. Na sociedade capitalista, os meios de produção são de propriedade privada da burguesia e, portanto, o saber deveria ficar sob o controle da burguesia. Entretanto, as necessidades econômicas e políticas da sociedade capitalista urbano-industrial exigem dos trabalhadores o acesso ao saber. Sem ele o trabalhador não é capaz de produzir com eficiência. Se este acesso ao saber for amplo, os trabalhadores ganham poder (saber é poder), passam a deter um meio de produção.... Nesse sentido, é necessário para a manutenção da estrutura de poder capitalista que os trabalhadores tenham acesso ao saber apenas em "doses homeopáticas". 10a Questão (Ref.: 201101713540) Pontos: 1,0 / 1,5 Leia o fragmento a seguir: "A pedagogia taylorista/fordista, ainda dominante, mas tendendo a não ser mais hegemônica, buscou atender às demandas de formação, através de um sistema de ensino dual, dos intelectuais/trabalhadoresexigidos por um sistema de base rígida, praticamente estáveis do ponto de vista tecnológico, com foco no mercado, e portanto especializados, para atender às especificidades dos ramos ocupacionais determinados pela divisão técnica do trabalho. As mudanças ocorridas no trabalho, a partir da mundialização das relações capitalistas e da reestruturação produtiva fornecem as bases para uma nova pedagogia, a pedagogia toyotista, que tem sua expressão na pedagogia das competências, cuja finalidade é formar um novo tipo de profissional" (KUENZER, 2001). Com base no texto apresentado, caracterize as pedagogias taylorista-fordista e das competências ou toyotista. Resposta: Caracteristicas Taylorista-/fordista - Mecanizada, repetição, equipamentos rigidos, sem aprendizados. Trabalho fragmentaso, concepção na execução, produção em massa Competencias/Toyolista - Um profissional mais emancipado, articulado, que junta o saber e o fazer. Trabalho coletivo , organizado, com mais versatibilidade, uma produção mais diversificada. Gabarito: Durante o paradigma taylorista-fordista foi desenvolvida uma pedagogia, orgânica às formas de divisão social e técnica do trabalho e da sociedade. Essa pedagogia tinha por finalidade atender às demandas de educação de trabalhadores e dirigentes a partir de uma clara definição de fronteiras entre as ações intelectuais e instrumentais, em decorrência de relações de classe bem demarcadas que determinavam o lugar e as atribuições de cada um. A realidade do fordismo demandava uma pedagogia que priorizava modos de fazer e o disciplinamento, sem se comprometer com o estabelecimento de uma relação mais profunda entre o trabalhador e o conhecimento, capaz de propiciar que ele dominasse intelectualmente as práticas sociais e produtivas. Propõe conteúdos que, fragmentados, organizam-se em seqüências rígidas, tendo por meta a uniformidade de respostas para procedimentos padronizados, separa os tempos de aprender teoricamente e de repetir procedimentos práticos, além de exercer um controle externo sobre o aluno. Na escola, a seleção dos conteúdos era pautada por uma visão positivista de ciência, as áreas de conteúdo eram organizadas de modo rígido, com sequenciamento igualmente rígido, e os conteúdos eram organizados e repetidos de forma linear e fragmentada. Essa repetição era realizada através do método expositivo (aulas e demonstrações), combinado com a realização de cópias, ditados e exercícios. O fordismo demandava uma pedagogia que tinha por objetivo a uniformidade de respostas para procedimentos padronizados. A habilidade cognitiva fundamental era a memorização, valorizada como evidência da aprendizagem. A pedagogia das competências ou toyotista tem por finalidade formar profissionais flexíveis, capazes de dinamismo, eficiência e de lidar com as incertezas. Ela está centrada na idéia do esforço individual e muda o eixo da memorização para o desenvolvimento de competências cognitivas superiores. Utiliza um conjunto de métodos e procedimentos de ensino diferenciados: não mais as exposições da pedagogia taylorista-fordista, mas agora são adotados métodos como os projetos e o método de solução de problemas, que estimulam o aluno a pensar, a pesquisar, a resolver situações desafiadoras. O ensino fica centrado não mais nos conteúdos, mas na produção de competências verificáveis em situações específicas. Assim, os conteúdos disciplinares são ensinados na medida das necessidades. Na medida em que o desempenho é central, em que é importante saber agir, privilegia-se a prática, em detrimento da teoria. A pedagogia das competências confere um sentido prático aos saberes escolares. Ensina-se o que é útil, os processos que orientarão um desempenho de qualidade, trazendo para o interior das escolas uma concepção pragmática.
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