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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES- exercicios 2

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Prévia do material em texto

1.
		Diferentemente das demais ciências da educação, a Pedagogia investiga a problemática educativa na sua totalidade e historicidade, e busca elaborar uma diretriz orientadora para a ação educativa. É uma ciência prática. Parte da prática e a ela se dirige.  A pedagogia, então, busca ser um instrumento para a ação dos educadores. Ela não apenas explica ou descreve os fenômenos como as demais ciências da educação, mas orienta a ação, formulando enunciados teóricos da e para a prática educacional. Tem, portanto uma dimensão praxiológica. 
A Pedagogia tem como campo de estudo os elementos da ação educativa e sua contextualização.  
Esses elementos são: 
I. o educando (o aluno, o aprendiz) enquanto sujeito do processo de socialização e aprendizagem 
II. os agentes de formação (o professor, os educadores) 
III  as situações em que se dão os processos formativos 
IV o saber como objeto de transmissão/assimilação 
V. o contexto das instituições (escolas e salas de aula).  
 
Assinale a opção correta: 
	
	
	
	apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras 
	
	
	apenas as afirmativas IV e V são verdadeiras 
	
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras 
	
	
	apenas as afirmativas I, III e V são verdadeiras 
	
	
	apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras 
	
Explicação: 
A Pedagogia estuda o comportamento do educador e dos educandos, os saberes e os contextos em que se dá a prática educativa. Quaisquer que eles sejam 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A ação pedagógica e a ação docente não são a mesma coisa, não são sinônimos, embora correspondam a dois conceitos que guardam relações entre si.
Tendo em vista a ação pedagógica e a ação docente, assinale com um "V" as alternativas verdadeiras e com um "F" as falsas.
 
(  ) A ação pedagógica corresponde ao processo intencional de transmissão/ apropriação ativa de saberes e modos de ação, considerando os objetivos da formação humana em cada contexto histórico e social. 
(   )  A ação didática se refere especificamente ao trabalho docente, à teoria e prática do ensino e aprendizagem, considerando o ensino como um tipo de prática educativa, uma das modalidades da ação pedagógica.
(   )  O trabalho pedagógico não se reduz ao trabalho escolar e docente, embora todo trabalho docente seja um trabalho pedagógico. 
(   )  A base da identidade profissional do educador, do pedagogo, é a ação pedagógica, não a ação docente. 
 
Assinale a opção que indica a seqüência correta de afirmativas verdadeiras e falsas sobre as afirmativas anteriormente apresentadas:
	
	
	
	V/F/V/V
	
	
	V/V/F/V
	
	
	V/V/V/V
	
	
	F/V/V/V
	
	
	F/F/V/V
	
Explicação: 
Para Libâneo (1996, p.120) o trabalho pedagógico não se reduz ao trabalho escolar e docente, embora todo trabalho docente seja um trabalho pedagógico. O trabalho docente é pedagógico porque é uma atividade intencional, implicando uma direção. Todo ensino supõe uma direção pedagógica, intencional, consciente, organizada.
Nessa perspectiva, é possível distinguir ação pedagógica de ação didática. O didático se refere especificamente ao trabalho docente, à teoria e prática do ensino e aprendizagem, considerando o ensino como um tipo de prática educativa, uma das modalidades de trabalho pedagógico.
Entretanto, os conteúdos da educação são, antes de mais nada, conhecimentos pedagógicos, não necessariamente relacionados ao ensino estritamente escolar. A base da identidade profissional do educador é, portanto, a ação pedagógica, não a ação docente. Para o autor, a ação pedagógica corresponde ao processo intencional de transmissão/apropriação ativa de saberes e modos de ação, considerando os objetivos da formação humana em cada contexto histórico e social
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Ao estudarmos aprendemos que a sociedade atual é eminentemente pedagógica, ao ponto de ser chamada de sociedade do conhecimento. (...). Está se acentuando o poder pedagógico dos meios de comunicação: TV, imprensa, escrita, rádio etc. (...). A mídia se especializa em fazer cabeças, não apenas no campo econômico, político; especialmente no campo moral, vemos diariamente a veiculação de mensagens educativas, a disseminação de saberes e modos de agir através de programas, vinhetas e chamadas sobre educação ambiental, AIDS, drogas, saúde. Há práticas pedagógicas nos jornais, nas rádios, na produção de material informativo, (...) guias de turismo, mapas, vídeos, revistas; (...) nas empresas, há atividades de supervisão do trabalho, orientação de estagiários, formação profissional em serviço. (¿...)¿. Escolha dentre os itens abaixo apenas aqueles que representam as novas habilidades exigidas ao trabalhador atualmente. I. Mais capacidade de abstração. II. Mais capacidade de atenção. III. Mais atenção ao processo de escolha do trabalhador. IV. Mais flexibilidade no comportamento profissional. 
	
	
	
	( ) II, III e IV 
	
	
	( ) I, II, III e IV 
	
	
	( ) I e IV 
	
	
	( ) I, II e IV 
	
	
	( ) I ,II e III 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Libâneo (2001) apresenta um conceito ampliado de educação e afirma que ela compreende processos, estruturas e práticas voltados para o desenvolvimento de pessoas e grupos em um contexto de relações entre classes sociais, visando à formação humana.
Para este autor, a prática pedagógica:
I. Envolve o processo de assimilação de saberes, valores, hábitos e atitudes, por meio dos quais a cultura vai sendo internalizada
II. È uma prática intencional, que inclui as finalidades da formação, isto é, onde estão presentes a visão de mundo e os valores do educador 
III. É uma prática neutra, independente da sociedade da qual faz parte
 
Assinale a opção correta:
	
	
	
	apenas a afirmativa I é verdadeira
	
	
	apenas as afirmativas I e III são verdadeiras
	
	
	apenas as afirmativas II e III são verdadeiras  
	
	
	apenas as afirmativas I e II são verdadeiras
	
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras
	
Explicação: 
Libâneo (2001, p.7) apresenta um conceito ampliado de educação e afirma que ela compreende processos, estruturas e práticas voltados para o desenvolvimento de pessoas e grupos em um contexto de relações entre classes sociais, visando à formação humana. A educação, então, é uma prática social que modifica as pessoas em diferentes dimensões: físicas, mentais, espirituais, culturais.
Para o autor, a educação se relaciona aos processos de assimilação de: saberes, técnicas, valores, hábitos, atitudes, por meio dos quais a cultura vai sendo transmitida e internalizada. O ato educativo realiza uma mediação cultural, introduzindo os diferentes sujeitos em seu grupo social, e a pedagogia se refere, portanto, às práticas culturais intencionais de produção e internalização de significados.
A prática educativa é uma ação intencional, e como tal, sempre inclui as finalidades da formação. Sempre estão presentes: a visão de mundo, as escolhas, os valores, os compromissos éticos do educador e/ou dos projetos dos quais faz parte. A pedagogia, assim, busca compreender as finalidades da ação educativa.
Enquanto prática social, a educação só pode ser entendida a partir da sociedade da qual faz parte. Assim, embora a educação seja uma prática
voltada para a formação humana plena, se realiza em um contexto social marcado por relações de exploração e dominação. Isso faz com que a pedagogia tenha, necessariamente, um compromisso com a crítica e a transformação dessas relações conflitantes que impedem a humanização plena e a emancipação dos homens.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Do ponto de vista da atuação do PEDAGOGOo, surge em uma sociedade pedagógica um leque de oportunidades..... Nas organizações, destacamos duas áreas de atuação por estarem cada vez mais se estruturando e avançando nos dias atuais são elas:
I - Recursos Humanos: Organiza-se por meio de diretorias, superintendências, departamentos de RH, ou de gestão de pessoas, desenvolvimento de pessoas ou ainda de talentos. Área Sócio-Ambiental - É estruturada atravésde diretorias, superintendências e departamentos de responsabilidade social e/ou de meio ambiente, ou de engenharia ambiental, entre outros. 
II - Recursos Humanos: Desenvolver testes psicotécnicos para seleção de candidatos Área Sócio-Ambiental - Criar Ongs para gerar a preservação 
III - Recursos Humanos: Contribuir para que a organização obtenha vantagens competitivas por meio das pessoas e com as pessoas Área Sócio-Ambiental - Desenvolver os programas educativos necessários à população para que esta possa desenvolver as atividades produtivas e Elaboração de programas para formação de líderes comunitários 
IV - Recursos Humanos: Treinamento e desenvolvimento, qualidade de vida no trabalho, avaliação de desempenho, cargos, monitoramento Área Sócio-Ambiental - Elaboração de material didático adaptado às diferentes comunidades, formação de formadores/instrutores e seleção de organizações. 
	
	
	
	As questões II e IV estão corretas 
	
	
	Todas estão corretas 
	
	
	As questões I e III estão corretas 
	
	
	As questões I, III e IV estão corretas 
	
Explicação: 
À medida que muda o ambiente organizacional, a empresa precisa aprender a executar novas tarefas e melhorar as antigas tarefas em termos de rapidez e eficácia, além de aplicar e produzir continuamente novos conhecimentos organizacionais. Nesse sentido, complexificam-se os processos internos voltados para a gestão dos funcionários e ampliam-se os processos educativos internos, voltados para a formação profissional dos funcionários. Nas empresas, a necessidade de manter a competitividade no mercado exige desenvolver sempre novas competências nos funcionários. Nesse campo, a tarefa do pedagogo é crucial, colaborando não só nos processos de capacitação em serviço, como também na avaliação permanente que permita diagnosticar as novas necessidades em função de cada contexto e os meios para gerá-las mais rapidamente nos grupos de trabalho
O pedagogo pode desempenhar atividades distintas no que se refere à especificidade do trabalho pedagógico de acordo com as mais diversas necessidades da ¿sociedade pedagógica¿. Portanto, seu saber fazer permite que atue na educação ambiental; com tecnologias educacionais, produzindo programas, projetos e materiais educativo. Além disso, cumpre ressaltar que este seu saber fazer pedagógico terá lugar quando qualquer instituição/organização sistematizar e propuser um processo educativo voltado para seus diferentes ¿públicos¿ (partes interessadas): para os seus funcionários, clientes, comunidades de seu entorno e/ou até mesmo para os seus fornecedores. 
Por exemplo, um projeto de educação ambiental pode ser estruturado para os funcionários de uma empresa; para seus clientes e fornecedores, no intuito de ensinar como atuar de forma ambientalmente justa; assim como para as comunidades que estão no entorno da empresa a fim de que possam saber dos riscos e problemas ambientais associados às atividades produtivas com as quais convivem.
Esta mesma lógica pode ser aplicada a outros tipos de organizações se pensarmos na educação ambiental, por exemplo: programas para parques e unidades de conservação; associações de moradores; sindicatos; TV educativa etc.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Com relação às modalidades de educação informal, não-formal e formal, é correto afirmar que: 
	
	
	
	não há interpenetração entre educação informal, não-formal e formal, já que são modalidades distintas.
	
	
	a educação não-formal é uma educação não-intencional.
	
	
	a educação não-intencional é chamada também de educação informal, ou ainda, educação paralela.
	
	
	a educação formal se aplica apenas à educação escolar.
	
	
	educação não-formal são as atividades com caráter de intencionalidade e com alto grau de estruturação e sistematização.
	
Explicação: 
As práticas educativas não se realizam apenas nos espaços escolares. Elas acontecem na sociedade como um todo (na família, no trabalho, na rua, nos meios de comunicação, nos hospitais, na política, nas fábricas, nos museus, etc.) e estão cada vez mais presentes na contemporaneidade. A pedagogia, portanto, não se refere apenas ao ensino e à escola, mas ao conjunto das práticas educativas.
As práticas educativas ocorrem em todos os contextos e âmbitos da existência individual e social, em instituições ou não, sob várias modalidades. Algumas práticas acontecem de forma dispersa, nas quais o processo de construção/reconstrução de saberes ocorre de forma não intencional, configurando a educação informal. Outras práticas educativas ocorrem em instituições não convencionais de educação, mas incluem um certo nível de intencionalidade e sistematização, tais como as que ocorrem nas empresas, nos meios de comunicação, nas ONGs. Trata-se de educação não-formal. Por fim, existem as práticas educativas com maior intencionalidade, sistematização e institucionalização. São as que se realizam nas escolas ou em outras instituições de ensino, compreendendo a educação formal
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A pedagogia é um processo sustentado em que uma ou mais pessoas adquirem novas formas ou desenvolvem formas existentes de conduta, conhecimento, prática e critérios, destinadas a ser um provedor e avaliador apropriados, do ponto de vista ou do adquirente ou de alguma(s) outra(s) pessoa(s), ou de ambos. (BERNSTEIN, 1999a apud DANIELS, 2003, p.15). Esta concepção de Pedagogia: (Concurso para Pedagogo ¿ Universidade do Piauí-2011) 
	
	
	
	(D) explicita uma natureza naturalista ou do senso comum da pedagogia. 
	
	
	(E) toma a prática pedagógica como um acontecimento isolado do contexto social dentre os quais se destacam a individualização dos conhecimentos
	
	
	(B) afirma que os processos de desenvolvimento e aprendizagem devem levar em consideração questões cognitivas, afetivas e de criação de possibilidades. 
	
	
	(A) enfatiza a prática pedagógica envolvendo-se somente com as questões de habilidades, métodos e técnicas no processo educativo;
	
	
	(C) afirma que as teorias que subsidiam o discurso pedagógico permanecem tácitas ou são atribuídas ao senso comum; 
	
Explicação: 
A pedagogia tem como objeto de investigação a educação como prática social. Diferencia-se das demais ciências da educação não só porque investiga a problemática educativa na sua totalidade e historicidade, mas também e, principalmente, porque busca elaborar uma diretriz orientadora para a ação educativa. É uma ciência prática. Parte da prática e a ela se dirige. A pedagogia, então, busca ser um instrumento para a ação dos educadores. Ela não apenas explica ou descreve os fenômenos como as demais ciências da educação, mas orienta a ação, formulando enunciados teóricos da e para a prática educacional. Tem, portanto uma dimensão praxiológica.
A pedagogia realiza uma reflexão sobre as práticas educativas, de modo a orientar o trabalho educativo. Tem como campo de estudo os elementos da ação educativa e sua contextualização. Assim, estuda-se: o educando (o aluno, o aprendiz) enquanto sujeito do processo de socialização e aprendizagem; os agentes de formação (o professor, os educadores); as situações em que se dão os processos formativos; o saber como objeto de transmissão/assimilação e o contexto das instituições (escolas e salas de aula). Em síntese, estuda-se o comportamento do educador e dos educandos, os saberes e os contextos em que se dá a prática educativa. Quaisquer que eles sejam.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		As práticas educativas não se realizam apenas nos espaços escolares. Elas acontecem na sociedade como um todo (na família, no trabalho, nos meios de comunicação, nos hospitais, na política, nas fábricas, nos museus, etc.) e estão cada vez mais presentes na contemporaneidade. A pedagogia, portanto, não se refere apenas ao ensino e à escola, mas ao conjunto das práticas educativas. As práticas educativas ocorrem em todos os contextos e âmbitos da existência individual e social, em instituições ou não, sob várias modalidades. 
A modalidadeque se refere às práticas em instituições não convencionais de educação, mas práticas que têm com certa intencionalidade e sistematização (tais como as realizadas em ONGs, empresas, meios de comunicação, etc) é chamada de: 
	
	
	
	Educação social
	
	
	Educação integral
	
	
	Educação formal
	
	
	Educação informal
	
	
	Educação não-formal
	
Explicação: 
As práticas educativas ocorrem em todos os contextos e âmbitos da existência individual e social, em instituições ou não, sob várias modalidades. Algumas práticas acontecem de forma dispersa, nas quais o processo de construção/reconstrução de saberes ocorre de forma não intencional, configurando a educação informal. Outras práticas educativas ocorrem em instituições não convencionais de educação, mas incluem um certo nível de intencionalidade e sistematização, tais como as que ocorrem nas empresas, nos meios de comunicação, nas ONGs. Trata-se de educação não-formal. Por fim, existem as práticas educativas com maior intencionalidade, sistematização e institucionalização. São as que se realizam nas escolas ou em outras instituições de ensino, compreendendo a educação formal (LISITA, 2007, p.512).
	
		1.
		A produção fordista, baseada na eletromecânica característica desta fase, de modo geral operava com equipamentos rígidos, adequados à produção em larga escala. A partir dos textos estudados, não é correto afirmar com relação a produção fordista que:
	
	
	
	Havia uma intensa divisão e fragmentação do trabalho.
	
	
	Havia um acentuado controle da supervisão sobre o funcionamento de linhas de produção.
	
	
	Os trabalhadores passavam a exercer tarefas coletivas, integradas, significando uma real qualificação.
	
	
	Adotava-se um processo de trabalho extremamente rígido.
	
	
	Esta produção era provocadora de grande rotatividade da força de trabalho.
	
Explicação: 
As principais características do fordismo são:  Intensificação da separação entre concepção e execução do processo de trabalho;  A atividade de concepção do processo de trabalho, o trabalho qualitativo, se realiza fora de linha produção;  A execução do trabalho se dá mediante a realização de um trabalho fragmentado e repetitivo, que traz uma real desqualificação operária;  Presença de salários elevados;  Controle e disciplina fabris para eliminar a autonomia e o tempo ocioso;  Produção de lotes de produtos padronizados;  Consumo de massa;  Máquinas rígidas;  Velocidade e ritmo do trabalho estabelecidos pelas máquinas;  Mecanização da produção em larga escala, tendo em vista ao consumo de massas;  Presença da linha de montagem, com a esteira mecânica, que garante o fluxo contínuo de peças e a redução de tempos mortos.
Em síntese é possível afirmar que: o fordismo se baseia na produção em massa de produtos homogêneos, utilizando a tecnologia rígida da linha de montagem, com máquinas especializadas e rotinas de trabalho padronizadas (tayloristas). Consegue-se uma maior produtividade através das economias de escala, assim como da desqualificação, intensificação e homogeneização do trabalho. Isto dá origem ao trabalhador de massa, organizado em sindicatos burocráticos que negociam salários uniformes que crescem em proporção aos aumentos na produtividade. Os padrões de consumo homogêneos refletem a homogeneização da produção e fornecem um mercado para os bens de consumo padronizados, enquanto os salários mais altos oferecem uma demanda crescente para fazer face à oferta crescente.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Segundo Aline Costa Nascimento, em seu projeto "Desenvolvimento do Local e responsabilidade Sócio-Ambiental",  as mudanças nas concepções de desenvolvimento ocorreram também quando as empresas começaram a organizar-se em sindicatos e a manifestar-se contra absurdas jornadas de trabalho e a falta de incentivo por parte dos patrões. Como consequência disso, hoje existe várias leis que protegem os colaboradores contra abusos, assim como vários benefícios obrigatórios que as empresas devem pagar a seus colaboradores. Assim as empresas passaram a valorizar mais seus funcionários e perceberam um aumento significativo na produtividade, o que contribuiu para vivermos numa era em que o conhecimento assume novas configurações. Nesse contexto, a tarefa do pedagogo também se adequa a novas condições quando:
I. Passa a desenvolver novas competências nos funcionários.
II. Colabora com os processos de capacitação em serviço. 
III. Avalia permanentemente para diagnosticar novas necessidades em função de cada contexto. 
Estão corretos:
	
	
	
	I e III 
	
	
	I e II 
	
	
	Apenas o item I 
	
	
	II e III 
	
	
	I, II e III 
	
Explicação: 
Do ponto de vista da diversidade de campos de atuação, o pedagogo pode desempenhar atividades distintas no que se refere à especificidade do trabalho pedagógico - planejar, executar, coordenar, acompanhar e avaliar projetos e experiências educativas de acordo com as mais diversas necessidades da ¿sociedade pedagógica¿.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A realidade do desenvolvimento das economias capitalistas dos anos dourados foi radicalmente alterada pela crise que se iniciou nos anos 70. Com relação a esta crise, não é correto afirmar que: 
	
	
	
	O dinamismo do padrão de industrialização esgotou-se e os mercados internacionalizados saturaram-se.
	
	
	A elevação dos preços do petróleo em 2003, contribuiu para a ampliação da crise:
	
	
	Ampliou-se a concorrência intercapitalista.
	
	
	O processo inflacionário foi iniciado e constatou uma retração dos investimentos.
	
	
	Cresceu a financeirização da riqueza produzida.
	
Explicação: 
A crise foi nos anos 70. E a elevação do preço do petróleo foi em 1973, não em 2003
A realidade do desenvolvimento das economias capitalistas dos anos dourados foi radicalmente alterada pela crise que se iniciou nos anos 70. O dinamismo do padrão de industrialização esgotou-se, os mercados internacionalizados saturaram-se, cresceu a financeirização da riqueza produzida, ampliou-se a concorrência intercapitalista, o processo inflacionário foi iniciado e contatou-se uma retração dos investimentos. A elevação dos preços do petróleo em 1973 contribui para a ampliação da crise. Deflagrada pelo esgotamento do bem-sucedido período de acumulação capitalista, essa crise inaugurou uma nova fase do capitalismo e determinou profundas transformações em todas as esferas da vida social. 
A globalização e o domínio do capital financeiro predominam no mundo após os anos 70. O capital financeiro comanda o sistema. São os bancos que passam a manter o domínio do capitalismo. Esse processo é chamado de financeirização da economia, por oposição ao processo anterior, onde a indústria predominava (processo de industrialização). Com o predomínio do capital financeiro, os Estados de Bem-estar passam a arrecadar menos e não conseguem mais ter recursos para regular a sociedade e pagar o custo da reprodução/manutenção da classe trabalhadora, isto é, desenvolver políticas sociais para estimular o consumo da classe trabalhadora. É, portanto, uma crise do fordismo, entendido como um regime de acumulação.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O paradigma fordista ou fordismo pode ser entendido como um regime de acumulação assentado sobre um uma forma específica de organizar o trabalho: o chamado paradigma tecnológico fordista. Esse paradigma tecnológico estava fundamentado numa produção e num consumo de massas, em economias de escala e a produção se realizava em uma estrutura de base rígida, metal mecânica. 
Esse regime de acumulação fordista estava associado a um determinado modo de regulação, isto é, ao seguinte marco institucional:
	
	
	
	Estado de Bem Estar Social
	
	
	Estado Socialista
	
	
	Estado Neoliberal
	
	
	Estado Liberal
	
	
	Estado Nacionalista
	
Explicação: 
Após a segunda guerra mundial, solidificou-se no plano internacional o paradigma fordista, entendido criticamente como uma importante etapado processo de acumulação capitalista. A expansão capitalista que se realizou até meados dos anos 70, foi pautada em um paradigma tecnológico, (isto é, em uma forma de organizar a produção e o trabalho), e em um modelo político que regulava essa expansão: o Estado de Bem Estar Social.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Na década de 70, a Teoria de Sistema começou a mostrar como deveria funcionar uma empresa. Uma das ideias dessa teoria pode ser descrita como:  
	
	
	
	nas organizações as pessoas não agem em função do que são mas, dos papéis que representam 
	
	
	nas empresa o que mais importa e o produto final
	
	
	todas as empresas têm princípio meio e fim
	
	
	nas organizações o importante e a transformação da matéria bruta em matéria prima
	
	
	nas empresas os produtos tem entrada e saída
	
Explicação: 
As idéias centrais desta teoria podem ser descritas como: a crença na idéia de que, nas organizações, os homens se relacionam através de um conjunto de papéis e que as pessoas não agem em função do que são, mas dos papéis que representam; a empresa deve encontrar um equilíbrio entre incentivos monetários e não-monetários para obter o melhor desempenho de seus funcionários; todos os subsistemas da empresa estão integrados e, portanto, qualquer ação sobre um deles, afeta toda a empresa.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O fordismo, enquanto paradigma tecnológico, é um método de organização da produção do trabalho complementar ao taylorista. Assinale a alternativa que completa o pensamento acima.
	
	
	
	Como paradigma gerencial, o fordismo surge no setor imobiliário, setor este secundário da economia.
	
	
	O ritmo do trabalho é baseado no contato entre os funcionários,
	
	
	Taylor copiou os princípios de Ford.
	
	
	O fordismo caracteriza-se pelo gerenciamento tecnológico burocrático de uma mão de obra especializada.
	
	
	Arrumados em fileiras, os operários executam coletivamente as tarefas.
	
Explicação: 
A produção fordista baseada na eletromecânica característica desta fase, de modo geral, operava com equipamentos rígidos, adequados à produção em larga escala e era provocadora de grande rotatividade da força de trabalho. Adotava-se um processo de trabalho igualmente rígido, onde havia uma intensa divisão e fragmentação do trabalho, com acentuado controle da supervisão sobre o funcionamento de linhas de produção. Os trabalhadores passavam a exercer tarefas específicas, fixas, repetitivas e monótonas, que significavam uma real desqualificação. (PINHEIRO, 1999)
Ford, em sua fábrica de automóveis, adota os princípios tayloristas de organização do trabalho, introduzidos desde o fim do século XIX. O taylorismo é, portanto, anterior ao fordismo. Taylor buscou obter maior produtividade, organizando racionalmente o trabalho na fábrica. A gerência pensava e os trabalhadores executavam apenas uma pequena parcela do processo de trabalho, que era dividido de modo a aumentar a produção. Para aumentar a produção, e conseqüentemente os lucros, Taylor dava prêmios aos operários que produzissem mais e buscava ensinar os movimentos que cada operário deveria fazer para agilizar o processo de produção.
Ford amplia a lógica taylorista, aplicando os princípios tayloristas nas produções em larga escala, instituindo as linhas de montagem. Arrumados em fila, cada operário executa apenas uma parcela do trabalho. Os operários não saem do seu posto de trabalho e a esteira leva o produto. Com a esteira mecânica, não era mais necessário realizar os movimentos corretos, mas sim obedecer ao ritmo da esteira. Com a obediência ao ritmo da esteira, eram eliminados os tempos mortos e o trabalho era intensificado. Quanto mais depressa a esteira se movia, mais intenso era o ritmo de trabalho dos operários. No fordismo, a obrigação de respeitar os tempos determinados não está mais ligada a esquemas de recompensa e prescrição, nem à adoção dos movimentos ¿adequados¿, como no taylorismo, mas à velocidade da esteira. O ritmo de trabalho é deslocado do individual para o coletivo.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho, corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital. Na história do capitalismo foram três as formas de organização do trabalho.
O paradigma fordista se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores
Nesse sentido, o paradigma fordista exemplifica a etapa da submissão real do trabalho ao capital, que corresponde à seguinte forma de organização do trabalho: 
	
	
	
	Maquinaria
	
	
	Cooperação Simples
	
	
	Cooperação Múltipla
	
	
	Manufatura
	
	
	Sistema da auomação flexível
	
Explicação: 
A história do capitalismo é a história da submissão do trabalho ao capital.
COOPERAÇÂO SIMPLES
O comércio de longa distância inaugura uma nova forma de comercialização e de divisão do trabalho. O artesão que produz e vende seus produtos diretamente, não tem condições de vender seus produtos em terras tão distantes, o comerciante passa então a comprar os produtos dos artesãos e a vendê-los.
Esse esquema evolui para a primeira forma de organização do trabalho: a cooperação simples. Os operários ficam no mesmo local, mas realizam a totalidade do trabalho, ainda como na produção doméstica.
Os trabalhadores dominam o ritmo e conhecimento sobre o trabalho, além de terem a posse dos instrumentos, isto é, a tecnologia está ligada ao trabalhador. A posse do instrumento de trabalho dá ao trabalhador um poder de resistência, impondo um limite aos interesses do capital
MANUFATURA : submissão formal do trabalho pelo capital
A segunda forma de organização do trabalho é a manufatura, que foi favorecida pela primeira Revolução Industrial (carvão, vapor)
Cada trabalhador realiza tarefas parciais, fica fixo em uma parte do processo produtivo, especializando-se.
O trabalhador perde o controle sobre o processo de produção
Nasce a divisão técnica do trabalho.
O capitalista controla a divisão e a organização do processo de trabalho. Ele se apropria da força produtiva do trabalho coletivo.
Entretanto, o trabalhador controla o manejo dos meios de produção. É ele que alimenta as máquinas. As máquinas dependem do trabalhador para funcionar. Isso ainda dá ao trabalhador um poder de resistência
MAQUINARIA - submissão real
A terceira forma de organização do trabalho é a maquinaria, que foi favorecida pela terceira Revolução Industrial (petróleo, aço, energia elétrica).
Substituição da força física pela força eletro mecânica. A atividade do operário é regulada pela máquina.
As tarefas ficam fragmentadas e o trabalhador perde o controle do processo de trabalho. Alienação
O trabalhador fica subordinado aos meios de produção: a máquina é que comanda o trabalhador.
O trabalhador não é mais um limite ao capital. Trata-se agora de uma submissão real do trabalho ao capital
Na maquinaria, a atividade de trabalho não é realizada em sua integralidade pela classe trabalhadora, uma vez que não realizam a concepção do trabalho. Apenas executam.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O paradigma fordista ou fordismo pode ser entendido como um regime de acumulação assentado sobre um uma forma específica de organizar o trabalho: o chamado paradigma tecnológico fordista. Esse paradigma tecnológico estava fundamentado numa produção e num consumo de massas, em economias de escala e a produção se realizava em uma estrutura de base rígida, metal mecânica. 
Esse regime de acumulação fordista estava associado a um determinado modo de regulação, a um marco institucional, o:
	
	
	
	Estado de Bem Estar Social
	
	
	Estado Neoliberal
	
	
	Estado Socialista
	
	
	Estado Nacionalista
	
	
	Estado Liberal
	
Explicação: 
O padrão de desenvolvimento fordistasupunha a presença de um Estado planejador, regulador do processo de acumulação, articulador dos interesses conflitantes entre capital e trabalho. Esse Estado atua como um grande regulador da economia.
De um lado impede que os capitalistas ponham em risco o próprio sistema com sua ânsia por lucros. Nesse sentido intervem nos mercados, estabelecendo subsídios, preços mínimos, estoques reguladores. O Estado contribui para o processo de acumulação capitalista também quando constrói obras de infra-estrutura para diminuir os custos da circulação das mercadorias. O capital lucra mais.
De outro lado, o Estado de Bem-estar Social desenvolve uma política de pleno emprego e políticas sociais (tais como: saúde, habitação, educação, previdência social , etc) para que a classe trabalhadora tenha condições de consumir a produção fordista e garantir os lucros. Essas políticas sociais eram universais, isto é, valiam para todos. O Estado de bem-estar desenvolvia uma política de pleno emprego e a redução das desigualdades, através desta rede de serviços sociais. Ele foi o responsável pela distribuição de benefícios sociais e criou as condições de possibilidade de universalização dos direitos sociais de cidadania. Por isso os sindicatos e as classes trabalhadoras o legitimavam.
		1.
		Um novo cenário caracterizado por uma revolução tecnológica e uma mudança nos padrões de demanda ocorreu na década de:
	
	
	
	60
 
	
	
	80
 
	
	
	50
 
	
	
	40
	
	
	70
 
	
Explicação: 
 
Resposta b.
A crise dos anos 70, no plano político, condicionou a reforma do Estado e uma redefinição das relações do Estado com a sociedade civil. No plano econômico, a crise teve como resposta uma série de mudanças na esfera da produção e do trabalho, marcando uma nova etapa do processo de acumulação do capital.
A partir de meados dos anos 70, assiste-se a uma maior aceleração, concentração e mobilidade do capital que vem impondo uma nova ordem nas relações econômicas entre as nações. Esse processo, denominado por muitos de globalização econômica, a um só tempo dinamiza a economia, internacionalizando mercados e serviços financeiros, e provoca novos arranjos estruturais, aprofundando as contradições sociais e políticas.
O novo cenário da economia mundial pode, em grandes linhas, ser caracterizado pela presença dos seguintes elementos: revolução tecnológica (ancorada na incorporação da microeletrônica), redução do ritmo de crescimento da produtividade e lucratividade das atividades industriais e mudança nos padrões de demanda (que se tornam menos padronizados e mais diferenciados). O capitalismo torna-se mundializado. Ocorre a transnacionalização do capital e de seu sistema produtivo. O mundo do trabalho torna-se cada vez mais transnacional.
Assiste-se ao advento de uma nova organização social da produção, que passa a exigir formas distintas de cooperação capitalista, agora marcadas pela necessidade de articulação e integração, ao mesmo tempo em que determina a busca de estratégias de elevação da competitividade, mediante a utilização intensiva de tecnologia e inovações nos processos de gestão do trabalho.
Nessa perspectiva, as atividades produtivas passam por um amplo processo de ajustamento, que envolve um redirecionamento de suas estratégias de mercado e produção. Assim, convive-se com o questionamento dos princípios fordistas de produção e com a introdução da produção flexível. O conjunto dessas mudanças pressupõe: o abandono dos equipamentos dedicados e rígidos, a introdução de novas técnicas organizacionais e mudanças na gestão da força de trabalho, o atendimento às demandas por uma produção diversificada.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Na crise do modelo fordista houve a transição para o modelos pós-fordista ou sistêmico-flexível, abaixo, cite as duas características marcantes desse atual modelo de desenvolvimento.
 
	
	
	
	padronização da produção e crescimento dos estoques.
 
	
	
	 
terceirização de atividades e personalização do produto.
 
	
	
	homogeneização do consumo e regimes de trabalho informais.
 
	
	
	produção em massa e ampliação da durabilidade do produto.
 
	
	
	redução da concentração financeira e desvalorização da força de trabalho
           
	
Explicação: 
 
Resposta (A)
O fordismo se caracterizava pela presença de consumo de massa de produtos padronizados, por grandes estoques, trabalhadores desqualificados, base metal mecânica, linha de montagem. Havia a presença de um Estado forte, de Bem Estar Social que desenvolvia políticas sociais de corte universal e pleno emprego
Em um contexto de financeirização da economia, o paradigma flexível se caracteriza por: uma produção enxuta, diversificada, orientada pela demanda, `despadronizada¿. As empresas diminuem de tamanho, sofrendo terceirizações.  Os estoques são mínimos e a revolução tecnológica altera o chão de fábrica. Alguns trabalhadores são super qualificados e mais escolarizados. O Estado Neoliberal ou Mínimo desenvolve políticas sociais com as seguintes características: privatização, descentralização e focalização. Só os mais pobres são alvo das políticas sociais.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Qual dos itens abaixo apresenta a forma de organização e dos processos produtivos, pautadas no modelo Fordista, que sustentam as bases da organização da fábrica fordista. 
 
 
	
	
	
	É atribuído ao grupo o como fazer;
 
	
	
	As ações são autônomas e os trabalhadores possuem poder decisório sobre elas;
 
	
	
	Os trabalhadores executam as tarefas em grupo
           
	
	
	O chefe planeja e avalia o trabalho de cada subordinado;
 
	
	
	O trabalhador necessita de ser habilidoso ou habilitado;
 
	
Explicação: 
As novas formas de organizar os processos produtivos, pautadas no modelo flexível, romperam com os contornos rígidos da separação entre execução e concepção do processo de trabalho, diluindo as bases que sustentaram a fábrica fordista. Torna-se inútil, com a organização da produção em ilhas ou células de produção, planejar e controlar as tarefas dos trabalhadores com rigor.
A tendência da administração, na gestão desses grupos semiautônomos de trabalhadores, é atribuir ao grupo o como fazer. É o grupo que planeja, realiza e avalia seu próprio trabalho. Isso significa que a nova forma de administrar só pode se materializar se o trabalhador for mais habilitado, mais cooperativo e mais responsável.
Assim, o novo modelo de eficiência rompe com os controles externos sobre as tarefas dos trabalhadores, agora mais autônomos e com maior capacidade de decisão sobre os processos de trabalho.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		De modo mais geral, o período de 1965 a 1973 tornou cada vez mais evidente a incapacidade do fordismo e do keynesianismo de conter as contradições inerentes ao capitalismo, Na superfície, essas dificuldades podem ser mais bem apreendidas por uma palavra: rigidez. (HARVEY,  Pós-Moderna. SP: Loyola, 1992. p. 135)
O momento histórico assinalado,  autor reforça que o início da crise do modelo de desenvolvimento fordista e a subsequente transição para o modelo pós-fordista ou sistêmico-flexível, que se imporia na reorganização do modo de produção capitalista na globalização.
Duas características marcantes desse atual modelo de desenvolvimento são:
 
 
	
	
	
	terceirização de atividades e personalização do produto. 
	
	
	homogeneização do consumo  e regimes de trabalho informais. 
	
	
	padronização da produção e crescimento dos estoques. 
	
	
	redução da concentração financeira e desvalorização da força de trabalho 
	
	
	produção em massa e ampliação da durabilidade do produto. 
	
Explicação: 
O fordismo se caracterizava pela presença de consumo de massa de produtos padronizados, por grandes estoques, trabalhadores desqualificados, base metal mecânica, linha de montagem. Havia a presença de um Estado forte, de Bem Estar Social que desenvolvia políticas sociais de corte universal e pleno emprego
Em um contexto de financeirização da economia, o paradigma flexível se caracteriza por: uma produçãoenxuta, diversificada, orientada pela demanda, despadronizada. As empresas diminuem de tamanho, sofrendo terceirizações.  Os estoques são mínimos e a revolução tecnológica altera o chão de fábrica. Alguns trabalhadores são super qualificados e mais escolarizados. O Estado Neoliberal ou Mínimo desenvolve políticas sociais com as seguintes características: privatização, descentralização e focalização. Só os mais pobres são alvo das políticas sociais. 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O regime de acumulação flexível que emerge no cenário mundial após a crise do fordismo, em meados dos anos 70, traz mudanças nos planos político e econômico.
No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada: 
 
I.pela introdução de novas tecnologias,
II. pela flexibilização produção
III. pela exigência de uma maior escolarização dos trabalhdores
IV.por mudanças no mercado de trabalho, onde se constata a contração do emprego, a expansão do mercado informal, a precarização das condições de trabalho, etc
 
Assinale a opção correta:
	
	
	
	apenas as afirmativas II e III são verdadeiras
	
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras
	
	
	apenas as afirmativas I e II são verdadeiras
	
	
	apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras  
	
	
	apenas a afirmativa III é verdadeira
	
Explicação: 
A crise dos anos 70 trouxeram mudanças no campo político e no econômico. No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada: pela introdução de novas tecnologias, pelo abandono dos equipamentos dedicados, pela introdução de novas técnicas organizacionais, pela flexibilização produção, e por mudanças na gestão da força de trabalho. Os processos de reestruturação produtiva trouxeram impactos sobre a qualificação dos trabalhadores, que agora se tornam mais competentes e escolarizados. Essa maior qualificação não ocorre com todos os trabalhadores. Ao lado da intelectualização de uma parcela da classe trabalhadora vinculada à indústria automatizada, existem inúmeros setores operários desqualificados. Constata a presença dos operários desespecializados do fordismo, dos operários parciais, temporários, subcontratados, terceirizados, dos trabalhadores da economia informal, dos desempregados. Verifica-se, então uma segmentação na classe trabalhadora.
As transformações de ordem econômica acarretam mudanças no mercado de trabalho. Assiste-se assim à contração do emprego, à expansão do mercado informal, à desregulamentação dos contratos de trabalho, à precarização das condições de trabalho, à eliminação de postos de trabalho, ao desemprego estrutural e crônico, enfim, à exclusão social. Enquanto que para um pequeno contingente de trabalhadores que permanece empregado se exige uma elevada qualificação, para os demais (trabalhadores precarizados ou excedentes) a questão da qualificação não se coloca como um problema para o mercado.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O regime de acumulação flexível que emerge no cenário mundial após a crise do fordismo, em meados dos anos 70, traz mudanças nos planos político e econômico.
Assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada pela introdução de novas tecnologias.
 
	
	
	As mudanças no mercado de trabalho, onde se constata a contração do emprego, a expansão do mercado informal, a melhora das condições de trabalho, era o estímulo a ser dado para alavancar o cenário após a crise do fordismo.
 
	
	
	No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada pela flexibilização da produção
	
	
	As mudanças no mercado de trabalho, onde se constata a contração do emprego, a expansão do mercado informal, a precarização das condições de trabalho é uma característica do processo de acumulação capitalista ¿ Um cenário após a crise do fordismo.
 
	
	
	No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada pela exigência de uma maior escolarização dos trabalhadores
 
	
Explicação: 
 
Resposta (A)
A crise dos anos 70 trouxeram mudanças no campo político e no econômico. No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada: pela introdução de novas tecnologias, pelo abandono dos equipamentos dedicados, pela introdução de novas técnicas organizacionais, pela flexibilização produção, e por mudanças na gestão da força de trabalho. Os processos de reestruturação produtiva trouxeram impactos sobre a qualificação dos trabalhadores, que agora se tornam mais competentes e escolarizados. Essa maior qualificação não ocorre com todos os trabalhadores. Ao lado da intelectualização de uma parcela da classe trabalhadora vinculada à indústria automatizada, existem inúmeros setores operários desqualificados. Constata a presença dos operários ¿ não especializados - do fordismo, dos operários parciais, temporários, subcontratados, terceirizados, dos trabalhadores da economia informal, dos desempregados. Verifica-se, então uma segmentação na classe trabalhadora.
As transformações de ordem econômica acarretam mudanças no mercado de trabalho. Assiste-se assim à contração do emprego, à expansão do mercado informal, à desregulamentação dos contratos de trabalho, à precarização das condições de trabalho, à eliminação de postos de trabalho, ao desemprego estrutural e crônico, enfim, à exclusão social. Enquanto que para um pequeno contingente de trabalhadores que permanece empregado se exige uma elevada qualificação, para os demais (trabalhadores PRECARIZADOS ou excedentes) a questão da qualificação não se coloca como um problema para o mercado.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		LEIA O TEXTO QUE SEGUE, IDENTIFIQUE OS ITENS COMO VERDADEIROS OU FALSOS E DEPOIS MARQUE A SEQUENCIA CORRETA.
NOS ANOS 70 A PARTIR DA CRISE OCORRIDA NO ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL OCORRE UMA TRANSIÇÃO NO REGIME DE ACUMULAÇÃO E NO MODO DE REGULAMENTAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA A ELE ASSOCIADO. ASSIM, A DÉCADA DE 70 REPRESENTOU UM MOMENTO HISTÓRICO CENTRAL, QUANDO CONSIDERAMOS AS MUDANÇAS OCORRIDAS NO ÂMBITO DO SISTEMA CAPITALISTA. SURGE ENTÃO, A PARTIR DESTA DÉCADA, UMA NOVA CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DO CAPITAL, CARACTERIZADA, PRINCIPALMENTE, POR SEU ACENTUADO PROCESSO DE MUNDIALIZAÇÃO E PELO ADVENTO DE UM NOVO FORMATO DE REGULAÇÃO ESTATAL: O ESTADO NEOLIBERAL, SENDO ESTE UM NOVO REGIME DE ACUMULAÇÃO: O PARADIGMA FLEXÍVEL. EM SABER QUE O PARADIGMA FLEXÍVEL ESTÁ ASSENTADO EM NOVAS TÉCNICAS E MODELOS PRODUTIVOS, CARACTERIZADOS PELO USO INTENSIVO DE TECNOLOGIAS DE BASE MICROELETRÔNICAS É CORRETO AFIRMAR QUE:
I.A NOVA BASE TÉCNICA ORIENTOU UM NOVO PARADIGMA TECNOLÓGICO DENOMINADO DE PARADIGMA DA PRODUÇÃO FLEXÍVEL. ( )
II.A NOVA BASE TÉCNICA PROVOCOU UM IMPACTO NA CONFIGURAÇÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO. ( )
III.UMA NOVA REALIDADE TOMA CONTA DO CENÁRIO SOCIAL, POLÍTICO E CULTURAL.( )
IV.O NOVO PARADIGMA ESTÁ FUNDAMENTADO NA AUTOMAÇÃO E NA INFORMATIZAÇÃO, SENDO CARACTERIZADO PELA: INTEGRAÇÃO, FLEXIBILIDADE E DESCENTRALIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO. ( )
V.O TOYOTISMO PODE SER APONTADO COMO A ESTRATÉGIA DE GESTÃO DO CAPITAL FRENTE ÀS MUDANÇAS ESTRUTURAIS NO CAPITALISMO. ( )
AGORA MARQUE A SEQUENCIA CORRETA.
	
	
	
	B.( ) V,F,F,V,V.
	
	
	D.( ) F,V,V,V,V
	
	
	C.( ) V,V,V,V,F.
	
	
	A-( ) V,V,F,V,V
	
	
	E-( ) F,F,V,F,V
	
Explicação: 
O regime de acumulação flexível  emerge no cenário mundial após a crise do fordismo, em meados dos anos 70. O novo paradigma está relacionado a um novo modo de regulação, o Estado Neoliberal ou Mínimo, e aos processos de mundialização da economia. Buscou-se adequar o Estado às exigências impostas deste novo regime de acumulação, de modo a desencadear uma nova etapa de expansão capitalista, atrelada a um novo ciclo de concentração de capital. Tratava-se de criar as condições políticas para a realização deste projeto, mediante a fragilização das organizações reivindicatórias da classe trabalhadora, da liberação dos mercados e do desmonte das instituições de Bem Estar Social.O neoliberalismo correspondeu a uma estratégia de gestão do capital frente às mudanças estruturais no capitalismo, a partir de uma nova divisão internacional do trabalho, onde a circulação de mercadorias e a mundialização da produção se ampliam progressivamente a partir do acirramento do processo de internacionalização do capital. O Estado operou uma Reforma e realizou ajustes estruturais, de modo a favorecer a circulação mundial capital.
No plano econômico,  essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada: pela introdução de novas tecnologias, pelo abandono dos equipamentos dedicados, pela introdução de novas técnicas organizacionais, pela flexibilização produção, e por mudanças na gestão da força de trabalho: o toyotismo ou produção flexível
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A produção flexível leva a um paradigma industrial que convive com o questionamento dos princípios fordistas de produção, com o abandono de equipamentos rígidos, voltados para a produção de produtos padronizados, e vê crescer a adoção de sistemas integrados de automação flexível. Surge então um novo modelo que operou uma revolução técnica mais radical e que causou mais impacto, uma vez que alguns de seus pontos básicos têm penetrado em escala mundial, mesclando-se ou mesmo substituindo o padrão fordista dominante.
Esse novo paradigma industrial convive com o questionamento dos princípios fordistas de produção, o abandono de equipamentos rígidos, voltados para a produção de produtos padronizados, e vê crescer a adoção de sistemas integrados de automação flexível que apresentam as seguintes características 
I     A descentralização no nível interno e na subdivisão da indústria. 
II   A inovação com adoção de novos processos.
III  A integração entre etapas do processo produtivo.
IV  A Linha de montagem para reduzir os custos da produção.
V   A flexibilidade nos equipamentos que garantem a variação do processo. 
Após análise do texto e dos itens anteriores marque, abaixo, o único item incorreto, ou seja, aquele que não é uma característica do novo paradigma industrial. 
	
	
	
	I
	
	
	I e V
	
	
	IV
	
	
	II e III
	
	
	V
	
Explicação: 
A linha de montagem é uma característica do paradigma fordista.
Em contraposição à organização do trabalho taylorista-fordista, a transformação da fábrica num organismo complexo, capaz de inovar e de atuar num mercado cada vez mais competitivo e segmentado, faz com que sejam adotadas novas formas de organização do trabalho. As relações hierárquicas e trabalhistas são reestruturadas e novas técnicas de gestão da força de trabalho passam a ser incorporadas. O trabalhador é chamado a participar e tomar decisões relativas ao controle e qualidade dos produtos, passando a responsabilizar-se pela introdução de aperfeiçoamentos e correções no processo de produção. Nessa perspectiva, diluem-se as fronteiras entre os papéis desempenhados pela gerência, pela supervisão e pelas funções operacionais. Diluem-se os contornos entre concepção e execução do processo de trabalho. 
A nova base técnica, assim, provoca um impacto nos processos de produção, determinando o surgimento um novo paradigma produtivo, o paradigma da produção flexível, fundado na automação e na informatização.
A revolução tecnológica propicia a consolidação de uma nova forma de organização da produção e permite que as empresas elevem seus níveis de competitividade. Assim, é pela utilização intensiva de tecnologia e pelas inovações nos processos de gestão do trabalho que as empresas buscam se tornar mais competitivas e se manter no mercado. A cada inovação nos produtos viabilizada por essas mudanças, as empresas ganham melhor posição no mercado e ampliam seus lucros.
		1.
		A organização hipermoderna não constitui um sistema paternal, mas um sistema maternal. A empresa é a grande mãe, a fonte de prazer e sobrevivência dos trabalhadores. Com relação aos sentimentos dos trabalhadores, podemos afirmar que: 
	
	
	
	Os trabalhadores não são controlados por chefes, regras ou filosofia da empresa;
	
	
	Para sobreviver na empresa, o trabalhador não precisa se sentir aceito, basta realizar suas tarefas de forma correta.
	
	
	A empresa é a grande mãe, a fonte de prazer e sobrevivência dos trabalhadores.
	
	
	Para ser aceito como parte da empresa, ele não precisa aderir às suas regras. O trabalho é independente do aceitamento da ideologia da empresa;
	
	
	O trabalhador não é influenciado pela ideologia da empresa;
	
Explicação: 
A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar. O trabalhador tende a assumir a organização, sua ideologia, suas regras e as reproduz de modo mais suave do que se fosse submetido a restrições e a um controle autoritário. ¿Ele vive a organização como uma droga da qual não pode se separar¿. (PAGÉS; BONETI; GAUJELAC; DESCENDRE, 1987, p.36)
O trabalhador desenvolve uma dependência psicológica da organização. Uma dependência despersonalizada, uma vez que não é encarnada na figura da chefia, mas tem como foco a própria estrutura organizacional. O trabalhador não se identifica com pessoas, mas com a empresa.
[...] o processo de medição psicológica se dá mediante a ligação das pessoas não só por laços materiais e morais, mas também por laços psicológicos. Pagès et al chegam a tipificar a organização como uma droga, onde as pessoas que nela trabalham são seus escravos, já que estão por ela impregnados, num ambiente ambíguo, entre o prazer e a angústia. O prazer de ter acesso e usufruir os privilégios oferecidos, em contrapartida às exigências feitas pela empresa. Essa ambigüidade é ampliada porque a organização apresenta-se, ao mesmo tempo, extremamente ameaçadora e gratificante, podendo transformar a relação com o empregado numa relação afetiva, para camuflar o poder e o domínio exercido.[...] A dualidade entre prazer e angústia, aparentemente contraditória, é sem duvida uma das questões mais nítidas nas organizações, uma vez que se traduz, por um lado, no prazer da realização profissional - pelo recebimento de dinheiro que possibilita realizar outros prazeres pessoais - por outro, na angústia das pessoas, manifestada pelo controle exercido pela organização sobre seus empregados e pelo isolamento a que o indivíduo é submetido à medida que ascende na hierarquia da empresa, tendo em vista que tem que exercer uma dominação sobre os empregados que estão sob sua responsabilidade. A organização proporciona o necessário prazer ao indivíduo para que este exerça o seu poder em favor dela. Ao mesmo tempo, causa no indivíduo a permanente angústia de ter que atingir os objetivos pretendidos por ela; caso contrário, perderá suas "vantagens", quando é caracterizado uma das questões mais conflituosas. Seja para o indivíduo consciente do seu papel de dominado pela empresa, pois o coloca num constante conflito com ela; seja para aquele que não tem essa consciência e é submetido a um processo alienante, dominado com facilidade pela organização. Em ambos os casos, o domínio da empresa é consolidado.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Na organização hipermoderna, com relação a visão que os trabalhadores tem nesta organização, podemos afirmar que:
	
	
	
	A empresa é a grande mãe, a fonte de prazer e sobrevivência dos trabalhadores
	
	
	Para sobreviver na empresa, o trabalhador não precisa se sentir aceito, basta realizar suas tarefas de forma correta.
	
	
	Os trabalhadores não são controlados por chefes, regras ou filosofia da empresa.
	
	
	O trabalhador não é influenciadopela ideologia da empresa
	
	
	Para ser aceito como parte da empresa, ele não precisa aderir às suas regras. O trabalho é independente do aceitamento da ideologia da empresa;
	
Explicação: 
A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar. O trabalhador tende a assumir a organização, sua ideologia, suas regras e as reproduz de modo mais suave do que se fosse submetido a restrições e a um controle autoritário. ¿Ele vive a organização como uma droga da qual não pode se separar. (PAGÉS; BONETI; GAUJELAC; DESCENDRE, 1987, p.36)
O trabalhador desenvolve uma dependência psicológica da organização. Uma dependência despersonalizada, uma vez que não é encarnada na figura da chefia, mas tem como foco a própria estrutura organizacional. O trabalhador não se identifica com pessoas, mas com a empresa.
[...] o processo de medição psicológica se dá mediante a ligação das pessoas não só por laços materiais e morais, mas também por laços psicológicos. Pagès et al chegam a tipificar a organização como uma droga, onde as pessoas que nela trabalham são seus escravos, já que estão por ela impregnados, num ambiente ambíguo, entre o prazer e a angústia. O prazer de ter acesso e usufruir os privilégios oferecidos, em contrapartida às exigências feitas pela empresa. Essa ambiguidade é ampliada porque a organização apresenta-se, ao mesmo tempo, extremamente ameaçadora e gratificante, podendo transformar a relação com o empregado numa relação afetiva, para camuflar o poder e o domínio exercido.[...] A dualidade entre prazer e angústia, aparentemente contraditória, é sem dúvida uma das questões mais nítidas nas organizações, uma vez que se traduz, por um lado, no prazer da realização profissional - pelo recebimento de dinheiro que possibilita realizar outros prazeres pessoais - por outro, na angústia das pessoas, manifestada pelo controle exercido pela organização sobre seus empregados e pelo isolamento a que o indivíduo é submetido à medida que ascende na hierarquia da empresa, tendo em vista que tem que exercer uma dominação sobre os empregados que estão sob sua responsabilidade. A organização proporciona o necessário prazer ao indivíduo para que este exerça o seu poder em favor dela. Ao mesmo tempo, causa no indivíduo a permanente angústia de ter que atingir os objetivos pretendidos por ela; caso contrário, perderá suas -vantagens-, quando é caracterizado uma das questões mais conflituosas. Seja para o indivíduo consciente do seu papel de dominado pela empresa, pois o coloca num constante conflito com ela; seja para aquele que não tem essa consciência e é submetido a um processo alienante, dominado com facilidade pela organização. Em ambos os casos, o domínio da empresa é consolidado.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A origem da Teoria Contingencial está relacionada a pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. De acordo com Chiavenato (1992), entre as pesquisas realizadas, destaca-se a de Burns e Stalker, que visava conhecer a relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo de vinte indústrias inglesas. Burns e Stalker classificaram as empresas em dois tipos. São eles: 
	
	
	
	( ) Rígidas e Flexíveis
	
	
	( ) Autoritárias e Subordinadas. 
	
	
	( ) Administrativas e Sociais. 
	
	
	( ) Simples e Verticais. 
	
	
	( ) Mecanísticas e Orgânicas. 
	
Explicação: 
A origem da Teoria Contingencial está relacionada a pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. De acordo com Chiavenato (1992), entre as pesquisas realizadas, destaca-se a de Burns e Stalker, que visava conhecer a relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo de vinte indústrias inglesas. Como resultado, classificaram as empresas em dois tipos.
De acordo com Chiavenato (1992, p. 14), a organização mecanística: "funciona como um sistema mecânico, fechado e introspectivo, determinístico e racional, voltado para si mesmo e ignorando totalmente o que ocorre no ambiente externo que o envolve. Neste sentido, funciona como uma máquina de acordo com um esquema fixo e rígido, sem qualquer flexibilidade para mudança e inovação.
Chiavenato (1992, p.15) sintetiza as características da organização orgânica afirmando que ela: "Funciona como um sistema vivo, aberto e complexo, extrovertido e voltado principalmente para sua interação com o ambiente externo. A adaptação e ajustamento às demandas ambientais provocam constantes mudanças internas dentro da organização. Daí a flexibilidade que permite relativo grau de libersade para as pessoas se comportarem dentro da organização."
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Após a crise dos anos 70, com o processo de reestruturação produtiva, marcado pela intelectualização das tarefas e pela crescente incorporação da tecnologia em todos os níveis de produção, passa-se a exigir dos trabalhadores maior escolaridade, capacidade de compreender os princípios de suas ações (e não apenas de executá-las), iniciativa, capacidade de inovar, de trabalhar em equipe e de se adaptar a mudanças. Surgem , então, as empresas hipermodernas. Podemos citar característica desta nova empresa, exceto que: 
	
	
	
	Nas empresas hipermodernas, os empregados são permanentemente submetidos a uma evangelização representada pelos manuais, pelo treinamento, pelas regras que lhe são impostas.
	
	
	A organização hipermoderna passa a produzir ela mesma uma ideologia conformista. Ela passa a produzir, de modo autônomo, uma ideologia, uma religião da empresa, um credo ao qual todos os trabalhadores devem fazer sua profissão de fé, do qual devem compartilhar e aderir.
	
	
	As organizações hipermodernas sofisticam e complexificam as mediações exercidas, de modo que os chefes são os detentores do poder e o determinador da conduta dos funcionários, com o objetivo de controlar e impedir conflitos.
	
	
	Para que esse tipo de trabalhador mais qualificado possa manter sua adesão ao projeto capitalista e se comprometer com as finalidades da organização, certamente passa a ser necessário que as empresas desenvolvam novas estratégias e mediações, pois agora é mais difícil controlar os trabalhadores.
	
	
	As organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente, de modo que os trabalhadores aceitem o trabalho excessivo, os objetivos de lucro da empresa e a própria dominação capitalista.
	
Explicação: 
Para que esse tipo de trabalhador mais qualificado possa manter sua adesão ao projeto capitalista e se comprometer com as finalidades da organização, passa a ser necessário que as empresas desenvolvam novas estratégias e mediações, pois agora é mais difícil controlar os trabalhadores. Nessa perspectiva, as organizações hipermodernas sofisticam e complexificam as mediações exercidas, de modo a manter os trabalhadores sob sua orientação.
a) Assim, em primeiro lugar as organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente, de modo que os trabalhadores aceitem o trabalho excessivo, os objetivos de lucro da empresa e a própria dominação capitalista.
b) Desenvolvem também, no que diz respeito às mediações políticas, um sistema decisório, de autonomia controlada, impessoal e distante, sobre o qual os trabalhadoresnão têm domínio. Um sistema que garante, a um só tempo, o respeito às diretrizes centrais da empresa e a iniciativa individual. As organizações substituem as ordens e interdições por regras e princípios interiorizados, mais sutis e sofisticados, que os trabalhadores passam a internalizar de modo não autoritário e a reproduzir sem muita reflexão.
c) As principais transformações que se processam nas organizações dizem respeito à questão ideológica. A organização hipermoderna passa a produzir ela mesma uma ideologia conformista. Ela passa a produzir, de modo autônomo, uma ideologia, uma religião da empresa, um credo ao qual todos os trabalhadores devem fazer sua profissão de fé, do qual devem compartilhar e aderir. Os empregados são permanentemente submetidos a uma evangelização representada pelos manuais, pelo treinamento, pelas regras que lhe são impostas, pela entrevista de avaliação através da qual fornecem ao empregado os parâmetros e as diretrizes de comportamento reconhecidos pela organização.
d) A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar. O trabalhador desenvolve uma dependência psicológica da organização. Uma dependência despersonalizada, uma vez que não é encarnada na figura da chefia, mas tem como foco a própria estrutura organizacional. O trabalhador não se identifica com pessoas, mas com a empresa.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Qual a estratégia para manter o funcionário aderido ao projeto capitalista, e se comprometer com as finalidades da organização dentro do novo modelo e não mais o modelo Fordista . Nessa perspectiva, as organizações hipermodernas sofisticam e tornam mais complexas as mediações exercidas, de modo a manter os trabalhadores sob sua orientação. Podemos afirmar que estão corretas as mediações das organizações hipermodernas explicitadas na seguinte resposta:
 
	
	
	
	As relações nas organizações hipermodernas são verticais. Os chefes são pessoas de difícil acesso.
	
	
	As organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente.
	
	
	A dominação da organização sobre os indivíduos se consolida na figura do chefe que controla o espaço e a liberdade das pessoas.
	
	
	Em função da desqualificação dos trabalhadores, a empresa não necessita de manter mecanismos mais sutis, logo as ordens são diretas e determinam o comportamento que todos devem seguir.
	
	
	As organizações centram as ordens na chefia imediata. O chefe é o grande educador.
	
Explicação: 
Resposta (A)
Para que esse tipo de trabalhador mais qualificado possa manter sua adesão ao projeto capitalista e se comprometer com as finalidades da organização, certamente passa a ser necessário que as empresas desenvolvam novas estratégias e mediações, pois agora é mais difícil controlar os trabalhadores. Nessa perspectiva, as organizações hipermodernas sofisticam e tornam mais complexas as mediações exercidas, de modo a manter os trabalhadores sob sua orientação.
a) Assim, em primeiro lugar as organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente, de modo que os trabalhadores aceitem o trabalho excessivo, os objetivos de lucro da empresa e a própria dominação capitalista.
b) Desenvolvem também, no que diz respeito às mediações políticas, um sistema decisório, de autonomia controlada, impessoal e distante, sobre o qual os trabalhadores não têm domínio. Um sistema que garante, a um só tempo, o respeito às diretrizes centrais da empresa e a iniciativa individual. As organizações substituem as ordens e interdições por regras e princípios interiorizados, mais sutis e sofisticados, que os trabalhadores passam a internalizar de modo não autoritário e a reproduzir sem muita reflexão.
c) As principais transformações que se processam nas organizações dizem respeito à questão ideológica. Em função da maior qualificação dos trabalhadores, a empresa não pode mais contar apenas com as instâncias produtoras de ideologia externas à instituição. A organização hipermoderna passa a produzir ela mesma uma ideologia conformista. Ela passa a produzir, de modo autônomo, uma ideologia, uma religião da empresa, um credo ao qual todos os trabalhadores devem fazer sua profissão de fé, do qual devem compartilhar e aderir. Os empregados são permanentemente submetidos a uma evangelização representada pelos manuais, pelo treinamento, pelas regras que lhe são impostas, pela entrevista de avaliação através da qual fornecem ao empregado os parâmetros e as diretrizes de comportamento reconhecidos pela organização, os quais ela espera que as pessoas cumpram com devoção
d) A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar.
		1.
		No paradigma flexível, o modelo de gestão foi assumindo uma nova feição, reorientando-se por uma estratégia de modernização que incorporava quatro novos elementos. Assinale a alternativa que apresenta os 4 elementos referenciados.
	
	
	
	Inovação, Flexibilidade, Hierarquia e Controle
	
	
	Descentralização , Controle, Flexibilidade e Regras Rígidas
	
	
	Flexibilidade, Regras Rígidas, Inovação e Controle
	
	
	Controle, Hierarquia, Regras Rígidas e Descentralização
	
	
	Inovação, Flexibilidade, Descentralização e Integração;
	
Explicação: 
A introdução da automação e a substituição da eletromecânica pela eletrônica revoluciona e flexibiliza os antigos processos industriais fordistas. São introduzidas então muitas mudanças na estrutura produtiva, que podem ser sintetizadas pelas seguintes características da produção flexível:
a) maior integração entre as etapas do processo produtivo, o que assegura um aumento de produtividade, pois, com as inovações tecnológicas, ocorre a elevação dos tempos de utilização da maquinaria e dos equipamentos, como também ocorre uma otimização do fluxo de materiais, reduzindo a porosidade (tempos mortos) do processo e trabalho. Essa integração também se dá entre as empresas. 
b) a flexibilidade das máquinas e equipamentos envolve as dimensões técnicas que garantem uma variação de processo e produto que permite à produção se adaptar (maior número de lotes de produtos manufaturados diversificados) às exigências de mercados menores e mais segmentados. Assim, ocorre a possibilidade de produzir novos tipos de produtos, diversificados e mais sofisticados, atendendo a demanda de diferentes tipos de consumidores. A flexibilidade se realiza também no âmbito da organização do trabalho produtivo.
c) uma descentralização, que ocorre em dois níveis: a) no interior da mesma unidade produtiva, viabilizando a separação de tarefas ou grupos de tarefas que se tornam relativamente independentes, e b) na subdivisão da indústria em várias outras de menor porte, interligadas por modernas redes de comunicação. Parte das atividades executadas no interior de uma única empresa também são freqüentemente terceirizadas, ampliando a gama de serviços demandadapela indústria e favorecendo a redução da força de trabalho industrial diretamente vinculada às grandes empresas. A descentralização traz impactos também sobre a força de trabalho, na medida em que as empresas subcontratadas acabam por gerar empregos diferenciados no que diz respeito aos salários, estabilidade, com contratos irregulares, gerando a precarização de grandes contingentes de mão-de-obra.
d) a possibilidade de criação e desenvolvimento de novos produtos, fazendo com que a inovação seja a marca da produção flexível, com a adoção de novos processos de planejamento e de pesquisa de produtos e mercados.  As relações hierárquicas e trabalhistas são reestruturadas e novas técnicas de gestão da força de trabalho passam a ser incorporadas. O trabalhador é chamado a participar e tomar decisões relativas ao controle e qualidade dos produtos, passando a responsabilizar-se pela introdução de aperfeiçoamentos e correções no processo de produção. Nessa perspectiva, diluem-se as fronteiras entre os papéis desempenhados pela gerência, pela supervisão e pelas funções operacionais. Diluem-se os contornos entre concepção e execução do processo de trabalho.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		No paradigma tradicional de gestão, administrar consistia em controlar o processo de produção em si, utilizando-se três elementos: Conhecimento científico, Instrumento de Controle e Autoridade Gerencial.  Qual das frases abaixo, está correta, de acordo com o paradigma tradicional?
	
	
	
	No paradigma tradicional percebeu-se que os instrumentos de controle garantiam sucesso e evolução na esfera da globalização e concorrência de mercado.
	
	
	Nenhuma das Alternativas estão corretas.
	
	
	No paradigma Tradicional a autoridade Gerencial permitia a flexibilização das gerências dentro do processo de produção em alta competitividade.
	
	
	No paradigma tradicional acreditava-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos do processo garantiriam a eficiência do resultado.
	
	
	No paradigma tradicional o conhecimento científico, estabelecido em grupo, traria a evolução dos processos da empresa.
	
Explicação: 
Resposta A
O paradigma tradicional de gestão, desenvolvido ao longo da constituição e consolidação do paradigma fordista, acreditava-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos do processo garantiriam a eficiência do resultado e se caracterizava por conceber o processo de produção sob a abordagem da engenharia. Isso significa que a administração foi entendida como um ato regulatório, que visava modelar o processo de produção para o alcance de metas de custo e tempo. Administrar consistia, assim, em controlar o processo de produção em si, acreditando-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos desse processo iriam garantir a eficiência do resultado. Compreendia-se que a eficácia desse monitoramento do processo produtivo seria assegurada por três elementos: a) o conhecimento científico, b) os instrumentos de controle e predição, c) autoridade gerencial.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		As transformações ocorridas no mundo do trabalho a partir dos anos 70 colocam em questão o paradigma tradicional de gestão das organizações, com sua concepção científica de administração (mesmo que enriquecida com as contribuições das teorias dos Sistemas e das Relações Humanas) e sua visão da formação profissional. De fato, a abordagem pautada na engenharia mostrou-se muito rígida e inadequada para suportar a rapidez das mudanças e as novas necessidades do processo de acumulação capitalista, que agora exige das empresas maior competitividade, supondo não só a incorporação das inovações tecnológicas, bem como novos modos de organizar a produção. (MALVEZZI, 1999)
 
Com base no estudo do texto anterior torne a frase abaixo VERDADEIRA marcando os itens com V para verdadeiro e com F para falso.
 
No paradigma flexível, o modelo de gestão foi assumindo uma nova feição, reorientando-se por uma estratégia de modernização que incorporava quatro novos elementos: 
 
(    ) a inovação.
(    ) a flexibilidade.
(    ) a organização estrutural.
(    ) a integração
(    ) a descentralização.
 
Agora assinale a sequência correta.
 
	
	
	
	( ) V,V,F,V,V.
	
	
	( ) F,V,F,V,V,
	
	
	( ) F,F,V,V,V,
	
	
	( ) F,V,V,V,F.
 
	
	
	( ) F,V,V,V,V,
 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Há um tipo de gestão que atuava no sentido de preparar os profissionais para o perfeito exercício da tarefa: para a posse do know how. Para o desempenho da função, o trabalhador tinha sua competência profissional regulada por meio de atividades de ensino voltadas para a aprendizagem dos procedimentos considerados corretos, o que significava que ele era adestrado nas habilidades previstas para o exercício das tarefas.
Falamos de qual paradigma:
	
	
	
	Paradigma Inovador
	
	
	Paradigma Integrativo
	
	
	Paradigma Descentralizador
	
	
	Paradigma Tradicional
	
	
	Paradigma flexível
	
Explicação: 
Resposta D
O paradigma tradicional de gestão, desenvolvido ao longo da constituição e consolidação do paradigma fordista, se caracteriza por conceber o processo de produção sob a abordagem da engenharia. Isso significa que a administração foi entendida como um ato regulatório, que visava modelar o processo de produção para o alcance de metas de custo e tempo. Administrar consistia, assim, em controlar o processo de produção em si, acreditando-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos desse processo iriam garantir a eficiência do resultado. Compreendia-se que a eficácia desse monitoramento do processo produtivo seria assegurada por três elementos: a) o conhecimento científico, b) os instrumentos de controle e predição, c) autoridade gerencial.
A formação dos indivíduos era vista, no interior deste paradigma, como um elemento fundamental da cadeia de eventos do processo de produção, devendo ser alvo dos atos regulatórios da administração. Cabia, portanto, monitorar essa formação para que os trabalhadores atuassem da forma prevista, desenvolvendo uma performance que garantisse as metas de produção.
Dessa forma, cabia à gestão atuar no sentido de preparar os profissionais para o perfeito exercício da tarefa: para a posse do know how. Para o desempenho da função, o trabalhador tinha sua competência profissional regulada por meio de atividades de ensino voltadas para a aprendizagem dos procedimentos considerados corretos, o que significava que ele era adestrado nas habilidades previstas para o exercício das tarefas.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		No paradigma tradicional de gestão,administrar consistia em controlar o processo de produção em si, acreditando-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos desse processo iria garantir a eficiência do resultado. Compreendia-se que a eficácia desse monitoramento do processo produtivo seria assegurada por três elementos. Assinale a alternativa que apresenta os três elementos referidos. 
	
	
	
	Conhecimento científico, instrumento de controle, autoridade gerencial; 
	
	
	Conhecimento científico, flexibilidade, instrumento de controle;
	
	
	Decisões coletivas, conhecimento científico, hierarquia horizontal;
	
	
	Conhecimento científico, decisões coletivas, instrumento de controle;
	
	
	Instrumento de controle; hierarquia horizontal, decisões coletivas;
	
Explicação: 
O paradigma tradicional de gestão, desenvolvido ao longo da constituição e consolidação do paradigma fordista, se caracteriza por conceber o processo de produção sob a abordagem da engenharia. Isso significa que a administração foi entendida como um ato regulatório, que visava modelar o processo de produção para o alcance de metas de custo e tempo. Administrar consistia, assim, em controlar o processo de produção em si, acreditando-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos desse processo iria garantir a eficiência do resultado. Compreendia-se que a eficácia desse monitoramento do processo produtivo seria assegurada por

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