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Resumo "Ações de Educação em saúde para prevenção e controle da dengue: um estudo em Icaraí, Caucaia, Ceará"

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Ações de educação em saúde para prevenção e controle da dengue: um estudo em Icaraí, Caucaia, Ceará
	O autor aborda inicialmente sobre epidemias de dengue e as atividades educativas que ensinam a população sobre a dengue mas que não são efetivas contra a ocorrência de casos. As ações educativas tornam-se cada vez mais significativas, visto que anualmente as epidemias de dengue são responsáveis por milhares de casos de óbito no Brasil. Faz-se necessário engajar a população na eliminação dos criadouros de aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e esclarecer para a população sobre tal doença. A abordagem de educação em saúde possui grande relevância para esse tema, de acordo com o artigo, concluiu-se através de um estudo, que uma campanha educacional para reduzir criadouros do mosquito transmissor é muito mais efetiva do que o uso de produtos químicos. 
	Diante disso, é possível perceber que atividades de educação em saúde empoderam a população para que tenham atitudes conscientes para melhor cuidar de sua saúde, repensar o que é certo e agir de forma preventiva. É uma ferramenta que vem sendo discutida e cada vez mais recomendada e necessária dentro de um contexto sanitário. Porém, estas práticas educativas relacionadas principalmente à dengue e aos criadouros do aedes aegypti ainda enfrentam muitos desafios, dentre eles, a capacitação por parte dos profissionais de saúde, que ainda não se mostram totalmente aptos para a parte de orientação e fiscalização, a questão da integração entre população e Agente de Controle de Endemias, a ausência de políticas públicas eficazes, banalização da doença e o acesso à informação. São alguns dos problemas enfrentados no tema de educação em saúde. 
	É necessária a valorização de aspectos sociais e culturais de determinada população, visando melhores estratégias para promoção e prevenção, no caso, o controle da dengue. O estudo detalha as atividades educativas e os problemas enfrentados por uma UBS localizada em uma cidade do Ceará. Relata a construção do conhecimento da população, evidenciam a falta de diálogo entre os sujeitos e alguns obstáculos que afetam as práticas educativas. A pesquisa foi capaz de mostrar também, através de relatos que o saber deve ser compartilhado para todos que não o possuem, com um determinado fundamento científico. Os profissionais se sentem obrigados a passar o conhecimento para a população, muitas vezes pelo medo de uma punição ou até mesmo por se tratar de um paciente que tenha um nível alto de escolaridade. Um problema enfrentado na relação profissional de saúde e população é caracterizado pela falha na comunicação e uso da linguagem. Foi observado que muitas vezes, o profissional não acredita na capacidade do usuário. Tal problema contribui para que profissionais da saúde, no momento de passar informações para a comunidade, acabam simplificando demais essas informações e não aprofundando tanto, tornando-as diferente do desejado. 
	Assim, há uma relação entre profissionais e comunidade que não é esperada. O profissional deve empoderar o usuário para que este, possa tomar decisões efetivas nas práticas de saúde e para isso deve se aproximar de tal população levando em consideração vários fatores, também deve-se aprofundar nas informações para que o paciente seja capaz de enxergar com clareza e refletir sobre a gravidade dos problemas de saúde pública e melhor enfrentá-los. 
	Ainda, em muitos casos, a população incorpora um o modelo dos conteúdos que são repassados, que não possuem base científica em relação aos conceitos e informação da dengue, mostrou-se que a população conhecem o mosquito transmissor, sabem descrevê-lo, mas ainda sim é fundamental frisar que as informações emitidas pelo Ministério da Saúde, através de folhetos, cartazes, mídia, carece de conteúdos adequados, pois passam para a população a ideia de um mosquito bem diferente do real. Outra estratégia é a campanha do ‘Dia D da Dengue’. Com base nas observações da pesquisa presente no artigo, percebeu-se que esta estratégia não é atrativa para a população de Icaraí e que concentra-se, apenas, na parte mais central da comunidade, não se estendendo para as demais. Questões que são influenciadas por desigualdade social, saneamento básico, destino do lixo, dentre outros. 
	Olhando detalhadamente para os relatos do texto, é possível observar que a educação em saúde para a dengue ainda se é ineficiente para abalar a doença e que os profissionais de saúde não conseguem escutar a fala dos usuários, ou os usuários não entendem os profissionais. É preciso esclarecer e realizar um trabalho de fortalecimento da possibilidade dos sujeitos se verem com autonomia e responsabilidade para que juntamente com a equipe de saúde minimizem as endemias de dengue. 
	
Capacitação Pedagógica| Aluna: Samara Queiroz

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