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GESTÃO DA INOVAÇÃO

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A GESTÃO DA INOVAÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL 
Fabrício BARRA[1: Aluno de Mestrado em Gestão de Empresas da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias/ Escola de Ciências Econômicas e das Organizações. ]
RESUMO - O presente artigo pretende ser uma reflexão sobre a importância da gestão da inovação e suas implicações no ambiente organizacional. Isto é, inovar nem sempre é criar algo inédito e sim moldar algo existente ou pré-existente que já teve seu lançado no mercado prevendo uma futura vantagem competitiva. Dessa maneira, a palavra inovar está intimamente ligado ao significado da palavra mudança e do planejamento a fim de responder a melhor forma de como se planejar prevendo a melhora do hoje para o futuro. 
Como procedimentos metodológicos, optou-se pela pesquisa bibliográfica com foco nas definições conceituais sobre inovação, a importância de mudanças e do planejamento. 
Palavras – chave: gestão da inovação, ambiente organizacional, mudança e planejamento.
ABSTRACT - This article aims to reflect on the importance of innovation management and its implications on the organizational environment. That is, to innovate is not always to create something new, but to mold something existing or pre-existing that already had its launch in the market predicting a future competitive advantage. In this way, the word innovation is closely linked to the meaning of the word change and planning in order to respond to the best way of planning for improvement from today to the future.
As methodological procedures, we opted for bibliographic research focusing on conceptual definitions about innovation, the importance of change and planning.
Key words: innovation management, organizational environment, change and planning.
1 INTRODUÇÃO
Com o fenômeno globalização a inovação para determinados segmentos da empresa tornou-se um fator determinante para o sucesso ou para a morte. Isto é, não basta ser apenas inovador no segmento oferecendo qualidade ou produtos diferenciados e sim, ser um gerador de oportunidades. Desta forma, a inovação é uma alternativa, pois passa a responder às mudanças nos ambientes internos ou externos, ou ainda, como uma ação antecipada aos concorrentes com o intuito de influenciar o ambiente. 
Com a economia globalizada, inovação tornou-se a palavra de ordem e é por meio dela que uma empresa pode ganhar mais competitividade, conquistar mais mercado, aumentar a lucratividade e destacar-se dos concorrentes. As empresas precisam estar aptas a identificar oportunidades de crescimento, acompanhando o dinamismo do mercado e se antecipando diante das necessidades de seus clientes, oferecendo a eles um atendimento mais completo. (Sebrae citado em Abreu, p.7, 2014)
Assim, a literatura engloba conceitos de gestão da inovação, mudanças organizacionais e do planejamento com suas formulações de estratégia. Para Chiavenato (1994, p. 189), de modo geral, ao formular a estratégia a empresa deve conhecer o seu tripé que são o ambiente, a empresa e a estratégia. No sentido, a liderança precisa conhecer diversas áreas do conhecimento, ou seja, desde a parte operacional até o interpessoal prevendo que uma empresa necessita ter gestão inteligente para se mantiver no mercado e obtiver o almejado sucesso. 
Neste sentido, o autor Scherer (2016, p. 44) enfatiza que 
[...] uma empresa inovadora sempre é uma decisão de cima para baixo. É uma decisão que deve ser incorporada no plano estratégico e consequentemente aportar recursos humanos, físicos e financeiros para que possa se concretizar. Mais do que isso, essa empresas definem no que desejam ser inovadoras, criando um direcionamento para todas as pessoas. 
O artigo inicia descrevendo o conceito de gestão da inovação e suas implicações no ambiente organizacional. Isto é, ser inovador é saber trabalhar com as mudanças organizacionais e ser conhecedor de estratégias com enfoque no planejamento. 
Como objetivos complementares são identificar os pontos positivos e negativos da gestão da inovação, as dificuldades em mudar e as dificuldades do saber planejar na organização. 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 Gestão da Inovação e seus conceitos 
	Para os autores Sawhney et al (2006, p.76), a gestão da inovação seria um novo valor para o consumidor, ou seja, uma nova criação ou reformulação criativa de algo já existente no mercado. 
Inovação é a combinação da ciência com a arte. É ciência com regras, processos e ferramentas específicas, porém precisa de pessoas que pensem como artistas, criativas e que saibam utilizar o conhecimento para pensar em coisas novas. Precisa da ciência com seu rigor analítico para transformar as grandes ideias em resultados, realizando os experimentos e a condução dos projetos. Necessita também da arte, com a imaginação e refinamento de criar algo nunca antes pensado. (Scherer, 2016, p.16)
Assim, as organizações inovam devido o advento da modernidade e com isso o comportamento do consumidor acaba por gerar mudanças. Estas mudanças estão intimamente relacionadas no fator inovação, pois com elas a administração expandiu seus horizontes, ou seja, entendeu que um bom planejamento se torna primordial para o fluxo de informações uma vez que o corpo empresarial para obter resultados precisa estar focado no cliente prevendo praticas, como custo versus beneficio ou encantamento do serviço. “As capacitações para a inovação condicionam o desenho das estratégias para introduzir mudanças, melhoramentos e/ou inovações” (Manual Oslo, 1997, p. 160). 
Assim, desenvolver inovações é avançar com novos negócios considerando as incertezas do mercado. Contudo, inovar pode levar a novos negócios como em descobrir novas necessidades e também a repensar na missão da organização. Como exemplo o papel do marketing que permite a interação de diferentes tipos de inovação, ou seja, por ser conhecedor do mercado e automaticamente se dispõe a criar ou reinventar produto/serviço existente, porém com diferenciais que serão escolhidos pela alta administração. 
Então, no processo da gestão de inovação necessita entender as mudanças para poder tirar proveito uma vez que gera novo valor ao negocio a fim de não só inventar, mas de desenvolver ou melhorar o que existe. Em outras palavras, os quatro tipos de inovação podem ser definido como, 
 [...] Inovações de produto envolvem mudanças significativas nas potencialidades de produtos e serviços. Incluem-se bens e serviços totalmente novos e aperfeiçoamentos importantes para produtos existentes. Inovações de processo representam mudanças significativas nos métodos de produção e de distribuição. As inovações organizacionais referem-se à implementação de novos métodos organizacionais, tais como mudanças em práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas da empresa. As inovações de marketing envolvem a implementação de novos métodos de marketing, incluindo mudanças no design do produto e na embalagem, na promoção do produto e sua colocação, e em métodos de estabelecimento de preços de bens e de serviços. (Manual Oslo, 1997, p.23).
É a partir deste entendimento que a inovação passa a ser considerada uma forma de gerar valor em diversos campos, como estratégico e econômico. E, também a partir dela se torna um facilitador para o entendimento do que seria as mudanças e sua importância para a organização.
2.2 Entender a palavra mudança 
Para entender as mudanças e suas implicações numa organização deve-se entender a dinâmica humana, ou seja, entender como se comporta em meio as adversidades do mundo atual. Pois, normalmente a mudança ocorre num momento de crise e de dificuldades. Neste sentido, surge uma série de riscos que impõe uma série de mudanças prevendo a necessidade de reformulação nas estruturas organizacionais.
Então, mudar significa se adaptar a desafios viáveis uma vez que a mera adaptação do ambiente não seja suficiente necessária para a condução de desafios. Isto a mudança é natural no mundo das organizações, pois correspondeàs pressões do ambiente, ou seja, na capacidade que tem de antecipar os eventos e as respostas às ameaças e oportunidades que o ambiente impõe, a fim de que as organizações possam crescer e sobreviver ao meio. 
Estas implicações deste ponto de vista são fundamentais para administração, pois confronta a organização e com a necessidade de mudança. Assim, uma organização que busca ser uma referência no mercado deve preocupar com o desconhecido, com a instabilidade, com a incerteza mais ameaçadora que é a mudança, quer ocorra lentamente ou não. Para Moraes (2001, p. 48) mudar implica se reinventar a si própria. Isto é, abandonar a maneira antiga de fazer as coisas, adotando novas práticas que proporcionem resultados melhores que podem ser moldados por interesses e compromissos para que ocorram alterações na organização. Essas alterações almeja sobrevivência, pois gera impacto para que a organização permaneça no mercado.
Em Hampton (1992, p. 565) considera a mudança constante repleta de desafios uma vez às organizações estão sujeitas a profundas mudanças organizacionais almejando a sobrevivência e afastando a morte. Chiavenato (1999, p.156) mostra que abandonar o tradicional, desenvolver novas habilidades e trocar com o meio externo que estar explorado ou inexplorado para que permita que a organização se destaque na criação, venda e comercialização dos produtos. Desta forma, o autor prevê quatro tipos de mudanças que afetam as estruturas organizacionais, como a tecnologia que afeta os equipamentos operacionais; a estrutura que engloba toda a organização; nos produtos e serviços objetivando a satisfação do cliente e as culturais que envolvem os comportamentos do ser humano perante as transformações, mudanças e necessidades. 
Assim, os futuros das organizações independendo do segmento se canalizam em aprender novos conceitos para o autodesenvolvimento, mesmo em períodos de turbulência financeira ou política. Ou seja, o autor Wood (2009, p.5) mostra que os consumidores tornaram-se exigentes e o reflexo são que os competidores entenderam que para sobreviver no mercado precisam entender o ciclo de vida dos produtos, o seu tratamento e a qualidade para se reestruturarem possibilitando as mudanças no âmbito organizacional. E, através das mudanças e novo posicionamento de entendimento que a organização passa a atender que o planejamento é crucial e uma ferramenta para administração futura com propósito de colher resultados em tempo determinado para que possibilite se adaptar ao mercado, reformular e conhecer as ameaças dos concorrentes.
2.3 Importância do Planejamento 
Entender o conceito de planejamento se torna interessante para uma boa administração. Contudo, não garante sucesso, mas facilita detectar ameaças que podem causar prejuízos. Nesta percepção de Kotler e Armstrong (1999, citado em Sparemberger & Zamberlan, p.33) o planejamento instiga a empresa a aguçar seus objetivos, pois estimula a melhora do trabalho. E, através do planejamento que as metas são listadas, identificadas com intuito melhora ou ajustamento pela administração. 
Em Maximiano (2000, p.175) o planejamento formulam-se estratégias para conquistar o mercado seja através de uma nova comercialização de um novo produto ou relançamento no mercado a fim que possibilite a tomada de decisões para o bom funcionamento/desempenho da organização. No planejamento o controle precisa de uma integração prevendo sua execução, como: custos, lucros, receita de vendas, preferência e comportamento consumidor. 
Em outras palavras para o autor Maximiano (2000, p.175), 
O processo de planejamento pode ser definido de varias maneiras: - planejar é definir os objetivos ou resultados a serem alcançados; - é definir meios para possibilitar a realização dos resultados; - é interferir na realidade, para passar de uma situação conhecida a outra situação desejada, dentro do intervalo definido de tempo; - é tomar no presente decisões que afetem o futuro, para reduzir sua incerteza. 
Desta forma, Oliveira (2006, p.46) distingue os três tipos de planejamento de forma sucinta e como o planejamento estratégico, tático e operacional que as organizações necessitam observar seus cenários, ou seja, o contexto de mercado objetivando sua permanência. De acordo, com a literatura (Chiavenato, Maximiano, Kotler e Armstrong, Oliveira) mostram que o planejamento é uma ferramenta que o gestor precisa entender para poder utilizar de maneira consciente prevendo resultados satisfatórios uma vez que sem o entendimento pode levar a morte da organização. Então, a prudência em administrar é entender que os níveis de planejamento existentes e que para sua boa gerencia o entendimento dos níveis organizacionais se torna crucial. 
3 METODOLOGIA
O levantamento iniciou pela busca através de bases de dados científicas, ou seja, foram consultadas várias literaturas relativas ao assunto em estudo, artigos publicados na internet. Marconi e Lakatos (1992) afirmam que a pesquisa bibliográfica é o levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita. E, sua finalidade consiste em fazer com que o pesquisador entre em contato direto com todo o material escrito sobre um determinado assunto, ou seja, auxiliando o cientista na análise de suas informações uma vez que se tornar conhecedor sobre o assunto abordado e acompanha o desenvolvimento da pesquisa na área do conhecimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com o levantamento bibliográfico gestão da inovação significa que a organização se torna capaz de transformar/reinventar seu produto ou serviço gerando vantagens competitivas e aptas a mudanças e para o planejamento. Assim, sejam quais foram às condições que se encontram as organizações o termo inovar é a chave, pois através dela se mantêm vivo no mercado. E, no decorrer do processo as organizações que não percebem em mudar se tornam despreparadas para enfrentar problemas futuros, pois não realizam um planejamento. 
Assim, a literatura acadêmica (Sawhney et al, 2006; Manual Oslo, 1997; Chiavenato, 1999; Maximiano, 2000; Kotler e Armstrong, 1999; Oliveira, 2006; Moraes, 2001; Hampton, 1992 e Wood, 2009 entre outros) corroboram que sem conhecimento de alguma uma ferramenta administrativa o gestor pode levar a morte da organização uma vez que o conhecimento gera frutos e os estudos aplicados podem criar ou reinventar o produto ou serviço existente com diferenciais escolhidos e planejados pela alta administração com intuito de formular ou reformular a estratégia com base no ambiente da empresa. 
Sendo assim conclui-se que a gestão da inovação gera as oportunidades de forma a utilizar as ferramentas para que aumentem a possibilidade de crescimento dos negócios a fim de obter resultados futuros.
REFERÊNCIAS 
Abreu, A. N. V. (2014) Ferramentas de relacionamento com clientes: uma análise de pequenas empresas de comércio da Zona Sul e Praça da Bandeira do Rio de Janeiro/RJ. Cadernos de Inovação em Pequenos Negócios: comércio [recurso eletrônico] / Sebrae, CNPq. v. 2, n. 2 (2014). D.F : Sebrae, Acessado em 23 de mar de 2018, em hhttp://www.cadernosdeinovacao.com.br.
Chiavenato, I. (1999). Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus.
Oliveira, D.P.R. (2006) de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 22. Ed. São Paulo: Atlas. 
Hampton, D. R. (1992) Administração contemporânea: teoria, prática e casos. 3. ed., São Paulo: McGraw-Hill.
Manual de Oslo. (1997). Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. Traduzido sob a responsabilidade da Finep — Financiadora de Estudos e Projetos – das edições originais em inglês e francês. 3º edição.
Marconi, M.A; Lakatos, E. M. (1992) Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Editora Atlas, 4a ed. 
Maximiano, A. C. A. (2000). Introdução à administração. 5. ed. São Paulo: Atlas.
Moraes, A. M. P. (2001). Iniciação ao estudo da administração. 2. ed., São Paulo: Makron Books.
Noronha, D. P.; Ferreira,S. M. S. P. Revisões da Literatura. (2000) In: CAMPELLO, B. S.; CENDÓN, B. V.; KREMER, J. M. (Ed.). Fontes de Informação para Pesquisadores e Profissionais. Belo Horizonte: Editora UFMG, p. 191-198.
Sawhney, M.; Wolcott, R.; Arroniz I. (2006). Os doze caminhos diferentes de inovar das empresas. MIT Sloan Management Review. v.47, n. 3, abr.2006. p.75-81.
Scherer, F.O. (2016). Inovação 101: tudo sobre inovação para gestores e empreendedores. Acessado em 22 de mar. de 2018, em https://www.administradores.com.br/hotsite/inovacao101. 
Sparemberger, A., & Zamberlan, L. (2008). Marketing estratégico. Ijuí: Ed. Unijuí.
Wood, J. T. (2009). Mudança organizacional. 5 ed. São Paulo: Atlas.

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