Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ EFEITO DE DROGAS ANALGÉSICA EM DIFERENTES MODELOS DE NOCICEPÇÃO CURITIBA 2014 INTRODUÇÃO A dor é uma submodalidade sensorial que faz parte de um conjunto de funções fisiológicas relacionadas à proteção do organismo exposto a estímulos nocivos. A IASP (International Association for the Study of Pain) define a dor como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a dano presente ou potencial, ou descrita em termos de tal dano. A sinalização destes estímulos, que inicia em receptores localizados no sistema nervoso periférico (SNP) e é conduzida até diferentes estruturas dos sistema nervoso central (SNC), pode fazer com que ocorra uma reação neurosensorial descrita como percepção dolorosa ou sensação. O estímulo nocivo é caracterizado pela IASP como “um evento presente ou potencialmente causador de dano aos tecidos” já o estímulo nociceptivo foi considerado como “um evento presente ou potencialmente causador de dano aos tecidos que é traduzido e codificado por nociceptores”. Apesar de um dano tecidual presente ou potencial ser o denominador comum de estímulos que podem causar dor, existem alguns tipos de danos teciduais que não são detectados por qualquer receptor sensorial, e que, portanto não causam dor. Enquanto a dor por nocicepção, especialmente a aguda, é fundamental para a preservação da integridade do indivíduo, porque é um sintoma que alerta para a ocorrência de lesões no organismo, a dor crônica não tem este valor biológico e é uma importante causa de incapacidade. A dor pode ser gerada por excesso de estímulos nociceptivos ou por hipoatividade do sistema supressor de dor, tal como ocorre em casos de dor por desaferentação. Em condições normais, a informação sensorial é captada pelas estruturas do Sistema Nervoso Periférico (SNP) e transmitida para as unidades do Sistema Nervoso Central (SNC), onde é decodificada e interpretada. Mecanismos modulatórios sensibilizam ou suprimem a nocicepção em todas as estações em que ela é processada. Há uma considerável integração da nocicepção nos tecidos e no SNC. À medida que ascende no neuroeixo a redundância anatômica das vias sensitivas aumenta de modo significativo e a especificidade reduz-se. A ação dos neurotransmissores excitatórios liberados na medula espinal pelos aferentes primários nociceptivos sofre influência de sistemas neuronais excitatórios e inibitórios em várias regiões do sistema nervoso. Muitos dos experimentos realizados com metodologias que empregam estímulos dolorosos são realizados em animais, os quais apresentam reações comportamentais compatíveis com a sensação de dor, porém, uma vez que não é possível determinar objetivamente se a sensação apresentada é realmente dor (já que o animal não pode se comunicar), é preferível classificá-la como sendo resultado da ativação das vias nociceptivas. Portanto, é possível denominar tais reações em animais experimentais como nocicepção. Diversos são os testes possivelmente aplicados em laboratório, tais como os que avaliam a ação de drogas sobre comportamentos indicativos de nocicepção manifesta, nos quais o estímulo utilizado causa, por si só, a ativação das vias nociceptivas, induzindo o comportamento compatível com dor. Experimento 1: Tratamento dos animais com analgésicos conhecidos Em um primeiro momento, os animais foram submetidos à determinadas doses de analgésicos conhecidos para determinar se houve relevância em seu uso em relação às contorções abdominais após a administração de ácido acético 1%. No quadro segue os fármacos usados e suas doses, e o número de contorções observadas em um intervalo de tempo de 20 minutos. Tratamento Animal 1 Animal 2 Animal 3 Animal 4 Animal 5 Animal 6 Média Salina 46 52 48 45 54 51 49,3 Indometacina 27 25 28 20 26 24 25 Propranol 25 28 23 25 24 21 24,3 Indometacina + Propranolol 0 2 4 1 4 1 2 Dexametasona 12 15 18 14 13 12 14 Fentanil 0 2 1 0 0 3 1 Salina: solução isotônica em relação aos líquidos corporais, que contém 0,9% de NaCl, em água destilada, portanto não possui efeito farmacológico (utilizada no experimento como "branco"). Indometacina: um anti-inflamatório não esteroidal que inibe a síntese de prostaglandinas pela inibição da ciclooxigenase, sendo por isso indicado para o alívio da dor, febre e inflamação, foi administrada 30 minutos antes do teste. Propranolol: é um bloqueador-beta adrenérgico não-seletivo usado principalmente no tratamento da hipertensão. Inibidor das aminas simpatomiméticas. Foi administrada 30 minutos antes do teste. Indometacina + propranolol: Causa possível diminuição do efeito hipotensor dos betabloqueadores. O efeito anti-hipertensivo de beta bloqueadores fica mediado pelas prostaglandinas, assim com o uso junto ao da Indometacina ela inibe a síntese das prostaglandinas reduzindo o efeito anti-hipertensivo.Isto sugere que a participação das prostaglandinas deva ser maior que das aminas simpatomiméticas na produção da hiperalgesia. Foram administradas 30 minutos antes do teste. Dexametasona: É um corticosteróide de ação anti-inflamatória que pode resultar em efeitos inibitórios sobre a síntese de prostaglandinas. Esse efeito também é medido pela síntese de proteínas, visto que os corticosteróides induzem a síntese de transcortina e macrocortina – proteínas que inibem a síntese de prostaglandinas através da inibição da fosfolipase A2. Foi administrada 1 hora antes do teste. Fentanil: É um opioide, potente analgésico narcótico de início de ação rápida e curta duração de ação que é usado no tratamento da dor. É um potente agonista dos μ-opioide. Foi administrado 15 minutos antes do teste. A hipersensibilidade neuronal produzida durante o processo inflamatório possui dois componentes distintos, sendo um deles dependente da ativação da enzima ciclooxigenase (COX) 1 e 2, conduzindo à produção de eicosanoides (o mais importante sendo a prostaglandina), e o outro dependente da liberação de aminas simpatomiméticas, como a noradrenalina. As drogas anti-inflamatórias não esteroidais (AINEs) poderiam apresentar certa limitação da sua eficácia, considerando o seu mecanismo de ação de inibição das COXs. Os resultados sugerem que na fase aguda o componente prostaglandínico possui maior relevância na indução da hiperalgesia. No entanto, os resultados obtidos com a administração do inibidor de receptores beta-adrenérgicos (propanolol) indica que em algum momento possa ocorrer também a participação desse componente de modo mais pronunciado que as prostaglandinas, principalmente se considerarmos a possibilidade do desenvolvimento de características de dor neuropática, pois as aminas simpatomiméticas podem estar envolvidas nessa transição. Poderia ocorrer a mudança do estado inflamatório, tendo como protagonistas os eicosanoides produzidos pela ativação da COX, para um estado neuropático, com a atuação das aminas simpatomiméticas produzidas pelo segundo braço da cascata de citocinas, explicando desse modo a observação dos efeitos semelhantes do propanolol ao da indometacina. Experimento 2: Efeito do tratamento dos animais com uma droga teste A nas contorções abdominais induzidas por ácido acético O teste das contorções abdominais é um modelo químico de nocicepção que se baseia na contagem das contorções da parede abdominal seguidas de torção do tronco e extensão dos membros posteriores, como resposta reflexa à irritação peritoneal e à peritonite produzidas pela injeção intraperitoneal de uma solução de ácido acético. Este teste é sensível à avaliação de drogas analgésicas, no entanto, pode ser visto como um modelo geral, não seletivo, para estudos de drogas antinociceptivas. Foi realizado o teste das contorçõesabdominais induzidas por ácido acético (1%) capaz de produzir contração da musculatura abdominal, juntamente com a extensão de pelo menos uma das patas posteriores em uma injeção intraperitoneal de ácido acético. Os grupos controle receberam salina, veículo utilizado para diluir o composto em análise, por gavagem (via oral). Foi administrada, em outro grupo de animais, indometacina em concentração 5 mg/kg, 1 hora antes do teste, como controle positivo. A droga A foi testada em diferentes concentrações (100 mg/kg; 30 mg/kg; 10 mg/kg), todas administradas por gavagem 1 hora antes da aplicação do ácido acético. Essas concentrações são calculadas em progressão logarítmica. Após a injeção do ácido acético, os animais foram observados quantificando-se, cumulativamente, o número de contorções abdominais, durante um período de 20 minutos. A atividade antinociceptiva foi determinada tomando-se como base a inibição do número das contorções dos animais tratados em relação ao número de contorções dos animais do grupo controle. Tratamento Animal 1 Animal 2 Animal 3 Animal 4 Animal 5 Animal 6 Média Salina 48 50 46 43 55 52 49 Indometacina 26 28 26 24 23 24 25,2 A (100 mg/kg) 5 4 2 3 5 1 3,33 A (30 mg/kg) 25 18 24 20 16 15 19,7 A (10 mg/kg) 44 42 41 45 38 39 41,5 Embora seja um modelo simples e pouco especifico, o teste das contorções abdominais é muito sensível e permite avaliar a atividade antinociceptiva de substancias que atuam tanto em nivel central quanto periférico. A atividade nociceptiva foi determinada tomando-se como base a inibição do numero de contorções dos animais tratados em relação ao numero de contorções do grupo controle. O Controle veículo (salina), indometacina (controle positivo) e a Droga A. Foram administrados intravenosamente 1 hora antes do teste de contorções abdominais por acido acético 1%. A atividade antinociceptiva da droga A foi avaliada pela redução de contorções abdominais do animal quando comparado com o controle. A droga A, quando administradas nas doses de 10mg/kg, 30mg/kg, e 100mg/kg, por via intravenosa inibiu significativamente o numero de contorções abdominais em relação ao controle positivo. A droga A na dose de 100mg/kg foi a que melhor inibiu as contorções abdominais. A droga A pode ser considerada como antinociceptivo, pois apresentou atividades nociceptivas demonstradas nos experimentos. A droga A na dose de 30mg/kg tambpem superou a inibição das contorções abdominais quando comparada ao controle positivo. Assim é possível concluir que a droga A pode ser considerada antinoceptico nas doses de 30mg/kg e 100mg/kg pois apresentou atividade nociceptiva demonstrada nos experimentos, superando a atividade da indometacina. Experimento 3: Efeito do tratamento dos animais com uma droga teste A no teste da formalina O teste da formalina é um método de avaliação comportamental utilizado para medir a efetividade de agentes antinociceptivos. Este modelo de dor está associado à lesão tecidual, no qual se quantifica a resposta comportamental provocada pela injeção subcutânea de formalina diluída na pata traseira do animal. A vantagem deste teste sobre outros métodos de nocicepção é a possibilidade de avaliar dois tipos diferentes de dor ao longo de um período prolongado de tempo e, assim, permite o teste de analgésicos com diferentes mecanismos de ação. As respostas comportamentais à formalina seguem um padrão bifásico composto de uma fase inicial aguda (primeira fase), e por um período mais prolongado (segunda fase) de atividade comportamental aumentada, que pode durar até cerca de uma hora. O período entre as fases é denominado intervalo de quiescência. A primeira fase inicia-se imediatamente após a injeção de formalina e se estende pelos primeiros 5 minutos (dor neurogênica ou aguda), estando relacionada com a estimulação química direta dos nociceptores das fibras aferentes do tipo C e, em parte, das fibras do tipo Aδ e está associada à liberação de aminoácidos excitatórios, óxido nítrico e substância P. A segunda fase ocorre entre 15 e 30 minutos após a injeção de formalina e está relacionada com a liberação de vários mediadores pró-inflamatórios, como bradicinina, prostaglandinas e serotonina, entre outros. O grupo controle recebeu por gavagem, o veículo salina. Como controle positivo foi administrada indometacina 5 mg/kg uma hora antes de injetar formalina. Os demais grupos receberam a Droga A em diferentes concentrações (10 mg/kg; 30 mg/kg; 100 mg/kg), também uma hora antes do teste. O teste consistiu na injeção subplantar de formalina 2,5% em um grupo de camundongos, onde foi induzida a nocicepção química. Foi registrado o tempo gasto, em segundos, pelo animal para responder ao estímulo notando-se dois períodos: 0-5 min (primeira fase - neurogênica) e de 15 – 30 min (segunda fase - inflamatória) após a administração da formalina. A resposta foi caracterizada por sacudidas rápidas da pata injetada e por mordidas e lambidas leves. Tempo (min) Controle Média 0 0 0 0 0 0 0 0 Média das médias 5 0 121,2 104,8 61,6 99 94 80,1 dos minutos 15-30 10 0 0 0,3 0,1 0 0,3 0,1 15 34,5 73,9 40,4 26 1,9 20,3 32,8 20 82,6 55,9 130,4 13,7 45,5 10,6 56,4 25 25,2 98,4 49,7 32,7 20,1 8,7 39,1 30 20,1 10 84,1 7,2 0 4,6 21 37,32 Tempo (min) Dose 10 mg/kg Média 0 0 0 0 0 0 0 0 5 111,9 84,5 56,9 59,6 53,2 60,5 61,1 10 0,3 0 0 11,2 0,3 0,3 2,01 15 0,3 72 27,5 48 82 7,1 39,5 20 80,4 49,7 110,5 17,4 39,3 92 64,8 25 55,5 48,8 15,2 85,4 78 98 63,5 30 32,6 6 0,2 0 10 74 20,4 47,05 Tempo (min) Dose 30 mg/kg Média 0 0 0 0 0 0 0 0 5 119,9 113,7 80,4 72 58,1 62,5 84,4 10 0,3 0,3 0 1 0 0,2 0,3 15 0,3 15 6,6 5,6 1,1 9,8 6,4 20 0,7 33,4 26,9 5,7 0,4 20 14,5 25 2,3 39,5 24,1 30,6 0 3,5 16,6 30 0,6 30 0,2 0 20,3 0 8,51 11,5 Tempo (min) Dose 100 mg/kg Média 0 0 0 0 0 0 0 0 5 71 85,4 45,2 68,3 44 79,1 65,5 10 0 0 0,3 0,3 0 2 0,4 15 6,8 4,9 4,9 3,2 1,3 0,8 3,6 20 9,6 4,2 0,9 2,3 0,7 9,8 4,6 25 0,6 10,6 1,3 1,2 4,4 6,1 4,03 30 0 9,2 0,9 2,1 1,1 0 2,2 3,6 Tempo (min) Indometacina Média 0 0 0 0 0 0 0 0 5 121,2 112,8 124,5 68,9 62,8 60,4 91,7 10 0,3 0,3 0 1 0 0,2 0,3 15 0,6 16 8,1 5,8 2,1 11,5 7,3 20 0,8 32,4 18,7 10,6 1,4 12,8 12,8 25 2 35,8 25,6 25,7 0 5,4 15,7 30 0,9 30 0,4 0 18,4 1,2 8,5 11,07 Comparando-se as médias do experimento descrito acima, pode-se notar que com o sucessivo aumento de dose da droga A, há diminuição do tempo de resposta inflamatória. A droga A com concentração de 30 mg/kg apresentou perfil mais parecido com o AINE indometacina (cujo mecanismo de ação é inibir ciclooxigenases) e maior tempo de resposta á dor. No entanto, essa mesma droga teste obteve melhores resultados na concentração de 10 mg/kg, pois foi eficiente no combate á inflamação (com média de 47,05 segundos para que houvesse uma resposta inflamatória). Experimento 4: Efeito do tratamento dos animais com uma droga testeA no teste da placa aquecida. O teste da placa quente (hot plate) avalia o tempo em que os animais permanecem sobre uma chapa metálica aquecida (55 ± 0,5 ºC) até reagirem ao estímulo térmico com o comportamento de levantar ou lamber as patas. As aferições são realizadas nos tempos de 30, 60, 90 e 120 minutos após a administração das substâncias a serem analisadas. O modelo experimental foi inicialmente descrito como modelo específico para a detecção de sustâncias analgésicas de efeito central. Embora o uso de analgésico central e periférico responda pela inibição do número de contrações provocadas por estímulos químicos que levam à dor, apenas os analgésicos centrais aumentam o tempo de resposta no teste da placa quente. Este modelo utiliza a temperatura como estímulo nociceptivo. Os animais foram colocados na placa quente antes de qualquer tratamento para a determinação do tempo basal de permanência na placa a 55ºC. Em temperaturas mais elevadas pode queimar a pata do animal e iniciar uma resposta inflamatória. Em seguida os animais foram tratados por gavagem. O grupo controle recebeu o veículo salina, enquanto os grupos tratados receberam doses crescentes da Droga A (10 mg/kg; 30 mg/kg; 100mg/kg) 1 hora antes de serem colocados na placa aquecida novamente. Como controle positivo, foi administrada, por via s.c., fentanil (100microgramas/kg) quinze minutos antes de ser colocado na placa aquecida para realizar o teste. Para prevenir danos nas patas dos animais, foi considerado como tempo máximo de reação 30 segundos. O fentanil é um opióide sintético pertencente ao grupo químico das fenilpiperidinas (meperidina, alfentanil, sufentanil, remifentanil). Atua como agonista pleno em receptores opióides (µ, δ e κ). Em nível da medula espinhal, o fentanil atua na substância gelatinosa, exacerbando o mecanismo inibitório segmentar (mecanismo do portão de Melzac), atenuando ou inibindo a passagem do estímulo nociceptivo. Exerce seus efeitos, tanto no nível pré-sináptico, inibindo a liberação de neurotransmissores (glutamato e substância P), como no nível pós-sináptico, levando à hiperpolarização celular e à redução da resposta dos receptores AMPA (aspartato), NMDA (glutamato) e NK (neurocinina) à ativação pelo glutamato e substância P, prevenindo, desse modo, a ocorrência do processo de somação dos potenciais de ação e sensibilização central à dor. Controle Basal 10 12 15 9 8 12 Pós-trat 13 13 11 10 9 8 %EMP 15 5,5 -26,6 4,7 4,5 -22,2 Dose de 10 mg/kg Basal 9 10 12 11 13 14 Pós-trat 8 11 11 12 14 15 %EMP -4,76 5 -5,5 5,6 5,8 6,2 Dose de 30 mg/kg Basal 14 15 9 10 8 12 Pós-trat 11 15 9 12 14 11 %EMP -18,75 0 0 10 27,2 -5,5 Dose de 100 mg/kg Basal 10 11 12 13 12 10 Pós-trat 12 14 13 14 9 8 %EMP 10 15,7 5,5 5,8 -16,6 -10 Fentanil Basal 10 11 12 15 9 8 Pós-trat 29 30 30 28 30 29 %EMP 95 100 100 86,7 100 95,4 % EMP = [(latência pós-trat – latência basal)/ (tempo de corte – latência basal)] x 100 Os resultados de EMP negativos indicam que não houve melhora de nocicepção mesmo com uso de drogas antinoceptivas. O uso de fentanil mostrou alta porcentagem do efeito máximo possível, devido a sua capacidade analgésica. A droga em questão no teste teve melhor desempenho na dose de 100mg/kg. REFERÊNCIAS Grava, A. L. de S.; FERRARI, L. F.; PARADA, C. A.; DEFINO, H. L. A. Tratamento farmacológico da hiperalgesia experimentalmente induzida pelo núclo pulposo. Rev Bras Ortop. 2010;45(6):569-76 http://www.neplame.univasf.edu.br/atividade-antinociceptiva.html
Compartilhar