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Autotutela segundo Maurício Godinho Delgado: Ocorre quando o próprio sujeito busca afirmar, unilateralmente, seu interesse, impondo-o ( e impondo-se) à parte contestante e à própria comunidade que o cerca. A autotutela permite, de certo modo, o exercício da coerção por um particular, em defesa dos seus interesses. Certo é que a cultura ocidental tem restringido ao máximo, as formas de exercício da autotutela, transferindo ao aparelho do Estado as diversas e principais modalidades de exercício de coerção. Tanto é que a autotutela é definida como crime: Pelo particular, artigo 345 CP- exercício arbitrário das próprias razões; Estatal , artigo 350 CP- exercício arbitrário ou abuso de poder. Apenas em alguns casos isolados a solução de conflitos tem-se dado pela autotutela: Legítima Defesa, art. 188, I, CCB Esbulho possessório, artigo 1.210, § 1º CCB/2002 Apreensão pessoal do bem, penhor legal art. 1470, CCB/2002. AUTOCOMPOSIÇÃO Godinho Delgado Carlos Henrique Bezerra Leite HETEROCOMPOSIÇÃO Delgado: Credencia jurisidição, arbitragem, conciliação e mediação como modalidades de heterocomposição. Diferenciação está nos sujeitos envolvidos e na sistemática operacional do processo utilizado. Na autocomposição, apenas os sujeitos originais em confronto é que se relacionam na busca da extinção do conflito, conferindo origem a uma sistemática de análise e solução da controvérsia autosugerida pelas próprias partes. Negociação Coletiva: Art. 7º e 8º CF/88 Artigo 611, CLT Arbitragem A fixação da solução de certo conflito entre as partes é entregue a um terceiro, denominado árbitro, em geral por elas próprias escolhido. Consuma-se através do laudo arbitral, que é o ato pelo qual o árbitro decide o litígio trazido a seu exame. Arbitragem, lei 9.307/96, Arbitragem nacional e internacional Arbitragem obrigatória Decorre de imposição legal ou prévia imposição convencional – cláusula compromissória, artigo 4º da Lei 9.307/96 – independe da vontade das partes. Arbitragem facultativa surge no contexto do conflito, denominado compromisso arbitral, art. 9º, Lei 9.306. Mediação no direito coletivo do trabalho Conduta pela qual determinado agente, considerado terceiro imparcial em face dos interesses contrapostos e das respectivas partes conflituosas, busca auxiliá-las e, até mesmo, instigá-las à composição cujo teor, será, porém decidido pelas próprias partes. Ministério Público do Trabalho. COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA Art. 625-A até 625-H Negociação coletiva, artigo 8º, VI, CF/88 Não é obrigatório o rito de passagem pelas comissões de conciliação prévia ou núcleos intersindicais de conciliação trabalhista fixado pelo artigo 625-D da CLT, lei 9.958/2000 por ofensa a regra e ao princípio da CF/88, amplo acesso são judiciário,a rtigo 5º, inc. XXXV, a lei não excluirá da apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça a direito. Mera faculdade. Art. 846 CLT, sana tal vício. Não se declarando nulidade, Artigo 796- A nulidade não será pronunciada:
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