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apostila 4 economia e politica aplicada

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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
1 
 
 
 
Economia Política Aplicada 
Aula 5 
 
 
Professor Rodolfo dos Santos Silva 
 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
2 
Conversa Inicial 
Olá, seja bem-vindo à quinta aula da disciplina “Economia Política 
Aplicada”! 
Nesse encontro, você vai ver que a Economia Política tem uma relação 
profunda com a economia e as mudanças políticas estabelecidas nos países. A 
crise de 1929 mudou o modo de produção capitalista, e você perceberá como 
isso foi determinante para o reestabelecimento das economias após a Segunda 
Guerra Mundial. 
Após esse conflito, o mundo se divide em dois grandes blocos 
econômicos: os socialistas e os capitalistas. Durante o pós-guerra, o mundo 
capitalista passa por um processo de desenvolvimento econômico promovido 
pela forte presença do Estado na economia e pelo papel desempenhado pelas 
instituições de Bretton Woods: o FMI e o Banco Mundial. 
O Plano Marshall e a Doutrina Truman vão ser decisivos para o 
endurecimento das relações entre capitalistas e socialistas e para o 
acirramento da Guerra Fria. A crise do petróleo de 1973 estabelece grandes 
problemas para o mundo capitalista, além do empobrecimento dos países da 
América Latina. Os anos de 1990 são um marco para o retorno do discurso 
neoliberal, que ao ser levado ao pé da letra tem grande responsabilidade pela 
crise econômica de 2008. 
Antes de começar, acesse o material on-line e confira o vídeo com os 
comentários introdutórios do professor Rodolfo! 
Contextualizando 
Acesse o material on-line e confira a videoaula do professor Rodolfo, 
que traz uma contextualização dos temas que serão trabalhados nessa aula. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
3 
Pesquise 
Tema 1 – As crises econômicas e políticas que impactaram sobre o 
desenvolvimento econômico no Brasil e no mundo 
Terminada a Segunda Guerra Mundial, os acordos fechados para o 
encerramento do conflito redesenharam o mapa geográfico e político mundial. 
Os territórios ocupados pelos nazistas, desde 1937, foram devolvidos aos 
antigos donos. A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) obteve 
seus territórios ao leste europeu devolvidos (Letônia, Lituânia e Estônia), sem 
contar que a Alemanha teve seu território dividido entre os socialistas e 
capitalistas formando a Alemanha Oriental e Ocidental. 
Os problemas causados pela guerra impactaram sobre a economia de 
diversas partes do mundo, principalmente a Europeia, que descontente com os 
atuais governantes, tinha a possibilidade de firmar aliança com dois grandes 
países imperialistas, que saíram fortalecidos do conflito: EUA ou URSS. 
 A partir de 1947, exaltaram-se os ânimos entre essas duas potências, 
devido principalmente à Doutrina Truman, que estabelecia que os EUA 
poderiam intervir, através de ajuda militar e econômica, em qualquer país 
ameaçado pelo comunismo soviético. Conforme Aquino et al. (1986) essa 
doutrina foi aplicada primeiramente na Grécia e na Turquia, objetivando evitar 
que tais países europeus se aliassem ao comunismo. 
No mesmo ano em que estabeleceu a Doutrina Truman (1947) os EUA 
também colocaram em prática o Plano Marshall, com o objetivo de reconstruir 
os países destruídos pela Segunda Guerra Mundial. Em 1949, influenciada 
pelo marxismo, os revolucionários chineses de Mao Tsé Tung, com apoio dos 
Soviéticos, impuseram uma derrota aos governistas, apoiado pelos EUA, 
impondo o socialismo na China. 
Isso desencadeou uma reação dos EUA, forçando a criação, em 1949, 
da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), um acordo de 
fortalecimento militar e econômico que reuniu os países da América do Norte e 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
4 
os países europeus. A partir de 1955, ocorreu um acirramento da Guerra Fria, 
principalmente após a assinatura do Pacto de Varsóvia, de cooperação militar e 
econômica entre os países do Leste Europeu e a URSS, que visava fortalecer 
o leste europeu contra qualquer agressão com presença constante de militares 
russos nesses países. 
 As mudanças provocadas pelas alianças em torno da Guerra Fria 
proporcionaram um fortalecimento maior do Estado como regulador e indutor 
das economias tanto do lado socialista (tendo na economia marxista sua 
referência teórica) quando do lado capitalista (tendo como base teórica a 
economia keynesiana). O modelo de planificação dos soviéticos e a economia 
do estado de bem-estar social americano e europeu impulsionavam as 
economias nos países, que passaram a viver uma realidade de crescimento e 
desenvolvimento econômico. 
Acesse o material on-line e confira o vídeo do professor Rodolfo sobre o 
acirramento da Guerra Fria: 
Acesse o material on-line e confira a videoaula do professor Rodolfo. Ele 
vai trazer mais algumas informações sobre a economia política mundial do 
pós-guerra. 
No Brasil, a era Getúlio Vargas (1930-1945) trouxe avanços em vários 
segmentos da sociedade, que permitiu ao país dar um importante passo no 
caminho da industrialização. Algumas vantagens foram alcanças no campo 
social, como: 
 A possibilidade dos trabalhadores se sindicalizarem; 
 O estabelecimento da jornada de trabalho de oito horas; 
 A licença maternidade; 
 A carteira de trabalho; 
 A concessão de férias e o pagamento de indenizações ao trabalhador 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
5 
que fosse mandado embora pelo empregador sem justa causa. 
Foram construídas as indústrias de base, com apoio norte-americano, 
como a Companhia Siderúrgica Nacional, a Companhia Mineradora Vale do 
Rio Doce e a Fábrica Nacional de Motores (FNM), dando início ao processo de 
industrialização brasileira, com abertura ao capital internacional. 
O Brasil recebeu um grande impulso ao seu processo de industrialização 
durante a Segunda Guerra Mundial. Por meio do Programa Nacional de 
Substituição de Importações, o país buscou atrair indústrias internacionais para 
o país. Em todo o mundo, os acordos firmados no pós-guerra acabaram por 
fortalecer as grandes corporações internacionais em detrimentos das empresas 
locais. O Brasil realizou um processo de industrialização atraindo as grandes 
empresas internacionais e suas maquinarias importadas e não se preocupou 
demasiadamente em desenvolver aqui a sua própria indústria de equipamentos 
e infraestrutura. 
Quando retorna ao poder pelo voto direto, Getúlio Vargas (1951-1954) 
concede uma série de benefícios aos trabalhadores, como a Lei do Salário 
Mínimo e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Ele tenta, ainda, retomar 
o programa de industrialização brasileiro, favorecendo a burguesia nacional. 
Porém, a aliança entre a burguesia industrial e o capital internacional prosperou 
ainda mais nesse segundo governo, que ficou conhecido como Estado Novo. 
Pressionado a retroceder em suas propostas nacionalistas, Vargas suicida-se 
em 24 de agosto de 1945. 
O que se tem depois da década de 1950 é uma intensificação prática 
estabelecida pela Doutrina Truman em diversos países do mundo. No Brasil, a 
segunda metade da década de 1950 continua movida por forte presença do 
Estado, com abertura para o capital estrangeiro. Juscelino Kubistchek assumiu 
o governo em 1956, tendo como principal promessa crescer cinquenta anos em 
cinco. 
Dentro de um modelo keynesiano, a partir de um regime de metas a 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
6 
serem cumpridas, a promessa de fato surtiu resultado, colocando o país no 
processo de industrialização o que atraiuinúmeras empresas de capital 
internacional para atuarem no país. Foram resultado desse processo a 
construção de rodovias, a edificação da capital federal no centro do país e as 
indústrias automobilísticas. 
A partir de 1960, é eleito Jânio Quadros, tendo como seu vice João 
Goulart. Jânio renuncia alguns meses depois de assumir a Presidência da 
República. Os militares tentam impedir o seu vice, João Goulart, de assumir por 
associá-lo à ameaça de implantação do comunismo no Brasil. Através de uma 
campanha denominada “Campanha da Legalidade”, que enfraqueceu a 
iniciativa militar, Goulart acabou assumindo a presidência. 
A aprovação do parlamentarismo, foi outra forma utilizada para 
enfraquecer o governo de Goulart. Jango, como era conhecido, insistia em 
colocar em prática uma série de medidas para promover o desenvolvimento 
econômico. Suas iniciativas eram barradas pelos parlamentares, até que em 
1963, em um plebiscito entre parlamentarismo e presidencialismo, a população 
escolheu o presidencialismo dando mais poderes ao presidente João Goulart. 
 Com isso, o presidente começou a implantar as chamadas reformas de 
base, que tinham como objetivo distribuir renda e fazer a reforma agrária. Em 
1° de abril de 1964, os militares através de um golpe, depõem o presidente 
João Goulart e instalam um governo ditatorial, que vai perdurar por 21 anos no 
país. 
Acesse o material on-line e confira a videoaula do professor Rodolfo. Ele 
vai trazer mais algumas informações sobre a economia política brasileira do 
pós-guerra. 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
7 
Tema 2 – As mudanças no padrão de acumulação, suas implicações nos 
mecanismos de regulação social e sua expressão na realidade brasileira e 
internacional 
 Enquanto no Brasil se acentua a repressão militar com a publicação do 
Ato Institucional n. 5, em todo o mundo ocorriam manifestações por liberdade e 
democracia. Através de investimentos estatais em infraestrutura, como no setor 
de energia (construção de grades hidrelétricas), transporte (Rodovia 
Transamazônica) e comunicação, o pais obteve um crescimento econômico de 
7% por ano, passando pelo período que ficou conhecido como “Milagre 
Econômico”, entre 1967 e 1973. 
Diante do crescimento acelerado, era esperado que houvesse na 
mesma proporção uma ampliação na renda da população. Porém, o que houve 
foi o aumento da concentração de renda. Para explicar a razão disso, o 
governo militar afirmava que era necessário esperar o bolo crescer para depois 
ser repartido, argumento que ficou conhecido como “Teoria do Bolo”. 
A quantidade de moeda americana teve aumento significativo, a fim de 
bancar o financiamento da reconstrução dos países depois Segunda Guerra 
Mundial e das obras de infraestrutura e recursos para apoiar os países aliados 
ao capitalismo internacional. Sem ter como converter todo dinheiro emitido em 
ouro, os americanos decidiram, em 1971, desvincular a sua moeda (o dólar 
americano) do metal precioso. 
Tal medida foi tomada quando os americanos propuseram em Bretton 
Woods (1944) que sua moeda fosse internacional, sendo questionados por 
Keynes. A manobra foi espetacularmente pensada por um dos maiores nomes 
do neoliberalismo econômico mundial, Milton Friedman. 
O mundo capitalista vivenciava desde a Segunda Guerra Mundial a 
hegemonia dos EUA, que tinha sua economia baseada no welfare state (estado 
de bem-estar social), por meio da reconstrução dos países destruídos pela 
guerra e da evolução nos processos de produção e inovação tecnológica. 
Porém, o país vem a ter um grande golpe com a primeira grande crise, ocorrida 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
8 
em 1973, devido ao embargo efetuado e ao aumento no preço do barril de 
petróleo pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). 
Essas medidas provocaram enormes danos à economia americana, que 
importava 30% de todo o petróleo que consumia. Os preços subiram, 
aumentou a inflação e o país mergulhou em uma recessão. Dado a sua 
dependência em relação aos EUA, o Brasil e a maioria dos países capitalistas 
também foram atingidos por essa crise. 
Após 1973, a Economia Política passa a ter de volta o discurso da não 
regulação do mercado, da ineficiência estatal e da redução da participação do 
Estado na economia. Esse discurso é realizado por dois grandes economistas 
políticos: Friedrich A. von Hayek (1899-1992) e Milton Friedman (1912-2006), e 
é encampado pelos principais países industrializados. Visando manter a 
acumulação de capital, a partir dos anos de 1980, os EUA de Ronald Reagan, 
realizam mudanças radicais em sua economia: 
 Fim da complexa estrutura de bem-estar social promovida pelo welfare 
state; 
 Elevação da taxa de juros; 
 Estabelecimento de cortes de benefícios sociais e direitos obtidos pelos 
sindicatos de trabalhadores; 
 Redução de impostos aos mais ricos e às grandes empresas. 
Acesse o material on-line e confira a videoaula do professor Rodolfo a 
respeito das mudanças em relação ao modelo de acumulação capitalista. 
Margareth Thatcher (1925-2013), Primeira Ministra da Grã-Bretanha, 
elevou a taxa de juros e reduziu ao mínimo os gastos governamentais, com a 
privatização de empresas estatais e cortes no número de funcionários públicos, 
além da imposição de severos cortes sobre antigas conquistas dos 
trabalhadores e do beneficiamento do grande capital e das multinacionais. Em 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
9 
seu primeiro mandato, o desemprego aumentou em mais de 300% e a 
economia entrou em recessão, só retomando com a Guerra das Malvinas. 
 Ao impor uma derrota vexatória aos argentinos, reelegeu-se para um 
segundo mandato, no qual manteve a sua política de cortes governamentais, 
reduzindo os direitos dos trabalhadores. Por isso, enfrentou a população, que 
realizou muitas greves, as quais foram reprimidas com mãos de ferro pelo 
Estado. Não recuou em sua proposta de desregulamentação da economia, 
beneficiando o grande capital em detrimento dos benefícios sociais dos 
trabalhadores. Foi eleita, em 1987, para um terceiro mandato. 
Outro nome forte da implantação das políticas neoliberais foi Helmut 
Khol, chanceler alemão que mais tempo ocupou esse cargo na Alemanha 
unificada, assumindo o cargo em outubro de 1982 e permanecendo nele por 16 
anos. Esse importante político alemão recebeu em seu país o líder soviético 
Mikhail Corbatchev, em 1989, para discutir os caminhos da Glasnost 
(transparência) que transformaram o mundo a partir daquele ano. Quando 
implementava suas políticas econômicas na Alemanha, poucos meses depois 
de receber o líder soviético, Khol é surpreendido quando estava em viajem à 
Polônia, pela queda do muro de Berlim, que separava a Alemanha Ocidental 
(capitalista) da Alemanha Oriental (socialista). 
Após a unificação, Khol buscou implantar políticas econômicas e sociais 
que atendessem os dois lados da Alemanha unificada, porém, o desemprego 
no lado ocidental e o desmantelamento do modelo estatal do lado oriental 
ampliou os problemas sociais e as propostas de Khol não tiveram o êxito 
esperado. 
A derrocada da URSS foi um grande golpe para mundo socialista. Esse 
processo teve uma contribuição importante de Mikhaill Gorbachev, o último 
grande líder da União Soviética, que buscou implementar dois grandes planos 
de governo durante a sua gestão: 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
10 
 A Glasnost, implementada em 1986, consistia na abertura política e 
concedia o direito à liberdade de expressão e à livre manifestação da 
população, passo importantepara a instalação da Perestroika; 
 A Perestroika (reestruturação político-econômica), estabeleceu que as 
empresas soviéticas deveriam ser lucrativas, do contrário seriam 
fechadas. Além disso, a economia deveria ser descentralizada; o 
mercado deveria ser aberto para empresas privadas nacionais e 
internacionais e os salários deveriam ser concedidos por mérito e por 
produtividade. 
Em dezembro de 1991, Bóris Ieltisin, sucessor de Gorbachev, declara a 
Rússia como país desmembrado da URSS. 
Acesse o material on-line e confira a videoaula do professor Rodolfo a 
respeito do capitalismo internacional depois de 1970. 
Enquanto o mundo vivia aspirações de transformações econômicas e 
políticas, durante a década de 1980 o Brasil obteve grandes mudanças, 
iniciando com a abertura democrática em 1982. A partir de 1983, a Campanha 
para Eleições Diretas para Presidência da República mobilizou milhões de 
pessoas em todo país, que foram deixadas de lado em uma manobra dos 
deputados federais e senadores, que optaram por eleger em um Colégio 
Eleitoral o Presidente da República. 
No Colégio Eleitoral, Tancredo Neves (PMDB), foi eleito presidente, 
tendo como vice José Sarney (PMDB). Antes de assumir o governo, Tancredo 
Neves vem a falecer e o país passa a ser governado por José Sarney. O 
grande avanço social da década de 1980 foi a elaboração da Constituição de 
1988, na qual grandes avanços no campo social foram obtidos. 
Alguns exemplos são a redução da jornada de trabalho de 48 para 44 
horas semanais; a instituição do décimo terceiro salário para aposentados; o 
abono de férias; o seguro-desemprego, extensão da licença-maternidade de 90 
 
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para de 120 dias, além da licença-paternidade de cinco dias. Os trabalhadores 
rurais passaram a ter os mesmos direitos trabalhistas que os trabalhadores 
urbanos. O racismo passou a ser crime inafiançável e imprescritível. Foram 
criadas as bases para o Código de Defesa do Consumidor e também para o 
Estatuto das Cidades. 
A Carta Magna brasileira abriu espaços para muitas outras conquistas. 
Foi um importante passo dado na transição de um país de ditatura para um 
país democrático. 
Acesse o material on-line e confira a videoaula do professor Rodolfo a 
respeito das mudanças com a Constituição de 1988: 
Tema 3 – Os objetivos da Política Econômica, seus instrumentos e as 
Políticas Sociais 
A teoria keynesiana da década de 1930 continuou por muito tempo 
dando a base de sustentação para a economia capitalista. Tendo como 
princípio a presença do Estado como o indutor de investimentos e regulador 
das formas de agir do mercado, esse modelo foi bastante questionado por 
muitos economistas políticos, como Friedrich von Hayek, que afirmou que a 
economia capitalista estava se transformando em socialista dado o nível de 
intervenção estatal. 
Apesar das críticas, o modelo de economia baseado nos pressupostos 
keynesianos, segundo o qual o Estado tem um papel importante na economia, 
ainda existe. A macroeconomia e a microeconomia são disciplinas constantes 
dos diversos cursos que envolvem o mundo dos negócios e a política, o que 
comprova que a Economia Política de Keynes continua presente. 
As Políticas Econômicas colocadas em prática pelos governantes se 
estabelecem a partir de um modelo teórico, cujos princípios estão no livro 
“Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”, de John Maynard Keynes, 
publicado em 1936. A seguir, você confere seus principais objetivos: 
 
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12 
 Manter elevado o nível de emprego 
O primeiro grande objetivo da Política Econômica é manter elevado o 
nível de emprego. Para isso, é necessário entender que o desemprego é um 
problema macroeconômico e há um grande número de pessoas que ficam 
desempregados involuntariamente, devido a desarranjos estruturais e 
inovações tecnológicas que possam a vir a ser introduzidas na produção de 
bens e serviços. 
Para combater o desemprego, são necessárias ações governamentais 
que criem empregos, como a utilização de instrumentos de Política Econômica, 
tais como a redução da taxa de juros; o aumento do nível de crédito para o 
consumo; a redução de impostos para os produtores de bens e serviços; os 
investimentos em setores específicos onde o desemprego é maior e tantas 
outras formas, nas quais o Estado tem um papel fundamental. 
Também há formas de inibir as empresas de demitirem, como o 
estabelecimento de multas e indenizações para demissão sem justa causa; 
a geração de medidas paliativas para combater o desemprego 
momentaneamente e a manutenção do seguro-desemprego como proteção ao 
trabalhador enquanto estiver desempregado. 
 Estabilização da economia 
Outro grande objetivo da Política Econômica é a estabilização da 
economia, evitando a elevação dos preços através de medidas que combatam 
a inflação, tendo em vista que uma alta da inflação atinge a todos os setores, e 
os que mais perdem são os trabalhadores assalariados. Há uma contradição 
muito grande nas medidas adotadas para combater o desemprego (aumento 
dos investimentos governamentais, ampliação do crédito e redução na taxa de 
juros) com as tomadas para combater a inflação (redução de gastos 
governamentais, aumento da taxa de juros e redução do crédito) que devem 
ser dosadas de acordo com os interesses da sociedade. 
Muitas vezes, há que se suportar um pouco de inflação para garantir a 
 
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13 
geração de empregos. O grande problema no sistema capitalista 
contemporâneo são os muitos investidores do mercado financeiro que exigem 
taxas de juros cada vez mais altas para as suas aplicações, o que torna 
inviável, muitas vezes, que governantes mantenham taxas de juros reduzidas e 
créditos ampliados para o consumo dos trabalhadores. 
 Distribuição de renda 
A distribuição de renda é outro grande problema para a Política 
Econômica. Durante muitos anos, o Brasil cresceu em níveis de países 
desenvolvidos, principalmente no chamado “milagre econômico”, entre 1967 e 
1973. Porém, ao invés de haver uma maior distribuição de renda, os níveis de 
concentração aumentaram. Durante o período do “milagre econômico”, as 
pessoas de maior nível de escolaridade e qualificação aumentaram a sua 
renda, porém, devido a problemas estruturais, a maioria da população 
brasileira possuía baixa qualificação e poucos anos de escolaridade e quase 
não tiveram acesso ao crescimento econômico anunciado. 
Acessando o material on-line você confere a explicação do professor 
Rodolfo a respeito dos objetivos principais da política econômica. 
Durante o Regime Militar, para apresentar o nível elevado do 
crescimento econômico, os militares utilizavam o percentual da renda per 
capita, o que demonstrava que a renda apenas havia crescido, mas não 
apontava nenhum indicativo que havia ocorrido melhoria na distribuição de 
renda da população. 
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi criado na década de 
1990 por Mahbub ul Hak e Amartya Sen (ganhadores do Prêmio Nobel de 
Economia de 1998). É baseado em três variáveis econômicas: o nível de 
renda, a educação e o índice de longevidade e facilita a identificação de alguns 
avanços ou retrocessos na qualidade de vida das populações. 
 
 
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14 
O índice demonstra, em uma escada de 0 a 1, que quanto mais próximo 
de 1 estiver o país, mais desenvolvido ele será. Conforme o Relatório do 
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD, 2014), os 
países que obtiveram os maioresíndices no IDH foram: 
 1° Noruega: 0,9444; 
 2° Austrália: 0,935; 
 3° Suíça: 0,930; 
 4° Dinamarca: 0,933 
 5° Países Baixos: 0,922. 
 O Brasil ocupava a 79° posição entre 187 países. Políticas de inclusão e 
de distribuição de renda contribuem para ampliação do IDH dos países. 
Tema 4 – A crise de 2008 e os impactos sobre a economia política 
Em 2008, o capitalismo mundial enfrentou uma das maiores crises 
econômicas e financeiras de sua história. De acordo com Krugman (2008) ela 
foi influenciada por uma bolha imobiliária sem precedentes, favorecida pela 
ampliação do crédito e por medidas de desregulamentação do mercado 
financeiro ocorridas nas décadas antecedentes, provocando uma depressão na 
qual as políticas monetárias e fiscais utilizadas no combate das crises não 
foram suficientes. 
Boa parte dessa crise ocorreu devido a nova dinâmica econômica 
imposta pelo capitalismo a partir da queda do muro de Berlin, na Alemanha 
(1989), e à desintegração da URSS, em 1992. Além disso, contribuíram para 
essa situação a implantação de políticas neoliberais, por parte de Ronald 
Reagan e George Bush, ex-presidentes americanos, que foram ratificadas para 
toda a América Latina e Caribe a partir do Consenso de Washington, realizado 
em 1989. 
O Consenso de Washington foi realizado em 1989 e reuniu 34 países da 
América Latina e Caribe e mais os países que possuíam territórios no 
 
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15 
continente, com exceção de Cuba. Também participaram as instituições 
criadas em Bretton Woods (New Hampshire — EUA), como o FMI e o Banco 
Mundial e, ainda, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). As 
diretrizes apresentadas no Consenso foram imediatamente acatadas por todos 
os países presentes e começaram a ser colocadas em prática a partir dos anos 
de 1990. 
Entre as medidas apresentadas pelo Consenso a serem implementadas 
nos países estão as políticas de reforma estrutural, que visam ajustar as 
economias dos países para uma abertura econômica internacional, e as que 
buscavam combater o déficit público, como as que alteram a valorização da 
taxa cambial, pregam a redução da oferta monetária e dos gastos públicos, 
influenciando negativamente a remuneração e os direitos dos trabalhadores. 
As medidas do Consenso de Washington foram implantadas na América 
Latina, primeiro no Chile e depois no México, e objetivaram combater a crise 
econômica e a inflação. Elas foram apresentadas como experiências 
bem-sucedidas na reunião do Consenso de Washington em novembro de 
1989, para depois serem implantadas em outros países. 
De acordo com Pires (2006) essas medidas foram impostas a todos os 
países da América Latina a partir de 1990, com exceção de Cuba. Conforme 
Batista (1994) foram dez as medidas adotadas por tais países: 
 Disciplina Fiscal; 
 Racionalização dos gastos públicos; 
 Reforma Tributária; 
 Liberalização Financeira; 
 Reforma Cambial; 
 Supressão de restrição aos investimentos estrangeiros; 
 Abertura comercial; 
 
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16 
 Privatização; 
 Desregulamentação; 
 Respeito à propriedade intelectual. 
O Brasil deu início à implementação dessas medidas através do 
presidente Collor, em 1990, o qual não conseguiu o seu intento de efetivar a 
implantação das medidas do Consenso. Errou na dose da abertura de mercado 
para importações de produtos manufaturados, que concorriam de forma desleal 
com a produção nacional, deixando descontente a burguesia local. Collor foi 
caçado e seus sucessores acabaram por lograrem êxito na implantação das 
medidas apresentadas pelo Consenso. 
 O discurso que imperou durante quase toda a década de 1990 era de 
que o Estado tinha que deixar a economia fluir de acordo com as forças de 
mercado. A retórica dos economistas políticos clássicos (Adam Smith, David 
Ricardo e John Stuart Mill) sob uma nova roupagem, foi muito defendida por 
Friedrich Von Hayek e Milton Friedman, ambos economistas neoliberais. 
No final da década de 1990, as medidas adotadas pelos países latino-
americanos como a Argentina, o Brasil e o Peru, davam sinais de que haviam 
ampliado o desemprego e a concentração de renda, acentuados pela 
desnacionalização das empresas e pelas privatizações das empresas estatais. 
A manutenção de uma moeda forte, paritária ao dólar americano não vingou, e 
os países começaram a rever a aplicação das medidas. A partir do início dos 
anos 2000, o esgotamento das medidas levou à presidência da República, nos 
principais países latino-americanos, governantes de centro-esquerda ou de 
esquerda. 
Acessando o material on-line você confere a videoaula do professor 
Rofolfo a respeito do Consenso de Washington. 
 
 
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Porém, em âmbito internacional, o discurso do neoliberalismo e da 
globalização imperou por quase todo o início do século XXI, quando explodiu a 
crise do subprime norte-americano em 2008. Após o atentado ao Word Trade 
Center em 2001, nos EUA, o incentivo ao consumo aumentou através da 
ampliação do crédito. Aproveitando-se da falta de regulação do setor 
financeiro, os bancos e as instituições financeiras passaram a emprestar 
elevadas somas de dinheiro, inclusive para pessoas que não tinham como 
comprovar sua renda. As hipotecas foram lançadas, o consumo aumentou e se 
elevaram também os preços. 
Nas bolsas de valores, o nível de negociações dos ativos financeiros 
disparou. As pessoas foram incentivadas a hipotecar suas casas em troca de 
dinheiro a juros abaixo do preço de mercado. Tudo parecia prosperar, quando 
se percebeu uma grande bolha de crise de liquidez. 
Os juros se elevaram e as pessoas passaram a não ter mais como 
honrar seus compromissos. Assim, os bancos e as financeiras que haviam 
emitido as hipotecas passaram a cobrar os credores das pessoas, que vão 
cobrar de quem não possuem dinheiro para pagar. Com juros altos, preço dos 
imóveis e consumo caindo, o mercado de ações despenca, provocando em 
valores monetários a maior crise econômica que o mundo capitalista viu. 
 A crise teve início nos EUA, onde o primeiro grande banco a decretar 
falência foi Lehman Brothers, depois outras tantas empresas fecharam ou 
ameaçaram fechar as suas portas, como a GM, a Chrysler, a Ford e o City 
Bank. O governo americano teve que intervir novamente, colocando um fim aos 
discursos segundo os quais o mercado deve ser o verdadeiro regulador da 
economia. 
O governo socorreu as grandes empresas, os grandes bancos e o 
capital, porém não socorreu os pequenos investidores e as pessoas que 
ficaram sem seus empregos. A crise se alastrou pelo mundo derrubando as 
bolsas de valores e milhões de empregos, primeiramente na Europa com a 
Espanha e Grécia e depois nos demais países. No Brasil, a crise passou a ser 
 
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sentida a partir do final de 2013 e a se acentuou nos anos seguintes. 
Acessando o material on-line você confere a videoaula do professor 
Rodolfo sobre a crise de 2008. 
Para mais informações sobre a crise de 2008, acesse o link a seguir e 
assista a um vídeo explicativo: 
https://www.youtube.com/watch?v=ZyLzFSmbDVk 
Trocando Ideias 
Ficou com alguma dúvida ou tem um material interessante para 
compartilhar? Então entre no fórum! Veja também o que seus colegas têm a 
dizer, esse é o momento de compartilhar informação e conhecimento, não 
deixe de participar! 
Na Prática 
Converse com as pessoas que viveram antes da Constituição de 1988. 
Anote, veja e compare como eram asleis antes e depois dela. Pergunte 
também como era a inflação antes da década de 1990 no Brasil e qual 
impressão deles sobre a inflação hoje. 
Síntese 
O texto desta aula abordou as mudanças ocorridas no século XX, 
especialmente as principais crises econômicas e como elas transformaram o 
modo de produção capitalista. Foram abordados também a ascensão da 
Alemanha como grande império e os conflitos que levaram à Primeira Grande 
Guerra Mundial. Vimos que a destruição de muitos países europeus e as 
severas punições à Alemanha deixaram iminente a possibilidade de novos 
conflitos. 
A crise de 1929 mudou o capitalismo, e o Estado passou a intervir 
diretamente na economia. Com a explosão da Segunda Guerra Mundial, países 
 
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como o Brasil e os EUA cresceram economicamente durante o conflito. O 
Brasil também avançou no campo de benefícios aos trabalhadores e 
desenvolveu uma indústria de base. 
O fim da Segunda Guerra Mundial proporcionou a criação do FMI e do 
Banco Mundial para financiamento da reconstrução dos países destruídos pela 
guerra. A Guerra Fria entre URSS e os EUA forçaram revoluções e 
intervenções militares em muitos países. O fim da Guerra Fria trouxe de volta o 
discurso da não intervenção do Estado na economia, que foi superado durante 
a grande crise econômica de 2008. 
Não finalize seus estudos sem antes acessar o material on-line e conferir 
a síntese do professor Rodolfo! 
 
 
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Referências 
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do pensamento econômico: uma 
abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 2006. 
BATISTA, Paulo Nogueira. O Consenso de Washington: a visão neoliberal 
dos problemas latino-americanos. São Paulo: FAU-USP, 1994. 
FRANCO JUNIOR, Hilário; CHACON, Pulo Pan. História econômica geral. 
São Paulo: Atlas, 1992. 
GALBRAITH, John Kenneth. O pensamento econômico em perspectiva. São 
Paulo: Edusp, 1989. 
HUNT, E. K.; SHERMAN, HOWARD, J. Sherman. História do pensamento 
econômico. Petrópolis: Vozes, 1977. 
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: 
Guanabara, 1986. 
MAGALHÃES FILHO, Francisco de B. B. História econômica. São Paulo: 
Saraiva, 1987. 
MARX, Karl. Manuscritos econômicos-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 
2004. 
Cordeiro, Marcos Pires. Economia para Administradores. São Paulo: 
Saraiva, 2006. 
PETTY, William. Obras econômicas. Coleção: Os economistas. São Paulo: 
Nova Cultural, 1996. 
QUESNAY, François. Quadro econômico dos fisiocratas. Coleção: Os 
economistas. São Paulo: Nova Cultural, 1996. 
REZENDE, Cyro. História econômica geral. São Paulo: Contexto, 2001. 
SANDRONI, Paulo. Dicionário de economia do Século XXI. Rio de 
Janeiro/São Paulo: Record, 2007. 
SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas 
causas. Coleção: Os economistas. São Paulo: Nova Cultural, 1996. 
VASCONCELLOS, Marco A. S.; GARCIA, Manuel E. Fundamentos de 
Economia. São Paulo: Saraiva, 2014.

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