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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
FACULDADE DE FARMÁCIA
PREPARO DE SOLUÇÃO ÁCIDO CLORÍDRICO
E
DETERMINAÇÃO DE ACIDEZ TOTAL TITULAVEL
Merita Pereira Gonçalves 
Trabalho No 1 como exigência da disciplina de Química e Bioquímica de Alimentos. 
GOIÂNIA, GOIÁS
ABRIL DE 2018
REVISÂO
Refrigerante é a bebida gaseificada, obtida pela dissolução em água potável, de suco ou extrato vegetal de sua origem, adicionada de açúcares. O refrigerante pode ser definir também como uma bebida industrializada, não alcoólica, carbonatada, adicionada de aromas, com alto poder refrescante. Com a adição de açúcar nos refrigerantes, fornecem calorias vazias, sem nenhum valor nutritivo (SWEETMAN et al., 2008; MORAIS et al., 2003; OLIVEIRA et al., 2007).
Refrigerantes são produtos compostos por água, gás carbônico e algum tipo de xarope, que dá a cor e o gosto da bebida. Primeiramente a água e o gás são misturados, originando uma terceira substância, o ácido carbônico, que tem forma líquida. Depois, acrescenta-se o xarope a esse ácido e a última etapa é inserir uma dose extra de CO2 dentro da embalagem para aumentar a pressão interna e conservar a bebida (PASSOS, 2004; TOCCHINI; NISIDA, 1995). 
O gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2) é o único gás apropriado para conseguir refrescos espumantes. Sua solubilidade é tal que permite que se retenha a temperatura ambiente por certo tempo e promove a liberação de um atrativo redemoinho de bolhas no corpo da bebida quando se agita suavemente (VARNAN, 1994). 
O ácido cítrico é o mais encontrado em frutas e sucos cítricos e considerado um dos melhores ácidos para alimentos. Uma razão é a facilidade de ser tamponado, sendo um ácido fraco triprótico (KIMBALL, 1991). O ácido é o terceiro ingrediente de bebidas de frutas em importância, vindo após a água e açúcar. Sua função em bebidas carbonatadas e: levar acidez ao gosto, melhorar a palatabilidade, aumentar a sensação de saciedade da sede, estimulando o fluxo de saliva na boca, modificar a doçura do açúcar e agir como um preservativo brando (VENÂNCIO; MARTINS, 2012; PHILLIPS; WOODROOF, 1974). 
O ácido cítrico é de longe, o mais amplamente utilizado em bebidas não-alcoólicas; seu caráter suave de fruta, mescla bem com a maior parte dos sabores de frutas. É um pó cristalino de fácil dissolução em água (PHILLIPS; WOODROOF, 1974). O nível utilizado nas bebidas é variável, mas o nível mais comum mantém o pH entre 2,5 e 3,5. Durante a formulação é importante manter em mente que o ácido na correta relação com o açúcar reforça o caráter de fruta na bebida (PHILIPS, 1961). 
De acordo com legislação brasileira, o refrigerante de laranja deve usar ou possuir um mínimo, 10% (v\v) de suco de laranja a 10,5º Brix e acidez titulável maior ou igual a 0,1 grama de ácido cítrico por 100 mL de refrigerante (VENÂNCIO; MARTINS, 2012).
A analise da acidez de total titulável, pode ser de grande importância para a avaliação do estado de conservação de um alimento, pois um processo de decomposição, seja por hidrólise, oxidação ou fermentação, altera quase sempre a concentração dos íons hidrogênio. 
O objetivo da aula foi determinar o fator de correção da solução de hidróxido de sódio e em seguida determinar a acidez total titulável e refrigerante sabor de laranja (fanta) expressa em porcentagem de ácido cítrico.
MATERIAIS E METODOS
SOLUÇÕES TITULADAS
Ácido clorídrico 0,1 N
Materiais
Reagente
Ácido clorídrico
Carbonato de sódio (Na2CO3 p.a.) previamente seco
Indicador: alaranjado de metila a 0,1 %
Equpamentos
Balão volumétrico de 100 mL
Bureta de 25 mL
Erlenmeyer
Pipeta
Proveta
Béquer
Suporte para bureta
Balança analítica
Procedimentos
Preparo de solução titulante:
Preparou-se 1000 mL de uma solução de ácido clorídrico 0,1 N.
Titulação:
O carbonato de sódio foi previamente seco em estufa a 270ºC, durante 1 hora e resfriado em dessecador
Pesou-se 0,1235 g de carbonato de sódio em papel para pesagem e transferiu-se para o erlenmeyer
Adicionou-se 75 mL de água destilada e 2 gotas de alaranjado de metila a 0,1 %
Agitou-se
Com o auxílio de uma bureta, titulou-se com solução de ácido clorídrico 0,1 N até a mudança de cor. 
Calculo de fator de correção
Onde:
p = gramas de carbonato de sódio usado na titulação
V = mL de solução de HCL gastos na titulação
N = normalidade da solução de HCL
Fator de correção deve estar compreendido entre os valores 0,9 e 1,1.
DETERMINAÇÃO DE ACIDEZ TOTAL TITULÁVEL
Materiais
Vidraria:
Pipeta volumétrica de 10 mL.
Bureta de 25 mL com escala centesimal.
Béquer de 250 mL ou Erlenmeyer de 250 mL.
Suporte para bureta
Pêra
Reagentes e solução
Solução de hidróxido de sódio 0,1 N.
Soluçao de fenolftaleina a 1% (m/V) em álcool etílico.
Amostra
Fanta sabor de laranja.
Procedimento
Titulação da amostra
Pipetou-se 10 mL de amostra (fanta) no erleinmeyer
Adicionouse 3 gotas de solução de fenolftaleina a 1%
Agitou-se
Com o auxilio de uma bureta, titulou-se com solução de hidróxido de sódio 0,1 N até a mudança de cor.
Cálculo da Acidez Titulável
Onde:
N = Normalidade da solução de hidróxido de sódio
n = Volume da solução de hidróxido de sódio gastos na titulação, em mL.
At = Acidez total titulável.
V = Volume da amostra, em mL.
Eq = Equivalente grama do ácido cítico (¨64,0). Peso molecular 192 g/mol.
Obs.: A acidez titulável de sucos, frutas ou refrigerante é normalmente expressa em porcentagem de ácido cítrico (g de ácido cítrico por 100 g ou 100 mL de amostra). A massa molar do ácido cítrico é de 192 g/mol. Lembrar que o ácido cítrico tem três hidrogênios tituláveis até a viragem da fenolftaleína, então o equivalente do ácido tartárico é igual a 64.
Cálculo da preparação da solução de ácido clorídrico 
Onde:
M = massa
PM = peso molecular
X = número de grupos ionizáveis (ácido ou base) ou soma das cargas positivas ou negativas (sal)
V = volume
N = concentração normal
RESULTADOS
Preparação da solução de ácido clorídrico 0,1 N
Primeiramente, era preciso saber qual seria a massa de ácido clorídrico que seria necessária ser pesada, para isso usamos a seguinte fórmula:
Aplicando-se aos nossos valores, temos que:
PM= 36,46 g/mol
V= 200 mL – 0,2 L
N= 0,085 
X= 1 
Então: 
				 
				 
Porém a pureza do ácido clorídrico utilizado no laboratório não era 100%, assim devemos proceder com mais um cálculo para chegar à massa real que deveria ter sido pesada:
0,619 g ------------------100% de pureza 
X ---------------------------37%
X= 1,672 g de HCl
Padronização da solução de HCL
A massa pesada de carbonato de sódio foi de 0,1235 gramas, procedendo-se a titulação com a solução de HCl, observamos que foram gastos 27,9 mL da solução, assim aplicando-se a fórmula para o cálculo do fator de correção temos:
Determinação da acidez total titulável
Após realizar a titulação da solução contendo a amostra, observamos que foram gastos 2,4 mL da solução de NaOH 0,1 N já devidamente padronizada, assim podemos aplicar à fórmula para determinar a acidez titulável:
DISCUSSÃO
O fator de correção foi utilizado para determinar se a solução foi preparada corretmente. O valor encontrada foi de f= 0,982, um valor satisfatorio por se escontrar entre 0,9 e 1,1. Com o valor encontrado, não houve a necessidade de se realizar novamente a titulaçao, o fator de correção é muito importatnte porque através dele, é posivel corrigir eventuais erros presentes na prepação de uma solução, como por exeplo: usos inadequados de vidrarias, falhas na determinção de volume e de massa e a utilização de reagentes de baixo grau de impureza. 
Em relação à acidez foi usado o método da determinação de acidez titulável (AT) foi determinada pelo Método Acidimétrico, utilizando-se o hidróxido de sódio como titulante, e é expressa em g de ácido málico/100 mL conform descrito nas normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz (BRASIL,2008), foram realizados um estudo de análise físico-química e legalidade em bebidas de laranja com quatro amostras de sucos concentrados foram doadas por empresas que processam bebidas de laranja. Nove amostras de sucos integrais, sete de sucos reconstituídos, seis de sucos adoçados, sete de néctares, onze de refrigerantes tradicionais e dois de refrigerantes light de laranja foram adquiridas em supermercados de Botucatu-SP, foram observado que todas as amostras estavam de acordo com a legislação brasileira, apresentando acidez de 0,12% (FIGUEIRA et al., 2010). 
A acidez total titulável determinou-se por titulometria, com solução de ácido clorídrico o,1 N e os resultados foram expressos em gramas de ácido cítrico por 100 mL de amostra. A acidez total titulável encontrada, 0,153%, estando essa dentro dos valores estabelecidos pela Legislação Brasileira, entretanto quando comparado ao estudo de análise físico-química e legalidade em bebidas de laranja em Botucatu-SP, a acidez total titulável encontrada no experimento realizado em aula está dentro dos valores estabelecidos pela legislação brasileira. 
CONCLUSÃO
Portanto Conclui-se, que a acidez na amostra de refrigerante de laranja está dentro dos padrões exigidos pela Legislação Brasileira, demostrando a grande eficácia do método na determinação de acidez total titulável, sendo esse parâmetro usado para determinar se esses produtos podem ser comercializados dentro de um nível de qualidade confiável. 
A aula pratica foi muito importante, pois foi possível determinar a acidez total titulável de refrigerante de laranja, esse conhecimento é significante para garantir que esse produto esteja obedecendo aos padrões estabelecidos pela regulamentação. 
REFERENCIA BIBLIOGRAFIA
FIGUEIRA, R. et al. Análise isotópica da variabilidade natural do carbono-13 e análise energética em suco, néctar e refrigerante de maçã (Malus domestica, Borkh).Disponível em < http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bla/33004064021P7/2008/figueira_r_dr_botfca.pdf> Acesso em: 05/04/2018.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz: métodos químicos e físicos para análise de alimentos. 3.ed. São Paulo, 1985.
KIMBALL, D. Citrus Processing: Quality Control and Technology. New York: Van Nostrand Reinhold, 1991. 473p.
MORAIS, V. A. D. et al. Avaliação microbiológica de amostras de refrigerantes comercializadas no estado de Minas Gerais. Revista do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, v. 62, n. 1, p. 1-4, Jan. 2003.
OLIVEIRA, D. T.; ESQUIAVETO, M. M. M.; SILVA JÚNIOR, J. F. Impacto dos itens da especificação do açúcar na indústria alimentícia. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v.27, p.99-102, 2007.
PASSOS, A. Como se coloca o gás nos refrigerantes? Mundo Estranho, n. 33, Palmeira das Missões, RS, 2004.
PHILLIPS, G. F.; WOODROOF, J. G. Beverages: Carbonated and Noncarbonated. Westport: AVI Publishing Company, 1974. 519p.
PHILLIPS, G. F. Fruit juice beverages and fruit juice syrups. In: TRESSLER, D. K.; JOSLIN, A M. Fruit and Vegetable Juice – Processing Technology. Westport: AVI Publishing Company, 1961. chap.28: p.933-969.
VARNAN, A.; SUTHERLAND. Tecnologia Química y microbiologia. Zaraqoza: Acribia, 1994.
SWEETMAN, C.; WARDLE, J.; COOKE, L. Soft drinks and 'desire to drink' in preschoolers. Int. J. Behav. Nutr. Phys. Act., v.5, p. 60. 2008.
TOCCHINI, R.P.; NISIDA, A.L.A.C. Industrialização de refrigerantes. Campinas: ITAL, 1995.
VARNAN, A.; SUTHERLAND. Tecnologia Química y microbiologia. Zaraqoza: Acribia, 1994.
VENÂNCIO, A. A.; MARTINS O. A. ANÁLISE QUÍMICA DE DIFERENTES MARCAS DE NÉCTARES E SUCO DE LARANJA COMERCIALIZADA NA CIDADE DE CERQUEIRA CÉSAR. Revista Eletrônica de Educação e Ciência, São Paulo, v.02, n.03, p.45-50, 2012.

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