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VERTEDORES Orientador(a): Gabriela Pedreira Coelho Acadêmicos: Aline Nogueira Geovana Carvalho Geovane Frazão Ioneide Nunes Iza Eduarda Juliana Bandeira Paulo José INSTITUTO TOCANTINENSE PRESINDENTE ANTONIO CARLOS- ITPAC- PORTO 6º PERÍODO- ENGENHARIA CIVIL VERTEDORES OU VERTEDOUROS DEFINIÇÃO Os vertedores são aberturas e entalhes na parte superior de uma parede, podem ser definidos como diques ou aberturas sobre as quais um líquido se escoa. Utilizados para medir a vazão em curso de águas naturais e também em canais construídos. TERMINOLOGIA CLASSIFICAÇÃO Quanto a forma { Simples ( Retangulares, trapezoidais, triangulares, etc;) Compostos ( seções combinadas) Quanto a altura das soleira { Livres ou Completos – nível de água a jusante inferior a crista P >P” Incompletos ou afogados- nível de água a jusante acima da crista P <P” Quanto a espessura da parede { Parede delgada Parede espessa, (e >0,66H) Quanto a largura { Com contração lateral- compr. Soleira < largura do canal. Sem contração lateral- compr. Soleira > largura do canal. VERTEDORES DE PAREDE DELGADA VERTEDORES RETANGULARES E SEM CONTRAÇÕES Vertedor retangular de paredes delgadas com duas contrações laterais Vertedor retangular de paredes delgadas sem contrações laterais Para orifícios de grande dimensões foi elaborada a seguinte fórmula: Cd=0,623 –_ k=1,838 ( constante do vertedor) FÓRMULAS PRÁTICAS -Fórmula de Francis -Fórmula da Sociedade Suíça de Engenharia e Arquitetos -Fórmula de Bazin -Fórmula de DU BAUT VERTEDORES RETANGULARES COM CONTRAÇÕES Segundo Francis, deve-se considerar na aplicação da fórmula um valor corrigido para L. *Para uma contração: L’= L- 0,1 H *Para duas contrações: L’= L-0,2H Para o caso de duas contrações, a fórmulas de Francis passa a ser: Fórmula DU BAUT Onde: L- distância entre as contrações em, m L’- largura da veia liquida após passar pelas equações, m B- largura do canal em m VERTEDORES TRAPEZOIDAL DE CIPOLLETTI Q= Q2 + Q1 Para compensar a redução de vazão produzida pelas contrações laterais, Cipolletti propôs esse modelo de vertedor. A soleira L continua com a mesma dimensão, mas as vazões Q1 de ambos os lados compensam a redução de vazão. Influência da velocidade de chegada da água INFLUÊNCIA DA FORMA DA VEIA Lâmina livre: A pressão sob a lâmina é igual à pressão atmosférica. Situação ideal para uso do vertedor como medidor de vazão Lâmina deprimida: O ar arrastado pela água, provocando o aparecimento de uma pressão negativa sob a lâmina, o que modifica a forma da mesma. Lâmina aderente: O ar totalmente arrasado pela água, provocando a aderência da lâmina na parede do vertedor. Ocorre muito em vazões. Lâmina aderente: O nível da água a jusante é superior à altura da soleira. P > P’ VERTEDOR TRIANGULAR Na prática, os mais usuais são os que têm forma isósceles, 90º. Sendo que para esses vertedores, o Cd= 0,604, adote-se a equação e Thompson. Colocar tabela dos vertedores triangulares para paredes delgada e lisa. Fórmula de Thompson. 14 VERTEDOR CIRCULAR ( EM PAREDE VERTICAL) Usado para pequenas vazões Fácil construção e instalação Não requer nivelamento da soleira Lâmina vertente sempre aerada Mais eficiente para pequenos valores de H Pouco utilizado Q= em m³/ s, D e H em m VERTEDOR TUBULAR, TUBOS VERTICAIS LIVRES Usualmente emprega-se n= 1,42. O coeficiente K depende do diâmetro do tubo. Valoresde D, mm Q,l / s 200 12 a 54 300 32 a 154 400 64 a 320 500 108 a 530 600 174 a 870 Os tubos verticais, instalados nos reservatórios para funcionar como ladrões apresentam as seguintes descargas para essas condições da lâmina vertente. VERTEDORES DE PAREDE ESPESSA Um vertedor é considerado de parede espessa, quando a soleira é suficientemente espessa para que na veia aderente se estabeleça o paralelismo dos filetes. EXTRAVASORES DAS BARRAGENS Em muitas barragens o extravasor da barragem possui uma soleira com perfil curvo, calculada para uma dada vazão denominada de vazão de projeto. Perfil Creager As coordenadas (x,y) do perfil ( soleira normal) relativas a H= 1,0 m. Para H diferente de 1,0 m, as coordenadas do correspondente perfil são multiplicadas pelo valor de H. x y x y x y 0,0 0,126 0,6 0,060 1,7 0,870 0,1 0,036 0,8 0,142 2,0 1,220 0,2 0,007 1,0 0,257 2,5 1,960 0,3 0,000 1,2 0,397 3,0 2,820 0,4 0,007 1,4 0,565 3,5 3,820 K= 2,2 18 VERTEDORES PROPORCIONAIS L/a 3 5 7 10 15 20 K 2,094 2,064 2,044 2,022 1,997 1,978 VERTEDORES EXPONENCIAIS Os vertedores exponenciais são aqueles para os quais a forma da soleira é expressa por: Varia- se o valor do expoente p, variando a forma do vertedor. Para p=1, tem-se um vertedor triangular: fazendo p= 2 resulta a forma parabólica. Considera-se uma faixa de altura infinitamente pequena, a vazão elementar será: Vazão total: CONCLUSÃO Em hidráulica, vertedor é um canal artificial executado com a finalidade de conduzir seguramente a água através de uma barreira, que geralmente é uma barragem, ou é destinado a auxiliar na medição da vazão de um dado fluxo de água. EXERCÍCIOS Um vertedor retangular, sem contração lateral, apresenta os seguintes valores: profundidade p=90 cm; carga H= 300 mm; soleira L= 0,95 m; coeficiente de descarga Cd = 0,62 e aceleração da gravidade g = 9,81 m/s². Calcular a vazão do vertedor pela fórmula empírica de Francis e pela fórmula simplificada DU BAUT. Está sendo projetado o serviço de abastecimento de água para uma cidade do interior. A população atual é de 3200 habitantes; a futura, 5600 habitantes. O volume médio de água por habitante é de 200 L/dia, sendo 25% o aumento do consumo previsto para os dias de maior consumo. Pensou-se em captar as águas de um córrego que passava nas proximidades da cidade e, para isso, procurou-se determinar a sua descarga numa época desfavorável do ano, tendo sido empregado um vertedor retangular, executado em madeira chanfrada e com 0,80 m de largura (largura média do córrego = 1,35 m). A água elevou-se a 0,12 m acima do nível da soleira do vertedor. Verificar se esse manancial é suficiente; adote um coeficiente de segurança igual a 3, pelo fato de ter sido feita uma única medição de vazão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Netto. J.M.A., Araújo.R., Ito. A.E. Fernandez. M.F.;- Manual de Hidráulica, 8º edição- São Paulo: Editrora Edgard Blucher, 1998. Vertedores- Instrumentos para medição de vazão em cursos d’ água naturais e em canais construídos.- Disponível em: http://www.lagos-plantas-hidro.com/curias_fotos.html.Acessado em: 15 de novembro de 2014. Universidade Federal do Piauí- Centro de Tecnologia- Departamento de Recursos Hídricos e geologia Aplicada.- CapítuloIV- Vertedores. Disponível em: javascript:try{if(document.body.innerHTML). Acessado em: 15 de novembro de 2014. PECIV – Escola de Minas- Vertedores- Introdução Disponível em : http://www.em.ufop.br/deciv/departamento/~gilbertoqueiroz/CIV225-Aula3_Vertedores.pdf.Acessado em: 15 de novembro de 2014.
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