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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE FÍSICA FIS 122 – FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II – E / LABORATÓRIO TURMA T06 / P20 ALUNOS: RELATÓRIO FÍSICA PRÁTICA PÊNDULO DE TORÇÃO SALVADOR 2018 1.OBJETIVOS O seguinte experimento tem como objetivo identificar a dependência entre o período de oscilação de um objeto preso à barra com o momento de inércia desse objeto, além de verificar a relação entre o torque de restituição e a deformação da haste que sustenta a barra. 2.INTRODUÇÃO O pêndulo de torção é um sistema físico formado por um corpo suspenso por um fio preso a uma plataforma na base superior. Provocando uma rotação do corpo em torno do seu eixo vertical, ocorre uma deformação no fio, provocando a ação de um torque que tende a restabelecer a condição de equilíbrio do sistema (o torque restaurador). Sob a ação desse torque, o sistema passa a descrever um movimento oscilatório, com uma frequência que, como iremos constatar no decorrer do experimento, depende das dimensões e material do fio e do momento de inércia do corpo. 3.PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Para realizar o experimento foram utilizados: barras cilíndricas com calibre e comprimento distintos, barras retangulares, haste delgada de metal, massas, cronômetro, régua, bases, garras e suporte. 4.RESULTADOS PARTE 1) CÁLCULO DAS GRANDEZAS PARA AS BARRAS CILÍNDRICAS – TABELA 01 C(m)=0,36 L(m) 0,2 0,2 0,3 0,2 0,4 m(kg) 0,073 0,114 0,109 0,2766 0,142 R(m) 0,00645 0,00815 0,00645 0,01280 0,00645 (kg.m²) 3,70 2,94 2,86 2,78 1,72 T(s) 0,27 0,34 0,35 0,36 0,58 Barra 1 2 3 4 5 Para determinação da melhor reta, utilizou-se o método dos mínimos Quadrados. Utilizando o método dos mínimos quadrados para os valores de T² e m(L²+3R ²), temos a melhor reta da equação: 3R²), temos que a melhor reta terá equação: T² = 11,286 x m(L²+3R ²) + 0,0341 Desta relação, podemos observar que quanto maior a espessura e comprimentos da barra este corpo terá um maior momento de inércia, ou seja, terá maior resistência ao movimento o que leva essas barras a terem maiores períodos de oscilação. Para identificar a influência da haste em que foram penduradas as barras, vamos utilizar uma constante K. Então, utilizando os valores da barra 1 para calcular o valor de K da haste. T = 0,27 s I = 2,4 x = ) 0,1299 Nm A partir da equação , poderemos calcular os valores de para cada caso: = 0,00024kg.m² = 0,00038kg.m² = 0,00081kg.m² = 0,0093kg.m² = 0,0019kg.m² PARTE 2 - CÁLCULO DAS GRANDEZAS PARA A BARRA RETANGULAR – TABELA 02 A tabela a seguir mostra os valores obtidos para o comprimento (L), a massa (m), a massa que pode ser presa na barra (M), o comprimento (C), o diâmetro (d), o momento de inércia (I), a frequência (f) e o período (T). L(m)=0,5 M(kg)=0,1774 m(kg)=0,285 C(m)=0,36 d(m) 0,205 0,140 0,09 0,05 0,02 (kg.m²) 0,02084 0,0130 0,0088 0,0068 0,00607 0,66 0,86 1,09 1,30 1,33 T(s) 1,51 1,16 0,92 0,77 0,75 Esse gráfico abaixo mostra a relação do quadrado do período de oscilações em relação ao quadrado da distância de onde estão penduradas as massas até o centro de massa da barra retangular. Utilizando o método dos mínimos quadrados para os valores de T² e d², temos que a melhor reta terá equação: T² = 42,014 x d² + 0,5154 A partir da equação , poderemos calcular os valores de para cada caso: PARTE 3 - CÁLCULO DAS GRANDEZAS PARA A BARRA METÁLICA – TABELA 03 A tabela a seguir mostra os valores obtidos para o comprimento (L), a massa (m), a massa que pode ser fixada na barra (M), o diâmetro (d), o momento de inércia (I, o comprimento (C), a frequência (f) e o período (T). L(m)=0,50 M(kg)=0,1774 m(kg)=0,285 D(m)=0,205 I(kg.m²)=0,02084 C(m) 0,36 0,30 0,24 0,18 0,12 0,06 0,66 0,69 0,83 0,93 1,14 1,79 T(s) 1,50 1,44 1,21 1,07 0,88 0,56 Para o cálculo do momento de inércia (I) utilizou-se a fórmula: I(b) = m + 2M Calculando a melhor reta para os valores, chegamos a seguinte equação: T²/I(4π²) = 18,23 + 0,628 x C Como estamos lidando com a haste, vamos novamente calcular a constante K. Para esta parte do experimento, vamos encontrar a constante K através da seguinte relação: I(b) = m + = 18,23 + 0,022 x C Como o movimento do pêndulo acontece com o objetivo de eliminar as deformações, podemos comparar este experimento ao sistema massa-mola já que é outro sistema que independe da gravidade pois também se movimenta através do torque para eliminar as deformações. Sendo assim que quiséssemos comparar um sistema de pêndulo de torção a um sistema de molas paralelas, devemos colocar duas hastes, isso aumentaria a força restauradora do sistema assim como um sistema massa-mola que colocaríamos duas molas de forma paralela. 5.DISCUSSÃO GRÁFICO 1 (T x Ic) Gráfico 2 (T x Ih) Gráfico 3 (T x C) 6.CONCLUSÃO Através dos experimentos realizados com o pêndulo de torção, pudemos obter o valor para o módulo de torção (t) - que depende das características do fio metálico utilizado no experimento -, além das equações que mostram a dependência do período de oscilação com a massa do corpo suspenso, com o momento de inércia, com a distância entre o ponto por onde é preso o corpo e o ponto onde se adiciona uma massa e com o comprimento do fio e do corpo. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HALLIDAY,David, Robert Resnick.Fundamentos de Física: Volume 2.8° Edição, Rio de Janeiro:LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2009. 295 páginas. F. J. Keller, W. E. Gettys e M. J. Skove, Física Volume 2, Makron Books, São Paulo (1997) H. D. Young e R. A. Freedman, Física II, Pearson, São Paulo (2006)