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Questão 1/5 - Educação e T rabalho 
Leia o fr ag me nt o do t ext o abaixo. 
“Dizer , então, que a educação é u m ato po líti co signif ic a di zer que a 
educ aç ão nã o e st á di vorc iada das caracterí sti cas da soci edad e; ao 
c ontrário, ela é deter minada p ela soci edade na qu al es tá inser ida. E, 
quando a soci edade é di vidida e m c lasse s c ujos i nt er esses são 
anta gônic os, a educ aç ão ser ve a inter esse s de u ma ou d e outr a d as c las ses 
funda men tai s” . 
SAVI AN I, Demer val . A pe dag ogi a hi stór ico-cr ítica , as lutas d e classe e a e duc ação escolar. Di spo ní vel e m: 
<https:/ /ri g s.ufba .br /in de x. ph p/r e vi stag er mi nal/ article/ vi e w/ 96 97> . Ac esso e m: 07 no v. 2017 . 
De ac ordo c om o li vr o- base Tr aba lho e Educ ação: u ma perspect iva 
históric a, práti c as de educação e tr ab alho f or am d etermi na ntes ao lon go da 
hi stór ia da humanid ade par a a pr oduç ão de di ferente s mo dos de vid a. 
Sobr e ess es fa tos, an ali s e as af ir mati vas a s eguir , assina la ndo V para as 
verdadeir as e F para a s fa lsas.
I. ( ) Na Antiguid ade Gr ega e Ro mana e da Idade Mé dia, a base téc ni c a 
ar tesa na l er a a mes ma. 
 
II . ( ) Alguma s caracterí sti cas do per íodo f eudal fora m: lu tas en tre escr a vos 
e ho men s li vr es; e sc asse z de c onq uista s de no vo s po vos; ideo lo gia de 
igualdade d o c ri sti anismo, forta leci men to d as relações de ser vidão; 
ausênc ia do enfeu da mento, pr es e nç a dos po vos bárbar os e pe la f raca 
pr esenç a da Igreja e dos pr incí pios do Cr isti anismo. 
 
II I.( ) Nos séc ulo s IX e X, marc ado como a era Carolíngia, oc orr eu a 
instit ui ç ão da e sc ola d e paláci o, c r iada pelo s reis c om o ob je ti vo de formar 
os indi ví duos para a monarq uia. 
 
IV. ( ) No século X, os monges s e dedicava m à c ópia de te xto s an tigos e 
aos debates teológicos. 
Agora, mar que a sequência cor reta. 
E V – F – V – V
“Consideremos a desi g ua ldad e c ategóri c a, isto é, a que la s forma s de 
benefíc i o desigua l em que c onjun tos i n teir os de p ess oas, d e u m la do e de 
outr o da fr onteir a, não recebem o mes mo tr a ta me nto. Desigua ldades 
c ategóric as são, p or e xe mp lo, as q ue di vi d e m ho me ns e mu lher es, p ess oas 
que falam hebr ai c o das qu e fala m ára be, me mbr os de diferen tes r e li gi ões 
ou c idadãos de nações di s ti nt as. [ .. .] As c ate gori as são c r uc iais, pois 
mo lda m desigua ldades e i de ntida des, e sempr e es ta be lecem fr onteiras 
entr e o s q ue e stão d entr o e o s qu e estão f or a. Todos os dias nos 
depara mos c om fr on tei ras s oc iais” . 
Após est a av a liação , cas o q u ei ra l er o te xt o in teg r alment e, el e est á disponí vel e m: TIL LY, Charl es. O ac esso desig u al ao c on heci mento cient ífi co. Disponí vel 
em: < htt p:// w ww.scielo .br /scielo .ph p?scri pt= sci_ artte xt&pi d= S0103- 207 02 00 60 00 200 00 3>. Ac esso e m 01 n o v. 2017. 
De acordo c om o fr agmen to de te xto e os c onteú dos d o li vro-ba se Tr abalho 
e educ ação: u ma per spect iva h istóric a, anali se as afi rma ti va s a s egui r, 
que tr at am da i nf lu ênc ia da di visão do s h omens e m c lasse s p ar a a 
educ aç ão, assinala ndo V p ara as ver da dei ras e F para a s f a lsa s.
I. ( ) Com a tr ansiç ão d a pos se da pr opriedade c o mu m, oc or r e a 
apropr iaç ão pri vad a e m que o produ tor dei xa d e ser pr oprietár io dos meios 
do s eu tr abalh o.
II. ( ) As r elações s oci ais se mo difi cam e i nt er ferem n a forma c omo os 
homens se or ganizam para prod uzir o q ue n ec essit am par a vi ve r por meio 
do tr ab al ho. Essa no va for ma d e organi zaç ão, embor a i nf luenci e as 
relações d e tr ab alho, não ofer ec e i mpac to na f or ma de se pe nsar a 
educ aç ão. 
 
II I. ( ) Aristótel es ( 38 4- 322 a.C.) consider a va que o trab al ho manua l de veria 
ser e xec utado pelos escr avos, pois es tes ti nham almas di fer en tes dos 
homens li vr es e por isso esta va m ap tos a desen vo lvere m ess e ti p o de 
ati vidad e. 
Agor a, mar que a sequê nci a c orr eta. 
 
 
D V – F – V
“As tr adiç ões c lá ssi c as d a Soc iolo gia b ur guesa e da Soci ol ogia mar xis ta 
c ompar ti lha m a visã o d e que o tr aba lh o cons ti tui o fato soc iológic o 
funda men ta l; c ons tr oe m a soc i edad e moderna e su a di nâ mic a c en tr al c o mo 
uma ‘soci edade do tr aba lh o’ [. .. ]. Certamen te , toda s as soci edad es são 
c ompeli das a entr ar e m u m ‘me ta boli s mo c om a n atur eza’, atr a vés do 
‘tr abalho’, e a or ganizar e e sta bilizar e sse me ta bo li smo de f or ma ta l que seu 
pr odut o gara nta a sobr e vi vênc ia fí si c a de s eus me mbros”. 
Após e st a av al iaç ão, cas o q ueir a ler o t e xto i n teg r al ment e, ele está disp oní vel em : OFFE, Cl aus . T raba lho: a categori a chav e d a soc iologia? Di spo ní vel 
em: < htt p:// w ww.a np ocs.org .br /p or tal / publicacoes/r bcs_ 00_1 0/rbcs1 0_ 01.>. Acess o e m: 07 n o v. 2 01 7. 
De ac ordo c om o s c onteúd os d as a ula s e do li vr o-base Trabalho e 
Educaç ão: uma perspe ct iva h ist órica, o c onc eito de traba lho está 
vincu lado a uma determi n ada c ompr eens ão da n atureza hu ma na. Sabe ndo 
di sso, respond a à seguin te que st ão: Como essa n atur e za pode s er 
definida? Assi na le a a lt er na ti va c orr eta. 
 
C Pode ser definida pelo cará ter social do trabalho e da educação. 
“Aos que se oc upa m da ed uc aç ão esc olar , das esc ola s, da apr endiza ge m 
dos es tudantes, é r equeri do que façam opções peda gógic as, ou se ja, 
assu ma m u m po sic ioname nto sobre ob je ti vos e mod os de pr o mo ver o 
desen vo l vi men to e a apr en dizage m de sujeito s inser idos e m c onte xto s 
soci oc ulturai s e insti tuc i onais c oncr etos. Os educadores, ta nt o os que se 
dedic am à pesqui sa qu anto os en vo lvidos dir eta men te na a ti vi da de doc en te, 
enfr enta m u ma rea li dade e duc ati va i mersa e m per p le xi da des, c ri ses, 
incertezas, pr essõ es soci ai s e ec onômi c as, r ela ti vis mo moral, diss oluções 
de c r enças e utopias” . 
Após esta av ali aç ão , cas o q ueir a ler o text o i nt eg r alme nte , el e est á di spo ní vel e m: L IBÂNE O, J. C. As T eoria s P edagóg ic as M odernas Revisitad as p elo 
Debat e Co ntemporâneo na Ed u ca ção . D isp oní vel e m: < htt ps:// br ainl y.co m. br /tar e fa/ 68 53 70 9>. Acess o em: 0 1 n o v. 20 17. 
Funda me ntando- s e nos c onteúdos das au la s e no li vr o- base Trabalho e 
Educaç ão: uma per sp ect iv a históric a, r elaci one corr etame nte os 
pr incí pios educ acionai s de c ada uma d as ver ten tes pe dagó gi c as. 
1. Pedago gia Tec ni c ista 
2. Pedago gia Tr adic ional 
3. Pedago gia Esc ola no vis ta 
4. Pedago gia Hi stóri c o-Crí ti c a 
5. Pedago gia Progr essis ta 
( ) Esta peda gogi a te m c omo pr incí pi os que a esc ola de ve se ad equ ar às 
necessidad es indi vi duais d os a luno s, os conteúdos são es tabe leci dos a 
parti r das e xper iênc ias vi vi das e o profess or assu me o pa pe l de au xi li ar a 
c ri anç a no pr oc esso de aprendiza ge m. O mét odo é c entr ad o no aluno e a 
aprendi za ge m base ada na mo ti vaç ão. De ac ordo c om os estudios os da 
relação educação e tr abalho n o c apitali smo, as c r ític as pontu a m no senti do 
de que os c onheci mentos são f rá geis e evid enc ia- se uma valor izaç ão dos 
c onhec imentos de s enso c o mu m e da ped agogi a d o apr ender a aprend er e, 
nesse s en tido, c omo r esu ltado a esc o la púb li c a tornou - se ai n da mai s 
pr ec ár ia. 
( ) Nesta ped agogia, a propo sta é d e mo delar o c omporta men to hu ma n o 
por meio de t éc nic as espec í fic as. Os c onteúd os sã o apr esen ta dos nu ma 
sequê nc ia lógic a e a apr endizage m é ba sea da no e mpe nho. O profes sor 
tr ansmit e a informação até q ue o aluno c onsi ga f i xa - la. E la vei o para 
aten der a necessidad e de formação de mão de o b r a par a o si ste ma d e 
pr oduti vid ade. Os mé to dos e c onteúdo s são definido s por equipes d e 
secr etari as, asses sor ias e ger en tes e m bu sc a de operaci onalidade. 
( ) Nesta ped agogia, os c ont eúdo s são cultur ai s e uni ver s ai s, aque les 
incorpor ados pel a hu manida de ao long o da hi st ór ia da sua realid ade soc ial. 
O pr ofess or é um medi ador entr e o saber e o al uno e es te a tua c omo 
parti c ipante do pr oc ess o de aprendi z agem. Es ta é base ada na s es tr utur a s 
c ogniti vas já es tr uturad as do s alu nos. É u ma ped agogia q ue le va e m c ont a 
os det ermi na ntes soci ai s da educ aç ão. Foi propost o nu ma persp ec ti va 
polí ti c a na medi da e m qu e não assumi u o pape l de repr odutor a do sis te ma 
de e xp lor aç ão do c apita lis mo e ne m de def en sora dos i n ter ess es da c la sse 
domi n an te. Ao c ontr ár io, c oloc ou a educaç ão c omo uma def en sor a dos 
interesses da c lasse opr imid a. 
( ) Nesta p edag ogia, o pape l da esco la é o de pr epar ar inte lectu al e 
mor a lmente os a lun os par a assumi rem se u pape l na s oc i edade. A pr átic a 
pedagógic a é mas sifi c ador a e ali enan te, as r elaç ões são c ontr o lada s pe las 
horas de tr ab alho den tr o da esc ol a e m que há u ma va lori zação maior da 
quan ti dade em d etri mento da qua li da de de en sino. Os c onhec i men tos sã o 
repassa dos c omo verdad es abs olut as e a r elação professor - aluno é 
c ar ac teri zada pelo au tor it ar ismo. 
( ) Esta peda gogi a, que te m c omo u m de se us def en sores Pau lo Fr eir e, 
te m por f inali dad e a tr ansfor mação soc ial. Rei vi ndic a o ensino púb li c o e 
gr atuit o e pr opõe u m r elac i oname nto democr átic o entr e professor e al uno. 
Coloc a a educ aç ão nu ma per sp ecti va so c ial, po lí tic a e fi losófic a e def ende 
que a pr átic a pedag ógic a preci sa estar sempr e i nser ida na pr áti ca soc i al. 
Pr opõe u ma aná li se c rí tic a da estr utur a soc ial e da ideologia do mi nan te, 
atri buindo ao s al unos, o papel d e tr ansfor mad ores da soci edad e. 
 
Agor a, selec ione a s equên ci a corr et a. 
 
B 3 – 1 – 4 – 2 – 5 
 
“C o mo se sabe, a soc iedade cap ita lis ta ou b ur gues a, ao cons t it uir a eco no mia de 
C o mo se sabe, a soc iedade cap ita lis ta ou b ur gues a, ao cons t it uir a eco no mia de mercado, is to é, a prod ução p ara a tro ca, inverte u os termos próprios da sociedade 
fe ud a l. N esta, do mina va a eco no mia de s ub s is tê nc ia. Prod uzia - se pa ra ate nd er às 
nece ss idade s de cons umo, e só res id ua lme nte, na med ida e m q ue a prod ução e xc edesse 
e m certo gr a u as necess idades de co ns umo, pod ia ocorr er a lgum t ipo de troca. Mas o 
ava nço das forças prod ut ivas, a inda sob a s re lações fe uda is, inte ns ifico u o 
desenvo lvi me nto da eco no mia med ie va l, pro voc a ndo a geração s is te mát ica de 
excede ntes e a t iva nd o o co mé rc io. Esse proces so dese mbo co u na or ga nização da 
produç ão espec ifica me nte vo ltada para a troca, da ndo or ige m à soc iedad e cap ita lis ta ”. 
Após e sta avaliaç ão , c a so que ira le r o te xto inte gr a lm e nte , e le e stá disponíve l em : SA VI ANI , D. Tr abalho e e ducaç ão: fundam entos ontológic os e histór icos. Disponível 
e m :< http://w ww .scie lo.br/scie lo.php?sc r ipt=sc i_ar ttext& pid= S1413- 24782007000100012> . Ac e sso em : 01 nov. 2017.
 
Cons ide ra ndo o exce rto de te xto e de acordo co m os co nte údos do livro- base T ra bal ho 
e Educação : uma pe rs pe ctiva h is tó rica, q ua is aspec tos permit ira m a imp le me nta ção e 
asce nsão do cap ita lis mo? A ss ina le a a lter nat iva corre ta. 
 
 
B 
O modo de produção e a existência de c lasse s soci ai s na organização social apropriação 
privada da ter r a. 
AP OL D E ED UCAÇ ÃO E TRAB ALHO ( No ta 1 00) 
Ques tão 1/5 - E d ucação e Trabal ho 
Leia o excerto de texto a segu ir . 
“O traba l ho ped agógi co, e nqua nto co nj unto das práti cas soci ai s inte ncio nai s e 
si stemati zadas de fo rmação huma na q ue ocorrem nas rela ções p roduti vas e 
soci ai s, embora expresse e m parte a concep ção de traba lho em geral 
porqua nto se co nsti t ui em uma das fo rmas de cons tr ução materia l da e xistê nci a 
atra vés da reprodução do conheci me nto, nã o de ixa de se constit ui r , no 
capi tali smo, em uma das s uas formas de exp ressão”. 
Após es t a avaliação , c aso queir a ler o tex to integralmente, ele es tá disponív el em: KUENZ ER A . Z . Exclus ão 
Include nte e In clus ão Excludente : a nova f orma de dualidade es trutur al que objetiv a as novas r elações entr e 
educ aç ão e tr abalho. Disponív el e m: 
<http://w ww .ges taoes c olar .diaadia.pr .gov .br/ar quiv os /File/s em_pedagogic a/fev_2009/exclusao_inc ludente_ac ac ia_kue
nz er .pdf >. Ac es s o em: 10 nov . 2017. 
O livro-base Trab alho e Edu cação : uma perspe ctiva histórica apresenta três 
educa dores q ue ga nha ram ce nt rali dad e na e xpa nsão da esco la. Q uai s são 
esses educado res? A ssina le a alte r na ti va corre ta
E Maria Monessori, Ovi de Decroly e John Dewey. 
 
“A o lo ngo da hi stória, os co nq ui stadores tra tam semp re d e dar , por mei o d as 
lei s que eles mesmos pro mulgam , um cer to re fere nd o soci al a seus t ítulo s 
possessó rio s, orig inados simplesme nte da fo rça. A té q ue, po r últi mo, vem o 
fi ló sofo, que se e nca rrega de exp li car q ue di tas lei s co ntam com o 
assentime nto g era l da soci edad e. E ntreta nto, não res ta d úvi da de q ue , se a 
propri edade p riva da da terra repousa sse mesmo nesse a sse ntime nto gera l, ela 
desap areceria a p arti r do mome nto em q ue a maiori a da soci edade dei xasse de 
recon he cê - la”. 
Após esta avaliação , c as o queira ler o texto integralmente, ele es tá dis ponív el e m: MA RX, Kar l. Sob re a 
nacion aliz ação d a te rr a. Disponív el em: <http://piw ik.seer .f c lar.unesp.br/es tudos /ar tic le/view File/657/558>. A c esso 
em: 07 nov . 2017.
 
D e acordo com o li vro -base T raba lho e Ed ucaç ão: u ma persp ectiva 
histórica, o adve nto da propri edade privada desencadeou trans formações 
soci ai s importantes . S obre essa s transfor mações, ana li se as afirmativas a 
segui r, assi na lando V para a s verdadei ras e F para a s falsas. 
 
I. ( ) A apropriaçã o da propried ade pri vad a teve uma i nf luênci a i nsi gni fi ca nte 
para a d ivi são d os homens em c la sses soci ai s, poi s eles continuaram a 
traba lha r na te rra para gara ntir a própri a sobre vi vê nci a. 
 
II. ( ) O ad ve nto da proprie dade pri vada possi bi li tou que os p roprietári os 
vi ve ssem do trabal ho al hei o. 
 
III. ( ) Nas ci vi li zaçõ es grega e ro mana , a i dei a de uma aristocraci a q ue deti nha 
a proprie dade pri vada da terra e dos escravos caracteri zo u o modo de 
produção an ti go como modo d e produção e scravi sta. Nesse per íod o, o trabal ho 
era desenvol vi do ta nto pelos prop ri etários como pelos ho mens li vres. 
 
IV . ( ) C om o s u rgi mento da separação de c lasses, a educação passo u a 
acontecer de fo rma di fere nci ada para os ho me ns li vres e para o s escra vos, 
sendo que estes últimos passaram a receber uma e duca ção mai s 
i ntelec t ua li zada.
B F – V – F – F 
C omo se sabe , a soci eda de capi ta li sta ou burg uesa, ao constit ui r a economi a 
de mercado, i sto é , a produção para a troca, i nverte u os te rmos próprios da 
soci edade feud al. Nesta, do mina va a eco nomia de sub sistê nci a. P rod uzi a -se 
para atende r às nece ssidad es de cons umo , e só resi dua lme nte , na medid a em 
que a prod ução e xcede sse em cer to gra u as ne cessid ades de cons umo , podi a 
ocorrer a lg um ti po de troca. Mas o a va nço das forças prod u ti vas, ai nda sob as 
relaçõe s fe ud ais, i nte nsifico u o dese nvo l vi mento da eco nomia medi eva l, 
provoca nd o a geração si stemática de e xcede ntes e ati vand o o comérci o. Esse 
processo d esemboco u na organi zação da produção especi fi camente vol tada 
para a troca, dando orige m à soci edad e capi talista”. 
Após esta avaliação , c as o queira ler o texto integralmente, ele está disponív el em: SA V IA NI, D. T r abalh o e 
edu cação : f undamentos ontológicos e his tór icos . Disponív el 
em:<http://w ww .scielo.br/scielo.php?sc ript=sci_ar ttex t&pid=S1413- 24782007000100012>. Ac ess o em: 01 nov . 2017
C onsi derando o excer to d e texto e de acordo com os conte údos d o li vro -base 
Traba lh o e Educa ção: uma persp ectiva h is tórica, q uai s aspectos permitiram 
a i mpleme ntação e ascensão do capi ta li smo? Assi na le a al te r na ti va cor reta.
B 
O modo de prod ução e a exi stê nci a de c la sses soci ais na orga ni zaçã o socia l e a apr
Este modo de prod uçã o, o C api ta li sta, sucede u o a ntigo modo e p rodução 
“Este modo de prod uçã o, o C api ta li sta, sucede u o a ntigo modo e p rodução feuda l, de ma nei ra pra ti camente abso luta tomo u co nta da s relaçõ es de 
produção, afir mando -se entre o século XV III e o século X IX , poi s de princípi o, 
somente o S oci alismo si gni fica va uma espéci e de co ntrária a e le, po rém, 
ul ti mame nte nenh uma o utra for ma de p roduçã o conco rre co m ele , es tando 
presente d e for ma absol uta, ta nto e m soci edad es de senvo lvi das q ua nto nas 
soci edade s subd esenvo l vi das. [. ..] E ntão, o capi ta li sta, co m uma qua ntia 
pequena , em relaçã o ao reto rno q ue terá , compra mercadoria s, i n vestind o em 
i nstr ume ntos e objetos de prod ução e assi m, conseg ue colocar no me rcado o 
produto i nd ust rializad o por um preço a lto , recebe ndo um l uc ro a bs urdo. E sse 
luc ro é obtid o através da força huma na do proleta ri ado, q ue a vende e produz 
objetos e xa cerbada me nte , para d a r luc ro ao capi ta lista.” 
Após esta avaliação , c as o queira ler o tex to integralmente, ele es tá dis ponív el em: NET TO, José Paulo. Econ om ia 
Po lítica: uma introduç ão c r ític a. São Paulo: Cor tez , 2006. p. 26. 
D e aco rdo com o e xcerto d e te xto e os co nte údos do li vro -base Trab alho e 
Ed ucaç ão: uma pe rspe ctiva histórica, o atua l modo de produção de vi da 
capi tali sta é compos to na s relaçõe s e nt re o traba lho assalariad o e o ca pital 
para a produção d e be ns . A na lise as afirmati vas seg ui ntes sobre esses fatos, 
assi nala ndo V para as verdadei ras e F para as falsas
I. ( ) Os p rodutos e me rcadorias perte nce m ao capi tali sta , q ue l uc ra com a 
mai s-va lia , que vem da di ferença e nt re o va lor do produto e o valo r do capi tal 
envol vi do no p rocesso de produção . 
 
II. ( ) O cap ita li smo tem co mo caracter ísti cas pri nci pai s: a ti vi dades i ndus tri ai s 
como pri nci pal fo nte de neg ócio e l uc ros, co nce nt ração de rend a na s mãos da 
burg uesi a ind ust ria l, q ue são os g ra ndes dono s d e i nd úst ria s e grand e 
desi gualdade soci al, po is os lucros ficam quase q ue tota lme nte co m os donos 
de i nd ústri as. 
III. ( ) À medi da que a prod ução e o i ntercâ mbi o de mercadori as se 
desen vol vem , qua nd o até mesmo a força de traba lho se tor na mercadoria , o 
valo r (t rabal ho abstrato ) pa ssa a se r representado p elo di nhei ro, uma 
mercadoria que serve de va lor de troca de todas as mercadorias. O di nhei ro 
assume o cará ter d e capi ta l q ua ndo o se u possuid or toma posse do s mei os de 
produção e para aci oná -los adq ui ri a mercado ria força de traba lho . 
 
IV . ( ) As muda nça s com a i ndustria li zação a partir do século XIX , 
caracteri zad a pe la i nt rod ução de máqui nas na prod ução, re vol ução ci ent ífi ca, 
Il umi ni smo e ampli ação da d ivi são do trabalho, não causa ra m ne nh uma 
mud a nça no perfil da ed uca ção escolari zada. 
Ag ora, marq ue a sequê nci a cor reta
C V – V – V – F 
“D i zer, e ntão, q ue a ed ucação é um ato po lítico si gni fi ca dizer que a educação 
não está di vorci ada da s caracter ís tica s da soci eda de; ao contrário, e la é 
determi na da p ela soci edad e na q ual es tá i nseri da. E , q ua nd o a soci edade é 
di vi di da em classes c ujos i nteresses são a n ta gôni c os, a e d uca ção ser ve a 
i nteresses de uma ou de out ra das classes fund ame ntai s”. 
SAV IA NI, De merv al. A pedagogia histór ico-crítica, as lutas de c lasse e a educaç ão escolar . Disponív el em: 
<https://rigs .uf ba.br/index .php/r ev is tager minal/article/v iew /9697>. Ac ess o em: 07 nov . 2017.
 
D e acordo com o li vro -base T raba lho e Ed ucaç ão: u ma persp ectiva 
histórica, prá tica s de educação e trabal ho foram de termi nantes ao lo ng o da 
hi stória da humani dade para a p rodução de di ferentes modos de vi da. So bre 
esses fatos, a na li se as afirma tiva s a se g uir, assi nala nd o V para as ve rdadei ras 
e F para as fa lsa s. 
 
I. ( ) Na An tiguid ade Grega e Roma na e da Idad e Médi a, a base técni ca 
artesana l e ra a mesma. 
 
II. ( ) A lgumas caracte r ísticas do pe r íodo fe ud al foram: l utas entre escra vos e 
home ns li vres ; e scassez de conq ui stas de novo s p o vo s; i deologia d e igualdade 
do cristianismo, forta leci mento d as relações de servi dão ; a usência do 
enfe udame nto , prese nça do s p ovos bá rba ros e pela f raca presença da Igreja e 
dos princ ípi os do Cri sti ani smo.
III. ( ) Nos séc u los IX eX , ma rcado como a era Carolíngia, ocorre u a instituição 
da escola de pa láci o, criad a pelos rei s com o ob jetivo de formar os i nd ivíd uos 
para a monarq uia. 
 
IV . ( ) No séc ulo X, os mo nges se ded icava m à cóp ia de textos an ti gos e ao s 
deba te s teológi cos. 
Agora, ma rque a sequ ência correta. 
E V – F – V – V
“O trabalho produtivo e a produtividade do trabalho, no âmbito da produção capitalista, têm um sen tido esp ecífico e, portan to , 
não podem ser tomados na sua dimensão absoluta de produção de valores de uso. O trabalho, sob o capitalismo, é 
transformado em for ça de trabalho despendida pelo tr abalhador, mercadoria especial e única capaz de acrescentar ao valor 
produzido um valor excedente”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FRIGOT TO, Gau dêncio; CIAVATTA, Maria. Educar o t rabalhador: cidadão produtivo ou o ser humano emancipado? Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/tes/v1n1/05.pdf>. 
Acesso em: 01 nov. 2017. 
De acordo com os conteúdos abor dados nas au las e no livro -base Trabalho e Educação: uma p erspectiva hi stórica, na 
ótica do capitalismo, produtividade é: 
C 
produção de mais-valia. 
os autores explicam a relação entre produtividade e trabalho excedente, do qual decorre a produção de mais valia. O trabalho produtivo é 
o trabalho assalariado que, na troca pela parte do capital despendida em salário, além de reproduzir essa parte do ca pital, o u seja, ou o 
valor da própria força de trabalho, ainda produz mais-valia para o capitalista (livro-base, p. 96
 
O trabalho pedagógico, enquanto conjunto das práticas sociais intencionais e sistematizadas de formação humana que 
ocorrem nas relações produtivas e sociai s, embora expresse em parte a concep ção de trabalho em ge ral po rquanto se constitui em um a das for mas de construção material da existência através da reprodução do conhecimento , não deixa de se 
constituir, no capitalismo, em uma das suas formas de expressão”. 
Após es ta avaliação, caso qu eira l er o texto i ntegralmente, el e está disponível em: KUENZ ER A. Z . Exclusão Includente e Inclusão Excludente : a nova forma de duali dade estrutural que objetiva as novas relações entre educação e trabalho. Di sponível e m: 
<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/sem_pedagogica/fev_2009/exclusao_includente_a cacia_kuenzer.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2017. 
O livro-base Trabalho e Educação: uma persp ectiva histórica apresenta três educadores que ganharam cen tralidade na expansão da escola. Quais são esse s educadores? Assinale a alternativa correta . 
E 
Maria Monessori, Ovide Decroly e John Dewe y. 
Você acertou! 
A resposta correta é a e) porque cita os estudiosos da educação apresentado no livro-base que defenderam as ideias do es colanovismo no 
finaldo século XIX. As demais alternativas estão incorretas porque referem -se a outros períodos históricos. Sócrates, Platão e Aristóteles 
ao século V ; Galileu, Newton e Copérnico ao século XV no Período da Renascença; Rousseau, Pestalozzi e Froebel, no sé culo X VIII
“Na área acadêmica com inserção política, a utilização do termo cidadania é lugar comum nas reflexões que tratam das 
questões educacionais, principalmente a partir do final dos anos 70, q uand o o país ressurge da Ditadura para um movimento 
amplo de luta pelos direitos, de afirm ação dos direitos da cidadania para todos os br asileiros”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FRIGOT TO, Gau dêncio; CIAVATTA, Maria. Educar o trabalhador: cidadão produtivo ou o ser humano emancipado? Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/tes/v1n1/05.pdf>. 
Acesso em: 01 nov. 2017. 
De acor do com os conteúdos abor dados nas aulas e no livro -base Trabalho e Educação: uma perspectiva histórica , 
analise as assertivas sobr e o conceito de cidadania no con texto brasileiro. A seguir, assinale com V as asserções verdadeiras 
e com F as asserçõe s Falsas. 
 
I. ( ) É um conceito utilizado dentro do campo acadêmico da esquerda, tendo no marxismo sua origem. 
II. ( ) Na história brasileira, o conceito de cidadania r esultou da afirmação de um novo sistema político se m mudanças nas 
condições de vida da população. 
III. ( ) Apesar das desigualdades sociais, a cidadania supera as condições de misér ia, tendo em vista a afirmação dos direito s 
sociais na Constituição de 1 988. 
Agora, marque a sequência correta. 
D F – V – F 
Você acertou! 
a alternativa II é verdadeira por que a Independência do Brasil manteve a exclusão social proveniente da Colônia em que poucos eram 
considerados cidadãos, sendo que grande parte da população er a excluída de acesso à participação política, à educação e outros bens 
sociais. A alternativa III é incorreta porque a afirmação da cidadania na passagem da Colônia para o Império e do Império par a a 
República não foi acompanhada de alterações importantes no bem-estar do conjunto da população (livro-base, p. 112-113
Ao longo da história, os conquistadores tratam sempre de dar, por m eio das leis que eles m esmos promulgam, um certo 
referendo social a seus títulos possessórios, origina dos simplesmente da força. Até que, por último, vem o filósofo, que se 
encarrega de explicar que ditas leis contam com o assentimento geral da sociedade. Entretanto, não resta dúvida de que, se 
a propriedade privada da ter ra repou sasse mesmo nesse assentimen to geral, ela desaparecer ia a par tir do momento em que 
a maioria da sociedade deixasse de r econhecê-la” . 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, Karl. Sobre a nacionalização da terra. Disponível em: <http://piwik.seer.fclar.unesp.br/estudos/article/viewFile/657/558>. Acesso em: 07 nov. 20 17.
 
De acordo com o livro- base Trabalho e Educação: uma perspectiva histórica , ana lise as afirmativas a seguir, assinalando 
V para as verdadeiras e F para a s falsas. 
 
I. ( ) O ser humano organizou -se inicialmente em comunidades, tribos. Nesse tipo de com un idade a finalidade do trabalho nã o 
era a criação de valores, mas a m anutenção da família e dos membros da co munidade
II. ( ) Nesse contexto histórico com eçou a se evidenciar a produção de excedentes, que a princíp io pertencia a própria 
comunidade, mas que co m o tempo passou a pertencer a uma pessoa. 
III. ( ) Em determinado momento, o produtor deixou de ser pr oprietário dos meios e frutos de seu trab alho. Nesse processo de 
apropriação privada da terr a surgiu a figura do Estado, à frente do qual se colocou o chefe da com unidade 
IV. ( ) A partir do momento em que surgem os chefes da comunidade, se configuraram duas classes so ciais fundamentais 
que seriam: a dos pr oprietários e a dos filhos dos proprietários.
C 
V – V – V – F 
as alternativas I, II e III são corretas porque ilustram como se deu a apr opriação do excedente por alguns poucos, fato que desencadeou o 
sistema de divisão de cl asses, separando aqueles que se tornaram proprietários da terra e do trabalho dos demais. A alternati va IV é f alsa 
porque divide as classes em “proprietários” e “filhos dos proprietários”. A divisão c orreta seria proprietária e serviçal ( ou escravos). 
(Livro-base p. 46-47). 
Atente para o excerto de t exto a seguir. 
“De aco rdo com Saviani, [...] os homens aprendiam a produzirsua existência no próprio ato de produzi -la. Eles aprendiam a 
trabalhar trabalhando. Lida ndo com a natureza, relacionando -se uns com os outros, os homens educavam -se e educavam as 
novas gerações”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PEREIRA, Maria de Fátima R . Trabalho e Educação: uma perspectiva histórica. Curitiba: Intersaberes, 2012. 
 
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro -ba se Trabalh o e Educação : uma perspectiva his tórica, analise as 
assertivas a seguir. 
 
I. Nesse mod o de existência, o hom em passou a controlar a natureza em prol da sua sobrevivência, a educ ação se realizava 
ao m esmo tempo em que se tr abalhava, não havendo neces sidade de instituições pa ra o ensino e a ap rendizagem . O modo 
de produção er a comunal, também chamado por algu ns estudiosos de “comunismo primitivo” e tudo er a dividido entre os 
membros da comun idade, não havendo a divisão de classes. 
Porque: 
 
II. A finalidade do trabalho não er a a criação e nem acumulação de valores, mas sim retir ar da natureza os elementos 
necessários para a sobrevivência da família e da comunidade e, neste momen to, ainda não havia a produção de excedente
C As assertivas I e II são verdadeiras e se complementam. 
Você acertou! 
Esta é a alternativa correta porque realmente no modo de existência comunal, a educação se dava durante o próprio at o de tr ab alhar e o
“A organização escolar da Europa, na Idad e Média, possuía em seu conjunto uma estr utura muito semelhante. No entanto, a 
organização de professores e estudantes não era a mesma em todas as partes. Havia, basicamen te, dois tipos de 
organização escolar : a de Paris, em que o modelo de colég ios e universidades esta va sob o controle dos professores, e a de 
Bolonha, em que o modelo de colégios e universidade e stava sob a influência d os estudantes”. 
Após est a avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: STORCK, João Bati sta. Do Modus Parisiensis ao Ratio Studioru m: os Jesuítas e a Educação Humanista n o Início da Idade Moderna. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-34592016000100139&lng=pt&tlng=pt>. Acesso em: 07 nov. 2017. 
De acordo com o livro- base Trabalho e Educação: uma perspectiva histórica, sobre a orga nização escolar no período 
manufatureiro, analise as afirmativas a seguir. 
 
I. Era considerado mestre o indivíduo que dom inava os seg redos de seu ofício e que os com partilhava apenas com alguns 
discípulos. Não existiam classes relacionadas aos níveis de formação
Porque
II. Ainda prevalecia o “modus parisienses” em que os alunos podiam passar de uma a outra disciplina sem a necessidade de 
atender a nenhum pré- requisito.
D 
A assertiva I é verdadeira e a assertiva II é falsa e ambas não se complementam. 
A assertiva I é verdadeira porque na época em que o meio de produção era artesanal, o artesão que exercia o ofício e produzia o bem 
com as próprias mãos, conhecia todo o processo de produção do começo ao fim e detinha esse conhecimento. A assertiva II é incorreta, 
pois no período manufatureiro não havia ainda a educação escolar organizada pelo “modus parisienses, que por sinal, ao contrár io do que 
afirmativa nos faz crer, uma metodologia organizada por um programa estruturado no qual se exigia dos estudante s que passassem por 
diferentes classes para aprender diferentes disciplinas (livro-base, p-.74)
Imagem de um Call Cent er 
 
 
 Fonte: <https://cdn.mundodastribos.com/600265-vagas-de-emprego-call-center-sp-2013-01.jpg> . Acesso em: 30 nov. 2017. 
 	
De acordo com os conteúdos do livro -base Trabalho e Educação: uma perspectiva histórica , um trabalho estruturado, 
como o de um Call Center , onde pratica- se a máxima de: maior venda de produtos e serviços num men or tempo, correspon de 
a qual pedagogia?
A 
Pedagogia Tecnicista. 
Você acertou! 
O foco principal desta pr oposta pedagógica é produzir indivíduos capazes e eficientes para o desempenho das f unções que o mer ca do de 
trabalho exige. Esta pedagogia dá ênfase às informações científicas apresentados nos materiais didáticos técnicos e induz a escola a 
manter o modelo de produção capitalista. A ideia é fazer com que o aluno internalize e seja bem “t reinado tecnicamente” para atuar 
profissionalmente no mercado de trabalho conforme as exigências do sistema econômico (livro-base, p. 163).
Ao analisar o am ericanismo e o for dismo, Gram sci (1978 ) demon stra sua eficiência no tocante ao processo de valorização 
do capital através do s processos pedagó gicos, à medida em que, a partir das relações de produçã o e das novas formas de 
organização do trab alho, são concebidos e veiculados novos mo dos de vida, com portamentos, atitudes, valores. O novo tipo 
de produção racion alizada de mandava um novo tipo de homem , capaz de ajustar -se aos novos métodos da prod ução, para 
cuja educação eram insuficiente s os mecanismos de coerção social; tratava-se de articular novas competências a novos 
modos de viver, pensar e sentir, adequados aos novos métodos de trabalho caracterizados pela automação, ou seja, pela 
ausência de mobilização de ener gias intelectuais e criativas no desempenho d o trabalho”.
I. O taylorismo é a g erência ou forma de organização do trabalho apresentado pelo engenheiro mecânico Fre derick Taylor 
para aumentar a produção mesm o que comprometendo a qualidade de vida do trabalha dor. 
Porque: 
II. Com o taylorismo/fordismo passam os a ter uma divisão, simplificação, fragm entação e mecanização do processo de 
trabalho. Com a introdução da esteir a na fábrica, foi possível intensificar a pr odutividade, tornando o trabalhador mais 
habilidoso, aumentando assim sua capacidade de prod ução.
B 
As duas assertivas são verdadeiras e se complementam. 
Você acertou! 
A assertiva II endossa a afirmativa I e vice -versa. No Taylorismo, Taylor constatou que os trabalhadores produziriam mais em menos 
tempo se fossem organizados de forma hierarquizada e sistematizada. Assim, cada um desenvolveria uma atividade determinada, se 
“especializando” naquela tarefa. Como o t rabalhador é monitorado segundo o tempo de produção, o i ndivíduo cumpre sua tarefa n o 
menor tempo possível. O sistema de cont role inclui conceitos de meritocracia, premiando aqueles que se destacam. Esse tipo de 
recompensa caracteriza a manipulação, domínio e exploração do proletariado em benefício do capital (livro -base, p. 131-135)
“O indivíduo for ma-se, apropr iando-se dos resultados da histó ria social e objeti vando -se no interior dessa histór ia, ou seja, 
sua form ação realiza -se por meio da r elação entre objetivação e apr opriação. Essa relação se efetiva sempre no inte rior de 
relações concr etas com outr os indivíduos, qu e atuam com o mediadores entre ele e o m undo humano, o mundo da atividade 
humana objetivada. A formação do indivíduo é sempre um processo educativo, podendo este ser direto ou indireto, 
intencional ou não -intencional, realizado por meio de atividades práticas ou de explanações orais etc.” . 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/%0D/ccedes/v24n62/20091.pd>. Acess o em: 03 nov. 2017. 
De acordo com os conteúdos abordados e o livro- base Trabal ho e Educação:uma perspect iva histórica , em relação à 
Pedagogia Histórico Crítico-Social, respon da à seguinte questão: quais são os cinco passos para o processo de ensino -
aprendizagem destacados por Saviani? Assinale a alter nativa correta. 
Nota: 10.0 
 
A 
A Prática social; a Problematização; a Instrumentalização; a Cartase; e a Prática social. 
Você acertou! 
1º passo: A Prática Social, onde o professor tem uma compreensão si ntética precária sobre essa prática, enquanto o aluno tem uma 
compreensão sincrética da mesma. Segundo Saviani (2007b, p. 70 -71); 2º passo: A Problematização, que é o momento em que são 
detectadas as questões que precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e os conhecimentos que são necessários para solução da 
problemática levantada; 3º passo: A Instrumentalização, que implica na apropriação dos instrumentos teóricos e práticos neces sários para 
resolver os problemas destacados; 4º passo: A Catarse, que é o momento que se dá efetivamente a apr endizagem pelo aluno (a passagem 
da sí ncrese à síntese) e, por fim, o 5º pas so: o pont o de chegada, que é a própria Prática Social, porém agora compreendida p el os alunos
“Do ponto de vista do trabalho, a palavra que se impõe é flexi bilidade. Na prática, esse termo significou: Relações entre o 
capital e os trabalhadores mais flexíveis nos contratos e também na gerência do trabalho ; Aperfeiçoamento da gerência 
fordista, tornando-a m ais flexível, impondo ao trabalhador o domínio de mais tarefas e a correção dos processos e máquina s 
quando necessário, como se experimentou n as fábricas de carro da marca T oyta”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PEREIRA, Maria de Fátima R. Trabalho e Educação: uma perspectiva histórica. Curitiba: Intersaberes, 2012. p. 157. 
De acordo com os conteúdo s abordados nas aulas e no li vro- base, Trabalho e Educa ção: uma perspectiva histórica , com o 
a flexibilidade se traduziu pe lo capitalismo como forma d e manutenção do sistema? Assinale a alternativa corr eta. 
Nota: 10.0 
 
A Na manutenção ininterrupta da produção; no não desligamento dos tr abalhadores em relação ao t rabalho e à preparação e na 
introdução do banco de horas trabalhadas
Você acertou! 
A flexibilidade não pode afetar o nível de produção, poi s este garante o lucro do capitalista. A preocupação com a preparação do 
trabalhador por meio de atividade físicas e intelectuais garantirão maior produtividade mesmo f ora da hor a de trabalho, poi s o indivíduo 
estará se formando para produzir mais. A necessidade de f lexibilidade não pode di spender mais despesas para o capitalista, que paga as 
horas a mais trabalhadas através de um sistema de t roca: o trabalhador trabalha mais tempo e depois desconta esse valor que d everia 
receber por folgas de trabalho. Nesse sentido o capitalismo i ncorpora o conceito de flexibilidade sem comprometer sua margem de lucro 
e acúmulo de capital (livro-base, p. 157-159

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