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RESUMO DO ARTIGO AVALIAÇÃO E A PEDAGOGIA DE PAULO FREIRE PÚBLICADO POR EDNA CRISTINA SOARES DA SILVA E SOUZA ALEXSANDRO SANTOS DE FIGUEIREDO LICENCIADO EM FÍSICA PEDAGOGO E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO E EM GESTÃO DA EAD PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: Saberes necessários à prática Educativa Paulo Freire Freire aponta que existem diferentes tipos de educadores: críticos, progressistas e conservadores, mas apesar desta diferença, todos necessitam de saberes comuns para sua prática de ensinar, alguns destacados nos parágrafos seguintes. É preciso dosar a relação teoria /prática criar possibilidades para o (a) produzir ou construir conhecimentos, ao invés de simplesmente transferir os mesmos. Deve-se saber despertar no aluno a curiosidade, busca do conhecimento, a necessidade de aprender de forma crítica. Destaca a necessidade de uma reflexão crítica sobre a prática educativa, onde quem ensina aprende o ensinar, e quem aprende ensina o aprender. Com isso destacamos que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção, por que os participantes são sujeitos e não objetos um do outro. Frisa também que o professor deve ter coerência com sua prática, ou seja, não falar algo e demonstrar diferente para os alunos, a exemplo o fumo, como pode dizer o professor que não fume que é prejudicial para a saúde se ele fuma. Isso remete a outro ponto que é o professor comprometido com sua proposta de educação, que é uma das principais obrigações do professor, ensinar a pensar, mas não naquilo que o professor tem como verdade, mas sim, dialogar sobre essas possíveis verdades. Tanto educador quanto educando devem ser sujeitos na construção do conhecimento e negar a passividade, o “depositar” de conteúdo em um “recipiente vazio”. Educar substantivamente é formar. De acordo com Paulo Freire, não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino, assim o professor tem que ser pesquisador, pois é preciso pesquisar para se conhecer o que ainda não se conhece e comunicar ou anunciar novidades. Para que o sujeito possa pensar de forma certa, e esse pensar tem que ser produzido pelo próprio aprendiz em comunhão com o professor. Assim, na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática (práxis). É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem melhorar a próxima prática. A luta dos professores em defesa de seus direitos e de sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de suas práticas docentes, enquanto prática ética. Para Paulo Freire, neste ponto em destaque, ensinar exige convicção de que a mudança é possível, pois para ele, a necessidade de não aceitar o determinismo como um modo de explicação das desigualdades no mundo, mas como sujeitos interventores. Não visa a adaptação e sim a intervenção (mudança) na realidade. Como educadores devemos conhecer nossos alunos, não poderemos desconsiderar os saberes dos grupos populares e a realidade histórico-político-social vivida por eles, pois todos estão inseridos num ciclo de aprendizagem. Quanto ao que descreve sobre ser uma especificidade humana o ato de ensinar, Paulo Freire mostra a necessidade de segurança do conhecimento e da generosidade do educador, para que tenha autencidade, competência e liberdade na condução de suas aulas. O professor que não leve a sério sua formação que não estude, que não se esforce para estar à altura de sua tarefa, não tem força moral para coordenar as atividades de sua classe, pois a incompetência profissional desqualifica a autoridade do professor. Por isso que ensinar exige comprometimento, sendo necessário que se aproxime cada vez mais os discursos das ações, pois ele deve conhecer todo espaço escolar e estar ciente de que sua presença não se passe despercebida pelos alunos. Paulo Freire descreve também que a educação é a forma de intervenção no Mundo, pois a Pedagogia da Autonomia deve estar centrada em experiências estimuladoras da decisão da responsabilidade, ou seja, em experiência respeitosa da liberdade. O professor como ser político, emotivo e pensante, não poder ser imparcial em suas atitudes, deve sempre mostrar o que pensa apontado diferentes caminhos, evitando conclusões, para que o aluno procure a qual acredita, com suas explicações, se responsabilizando pelas consequências e construindo assim sua autonomia. Finaliza dizendo que a atividade docente é uma atividade alegre por natureza, mas com uma formação cientifica séria e com a clareza política dos educadores. Com certeza, isso se deve ao que o autor chama de vocação, que significa ter afetividade, gostar do que faz, competência para uma determinada função, com isso muita coisa pode ser mudada através da prática educativa. REFERÊNCIA: SOUZA, Edna, C. da Silva. Avaliação e a Pedagogia de Paulo Freire. https://ednacristinadasilvasouza.jusbrasil.com.br/artigos/112145595/avaliacao-e-a- pedagogia-de-paulo-freire . Acessado em 22 de julho de 2018.
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