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RESUMO: CPC 26
Silmara Caldareli Rodrigues
O CPC 26 é um pronunciamento técnico que busca definir a apresentação das demonstrações contábeis e tornar possível a comparação das mesmas em períodos anteriores de uma mesma entidade, bem como com outras entidades.
Segundo o CPC 26, a entidade deve elaborar as demonstrações contábeis no pressupondo a continuidade da mesma, ou seja qual a capacidade da entidade continuar em operação no futuro previsível, a não ser que a administração tenha intenção de liquidar a entidade ou parar seus negócios ou quando não há perspectivas de continuar. Caso a empresa tenha incertezas quanto a continuidade da empresa, deverá divulgar esse fato junto com as bases com as quais foram elaboradas as demonstrações contábeis e a razão pela qual não se estima a continuidade da entidade. Além disso, todas as demonstrações contábeis devem seguir o regime de competência, exceto o fluxo de caixa.
As Demonstrações Contábeis devem ser identificadas claramente e distinguidas de outras informações e demonstrações. As mesmas devem ser apresentadas pelo menos anualmente, evidenciando adequadamente a posição patrimonial e financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da entidade.
 O não cumprimento de um requisito quanto o seu cumprimento em detrimento da fidedignidade das Demonstrações Contábeis, deve ser evidenciado em nota explicativa informando a natureza do fato, o motivo do procedimento adotado e o impacto verificado.
Com relação a materialidade e agregação, os itens semelhantes deve ser apresentada separadamente nas demonstrações contábeis, salvo se imateriais. Caso o item, individualmente não for material, deve ser agregado a outros itens, seja nas demonstrações contábeis ou notas explicativas.
A finalidade das demonstrações contábeis é apresentar de forma estruturada da posição patrimonial e tem por objetivo proporcionar informações financeiras, do desempenho e dos fluxos de caixa, que seja útil para um grande número de usuários. Mostrando e proporcionando as seguintes informações:
Ativos;
 Passivos;
 Patrimônio Líquido;
Receitas e Despesas;
Alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles;
Fluxos de Caixa.
Dentre o conjunto completo das demonstrações são as que seguem:
Balanço Patrimonial ao final do período; 
Demonstração do resultado do período;
Demonstração do resultado abrangente do período;
Demonstrações das mutações do PL do período;
Demonstrações do fluxo de caixa do período;
Notas explicativas com informações comparativas com o período anterior;
Balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplicar uma política contábil retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis;
Demonstração do valor adicionado do período;
É permitido que a entidade apresente uma única demonstração do resultado do período e outros resultados abrangentes, com a demonstração do resultado e outros resultados abrangentes apresentados em duas seções.
As demonstrações contábeis devem representar apropriadamente a posição financeira e patrimonial, o desempenho e os fluxos de caixa da entidade e deve declarar de forma explícita e sem reservas em conformidade nas notas explicativas.
O que se diz respeito a compensação de valores a entidade não deve compensar ativos e passivos ou receitas e despesas, a menos que a compensação seja exigida ou permitida por um Pronunciamento Técnico. A entidade deve informar separadamente os ativos e os passivos, as receitas e as despesas. A mensuração de ativos líquidos de provisões relacionadas, como, por exemplo, provisões de obsolescência nos estoques ou provisões de créditos de liquidação duvidosa nas contas a receber de clientes, não é considerada compensação. 
A consistência da apresentação e classificação dos itens são mantidas nas demonstrações financeiras de um período para o próximo, de acordo com a norma, exceto se: 
For aparente, após uma mudança significativa na natureza das operações da entidade ou uma revisão de suas demonstrações financeiras, que outra apresentação ou classificação seria mais apropriada, considerando os critérios para seleção e aplicação das políticas contábeis na IAS 8; ou
 Um Pronunciamento exigir uma mudança na apresentação. 
O balanço patrimonial deve apresentar, respeitada a legislação, no mínimo, as seguintes contas: 
(a) caixa e equivalentes de caixa; 
(b) clientes e outros recebíveis;
 (c) estoques;
 (d) ativos financeiros; 
(e) total de ativos classificados como disponíveis para venda (CPC 38 – Instrumentos Financeiros) e ativos à disposição para venda (CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda);
 (f) ativos biológicos; 
(g) investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial;
 (h) propriedades para investimento;
 (i) imobilizado; 
(j) intangível;
 (k) contas a pagar comerciais e outras; 
(l) provisões; 
(m) obrigações financeiras (exceto as referidas nas alíneas “k” e “l”);
 (n) obrigações e ativos relativos à tributação corrente, conforme definido CPC 32 – Tributos sobre o Lucro;
 (o) impostos diferidos ativos e passivos, como definido no CPC 32;
 (p) obrigações associadas a ativos à disposição para venda de acordo com CPC 31;
(q) participação de não controladores apresentada de forma destacada dentro do patrimônio líquido; e
(r) capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos proprietários da entidade. Os impostos diferidos ativos ou passivos devem ser classificados nos grupos não circulantes. 
O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer, de forma alternativa, qualquer dos seguintes critérios.
 (a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;
 (b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; 
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou 
(d) é caixa ou equivalente de a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.
O CPC 26 (R1) utiliza a expressão “não circulante” para incluir ativos tangíveis, intangíveis e ativos financeiros de natureza de longo prazo. O ativo não circulante deve ser subdividido em realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. Ciclo Operacional: tempo entre aquisição de ativos para processamento e sua realização em caixa ou seus equivalentes. Quando não for claramente identificável, pressupõe-se que sua duração seja de 12 meses.
Já o passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: 
(a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
(b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
 (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; 
(d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço.
.
 Com relação a demonstração do resultado do período deve, no mínimo, incluir as seguintes, obedecidas também as determinações legais: 
1. receitas; 
2. custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos;
 3. lucro bruto; 
4. despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais; 
5. parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; 
6. resultado antes das receitas e despesas financeiras; 
8. resultado antes dos tributos sobre o lucro; 
9. despesa com tributos sobre o lucro; 
10. resultado líquido das operações continuadas;
 11. valor líquido dos seguintes itens: 
a) resultado líquido após tributos das operações descontinuadas; 
b) resultado após os tributos decorrente da mensuração ao valor justo menos despesas de venda ou na baixa dos ativos ou do grupode ativos à disposição para venda que constituem a unidade operacional descontinuada. 
12. resultado líquido do período. 
 No DRE não há divisão entre operacionais e não operacionais. A preocupação é com algum elemento do resultado que pode afetar continuamente ou não os fluxos de caixa, daí a divisão em operações continuadas e descontinuadas
Informações na Demonstração do Resultado do Período (DRE) ou nas Notas Explicativas Conforme a IAS 1, deverá ser apresentada análise das despesas reconhecidas no resultado do exercício utilizando uma classificação baseada em sua natureza ou função, a que fornecer informações que sejam mais confiáveis ou relevantes
O Resultado Abrangente é a alteração no Patrimônio Líquido, durante um período, que resulta de transações e outros eventos não derivados de operações com os sócios na sua qualidade de proprietários (o que exclui do conceito de resultado abrangente, por exemplo, aumentos e reduções do capital social). Assim, são resultados abrangentes as receitas e despesas que integram o resultado do período, bem como outros itens que não transitam pelo resultado, mas afetam quantitativamente o patrimônio líquido, como por exemplo ajustes de avaliação patrimonial, realização de reserva de reavaliação (enquanto houver saldo) e ajustes de exercícios anteriores.
A Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) Resultado do Período é o total das receitas deduzido das despesas, exceto os itens reconhecidos como outros resultados abrangentes no patrimônio líquido. Outros Resultados Abrangentes são itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificações) não reconhecidos na demonstração do resultado, como requerido ou permitido pelos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo CPC. Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) Resultado Abrangente = Resultado do Período + Outros Resultados Abrangentes
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL A DMPL expõe as variações ocorridas, durante o exercício em todas as contas do patrimônio líquido, inclusive na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, sendo mais abrangente que a DLPA. 
Onde para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no início e no final do período, divulgando separadamente as mutações decorrentes.
O CPC 26 R1, esclarece que as informações de fluxos de caixa fornecem aos usuários de demonstrações financeiras uma base para avaliar a capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de utilização desses fluxos de caixa. Os Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa.