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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CCT - CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV–48: PORTOS, RIOS E CANAIS Alunos: Felipe Rhadan -2201414210 Ronaldo Lopes – 1201214207 Wellisson Gomes - 2201414263 Meios de Transporte Os Meios de Transporte reúnem as maneiras destinadas ao transporte de pessoas ou de cargas, que a grosso modo, podem ser terrestres, fluviais e aéreos. Dessa maneira, se o transporte é um conceito associado ao movimento de mercadorias e de pessoas feito de um local ao outro, as modalidades dos meios de transporte representam os modos de realizar essa transição, por exemplo, bicicleta, trem, ônibus, barco, dentre outros. Meios de Transporte Tipos de transporte Terrestres: deslocam-se na terra (ruas, estradas, rodovias) sendo classificados em ferroviário, rodoviário e metroviário. Os meios de transporte terrestres podem ser o trem, ônibus, metrô, carro, moto, caminhão, bicicleta, dentre outros Meios de Transporte Tipos de transporte Aquáticos: também chamados de hidroviários, os meios de transporte aquáticos deslocam-se na água, seja por barcos, navios, balsas, canoas. São classificados em marítimo (mar), fluvial (rio) e lacustre (lago). Meios de Transporte Tipos de transporte Aéreos: os meios de transporte aéreos são aqueles que se deslocam no ar, sendo considerado a modalidade criada mais recentemente e uma das mais rápidas do mundo, no caso dos aviões e helicópteros, entretanto, os balões e dirigíveis são outros exemplos. Meios de Transporte Tipos de transporte Dutoviários: também chamado de transporte tubular, esse tipo de transporte é feito por meio de tubos, para transportar gases e fluidos. Navegação Marítima Tipos de navegação marítima: Navegação de cabotagem; Navegação de longo curso; Navegação interior; Navegação de apoio marítimo; Navegação de apoio portuário. Navegação Marítima Tipos de navegação marítima: Navegação de Cabotagem: A navegação de cabotagem é aquela que utiliza as vias marítimas e/ou as vias navegáveis interiores entre pontos interiores de rios e portos do Brasil, sendo muito utilizado por navios de maior porte que funcionam à vapor e que levam tanto pessoas quanto cargas. Navegação de Longo Curso: Diferente da navegação de cabotagem que só é realizada em território nacional, a navegação de longo curso envolve portos internacionais e também é mais conhecida por ser utilizada por navios de grande porte com motor à vapor e cargueiros. Navegação Marítima Tipos de navegação marítima: Navegação Interior: A navegação interior é a mais simples e é utilizada dentro de rios e hidrovias interiores, tanto em territórios nacionais quanto internacionais. É mais utilizada por embarcações de menor porte. Navegação de Apoio Marítimo: Sendo utilizada para realizar apoio de logística à embarcações e instalações no território nacional e também na Zona Econômica. Navegação de Apoio Portuário: Sendo utilizada exclusivamente para atendimento à embarcações e instalações portuárias, ela é realizada em terminais aquaviários e portos. Portos O significado mais habitual de porto está relacionado com o espaço que, situado numa orla ou na costa, permite que os navios realizem operações de descarga e carga ou de desembarcação e embarque. Portos Existem no mundo três tipos de Portos: Porto Marítimo, Fluvial e Lacustre Porto Porto Marítimo: Quando essa infraestrutura se encontra junto ao oceano, fala-se de porto marítimo. Exemplos são: Porto de Salvador, Porto de Santos. Cabe destacar que os portos marítimos podem ter diferentes orientações de acordo com os barcos que recebem. Alguns portos trabalham com embarcações pescatórias, outros orientam-se para o comércio e alguns especializam-se na atividade turística. Porto Porto Fluvial: À beira de um rio ou estuário é chamado um porto fluvial, como Lisboa, Aveiro, Belém ou Manaus. Já um pequeno porto destinado principalmente à recreação é mais habitualmente chamado de marina. O Maior problema de um porto Fluvial está na sazonalidade no período de cheia e seca, estes períodos podem apresentar a necessidade de obras constantes ou a utilização de transportes auxiliares para transportar as cargas. Porto Porto Lacustre: São os portos mais incomuns, pois são aqueles situados à margem de um lago ou lagoa. O Brasil só possui dois portos de uso publico desse tipo que são o Porto do Guaíra no PR e o Porto de Pelotas no RS Conforme imagem abaixo: Principais termos técnicos utilizados em estrutura portuária Termos técnicos em estrutura portuária Área do porto organizado: É compreendida pelas instalações portuárias, como: ancoradouros, docas, cais, pontes e píeres de atracação e acostagem, terrenos, armazéns, edificações e vias de circulação interna, bem como pela infraestrutura de proteção e acesso aquaviário ao porto, tais como guias-correntes, quebra-mares, eclusas, canais, bacias de evolução e áreas de fundeio que devam ser mantidas pela Administração do Porto (Lei 8.630/93). A área do porto organizado é definida em portaria do Ministério dos Transportes. Termos técnicos em estrutura portuária Termos técnicos em estrutura portuária Dentre os termos técnicos utilizados nos portos, temos: • Operação portuária: movimentação e/ou armazenagem de mercadorias destinadas ou provenientes de transporte aquaviário, realizada no porto organizado por operador portuário. • Mercadoria: todo bem destinado ao comércio. • Bacia de Evolução: É um local no espaço aquático nas proximidades do cais, dotado de dimensão e profundidade adequadas, para manobrar as embarcações. Termos técnicos em estrutura portuária Dentre os termos técnicos utilizados nos portos, temos: • Ancoradouro: local onde a embarcação lança âncora. Também chamado fundeadouro. É o local previamente aprovado e regulamentado pela autoridade marítima. • Docas: parte de um porto de mar ladeada de muros ou cais, em que as embarcações tomam ou deixam carga. • Cais: plataforma em parte da margem de um rio ou porto de mar em que atracam os navios e se faz o embarque ou desembarque de pessoas ou mercadorias. Termos técnicos em estrutura portuária Dentre os termos técnicos utilizados nos portos, temos: • Berço de atracação: É um espaço no cais, em que o navio pode atracar para operar, embarcar e desembarcar, cargas em segurança. • Acostagem: ato de acostar um navio (aproximar, arrimar, encostar). • Canal de Acesso: Canal que liga o alto mar com as instalações portuárias, podendo ser natural ou artificial, dotado de profundidade e largura adequadas, com a devida sinalização, com o objetivo de proporcionar o trafego e dar acesso das embarcações ao porto. Termos técnicos em estrutura portuária Dentre os termos técnicos utilizados nos portos, temos: • Ponte: construção erigida sobre o mar servindo à ligação com um cais avançado, a fim de permitir a acostagem de embarcações para carga ou descarga e a passagem de pessoas e veículos. • Píer: parte do cais que avança sobre o mar em linha reta ou em L. Termos técnicos em estrutura portuária Dentre os termos técnicos utilizados nos portos, temos: • Dolfim: É uma coluna de concreto fincada no fundo do mar que aflora à sua superfície e serve para atracar (dolfim de atracação) e para amarrar (dolfim de amarração) navios. Em alguns casos dispensam os cais corridos. • Guias-correntes: estrutura destinada a desviar a corrente de um rio ou de um estuário, de modo que provoque o aprofundamento do canal pelo aumento da força dacorrente. Termos técnicos em estrutura portuária Dentre os termos técnicos utilizados nos portos, temos: • Quebra-mares: construção que recebe e rechaça o ímpeto das ondas ou das correntes, defendendo as embarcações que se recolhem num porto, baía ou outro ponto da costa. O quebra-mar se diferencia do molhe por não possuir ligação com a terra, enquanto que este sempre parte de um ponto em terra. • Eclusas: repartimento em rio ou canal, com portas em cada extremidade, usado para elevar ou descer embarcações de um nível de água a outro, a fim de facilitar-lhes ou mesmo possibilitar-lhes o acesso a determinados lugares. Termos técnicos em estrutura portuária Termos técnicos em estrutura portuária Dentre os termos técnicos utilizados nos portos, temos: • Pátio: Áreas descobertas que se encontram localizadas na área de um porto intercalado aos armazéns ou isoladas, destinadas ao recebimento de cargas pesadas ou de natureza especial. • Retroporto: Retroporto ou retroárea de um porto, é uma área adjacente ao porto organizado destinada a suprir as deficiências de área de armazenagem do porto. É utilizada muitas vezes até para desembaraço aduaneiro. Termos técnicos em estrutura portuária Dentre os termos técnicos utilizados nos portos, temos: • TPB (Tonelada de Porte Bruto): É o peso em toneladas que o navio pode transportar, incluídos carga, combustível, água, lubrificantes, víveres, sobressalentes, enfim, tudo que necessita para sua completa operação, incluindo a tripulação e seus pertences. • TLR (Tonelada Liquida de Registro): É o volume de espaço comerciáveis do navio após deduzir os espaços como, praça de máquinas, tanques de combustíveis, túnel do eixo do hélice, etc. Operação e exploração dos portos. Classificação das cargas É um composto de mercadorias protegidas por embalagem apropriada, e prontas para o transporte. Quando se classifica os portos por classes no critério cargas, aqueles que suportam maior variedade, possuem melhor avaliação. Logo, para 1ª classe apresenta carga geral, conteinerizadas, granéis sólidos e granéis líquidos. Já portos de 2ª classe trabalham três tipos de cargas, e os portos de 3ª classe movimentam de uma a dois tipos. Classificação das cargas O que são esses tipos de cargas: Carga Geral: é a carga embarcada e transportada com acondicionamento, marca de identificação e contagem de unidades. • Solta: Dimensões e formas diversas, tais como sacarias, fardos, caixas de papelão e madeira, engradados, tambores etc. Nesse caso, há perda significativa de tempo na manipulação, carregamento e descarregamento devido à grande quantidade de pequenos volumes, sujeitos a perdas e avarias, e à variedade de mercadorias. Classificação das cargas O que são esses tipos de cargas: Carga Geral: é a carga embarcada e transportada com acondicionamento, marca de identificação e contagem de unidades. • Unitizada: É uma carga constituída de materiais (embalados ou não) arranjados e acondicionados de modo a possibilitar a movimentação e armazenagem por meios mecanizados como uma única unidade. Classificação das cargas O que são esses tipos de cargas: Cargas em Contêineres: Facilita o transporte de carga tanto das empresas de navegação quanto das áreas portuárias. Esse serviço tornou-se progressivamente concentrada, pois à necessidade de vultosos gastos de capital em navios porta contêineres, e as empresas de navegação expandiram sua atuação do trecho marítimo do transporte para os trechos terrestres, oferecendo serviços logísticos porta-a-porta. Nos portos, a principal modificação foi a drástica redução da quantidade de mão-de-obra necessária para o manuseio de cargas nos contêineres, o qual pode ser descentralizado e realizado na origem das mercadorias, dentro ou fora das áreas dos portos. Como resultado, o tempo necessário para transportar as cargas dentro do porto e embarcá-las no navio foi reduzido. Classificação das cargas O que são esses tipos de cargas: Carga a Granel: é carga homogênea na forma líquida, de gás ou seca embarcada e transportada sem acondicionamento, sem marca de identificação e sem contagem de unidades, capazes de ocupar a capacidade total de um navio ou de um porão em linhas regulares e previamente estabelecidas. Em se tratando de transporte de líquidos, deve ser respeitado o limite de 98% dos tanques. Ou seja, 2% vazio, volume definido como "ulagem". Em virtude dá variação do volume/densidade em função da temperatura. No Brasil adota-se como referência a temperatura de 20 graus Celsius como referência para a medição do volume comercializado. Ex.: como petróleo, grão, minério de ferro. Classificação das cargas O que são esses tipos de cargas: Carga Frigorificada: É a carga que necessita ser refrigerada ou congelada para conservar as qualidades essenciais do produto durante o transporte, tais como frutas frescas, carnes etc. Neo-Granel: Corresponde ao carregamento formado por conglomerados homogêneos de mercadorias, de carga geral, sem acondicionamento específico, cujo volume ou quantidade possibilita o transporte em lotes, em um único embarque. Exemplo: veículos, placas de aço, etc. Classificação das cargas O que são esses tipos de cargas: Carga Perigosa: é a carga que, em virtude de sua natureza, pode provocar acidentes, danificando outras cargas ou os meios de transporte e colocando em risco as pessoas que a manipulam. As Recomendações para o Transporte de Produtos Perigosos das Nações Unidas, com base no tipo de risco que apresentam: • Classe 1 – explosivos em geral; • Classe 2 – gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos sob pressão; • Classe 3 – líquidos inflamáveis; • Classe 4 – sólidos inflamáveis, substancias sujeitas à combustão espontânea e substâncias que em contato com a água emitem gases inflamáveis; Classificação das cargas O que são esses tipos de cargas: Carga Perigosa: é a carga que, em virtude de sua natureza, pode provocar acidentes, danificando outras cargas ou os meios de transporte e colocando em risco as pessoas que a manipulam. As Recomendações para o Transporte de Produtos Perigosos das Nações Unidas, com base no tipo de risco que apresentam: • Classe 5 – substancias oxidantes e peróxidos orgânicos; • Classe 6 – substancias venenosas (tóxicas), substancias infectantes; • Classe 7 – materiais radioativos; • Classe 8 – substancias corrosivas; • Classe 9 – substancias perigosas diversas. Classificação das cargas No Brasil, o único porto de 1ª classe é o porto de Santos, onde recebem cargas como contêineres, veículos, máquinas, papel celulose, açúcar em sacos (carga geral); soja em grãos, adubos, enxofre, carvão, farelo de polpa cítrica, açúcar a granel, minério de ferro e produto siderúrgico (granéis sólidos) e produtos químicos, petroquímicos, combustíveis e sucos cítricos (granéis líquidos). Planejamento e acompanhamento da operação O planejamento portuário visa realizar avaliações da capacidade de movimentação anual através da comparação entre os custos de ancoragem com os custos de navios e da capacidade com a movimentação efetiva. Avaliando a capacidade atual e projetada através da quantidade de cargas ou navios a movimentar, qualidade do atendimento que resulta no tempo que o navio fica no porto e as taxas de ocupação. E avaliar as possíveis necessidades de desenvolvimento, através das alternativas: ✓ Aumentar a produtividade operacional; ✓ Introdução de equipamentos e processos operacionais; ✓ Aumentar o regime operacional; ✓ Regras de atendimento preferencial; ✓ Aumentar a quantidade deberços; ✓ Especializar berços ou criar terminais especializados. Planejamento e acompanhamento da operação É através do avanço tecnológico no ambiente portuário que proporciona um planejamento e acompanhamento das operações, tornando possíveis administrar todas as atividades, veículos e equipes, onde diversos trabalhadores com diferentes habilidades e conhecimentos tornam mais flexíveis os arranjos de trabalho, proporcionando uma visão holística às atividades do terminal portuário. Os equipamentos e suas características operacionais, servirão de balizador para que no acompanhamento efetivo da operação portuária desde o costado do navio até a área de armazenagem ou vice-versa, possamos entender e propor que medidas deverão ser adotadas para melhoria do indicador de produtividade, com vistas a regularidade e eficiência da operação portuária. Planejamento e acompanhamento da operação O Plano de Desenvolvimento e Zoneamento tem o objetivo promover o planejamento e o ordenamento dos investimentos no Porto, visando principalmente a expansão e a modernização da estrutura portuária, o atendimento as novas solicitações de áreas para arrendamento e as necessidades de readequação das áreas disponíveis de forma a otimizar a utilização da infraestrutura portuária, bem como a identificação de novas potencialidades em função do desenvolvimento da economia da região onde o Porto está inserido. Esta expansão irá dinamizar as operações e resultar em um incremento de movimentação de cargas. Planejamento e acompanhamento da operação Dadas as características do setor portuário brasileiro, seu desenvolvimento deve ocorrer de forma planejada. A existência de uma malha logística em progressiva expansão possibilita em graus distintos a conectividade dos portos e instalações portuárias com as zonas de demanda. Este planejamento contemplará as projeções de demanda portuária, com base nas expectativas de evolução do escoamento de produtos, tanto para exportação quanto para importação, e o desenvolvimento integrado da malha de transportes. Uma vez definido o perfil da demanda, o planejamento avaliará a capacidade dos portos existentes, seus respectivos planos de expansão, em função da demanda, e identificar lacunas de capacidade, indicando suas possíveis soluções. Planejamento e acompanhamento da operação É necessário que haja um acompanhamento na cadeia logística dos processos envolvidos, comportando a rastreabilidade, a checagem de cargas e recursos ao longo das operações. As seguintes conferências deveriam ser realizadas em: ✓ Entrada de Cargas no Armazém: verificar as características da carga, no momento de recebimento, para atendimento da conformidade do pedido realizado pelas Unidades Marítimas e características da embalagem de acordo com a carga, através de um sistema com especificações individuais das solicitações; ✓ Estocagem e Coleta da Carga: acompanhar o fluxo de entrada e saída de cargas, dimensões dos ítens para estocagem e ordem de envio das cargas para coleta, para manter monitorado o espaço de estocagem no armazém assim como a quantidade dos materiais (cargas) em estoque, através de um sistema de estoques integrado às solicitações de reserva de pedidos; ✓ Unitização: acompanhar o fluxo de entrada de embalagens inferiores e superiores de acordo com a quantidade e qualidade para embalo das cargas, devendo estar disponíveis fisicamente no espaço destinado à unitização para conferência física. Planejamento e acompanhamento da operação Alocação de Cargas nas Carretas: verificar especificidades da carga e horário para recebimento programado da carga a ser enviada ao porto, registrando em ambos os casos por nota para acompanhamento do fluxo da carga; Entrada de Cargas no Pré-embarque: verificar origem, destino, característica e conformidade da carga, autorização de transporte e disponibilidade de área de estocagem adequada no Pré-Embarque durante aguardo da liberação para carregamento da embarcação, através de um sistema de requisição de pedidos; Carregamento de Embarcações: verificar origem, destino, característica e conformidade da carga, autorização de transporte e localização das cargas solicitadas, disponibilidade de berços e embarcações para envio da carga através de um sistema de requisição de pedidos e sistema de estocagem do porto; Transporte de Embarcações para Unidades Marítimas: verificar as condições adversas de tempo e navegação e estabelecer roteiro de entrega de pedidos para acompanhar a entrega aos clientes; Planejamento e acompanhamento da operação Recebimento de Cargas de backload: verificar destino da carga e sua característica de backload, através de um sistema de requisição de pedidos; Entrada de Cargas na Retroárea: verificar origem, destino e característica da carga, autorização de transporte e disponibilidade de área de estocagem adeuada na Retroárea até o envio para o Armazém, através de um sistema de requisição de pedidos e sistema de estocagem; Envio de Cargas para o Armazém: acompanhar destino e característica da carga e autorização de transporte, através de um sistema de requisição de pedidos para o Armazém. Para cada etapa descrita no processo logístico caracterizado, os seguintes recursos deveriam ser rastreados para se manterem disponíveis: ✓ Guindastes: para diversas operações, como as de Entrada e alocação de Cargas, Carregamento das Embarcações e Recebimento de Cargas, com capacidade variando de acordo com as dimensões e características a serem movimentadas. Este recurso seria rastreado através de um sistema de acompanhamento informatizado que fornecesse a localização e disponibilidade do equipamento, de acordo com as especificações necessárias para cada carga a ser movimentada. Planejamento e acompanhamento da operação Empilhadeiras: para todas as operações do processo tanto de Armazenagem quanto de Operações Portuárias, com capacidade variando de acordo com as dimensões e variando com localização das cargas a serem movimentadas. Este recurso seria rastreado através de um sistema de acompanhamento, idêntico ao de guindastes, para indicar a disponibilidade de empilhadeiras ao operador assim como a localização da carga para definir capacidade da empilhadeira de acordo com o acesso, através da visualização da estocagem das cargas. Carretas: para as operações de Entrada de Cargas no Armazém, Alocação de Cargas nas Carretas, Entrada de Carga no Pré-Embarque, Carregamento das Embarcações, Recebimento de Cargas de Backload, Entrada de Cargas na Retroárea e Envio de Cargas para o Armazém, com capacidade e quantidade variando de acordo com as características das cargas e contentores, assim como destino e embarcações a serem atendidas. Se tratando das Operações Portuárias, também sofrerá variação de acordo com a disponibilidade de espaço para realizar manobras no momento, visto o layout do Porto. Operadores: para todas as operações do processo tanto de Armazenagem quanto de Operações Portuárias, para guiar empilhadeiras, guindastes e carretas, realizar carga, descarga e checagem de materiais e sistemas. O operador visto como um recurso deverá participar de um processo de gestão que intercale suas funções com os demais para que não haja gargalos nos processos e além disso, a quantidade de operadores deve ser proporcionalmente à capacidade dos demais recursos que serão operados por eles. Planejamento e acompanhamento da operação Contentores: para a operação de Unitização, com capacidade variando de acordo com as dimensões e destino das cargas solicitadas pelas Unidades Marítimas. Um sistema de rastreabilidade de contentores indicaria a disponibilidade dos mesmos no Armazém. Embarcações: para a operação portuáriade Carregamento das Embarcações, variando de acordo com as características das cargas a serem transportadas, rota da embarcação programada e prioridade do pedido. Um sistema de roteirização das embarcações informaria data específica e tipo de embarcação disponível para realizar a programação de acordo com a necessidade das operações logísticas. Importante destacar que os níveis de serviço devem ser estabelecidos e acompanhados além dos citados acima. Como especificar os tempos de coleta e unitização, emissão de ordens de envio de cargas por hora atendidas, a quantidade, o tempo considerando horários disponíveis de trânsito local para envio de carretas, entre outros. Operação Portuária Operação Portuária O sistema portuário brasileiro opera mediante duas modalidades de exploração das instalações: • Uso público; • Uso privativo. Operação Portuária O sistema portuário brasileiro opera mediante duas modalidades de exploração das instalações: • Uso público: ✓ Estão sempre dentro da área do porto organizado e as de uso privativo podem ser situadas fora da área do porto organizado. ✓ Ambas as modalidades de exploração poderão ser realizadas por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente habilitada na movimentação e/ou armazenagem de mercadorias destinadas ou provenientes de transporte aquaviário. Operação Portuária • Uso privado: ✓ O particular detém maior autonomia no uso da instalação, conforme no contrato de arrendamento celebrado com a administração portuária. ✓ Comumente chamada de terminal privativo. ✓ Pode ser de uso exclusivo, para movimentação somente de carga própria. ✓ Ou de uso misto, para movimentação de carga própria e de terceiros. Operação Portuária Operação portuária: É a movimentação de mercadorias dentro do porto organizado, realizada por operadores portuários. • Entretanto, a operação portuária é um complexo detarefas interrelacionadas: ✓ Movimentar manualmente mercadorias, içá-las, conferi-las, arrumá-las, etc. ✓ A energia humana despendida na realização de cada uma destas tarefas é denominada “trabalho portuário”. Operação Portuária • Regra geral: ✓ Para a realização de movimentação de mercadorias nos portos organizados, o operador deve utilizar trabalhadores, que realizam os chamados trabalhos portuários, que constituem etapas da operação portuária. Operação Portuária São considerados trabalhos portuários as atividades de: • Capatazia: É a atividade de movimentação de mercadorias nas instalações portuárias, compreendendo o recebimento, conferência, transporte interno, abertura de volumes para conferência aduaneira, manipulação, arrumação e entrega, bem como o carregamento e a descarga de embarcações, quando efetuados por aparelhamento portuário nas instalações portuárias. ✓ São executados ao costado dos navios, dentro dos armazéns e nos seus portões, nos alpendres e pátios; ✓ constituindo-se no trabalho braçal e também na operação de equipamentos de movimentação de carga. Operação Portuária São considerados trabalhos portuários as atividades de: • Estiva: É a atividade de movimentação de mercadorias nos conveses ou nos porões das embarcações principais ou auxiliares, incluindo o transbordo, arrumação da carga, peação e despeação, bem como o carregamento e a descarga das mesmas, quando realizadas com equipamentos de bordo. • Conferência de carga: É a contagem de volumes, anotação de suas características (espécie, peso, número, marcas e contramarcas), procedência ou destino, a verificação do estado das mercadorias, assistência à pesagem, conferência do manifesto de carga, e demais serviços correlatos, nas operações de carregamento e descarga de embarcações. Operação Portuária São considerados trabalhos portuários as atividades de: • Conserto de carga: ✓ Constitui-se no reparo e na restauração das embalagens de mercadorias, que se danificam nas operações de carregamento e descarga de embarcações; ✓ Executam também a reembalagem, marcação, remarcação, carimbagem, etiquetagem e abertura de volumes para vistoria e posterior recomposição; ✓ São realizados tanto a bordo como em terra, em que se façam necessários, sempre que danificadas as embalagens das mercadorias nas operações de carga e descarga. Operação Portuária São considerados trabalhos portuários as atividades de: • VIGILÂNCIA DE EMBARCAÇÕES: É a atividade de fiscalização de entrada e saída de pessoas a bordo das embarcações, atracadas ou fundeadas, bem como a fiscalização da movimentação de mercadorias nos portalós, rampas, porões, conveses, plataformas e em outros locais da embarcação, na área do porto organizado. • Bloco: Constitui-se na atividade de limpeza e conservação de embarcações mercantes e de seus tanques, incluindo batimento de ferrugem, pintura, reparos de pequena monta e serviços correlatos Obrigado
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