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� PAGE \* MERGEFORMAT �14� UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE VETERINÁRIA DISCIPLINA DE PROPEDÊUTICA CLÍNICA – IV 310 - EXPLORAÇÃO SEMIÓTICA DO APARELHO RESPIRATÓRIO - - ROTEIRO DE AULA - Profa. Andreza Amaral da Silva INTRODUÇÃO 1) Funções do Aparelho Respiratório Hematose (trocas gasosas); Eliminação de CO2; Manutenção do equilíbrio ácido-básico; Termorregulação (eliminação de calor pela respiração); Reserva de sangue (1/5 do sangue total está nos pulmões); Filtração de partículas contidas no ar e destruição de êmbolos; Metabolismo e ativação de substâncias (prostaglandina, leucotrienos, angiotensina, etc); Fonação (produção do som emitido pelos animais por vibração das cordas vocais); 2) Anatomia VIAS AÉREAS ANTERIORES Narinas e Coanas, Seios Paranasais, Laringe e Faringe VIAS AÉREAS POSTERIORES Traquéia*, Brônquios (Principais e Segmentares), Bronquíolos e Alvéolos Observação: alguns autores consideram a traquéia como parte das vias aéreas anteriores. BOLSAS GUTURAIS Presente nos equídeos e também conhecida como divertículo da tuba auditiva. Sua função e existência é discutida e controversa. Anatomicamente as bolsas guturais são delimitadas dorsalmente pelo atlas e cranioventralmente pela faringe. As paredes laterais de cada bolsa contêm os nervos cranianos VII (facial), IX (glossofaríngeo), X (vago), XI (acessório), e XII (hipoglosso), o tronco simpático cranial, a artéria carótida interna, e ramos da artéria carótida externa. A íntima relação destes vasos e nervos com a membrana mucosa que reveste as bolsas guturais explica por que epistaxe e disfunções nervosas frequentemente acompanham as moléstias das bolsas guturais. Observação: Cavalos, mulas, burros, asnos, zebra – todos tem bolsa gutural. EXAME SUBJETIVO 1) Identificação ou Resenha Cães barquiocefálicos: “síndrome braquiocefálica” ou “síndrome respiratória braquiocefálica”. Pneumonia: ocorre em todas as espécies Animais jovens: doenças congênitas Animais adultos: doenças neoplásicas e degenerativas Hemorragia pulmonar Induzida por exercício: somente equinos 2) Anamnese Individual ou coletivo; Casos novos; Surto ou esporádico; Evolução: Agudo x crônico; Lenta x rápida x estacionária; Medicação (vermífugo); Ambiente e manejo: Umidade, temperatura, ventilação e insolação; Lotação, alimentação e higiene; Tipo de cama; 3) Indícios de comprometimento do aparelho respiratório Secreção nasal; Espirro; Tosse; Fadiga durante exercício; Ruídos ouvidos durante a respiração; Respiração rápida e superficial; Dificuldade respiratória; EXAME FÍSICO 1) Movimentos Respiratórios a) Inspeção Interseção do tórax e abdome; Ambiente calmo e com animal não excitado; Pequenos animais: olhar por cima Grandes animais: obliquamente e bilateralmente; Avaliar: intensidade, frequência, amplitude, ritmo e tipo respiratório INTENSIDADE Equinos: pouco pronunciada Bovinos e carnívoros: moderadamente pronunciada Aumento da intensidade: Exercício Trabalho Inibição Respiratória Doenças Respiratórias Diminuição da Intensidade: Dor torácica Distúrbios Neurológicos Coma FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR) Número de movimentos respiratórios em um minuto: ESPÉCIE JOVENS ADULTOS Bovina 24 a 36 10 a 30 Ovina 36 a 48 20 a 30 Caprina 36 a 48 até 7 dias 20 a 30 Equina 20 a 40 até 6 meses 10 a 15 8 a 16 Canina 20 a 30 18 a 36 Felina - 20 a 30 Oscilações Fisiológicas: Idade e tamanho do animal Obesidade Gestação e exercício Ambiente quente e úmido Estresse CÃES - Termorregulação Oscilações Patológicas: Taquipnéia: febre, dor e diminuição do teor de oxigênio Bradpnéia: depressão de SNC ou próximo da morte Apnéia AMPLITUDE RESPIRATÓRIA Extensão dos movimentos respiratórios Respiração Profunda: Aumento da amplitude (Hiperpnéia) Dificuldade de expansão pulmonar: Exercício, pneumotórax e resistência encontrada pelo diafragma Respiração Superficial: Diminuição da amplitude; Dor torácica; Pleura, parede costal e fraturas; RITMO RESPIRATÓRIO O ritmo respiratório normal consiste em um movimento de inspiração seguido de uma pequena pausa, seguido do movimento de expiração que por sua vez é sucedido por uma pausa respiratória maior (1:1,2). Qualquer alteração de ritmo é chamada arritmia respiratória. Ritmos Respiratórios Clássicos Ritmo de Cheyne-Sotkes: final de IC, intoxicação por narcóticos e carbamato e lesões cerebrais. Ritmo de Biot: Afecções cerebrais ou de meninges. Ritmo de Kussmaul: Intoxicação por barbitúricos, choque e coma diabético. Ritmo de Duchenne: Também conhecido como ritmo abdominal. invertido. Ocorre na paralisia nervo frênico ou hérnia diafragmática. Inspiração interrompida: Ocorre em fases – pleurite. Inspiração prolongada: estenose e obstáculo ao recuo do diafragma. Expiração prolongada: hepatização pulmonar. Expiração entrecortada: expiração em dois tempos. Ocorre no enfisema pulmonar crônico. Expiração escalonada: dor – pleuresia. TIPO RESPIRATÓRIO O tipo respiratório normal das espécies domésticas é o costo-abdominal (sincronia); Respiração Costal: Dor Abdominal Peritonite Comprime diafragma Timpanismo Gestação Hepatomegalia Ascite Respiração Abdominal: Dor Torácica Fratura de costela Pleuris 2) Atividade Respiratória Avaliada por Inspeção. Quando a intensidade, frequência respiratória, ritmo e tipo respiratório de um animal estão normais, podemos dizer que sua atividade respiratória está normal (eupneia). Quando dois ou mais desses parâmetros encontra-se alterado significa que o processo respiratório do animal está sofrendo alguma interferência e isto está dificultando a respiração. Essa dificuldade respiratória é chamada de dispnéia e pode ser classificada em três tipos: Dispnéia Inspiratória: Vias aéreas anteriores: Estenose Corpo estranho Inflamação Sinais clínicos: narinas dilatadas, olhar de ansiedade, distensão do pescoço, aprofundamento da musculatura intercostal, protusão da língua e abdução dos membros anteriores. Em pequenos animais é possível observara ainda inversão dos lábios e protusão do ânus. Dispnéia Expiratória: Diminuição da elasticidade pulmonar Obstrução pequenas vias aéreas: Enfisema pulmonar Bronquite Bronquiolite Sinais clínicos: respiração de “batedeira” na região do abdome Dispnéia Mista: Líquido no interstício e vias aéreas terminais: Edema pulmonar Broncopneumonia 3) Postura do Animal Avaliada por Inspeção: Posição ortopnéica: posição de alívio respiratório (narinas dilatadas, olhar de ansiedade, distensão do pescoço, aprofundamento da musculatura intercostal, protusão da língua e abdução dos membros anteriores). 4) Ruídos associados à respiração a) Espirro Irritação da mucosa nasal: Inflamação; Secreção; Corpo Estranho; b) Tosse Inflamação da mucosa e/ou presença de secreção: Seca e constante: faringite, laringite e traqueíte Úmida e produtiva: Broncopneumonia Crônica: cardiopatia e asma Alta e ruidosa: Vias Aéreas Anteriores c) Estridor (estenose) Constrição das Vias Aéreas Anteriores (corpo estranho, tumor, inflamação) Sincronizado com a respiração Sibilo ou serra: grau de obstrução e secreção Nasal, laríngeo, faríngeo ou traqueal d) Gemido (dor) Lesão torácica dolorosa Pneumotórax Enfisema extenso e agudo 5) Focinho a) Inspeção Muflo (espelho nasal) Simetria e tamanho Lesões Corrimento nasal b) Palpação Toda extensão, dando evidência às alterações observadas à inspeção: Consistência Temperatura Sensibilidade Tamanho Mobilidade FOCINHO NORMAL: Pigmentado (rósea) Frio e úmido (exceto equinos): Principaisalterações (inspeção e palpação): Ressecamento Temperatura elevada Erosões, úlceras e necrose Neoplasias 6) Corrimento Nasal Avaliado por inspeção quanto à presença ou não de corrimento nasal e seu aspecto. A avaliação deve ser bilateral e comparativa. a) Presença de corrimento nasal Unilateral: Alteração na narina que apresenta o corrimento nasal Sinusite Bilateral: Reação inflamatória com secreção em ambas as narinas, na laringe, traqueia ou brônquios b) Tipo de Corrimento Nasal (aspecto) Tipo de Corrimento Nasal* Afecção Seroso Normal nos Bovinos / Excesso Mucoso Alergias / Viroses Purulento Infecções Bacterianas Hemorrágico Corpo Estranho / Úlceras / Feridas / Pólipos Conteúdo Alimentar Distúrbios de Deglutição / Obstrução Esofágica * Também é possível observar combinações 7) Fluxo do Ar Expirado Avaliado com o dorso da mão (grandes animais), com auxílio de um espelho ou com estetoscópio (pequenos animais). A avaliação deve ser bilateral e comparativa. Pequenos animais: obstruir individualmente as narinas Desigual: estenose: (tumor, corpo estranho, inflamação) Temperatura elevada: inflamação 8) Odor do Ar Expirado Avaliado por olfação. Nos animais de grande porte a avaliação é feita deslocando-se o ar expirado com a mão em “concha” em direção às narinas do examinador. Nos pequenos animais a avaliação é feita com o animal adequadamente contido (mordaça) e obstruindo-se individualmente cada narina. A avaliação deve ser bilateral e comparativa. Odor pútrido: destruição tecidual Urêmico Fruta (acetonemia) 9) Narinas e Seios Paranasais (Frontal e Maxilar) a) Inspeção Toda região nasal, frontal e maxilar. Sempre bilateral e comparativa. Fossas nasais: mucosa (lanterna) Simetria e contorno ossos faciais Lesões Tumefações b) Palpação Externa e internamente (narinas). Sempre bilateral e comparativa. Toda extensão: lesões Consistência, temperatura, sensibilidade, tamanho e mobilidade Principais Alterações Externas (Inspeção e Palpação) Fístulas Desvio de septo nasal Tumefações: Assimétricas – obstrução da drenagem, neoplasias, abscedação dentária, fraturas, Rhinosporidium seeberi Simétricas – osteodistrofia fibrosa Sinusites Principais Alterações Internas (porção mais distal da narina) (Inspeção e Palpação) Tumefações (inflamação) Tumores e pólipos Corpo estranho Erosões e úlceras Cianose Criptococose em gatos (nariz de palhaço) Lesões: sonda para avaliar profundidade das lesões (grandes animais) c) Percussão Feita nos Seios frontal, maxilar e na cavidade nasal. Em grandes animais é feita com cabo ou verso martelo de percussão em grandes animais ou digital. Nos carnívoros domésticos a percussão é digital (falange distal do dedo médio). Em pequenos animais a percussão dos os seios paranasais e da cavidade nasal não tem aplicabilidade prática devido ao tamanho dessas estruturas. Durante a percussão avalia-se o som produzido (normal é claro/oco) e a sensibilidade à percussão. Som: Maciço: sinusites neoplasias ( oco: bactérias anaeróbicas Sensibilidade: Aumenta: inflamação – sinusites agudas d) Transiluminação (Diafanoscopia) Cães – seio maxilar Lanterna envolta em pano (ambiente escuro) Rosado: dentes e próximo aos seios Sinusite: escuro Rinoscópio ou endoscópio 10) Faringe e Laringe a) Inspeção Externa Bilateral Abscessos, neoplasias e linfonodos b) Inspeção Interna Abre boca e abaixador de língua / Espéculo tubular (bovino) - lanterna Mucosa: erosão, ulceração e depósito de fibrina Assimetria e tumefação: abscesso, linfonodos, nódulos e inflamação c) Palpação Externa Aumento de tamanho, assimetria e sensibilidade Tosse ou ânsia de vômito Linfonodos regionais Frêmito laríngeo: líquido ou membranas 11) Bolsas Guturais (Somente Equídeos) a) Inspeção e Palpação Externa Base da orelha até faringe Aumento de volume Fístulas Endoscopia 12) Traquéia Apenas a traqueia cervical encontra-se acessível para inspeção e palpação direta. a) Inspeção e Palpação Porção cervical (sentido anteroposterior) Inspeção Bilateral: tumefações e depressões Palpação: toda extensão (mão em “pinça”) Tumefações (inflamação, gás abscesso) Depressões (colapso traqueal, fratura) Mobilidade Crepitação (gás) Sensibilidade Frêmito traqueal b) Reflexo da Tosse Desencadeado ao beliscar ou esfregar suavemente os primeiros anéis traqueais. Em grandes animais também pode ser desencadeado por obstrução transitória das narinas. Reflexo positivo e facilmente desencadeado – inflamação Avaliar o tipo de tosse produzido c) Auscultação A auscultação da traqueia será discutida juntamente com a auscultação do tórax. 13) Tórax a) Inspeção Feita com o animal em repouso. Avaliar o tórax quanto a presença de aumentos de volume e depressões. Aumentos de volume: Dilatação unilateral uniforme: enfisema pulmonar crônico Dilatação bilateral na região posterior e inferior do tórax: aumento de volume abdominal (meteorismo, ascite) Dilatação unilateral: infiltrado pulmonar unilateral, exsudato líquido unilateral, pneumotórax unilateral Edema de tórax inferior: compressão de vasos linfáticos e ICC Edema inflamatório (quente e sensível): contusão/fratura de costela, corpo estranho Circunscrito: calo ósseo, exostoses, abscesso, enfisema subcutâneo, hematoma Depressões e Estreitamento: Bilateral: alguns casos de raquitismo (rosário raquítico) Depressão persistente unilateral: aderência de pleura parietal e visceral b) Palpação Grandes Animais: feita com a mão espalmada e com os dedos inseridos nos espaços intercostais. Em pequenos animais é feita Pequenos: bimanual e bilateral Palpação superficial e profunda - pressão com a gema dos dedos Avaliar: temperatura, sensibilidade, ruídos palpáveis, crepitações Temperatura elevada: início de pleurite, inflamação da parede torácica, raios solares Sensibilidade elevada: início de pleurite, fratura de costelas, inflamações localizadas Presença de Crepitações: gangrena gasosa, carbúnculo sintomático, perfuração pulmonar e punções com agulha Ruídos palpáveis: são os frêmitos pulmonares Frêmito pleural: quando ocorre junto ao roce pleural intenso (pleura inflamada) Frêmito bronquial: quando ocorre junto a crepitações bronquiais (secreção bronquial) Frêmito pericárdico: quando ocorre junto a sopros cardíacos intensos ou roce entre pericárdio e pleura inflamados (sopro cardíaco ou inflamação de pericárdio + pleura aprietal) c) Percussão Ambiente calmo e silencioso Animal em estação ou sentado (pequenos animais) Dígito-digital ou martelo-plessimétrica Sentido: craniocaudal e dorso-ventral Sons normais à percussão: Claro: região central Timpânico / Submaciço: limite posterior Submaciço: limite inferior Limites Percutórios Anterior Musculatura da escápula Superior Musculatura do dorso Posterior Varia com a espécie Espécie Linha Ilíaca Linha Isquiática Linha de Encontro (Art. EU) Equinos 17° EIC 14° EIC 10° EIC Ruminantes 12° EIC 11° EIC 8° EIC Caninos 11° EIC 10° EIC 8° EIC Suínos 11° EIC 9° EIC 7° EIC *Alguns autores consideram ainda a linha imaginária desenhada na altura da articulação úmero-rádio-ulnar até o 6° EIC como campo percutório pulmonar, mais precisamente do lado esquerdo, local onde o pulmão encontra-se recoberto pelo coração (Existe também variação dos EIC que delimitam o limite posterior entre os autores). Alterações à Percussão Ampliação da área de percussão: enfisema pulmonar Som metálico: cavernas de ar, pneumotórax ou hérnia diafragmática com penetração de alças intestinais Som maciço e submaciço: condensação pulmonar (tumores edema e atelectasia) Macicez em linhahorizontal: líquido na cavidade torácica (derrame pleural, hidrotórax, hemotórax, quilotórax, etc) Timpânico circunscrito: alteração em diafragma (herniação, defeito congênito e ruptura) ou alça intestinal Timpânico todo o tórax: hérnia diafragmática d) Percussão Dolorosa Martelo de borracha Bovinos Tosse Avaliar sensibilidade (gemidos e defesa) Aumentada: pleuris grave, enfisema pulmonar agudo e) Auscultação Posição quadrupedal e repouso Utilizar bom estetoscópio Ambiente silencioso e calmo Toalha no tórax ou estetoscópio Auscultar no sentido craniocaudal e dorsoventral Pelo menos 2 movimentos respiratórios em cada foco Bilateral e comparativa Comparar a região normal com a afetada Intensificação dos movimentos respiratórios: Saco plástico no focinho Obliteração das narinas Leve caminhada Ausculta do tórax é feita no campo pulmonar delimitado para a percussão O ruído auscultado é oriundo da vibração do ar ao passar por vias aéreas com calibre maior ou igual a 2 mm Auscultar e avaliar: Ruídos normais e suas variações patológicas Ruídos anormais (patológicos) Ruídos Normais Ruído Laringotraqueal: Também conhecido como ruído ou som traqueal Som produzido pela vibração do ar ao passar pela laringe e traquéia Auscultado em toda a extensão da laringe e traquéia cervical Ausculta-se a inspiração e expiração Ruído Traqueobrônquico: Também conhecido como ruído bronquial, broncovesicular, sopro glótico ou tubárico Som produzido pela vibração do ar ao passar pela porção torácica da traquéia e grandes brônquios Auscultado no terço inicial do tórax Ausculta-se inspiração e expiração O ruído traqueobrônquico não é audível no cavalo em repouso Ruído Broncobronquiolar: Também conhecido como murmúrio vesicular Som produzido pela vibração do ar ao passar por brônquios de pequeno calibre e bronquíolos Auscultado nos dois terços finais do tórax Ausculta-se apenas a inspiração Modificações do ruído Broncobronquiolar: Mais Intenso e audível: Animais Jovens Animais magros Exercício Hipertrofia vicariante ou compensatória Dispnéias Infiltrado pulmonar com brônquios pérvios Menos intenso e audível: Animais Gordos, de pelo longo e em repouso Estenose de vias aéreas (brônquios) Dor torácica, diminuição da elasticidade pulmonar e aderências pulmonares Exsudatos fibrinosos, edemas, enfisema subcutâneo Ar ou líquido na cavidade pleural Modificações do Ruído Traqueobrônquico Aumento da Intensidade de da área de ausculta: Estenose de laringe, traquéia e brônquios na condensação pulmonar Brônquios com parede rígida (conduz melhor o som) Brônquios pérvios próximos ao tórax Cavalo adulto – congestão local (inflamatória ou não) Área de Silêncio Exsudato Compressão (tumor abscesso) Atelectasia Ruídos Patológicos ou Adventícios Crepitação grossa (estertor úmido): Líquido no interior de brônquios Broncopneumonia e edema pulmonar Crepitação fina (estertor crepitante): Líquido no interior de bronquíolos Presente somente na Inspiração: pneumonia ou edema pulmonar Expiratório ou misto: ORVA, enfisema ou bronquiolite Inspiração interrompida (murmúrio vesicular interrompido): Obstrução sequencial de brônquios líquido de baixa viscosidade Bronquite e broncopneumonia Movimento torácico em dois tempos: Pleurite e excitação Ronco (estertor roncante): Secreções viscosas em grandes vias aéreas Broncopneumonia, laringite ou laringotraqueíte Sibilo (estertor sibilante) Estreitamento de vias aéreas Inspiração: Origem extratorácica: estenose de laringe, compressão de traquéia ou muco espesso Tardio inspiratório ou expiratório: Origem torácica: obstrução de pequenas vias aéreas (bronquites, bronquiolites, ORVA) Roce pleural: Atrito das pleuras inflamadas Pleurites Sopro, Roce ou Ruído Cardio-pleural: Atrito da pleura e pericárdio inflamados Inspiração + batimento cardíaco Pleurite + Pericardite Sopro ou Ruído Cardio-pulmonar: Liberação da compressão do coração sobre brônquios menores (sístole) Sadios ou excesso de muco Broncofonia: Voz, gemidos, tosse, crepitação ou estridor laríngeo Ruídos Acessórios: Perturbam auscultação (crepitação dos pêlos, deglutição, gastroentéricos) PERCUSSÃO AUSCULTATÓRIA Percussão traqueal (dedo ou martelo) Ausculta pulmonar Tecido normal: ruído débil, impreciso, distante e difuso Tecido atelectásico ou congesto: ruído breve, seco e preciso (debaixo do estetoscópio) Líquido no espaço pleural: ruído distante, preciso e breve 14) Exames Complementares a) Hemograma e Parasitológico Viral ou Bacteriano Fibrinogênio Larvas de parasitas b) Toracocentese Diagnóstico: citológico, microbiológico Terapêutico: descompressão pulmonar Estação (grandes) / decúbito lateral ou esternal (pequenos) Agulha 6-8cm x 2 mm (60x20 ou 80x20) ou sonda mamária Bordo oral da costela Complicações (pneumotórax, hemorragias, morte) Espécie Localização Equinos 6° EIC Esquerdo ou 5° EIC Direito Carnívoros 6° ou 8° EIC Ruminantes e Suínos 5° EIC Esquerdo ou 4° EIC Direito c) Radiografia Não invasivo Intratorácica e vias aéreas anteriores Pequenos e grandes animais e) Endoscopia Integridade física e funcional Vias aéreas – grandes brônquios Pequenos e grandes animais Colheita de material (isolamento, biopsia, citologia e antibiograma) f) Lavados (traqueobrônquico e broncoalveolar) Trato respiratório posterior Citológico, microbiológico, imunoistoquimico g) Biopsia Exame Histológico Microbiológico e Antibiograma Guiada Complicações (hemorragia, pneumotórax, morte) h) Ultrassonografia Tumor Enfisema Afecções de Pleura Acúmulo de líquido i) Gasometria Insuficiência pulmonar Oxigenoterapia Resposta tratamento Sangue arterial j) Necropsia Exame histológico e microbiológico Lesões – diagnóstico Rebanho l) Titulação sorológica Agentes virais Vacinação Sinais Clínicos
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