MOLDAGEM EM PRÓTESE PARCIAL FIXA

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MOLDAGEM EM PRÓTESE PARCIAL FIXA
Moldagem – Conjunto de manobras para reproduzir, em negativo, dentes, preparos dentais e estruturas adjacentes. Através da moldagem temos o negativo do que há em boca e transformamos em positivo no modelo. Importante para o protético pode fazer um bom trabalho. Podemos repetir inúmeras vezes até ter o modelo mais fiel possível. 
Impressão; 
Aplicação clinica das moldagens em reabilitações com:
Prótese Total (copiar tecidos moles)
Prótese Removível (moldar nichos) 
Prótese Fixa
Prótese sobre Implante 
Prótese total sobre implante 
Prótese adesiva como a da FOTO, não se fazem mais. Tem essa estrutura metálica que se colava sobre os dentes, era conservadora essa prática. Mas ao longo do tempo constatou-se que 80% soltavam em pelo menos um dos lados, e o paciente não se dava conta não higienizava e quando ele retornava ao dentista o dente já estava comprometido.
Importância
Valor estratégico fundamental, pois representa a transposição para a bancada do laboratório, na forma de modelos, daquilo que foi executado em boca = PRECISÃO.
Reprodução física negativa (moldagem ou impressão) 
Reprodução física positiva (modelo)
Materiais de Impressão – Classificação em: 
RÍGIDOS Gesso
 1 Godiva
 Pastas Zinquenólicas
Os rígidos cada vez são menos utilizados, gesso foi o primeiro material de moldagem para total o gesso paris, se moldava quebrava e depois colava fora, isolava o gesso e se vaza uma copia. Godiva ainda usamos bastante no fecho periférico, silicona de adição pesada também pode ser utilizada. 
ELÁSTICOS Hidrocolóides Reversível
 2 Irreversível
 
 Elastômeros Polissulfeto
 Siliconas Temos: - 1) Adição 2)Condensação
 Poliéter 
Os hidrocoloides primeiro vieram os reversíveis que são feitos de Agar que são as gelatinas, que se pode aquecer que amolece e resfriando é um gel, se usa bastante para confecção de amarração metálica para removível na duplicação de modelo muito se faz ainda com essa gelatina. (Técnica difícil) 
Elastômero primeiro o possifuleto (material marrom e com odor) liberação de enxofre, mas se conseguia boas moldagens.
Polieter feito específico para a odontologia que é o Impregnum, que usamos na clinica. 
Siliconas primeiro veio a de condensação e depois a de adição que é a que tem menor distorção, mas não quer dizer que seja o melhor material a ser usado, pois tem vantagens e desvantagem na sua aplicação clinica.
Requisitos de Preparo e dos Tecidos para a moldagem
Linha de terminação lisa e bem definida;
Terminação cervical supragengival ou no máximo 0,5mm subgengival
Ausência de áreas retentivas
Ausência de inflamação gengival (pois os fluidos tissulares prejudicam a moldagem)
Preparo em unha de gato, termino longo e ficou uma pontinha. O material tem que descer e escoar e subir nesse tipo de preparo, com esse preparo complica a moldagem. Coloca o fio afastando a gengiva e utilizando um cinzel (reto) ou recortador de bordo gengival iremos remover essa unha de gato. 
Para moldar para PPR colocar com o dedo o alginato para evitar o aprisionamento de ar causando a produção de bolhas.
Seleção do material de moldagem
Preferencia pessoal
Técnica
Custo (silicona de adição é caro, entorno de 600 reais)
Facilidade de manipulação (silicona de adição tem auto mistura)
Odor (A mercaptana – possifulfetos com odor)
Disponibilidade
Reprodução de detalhes
Possibilidade de reproduzir mais de um modelo 
Características Fundamentais 
H. Reversíveis (Hidrófilos) 
H. Irreversiveis (Hidrófilos) São os alginatos, a agua se incorpora ao material.
Elastomeros (Hidrófobos) O Polissulfeto, silicona e polieter. O polieter é considerado hidrofílico, mas na verdade ele fica com bolhas se tiver água. Mas ele tem mais afinidade a agua do que qualquer silicona, sendo uma das suas vantagens. Mais fácil vazar polieter do que com as siliconas. Deve usar anti bolhas na silicona para eliminar a tensão superficial com o gesso.
Ângulo de Contato X Umedecimento 
O material que a gente dispersa na placa de vidro e forma um ângulo menor, quanto menor esse ângulo mais umedecimento permite e melhor irá moldar o que ele esta se propondo. Quanto menor 0, maior a capacidade de umedecimento do liquido em substrato sólido.
O material que vai escoar melhor ao preparo é o POLIETER, depois o ALGINATO e por último as siliconas nas moldagens.
Materiais hidrofóbico maior chances de formação de bolhas, pois qualquer umidade ele é repelido e afastado da região. 
Uso de um agente sulfatante que elimina a tensão superficial que é o anti bolha é eficaz e reduz o numero de bolhas criadas pela retenção de ar. Quanto menos capacidade de umedecimento, mais necessário se faz uso do anti bolha.
Deformação permanente da silicona de adição é extremamente baixa, a copia é praticamente fiel. Os possifulfetos têm 4% de distorção; Polieter e silicone de condesação 1 a 2% de distorção. 
HIDROCOLOIDES
Irreversiveis:
Alginato
Reversíveis:
Ágar-ágar e água
Bisnaga de gel
Aquecimento e resfriamento
Técnica complicada
ELASTÔMEROS
Polissufleto
Polieter
Silicona de condensação
Silicone de adição 
Materiais Hidrofóbicos
Maior probabilidade de formação de bolhas;
Mais facilmente repelidos por fluidos (ex: presentes no sulco gengival);
Dificuldade de vazamento: Usar anti-bolhas;
Falhas maiores;
O uso de um agente surfactante é eficaz para reduzir o ângulo de contato e o numero de bolhas criadas pela retenção de ar no modelo.
POLISSULFETO
Reação de presa:
Mercaptana + (dióxido de chumbo, enxofre e óleo de rísseno) = polissulfeto de borracha + óxido de chumbo + agua = molde. 
Vazamento após 30 minutos, até 1 hora.
Vida útil: 1 ano.
Armazenamento 17 – 24 c
Desinfecção: hipoclorito de sódio; glutaraldeídos; iodofórmio; agente fenólicos.
Necessita Moldeira individual
VANTAGENS
Longo tempo de trabalho
Alta resistência ao rompimento
Bom escoamento
Boa reprodução de detalhes 
Alta flexibilidade
Baixo custo, se comparado aos outros elastômeros
Dos materiais é o que tem que ter o campo mais seco para moldar.
DESVANTAGENS 
Mancha, usar moldeira individual , cheiro desagradável e tempo máximo de vazamento de 1 hora tem pouco tempo de vazamento.
 DEFORMAÇÃO PERMANENTE
	Material
	Deformação %
	Polissulfeto 
	3-4
	Poliéter
	1,5
	Silicona de condensação
	1-2
	Silicona de adiação
	0,05 – 0,4
SILICONA DE CONDENSAÇÃO
Reação de presa:
Poli (dimetil-siloxano) + orto-alquil-silicato
Silicona borrachóide + álcool = molde
Pode controlar o tempo de presa quanto mais catalizador mais rápido ela polimeriza e podemos reembasar, essa técnica o professor acha que distorce.
Sub – produto: álcool etílico
Armazenagem: abaixo de 23 c
Vida útil: 1 ano
Desinfecção: hipoclorito de sódio; glutaraldeídos; iodofórmio; agente fenólicos
Mais baratas que a de adição, mas elas liberam álcool que é volátil em 1 hora ela começa distorcer, ideal esperar 30 minutos para ter a recuperação elástica e depois fazer o vazamento, como também deve ser feito com o possifulfeto. 
VANTAGENS
Alta elasticidade;
Controle relativo do tempo de presa (quantidade de ativador)
Possibilidade de uso da técnica de reembasamento (“pesado/leve”) molda pesada com papel celofane e depois coloca a leve e molda de novo. Distorce devido a elasticidade da pasta pesada que existem, essa leve quando em boca faz uma pressão sobre a pesada que depois de removida a pressão tende a voltar distorcendo o molde.
Uso de moldeiras de estoque
Melhor precisão
DESVANTAGENS
Contração após a polimerizaçãoVazamento deve ser realizado em no máximo 1 hora
Dificuldade para duplo vazamento (após 1 hora já distorce)
Hidfrófobo 
Campo seco para moldagem
Dificuldade no vazamento de gesso
MARCAS COMERCIAIS DE SILICONA DE CONDENSAÇÃO
3M
Spedex (coltené)
Silon (Herpe)
Xantropren (Kulzer)
SILICONA DE ADIÇÃO 
Reação de presa:
Reação de adição pelos grupos vinílicos terminais; sem formação de sub-produtos voláteis) libera hidrogênio 
Poli (Vinilsiloxano) + grupos vinílicos terminais
Eugenol e látex inibem reação de polimerização (não manipular com luvas)
Vida útil: 1 ano
Armazenagem abaixo de 24 graus
Vazamento até 2 semanas
Se moldar um conduto com silicona de adição, se for tocar ao final do pino ela não fica bem polimerizada. Se for colocado Eugenol na resina ela nunca polimeriza. Moldar núcleo com poliéter ou silicone de condensação. 
VANTAGENS
Alta elasticidade (por isso consegue-se vazar 3 a 4x, ideal para confecção de facetas onde precisamos de vários modelos de gesso)
Estabilidade dimensional (14 dias)
Excelente recuperação elástica (distorce 0,001% quase nada)
Possibilidade de múltiplos vazamentos
Dispensador automático
Tixotropismo (silicone não cai da espátula, apenas escoa ). 
DESVANTAGENS
Hidrófobos:
Campo seco para moldagem
Dificuldade no vazamento de gesso
Eugenol e látex inibem reação de polimerização
Custo
Vazamento de gesso: após 2 horas (eliminação de hidrogênio) 
Subgengival dificulta a moldagem com silicone de adição.
Vantagem do casquete tenho uma moldeira aprisionada no material, mais difícil ter bolha na região.
POLIÉTER
Não libera subprodutos, possibilidade de vazar em até 7 dias. 
Impregnum
Permadyne
Polyjel
Impregum: INDICAÇÕES
Moldagens de preparos par inlay, onlay, coroas e pontes
Moldagens funcionais em prótese total e removível
Moldagens para implantes
VANTAGENS DO POLIÉTER 
Presa Rápida: menor chance de sofrer alteração dimensional. (é desvantagem se tem que moldar vários elementos e vantagem para outros casos)
Tixotrópico: conforto para o paciente e dentista, pois o material não escorre apenas escoa.
Sabor: menta e cheiro um pouco mais agradável. 
DESVANTAGENS DO POLIÉTER 
Presa rápida: casos extensos
Necessidade de moldeira individual . 
Manipulação: mistura manual (America Latina) na faculdade temos a mistura automática. 
Existem três tipos um mais fluido que é o laranja, um médio que é o roxo e o pesado que é o azul. 
Impregum Soft – Mistura manual
Dosar comprimentos iguais da pasta base e catalisadora
Levar a pasta catalisadora (vermelho) sobre a pasta base (azul)
Espalha pela placa de vidro
Pega tudo de novo e espalha para não incorporar bolhas
Moldagem da maxila edentula realizada com 3M ESPE impregum soft média
Moldagem dupla e simultânea realizada
Materiais de Impressão – Características Gerais
Facilidade de mistura
Tempo de trabalho 
Tempo de presa e Cura
Recuperação Elástica e Rigidez
 Estabilidade dimensional
 Facilidade de vazamento
 Desinfecção eficaz
 Custos
Tampa recolocável e com aberturas definidas a fim de evitar a polimerização das pastas nas entradas dos cartuchos na pistola de silicone leve.
Requisitos dos Materiais de Moldagem
Paciente Gosto e odor neutros
 Tempo de trabalho curto
 Moldeira pequena
 Facilmente removível
 Atóxico
Dentista Fácil mistura
 Tempo de trabalho curto
 Facilmente removível
 Boa qualidade de impressão
 Fácil desinfecção
 Custos baixos 
TÉCNICAS DE AFASTAMENTO GENGIVAL
Preparo supragengival não é necessário ter afastamento, mas geralmente por questão estética preparamos subgengival. 
Afastamento Mecânico 
Através de:
Aneis de cobre (tipos bandas ortodônticas só que de cobre), hoje não se usa mais.
Fio retrator
Casquete reembasado
Técnica de duplicação do provisório.
DICA: Duplicação de provisório, alginato dentro do dappen enche pego com o dedo e encho a porção interna corresponde ao preparo do meu provisório com o dedo faz entrar e emborco com a incisal voltada para o topo do dappen. Espero gelificar e removo, dentro tenho a copia da parte interna do provisório, colocamos acrílico para ter uma copia da cervical e reembasamos, passa um isolante, coloca acrílico ao redor e um pouco de monômero no sulco levo ao meu preparo e só encosto não aperto, com uma sonda verifica o acrílico, quando estiver passando da fase plástica ai sim empurramos, assim teremos uma isquemia boa e com a pestana copiada. 
Desgaste da parte interna e externa. 
Passa o adesivo e enche o casquete e leva em boca, com seringa tentanto colocar o material dentro do sulco e de preferencia um jato de ar para ver se entra dentro do sulco.
Afastamento Químico – mecânico
Fios impregnados
Epinefrina 8% - Gingi 
Sulfato de Aluminio – Pascord
Cloreto de Aluminio – Hemodent
Sulfato férrico – Adstringedent
Os fios podem já vir impregnados com o hemostático, ou se não nos pingamos. 
Permanência: 5 – 10 min
CUIDADO EPINEFRINA: CARDIOPATIAS – DIABETES – SENSIBILIDADE
O professor usa a técnica do duplo fio (000) um bem fininho dentro do sulco evitando que haja sangramento ou fluido tissular, e um grosso por cima. Na moldagem tiramos somente o grosso e moldamos. 
Cirúrgico
Com bisturi Eletro cirurgia 
(Certamente terá retração gengival) – usar em dentes posteriores. 
Ultrasson
Moldagem com Silicona
Dois tempos
Extra densa (Putty)
Fluída com diferentes viscosidades
Alivio
Fio retrator
Moldeira de estoque
Prepara a densa coloca na moldeira de estoque
Coloca o papel celofane (alivio) sobre a moldeira e molda
Remove da boca, e retira o papel celofane
Molda depois colocando a leve
Mas a chance de distorção é maior comparada a de tempo único. 
Tempo Único
Fluída com diferentes viscosidades
Fio retrator
Moldeira individual
Cuidados no Troquelamento
Tem que permitir que o protético consiga visualizar um pouco da raiz do dente, porque a transição da prótese ela tem que ser tangenciando essa raiz, não pode começar com sobrecontorno, pois isso causa retração. É uma zona nobre.
Subcontorno dificilmente o protético faz. 
No sentindo Vertical
 SOBRECONTORNO SUBCONTORNO
No sentindo Horizontal
 SUBCONTORNO SOBRECONTORNO 
Evita os degraus, isso acontece quando temos uma boa moldagem.