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01_Sistema digestório_Anatomia e Fisiologia

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Nutr. Julia Freitas 
Residência em Nutrição Clínica – Nefrologia - HUPE /UERJ 
Mestre em Fisiopatologia Clínica e Experimental – HUPE / UERJ 
Professora da graduação em nutrição – Universidade Estácio de Sá 
 
Trato Gastrointestinal 
Trato gastrointestinal – Funções: 
Extrair os macronutrientes dos alimentos 
Absorver micronutrientes e elementos-traço necessários 
Funciona como uma barreira física e imunológica 
Outras funções: regulatórias, metabólicas e imunológicas 
Beyer, 2010 
Trato Gastrointestinal 
Na boca: A mastigação reduz as partículas de alimentos, que são 
misturadas com as secreções salivares. Pequena quantidade de 
amido é digerido pela amilase salivar. 
No esôfago: os alimentos e líquidos da cavidade oral e faringe 
para o estômago 
No estômago: o alimento e misturado com a secreção ácida e 
enzimas proteolíticas e lipolíticas 
No intestino delgado: A presença de alimento no intestino 
delgado, estimula a liberação de hormônios que estimulam a 
produção e liberação de enzimas pancreáticas e secreção de bile 
Cólon e reto: absorção de líquidos e eletrólitos e pequena 
quantidade de nutrientes remanescentes 
Beyer, 2010 
Trato Gastrointestinal 
 A maioria dos nutrientes chegam ao fígado pela veia porta, no qual podem 
ser armazenados, transformados em outras substâncias ou liberados na 
circulação sistêmica 
 
 Já o produto final da maioria das gorduras dietéticas são transportadas 
para corrente sanguíneo pela circulação linfática 
 
 Flora intestinal presente no cólon tem um papel essencial na fermentação 
de fibras, amido e açúcar 
 
Beyer, 2010 
Digestão na boca 
 A boca constitui um receptáculo 
para duas funções: secreção e 
motilidade 
 O bolo alimentar é 
simultaneamente umedecido e 
lubrificado pela saliva 
 3 pares de glândulas salivares 
(parótida, sublingual e 
submaxilar) produzem cerca de 
1,5 litros de saliva por dia 
 Amilase (ptialina) secretada pelas 
glândulas salivares inicia a 
digestão de amidos na boca 
 As secreções orofaríngeas 
também contem uma lipase de 
pequena participação na digestão 
de gorduras 
Beyer, 2011 / Klein, Cohn e Alpers, 2003 
 
Digestão na boca 
Local Enzima Substrato Ação 
Glândulas 
salivares na boca 
Amilase salivar 
(Ptialina) 
Amido Hidrólise para formar 
dextrinas e 
oligossacarídeos 
ramificados 
Beyer, 2010 
Deglutição 
 A deglutição normal permite a passagem dos alimentos da cavidade oral para 
a faringe e o esôfago de maneira segura e fácil 
 A deglutição pode ser organizada em 3 fases: 
 - Fase oral 
 - Fase faríngea 
 - Fase esofágica 
Reming, 2010 
Esôfago 
 A mucosa esofágica é revestida 
por um epitélio escamoso 
estratificado espesso 
 
 Esôfago superior: fibras 
musculoesqueléticas se misturam 
com fibras musculares lisas 
 
 Esfíncter esofágico superior: faixa 
espessa de músculo oblíquo 
 
 Esfíncter esofágico inferior: é 
formada por uma faixa espessa 
de músculo liso circular adjacente 
à junção esofagogástrica 
 
 
 
Klein, Cohn e Alpers, 2003 
Esôfago 
 O esôfago transporta o bolo alimentar da boca ao estômago proximal 
 
 Após a deglutição, o relaxamento do esfíncter esofagiano superior e o aumento 
da pressão faringiana movem o bolo alimentar para o interior do esôfago 
 
 O movimento caudal coordenado de ondas de contração e de relaxamento 
move o bolo alimentar ao longo do comprimento do esôfago 
 
 O relaxamento do esfíncter esofagiano inferior, permite a entrada do bolo 
alimentar no estômago 
Klein, Cohn e Alpers, 2003 
Estômago 
 O estômago é revestido por um 
epitélio colunar simples 
 
 A mucosa contem numerosas 
depressões gástricas , que 
formam glândulas em suas bases 
 
 Cada unidade glandular é 
composta por 3 regiões: região 
superior composta por células 
superficiais secretoras do muco; 
um istmo estreito contendo muitas 
células indiferenciadas imaturas e 
células mucosas e uma glândula 
basilar que contem 3 tipos de 
células: parietais, principais e 
enteroendócrinas 
 
 
 
Fundo 
Klein, Cohn e Alpers, 2003 
Estômago 
 
 Células mucosas: Secretam um muco neutro rico em glicoproteínas que 
protege o epitélio do ambiente ácido do estômago 
 Células parietais: São secretoras de ácido clorídrico 
 Células principais: É o local da produção de pepsinogênios e outras 
proteases 
 Células enteroendócrinas: Secretam muitos neuropeptídeos e moléculas 
reguladoras 
 
Fundo 
Klein, Cohn e Alpers, 2003 
Digestão no estômago 
 As partículas alimentares são propulsionadas para a frente e misturadas 
com secreções gástricas por contrações em forma de onda que progridem 
da porção superior do estômago (fundo), para a porção média (corpo) e, 
então, para o antro e piloro 
 São secretados aproximadamente 2,0 a 2,5 litros de suco gástrico 
diariamente 
 As secreções gástricas contem: 
 - Ácido clorídrico - Muco 
 - Protease - Fator intrínseco 
 - Lipase gástrica - Hormônio GI gastrina 
Beyer, 2010 
Digestão no estômago 
 A pepsina (protease) é secretada em uma forma inativa, chamada 
pepsinogênio, que é convertida pelo ácido clorídrico em sua forma ativa 
 
 As lipases secretadas nas porções superiores do trato GI apresentam um 
papel relativamente importante na digestão de gorduras de crianças no 
primeiro ano de vida 
 
 As secreções gástricas são importantes para aumentar a disponibilidade e 
absorção intestinal de vitamina B12 e de outros nutrientes, como cálcio, 
ferro e zinco 
Beyer, 2010 
Digestão no estômago 
 A ação do ácido clorídrico e das enzimas proteolíticas resultam em uma 
redução importante na concentração dos microrganismos ingeridos 
 
 Esvaziamento gástrico: 
 - Os carboidratos deixam o estômago mais rapidamente, seguidos 
pela proteína, gordura e alimentos fibrosos 
 - Refeições líquidas, o esvaziamento gástrico ocorre em 1 a 2 horas, 
enquanto para as refeições sólidas, o esvaziamento gástrico ocorre em 2 a 3 
horas 
Beyer, 2010 
Digestão no estômago 
Local Enzima Substrato Ação 
Glândulas 
gástricas na 
mucosa 
estomacal 
Pepsina Proteína (nas 
presença de 
ácido clorídrico) 
Hidrólise de pontes 
peptídicas para 
formar polipeptídios e 
aminoácidos 
Glândulas 
gástricas na 
mucosa 
estomacal 
Lipase 
gástrica 
Gordura, 
especialmente 
de cadeia curta 
Hidrólise para formar 
ácidos graxos livres 
Beyer, 2010 
Intestino delgado 
Duodeno: 
 Mede aproximadamente 30 cm e é 
fixo e moldado ao redor da cabeça 
do pâncreas; A junção do duodeno 
com o jejuno é definida pela 
posição do ligamento de Treitz 
 
Jejuno e íleo: 
 
 O jejuno é caracterizado por um 
diâmetro maior, dobras mais 
proeminentes e vilosidades mais 
compridas que o íleo 
 O íleo é caracterizado pela 
presença abundante de folículos 
linfoides (Placas de Peyer) 
 
Klein, Cohn e Alpers, 2003 
Intestino delgado 
 O intestino delgado é caracterizado por sua grande área absortiva 
 A grande área de superfície é atribuída a seu grande comprimento e a 
organização do revestimento da mucosa 
 A combinação de dobras, projeções e borda com microvilosidades cria uma 
enorme superfície absortiva 
Beyer, 2010 
Digestão no intestino delgado 
 O quimo ácido do estômago entra no duodeno, no qual é misturado com sucos 
duodenais e secreções do pâncreas e do trato biliar 
 
 O quimo ácido é neutralizado como resultado da secreção de líquidos contendo 
bicarbonato e diluição por outras secreções 
 
 A bileé uma mistura de sais biliares, água e pequenas quantidades de pigmentos e 
colesterol, é secretada pelo fígado e armazenada pela vesícula biliar 
 
 Os sais biliares facilitam a digestão de lipídeos pelas suas características 
surfactantes 
 
 
 
 
Beyer, 2010 
Digestão no intestino delgado 
 Dentre as secreções exócrinas do pâncreas, destacam-se a lipase 
pancreática e colipase para a digestão de gordura 
 
 As enzimas proteolíticas secretadas pelo pâncreas incluem: tripsina e 
quimiotripsina, carboxipeptidase, aminopeptidase, ribonuclease e 
desoxirribonuclease 
 
 A tripsina e a quimiotripsina são secretadas em sua forma inativa e são 
ativadas pela enzima enteroquinase, que é secretada quando o quimo 
entra em contato com a musosa intestinal 
 
 
 
 
 
Beyer, 2010 
Digestão no intestino delgado 
 A amilase pancreática serve para hidrolisar as grandes moléculas de amido 
em unidades de aproximadamente 2 a 6 carbonos 
 
 Quantidades variadas de amido resistente e a maioria da fibra dietética não 
são digeridos no intestino, e podem servir como substrato para 
fermentação bacteriana no cólon 
 
 A válvula ileo-cecal tem a função de liberar de forma segura e controlada o 
material intestinal para o cólon 
 
 
 
 
Beyer, 2010 
Local Enzima Substrato Ação 
Secreções 
exócrinas do 
pâncreas 
Lipase Gordura (na presença 
de sais biliares) 
Hidrólise para formar 
monoglicerídios e ácidos 
graxos 
Colesterol esterase Colesterol Hidrólise para formar ésteres 
de colesterol e ácidos graxos 
α-Amilase Amido e dextrinas Hidrólise para formar dextrinas 
e maltose 
Tripsina Proteínas e 
polipeptídeos 
Hidrólise de pontes peptídicas 
interior para formar 
polipeptídeos 
Carboxipeptidase Polipeptídeos Hidrólise de pontes peptídicas 
terminais (carboxila) para 
formar aminoácidos 
Quimiotripsina Proteínas e peptídeos Hidrólise de pontes peptídicas 
interior para formar 
polipeptídeos 
 
Ribonuclease e 
desoxirribonuclease 
Ácidos ribonucleicos e 
desoxirribonucleicos 
Hidrólise para formar 
mononucleotídeos 
Elastase Proteínas fibrosas Hidrólise para formar 
peptídeos e aminoácidos 
Local Enzima Substrato Ação 
Enzimas do 
intestino 
delgado 
Carboxipeptidase, 
Aminopeptidase e 
dipeptidase 
Polipeptídeos Hidrólise do terminal 
carboxila, terminal amina 
ou pontes peptídicas 
internas, resultando em 
aminoácidos 
Enteroquinase Tripsinogênio Tripsina ativa 
Sacarase Sacarose Hidrólise para formar 
glicose e frutose 
α-dextrinase 
(isomaltase) 
Dextrina (isomaltase) Hidrólise para formar 
glicose 
Maltase Maltose Hidrólise para formar 
glicose 
Lactase Lactose Hidrólise para formar 
glicose e galactose 
Nucleotidases Ácidos nucleicos Hidrólise para formar 
nucleotídeos e fosfatos 
Nucleosidases e 
fosforilase 
Nucleosídeos Hidrólise para formar 
purinas, pirimidinas e 
pentose -fosfato 
Mecanismos absortivos 
 
 
 
Mecanismos absortivos Características 
Difusão simples Envolve o movimento aleatório do nutriente 
através das aberturas nas membranas das 
células da mucosa intestinal ou por meio de 
canais proteicos da mucosa intestinal 
Difusão facilitada Envolve o movimento aleatório do nutriente 
através de proteínas carreadoras 
Transporte ativo Envolve a utilização de energia para mover íons 
e outras substâncias, em combinação com uma 
proteína carreadora, através da membrana 
contra o gradiente de concentração 
Pinocitose É descrita como o englobamento de uma 
pequena gota de conteúdos intestinais pela 
membrana da célula epitelial (proteína intacta) 
Beyer, 2010 
Mecanismos absortivos 
 
 
 
a/b: Difusão simples 
c: Difusão facilitada 
d: Transporte ativo 
Beyer, 2010 
Intestino Grosso 
 O cólon consiste de: ceco, cólon 
ascendente, cólon transverso, 
cólon descendente e cólon 
sigmoide 
 O ceco constitui uma grande 
bolsa cega 
 O apêndice estende-se a partir de 
uma abertura estreita na base do 
ceco 
 O diâmetro do cólon diminui 
progressivamente 
 São encontradas 3 tipos de 
células no epitélio do cólon de um 
adulto: colonócitos absortivos, 
células caliciformes e células 
enteroendócrinas 
 
Klein, Cohn e Alpers, 2003 
Intestino Grosso 
 O intestino grosso é o local de absorção de água, sais remanescentes, 
fermentação bacteriana, síntese de pequenas quantidades de vitaminas, 
armazenamento e excreção 
 Secreta muco que protege a parede intestinal contra escoriações e atividade 
bacteriana 
 Também secreta bicarbonato (em troca de íons cloreto absorvidos) que ajuda a 
neutralizar a acidez dos produtos finais produzidos pela ação bacteriana 
 A defecação ocorre com frequência variável. As fezes normalmente são 
compostas por 75% de água e 25% de sólidos. Cerca de 2/3 do peso úmido 
das fezes constituem-se de bactérias e o restante de secreções GI, muco, 
células descamadas e alimentos não digeridos 
Beyer, 2010 
Flora intestinal 
 A microbiota intestinal compreende uma comunidade complexa que envolve 
aproximadamente 400 espécies de microrganismos 
 
 Ao nascimento, o trato GI é estéril, mas logo ocorre o acúmulo de vários 
microrganismos 
 
 As bactérias do cólon contribuem para a formação de gases e ácidos graxos de 
cadeia curta (acético, propiônico e butírico). Além disso, continuam a digestão de 
alguns materiais que tenham resistido à ação digestiva prévia 
 
 Exemplos de nutrientes formados por síntese bacteriana: vitamina K, vitamina B12, 
tiamina e riboflavina 
Beyer, 2010 
Flora intestinal 
 Prebiótico: Componentes de oligossacarídeos da dieta (fruto-
oligossacarídeos, inulina) que são substratos energéticos preferenciais da 
flora intestinal, e contribui para um aumento de ácidos graxos de cadeia 
curta e da massa microbiana 
 
 Probióticos: alimentos ou concentrados que contem uma quantidade 
muito elevada de bactérias vivas consideradas saudáveis ou protetoras 
contra organismos patogênicos 
Beyer, 2010 
Salvamento colônico 
 O acúmulo de moléculas não digeridas poderia se tornar osmoticamente 
importante se não fosse as bactérias presentes no cólon 
 Os ácidos graxos de cadeia curta produzidos pela fermentação bacteriana são 
rapidamente absorvidos e carreiam água com eles 
 Ácidos graxos de cadeia curta: 
 - Combustível para colonócitos e microrganismos intestinais 
 - Estimulam a proliferação e diferenciação de colonócitos 
 - Aumenta a absorção de eletrólitos e água 
 - Reduz a carga osmótica de açúcar mal digerido 
 - Retarda o movimento do conteúdo GI 
 - Participam de várias outras funções regulatórias 
Beyer, 2010 
Reguladores da atividade gastrointestinal 
Mecanismos neurais: 
 Os mecanismos neurais incluem: 
 - Um sistema intrínseco consistindo em duas camadas de nervos 
embebidos na parede intestinal 
 - Um sistema externo de fibras nervosas indo e vindo dos sistemas 
nervoso central e autônomo 
 Os neurotransmissores liberados pelas terminações nervosas sinalizam a 
regulação da contratilidade muscular, da secreção de líquidos e do fluxo 
sanguíneo 
Beyer, 2010 
Reguladores da atividade gastrointestinal 
Mecanismos neurais: 
 A inervação autonômica é fornecida pelas fibras simpáticas e pelas 
fibras parassimpáticas: 
 - Fibras simpáticas: estas fibras tendem a lentificar o trânsito 
do conteúdo GI pela inibição dos neurônios que afetam a contração 
muscular e a secreção 
 - Fibras parassimpáticas: Os nervos parassimpáticos inervam 
áreas específicas do trato alimentar. Porexemplo: a visão e o cheiro 
de um alimento estimula a atividade vagal e a secreção subsequente 
de ácido das células parietais 
Beyer, 2010 
Neurotransmissores 
Neurotransmissores Local de liberação Ações principais 
Ácido α-aminobutírico 
(GABA) 
Sistema nervoso central Relaxa o esfincter esofageano inferior 
Norepinefrina Sistema nervoso central, 
medula espinhal, nervos 
simpáticos 
Reduz a motilidade, aumenta a contração 
dos esfincteres, inibe as secreções 
Acetilcolina Sistema nervoso central, 
sistema autônomo, outros 
tecidos 
Aumenta a motilidade, relaxa os esfincteres, 
estimula as secreções 
Neurotensina Trato gastrointestinal, sistema 
nervoso central 
Inibe a liberação do esvaziamento gástrico 
e secreção de ácidos 
Serotonina Trato gastrointestinal, medula 
espinhal 
Facilita a secreção e peristalse 
Óxido nítrico Trato gastrointestinal, sistema 
nervoso central 
Regula o fluxo sanguíneo, mantem o tônus 
vascular, mantem a atividade motora 
gástrica 
Substância P Intestino, sistema nervoso 
central, pele 
Aumenta a percepção sensorial e peristalse 
Beyer, 2010 
Reguladores da atividade gastrointestinal 
Hormônios neuropeptídicos: 
 
 A regulação da atividade gastrointestinal também envolve vários hormônios 
peptídicos que podem agir localmente ou distalmente 
 
 Esses reguladores podem atuar localmente de forma autócrina ou 
parácrina ou como hormônios endócrinos 
 
 Alguns hormônios (como a colecistocinina e somastotatina) também 
funciona como neurotransmissores 
 
 Beyer, 2010 
Hormônios gastrointestinais 
Hormônio Local de 
liberação 
Estímulo para 
liberação 
Órgão 
afetado 
Ações principais 
Gastrina Mucosa 
gástrica, 
duodeno 
Peptídeos, 
aminoácidos, 
cafeína, distensão do 
antro, algumas 
bebidas alcoolicas 
Estômago, 
esôfago, trato GI 
Vesícula biliar 
Pâncreas 
- Estimula a secreção de HCl 
e pepsinogênio 
- Aumenta a motilidade do 
antro gástrico 
- Aumenta o tônus do 
esfincter esofágico inferior 
- Fraco estímulo para a 
secreção da vesícula biliar 
- Fraco estímulo para 
secreção de bicarbonato 
pelo pâncreas 
Secretina Mucosa 
duodenal 
Ácido no intestino 
delgado 
Pâncreas, 
Duodeno 
- Aumento do débito de água 
e bicarbonato 
- Aumenta a secreção de 
algumas enzimas pelo 
pâncreas e liberação de 
insulina 
Beyer, 2010 
Hormônios gastrointestinais 
Hormônio Local de 
liberação 
Estímulo para 
liberação 
Órgão 
afetado 
Ações principais 
Colecistocinina Intestino 
delgado 
proximal 
Peptídeos, 
aminoácidos e HCl 
Pâncreas, 
vesícula biliar, 
estômago e cólon 
- Estimula a secreção de 
enzimas pancreáticas 
- Provoca contração da 
vesícula biliar 
- Retarda o esvaziamento 
gástrico 
- Aumenta a motilidade 
colônica 
- Pode mediar o 
comportamento alimentar 
Polipeptídeo 
insulinotrópico 
glicose 
dependente 
(GIP) 
Intestino 
delgado 
Glicose e gordura Estômago e 
pâncreas 
- Estimula a liberação de 
insulina 
Beyer, 2010 
Hormônios gastrointestinais 
Hormônio Local de 
liberação 
Estímulo para 
liberação 
Órgão 
afetado 
Ações principais 
Peptídeo 
semelhante ao 
glucagon 1 
(GLP1) 
Intestino 
delgado 
Glicose e gordura Estômago, 
pâncreas 
- Prolonga o esvaziamento 
gástrico 
- Inibe a liberação de 
glucagon 
- Estimula a liberação de 
insulina 
 
Motilina Estômago, 
intestino 
delgado e 
grosso 
Secreção biliar e 
pancreática 
Estômago, 
intestino delgado 
e cólon 
- Promove o esvaziamento 
gástrico e motilidade GI 
Beyer, 2010 
juffernandes@ig.com.br

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