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Relatório de visita técnica ao Setor de avicultura da Universidade Federal Rural da Amazônia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
FACULDADE DE BIOTECNOLOGIA 
ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS 
MICROBIOLOGIA INDUSTRIAL 
JOANA MONTEZANO MARQUES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de visita técnica ao Setor de avicultura da Universidade Federal Rural 
da Amazônia 
 
André da Luz Freitas 
Jonas Cunha da Silva 
 José Pureza de Castro Junior 
 Luís Eduardo de Oliveira Teixeira 
Millena Pereira de Freitas Andrade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM/PA 
2018 
André da Luz Freitas 
 
Jonas Cunha da Silva 
 José Pureza de Castro Junior 
 Luís Eduardo de Oliveira Teixeira 
Millena Pereira de Freitas Andrade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de visita técnica ao Setor de avicultura da Universidade Federal Rural 
da Amazônia 
 
 
 
 
 
Relatório de visita técnica realizada 
em 05/07/2018 pela turma de 
Engenhaira de Bioprocessos 2016 da 
Universidade Federal do Pará ao setor 
aviário apresentado como parte dos 
critérios de avaliação da disciplina de 
Microbiologia Industrial ministrada pela 
Professora Joana Montezano Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM/PA 
2018 
SUMÁRIO 
1. INFORMAÇÕES GERAIS 3 
1.1. Local da Visita Técnica 3 
 
1.2. Profissionais Responsáveis 4 
1.3. Natureza da Visita Técnica 4 
1.4. Objetivos Didáticos da Visita Técnica 4 
2. DESENVOLVIMENTO 5 
2.1. Descrição das atividades 5 
2.1.1. Biossegurança 5 
2.1.2. Avicultura, produção de frangos e destino dos animais 6 
2.1.3. Tratamento e destino dos ovos produzidos 8 
2.2. Avaliação da Visita Técnica 9 
2.2.1. Pontos Positivos 9 
2.2.2. Pontos negativos 9 
2.3 Contribuições para a formação profissional 9 
2.4 Sugestões e observações técnicas 9 
3. REFERENCIAS 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INFORMAÇÕES GERAIS 
1.1. Local da Visita Técnica 
A visita técnica foi realizada no Setor produtivo de avicultura do Laboratório 
de Nutrição Animal (LABNUTAN) pertencente à infraestrutura do curso de Zootecnia 
da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). 
 
 
Data: 05/07/2018 às 10h00 
Duração da Visita: 3 horas 
 
FOTOGRAFIA 1. Visão externa do Setor de Avicultura 
Fonte: UFRA 
1.2. Profissionais Responsáveis 
Nome: Alyne Cristina Sondré Lima 
Zootecnista formada pela Universidade Federal Rural da Amazônia. Mestre 
em Ciência Animal pela Universidade Federal do Pará. Doutoranda em Genética e 
Biologia Molecular. 
Outros profissionais: Bolsistas PIBIC e pesquisadores responsáveis pelo setor, 
majoritariamente graduandos de Zootecnia 
1.3. Natureza da Visita Técnica 
Curso: Engenharia de Bioprocessos 
Disciplina: Microbiologia Industrial 
Professor: Joana Montezano Marques 
Turma: EBP.2016 
 
1.4. Objetivos Didáticos da Visita Técnica 
 
 A visita ao Setor de Avicultura da Universidade Rural da Amazônia tem como 
objetivos: (1) Contextualizar o uso da disciplina de Microbiologia Industrial para a 
área de Biotecnologia e Bioprocessos na prática. (2) Demonstração do processo de 
manejo de aves em larga escala, suas técnicas, problemáticas, e relação produção-
 
lucro. (3) Compreender como os profissionais de Engenharia de Bioprocessos e 
Biotecnologia podem auxiliar e otimizar no processo industrial de manejo com aves. 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1. Descrição das atividades 
O Setor produtivo de avicultura é composto pelas áreas de avicultura de 
corte, equipado com galpão de produção de frangos, e avicultura de postura, 
produzindo ovos vermelhos e brancos em sistema de gaiolas. No setor são 
desenvolvidas práticas de avicultura, nutrição, sanidade e ambiência e bem-estar 
animal. O setor também propicia vagas de PIBIC e treinando aos discentes do curso 
de Zootecnia, servindo de apoio às ações de pesquisa e extensão. Resumidamente, 
avicultura de postura é a prática de criação e manejo de aves poedeiras, levando em 
consideração os fatores de condições de manejo, tipo de instalações, alimentos 
fornecidos e seus valores nutricionais, e ambiente. As aves presentes no setor são 
da linhagem Babcock Brown, poedeiras de ovos vermelhos com alto valor nutritivo e 
grande apelo no mercado de ovos. 
2.1.1. Biossegurança 
 
 Na criação de aviários é essencial evitar a proliferação de doenças por 
fatores exógenos. Portanto deve-se levar em consideração o ambiente físico, 
biológico, natural, fatores comportamentais, estruturais e evolutivos. Assim não 
devemos esquecer o princípio do vazio sanitário: "tudo de fora é sujo e tudo de 
dentro é limpo", e mesmo com possível êxito na criação anterior não esquecer que 
todo local de cria tem um potencial de microrganismos causadores de doenças, e 
portanto deve-se preparar bem o galpão para novos lotes, conforme normas de 
higiene. Para isso, alguns princípios de biossegurança são imprescindíveis como: (1) 
Limpeza do ambiente. (2) Implantação de telas para delimitar o espaço de criação, 
ao passo que, ao mesmo tempo areja o ambiente, melhorando condições da 
temperatura ideal para as aves, evita contato com outras aves que podem ser 
potenciais vetores de doenças e garante iluminação adequada, (3) Utilização de 
óxido de cálcio (CaO) para desinfecção dos calçados, evitando o contato das aves 
 
com a terra de fora do ambiente, (4) e manutenção constante do ambiente para 
evitar transmissões por vírus ou bactérias prejudiciais exógenas. 
 
 
Foto 2. Tapete de óxido de cálcio (CaO) 
Pisar com os calçados faz parte do procedimento obrigatório para a entrada do galpão. 
 
Após o despovoamento do lote, deve-se proceder da seguinte forma: (1) 
Remoção do equipamento usado na criação anterior, que deve ser lavado e 
desinfetado (2) Remoção da cama usada com caminhão lonado, (3) Retirar crostas, 
(4) Varrer todo o galpão, (5) Passar lança-chamas (ou vassoura de fogo), (6) Lavar 
(jato sob pressão), enxaguar, desinfetar, (7) Colocar cama nova, e fazer montagem 
do equipamento e o teste de seu funcionamento. 
2.1.2. Avicultura, produção de frangos e destino dos animais 
 
As aves são acomodadas no galpão e após atingirem o início da maturidade 
sexual (décima sexta semana de vida), são transferidas para um sistema de criação 
intensivo realizado em gaiolas suspensas para evitar estresses. Abaixo das gaiolas 
encontram-se as camas compostas por insumos de cepilho de madeira com uma 
altura de aproximadamente 10cm. 
 
Foto 3. Visão interna do criadouro por gaiolas em suspensão 
(Fonte: UFRA) 
 
Em períodos de chuva, é necessário realizar a troca das camas, o material é 
retirado com auxílio de pás, e posteriormente é utilizado como matéria-prima para 
compostagem, transformando-o em adubo para uma horta localizada ao lado do 
 
aviário. Na horta podem ser plantadas espécies que afastam insetos que podem ser 
prejudiciais aos animais. 
 
 
Foto 4. Horta do setor aviário. 
 
A produção do primeiro ovo se inicia na décima oitava semana de vida e 
segue até aproximadamente a centésima semana, quando a produção começa a 
decair as aves são encaminhadas para venda. No início da fase de produção de 
ovos, as aves passam pela primeira debicagem feita entre o sétimo e o décimo dia 
de vida, que consiste no corte horizontal e cauterização do bico utilizando lâmina 
quente, para evitar agressões, canibalismo e até auto mutilações causadas pelo 
estresse. também é realizada uma segunda debicagem no vigésimo oitavo dia. 
 
A UFRA possui sua própria fábrica de ração, equipada com equipamentos 
como moinho e misturador e um sistema de extrusão, possibilitando a confecção derações para várias espécies animais. A composição da ração inclui farinha de carne 
e ossos como fonte de proteínas, farelo de milho e soja, vitaminas, minerais, cálcio, 
probióticos, entre outros constituintes essenciais para a nutrição das aves. 
 
 
Foto 4. Visão interna dos equipamentos utilizados para a fabricação de ração. 
 
 
Na avicultura são necessárias medidas para evitar doenças como bouba 
aviária. Para isso, as aves poedeiras passaram por vacinações durante seu ciclo de 
vida no galpão: A primeira através da água que é consumida, a segunda aplicada na 
ocular, a terceira no peito e a quarta na membrana da asa. 
Quando a produção de ovos a decai, as poedeiras são separadas para outro 
galpão, confinadas de forma terrestre, e onde são produzidos os ovos. Nesse local 
são alimentadas até o dia específico em que são vendidas. 
2.1.3. Tratamento e destino dos ovos produzidos 
 
Logo pela manhã são coletados os ovos e separados por bloco (blocos 1, 2 e 
3). Ocorre a contagem e separação dos ovos trincados e sujos. Os ovos sujos 
passam por um processo de lavagem com um pano umedecido, evitando a limpeza 
profunda para não expor os poros existentes nas cascas para protegê-los de 
contaminantes externos. 
Os ovos são classificados de acordo com tamanho e peso (Foto 5 - Jumbo: 
66g ou mais; Extra: 60 a 65g; Grande: 55 a 60g; Médio: 50 a 55g; Pequeno: 45 A 
50g; Industrial: menos de 45g). Por questões de segurança biológica, ovos menores 
são os preferidos a nível industrial. Nessa classificação são excluídos os ovos 
estranhos e os pequenos, dessa forma, os ovos selecionados seguem para 
embalagem em cubas e são armazenados de acordo com o dia da semana no qual 
foram coletados. 
 
Foto 5. Classificação quanto ao tamanho 
 
2.2. Avaliação da Visita Técnica 
2.2.1. Pontos Positivos 
Conhecimento do processo de forma prática e interativa entre os estudantes 
de graduação e profissionais de áreas distintas, enfatizando segurança a biológica, e 
proporcionando troca de conhecimentos, levando à uma reflexão sobre a 
importância da multidisciplinaridade na a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e 
em processos industriais. 
2.2.2. Pontos negativos 
 Pequena dificuldade na comunicação pelo baixo tom de voz devido a tentativa 
de prevenção de estresse aos animais dentro do galpão em que se encontravam. 
Além disso, o setor poderia contar com graduandos de outras áreas para incentivar 
a troca de conhecimento através dos profissionais de outros perfis, agregando 
conhecimentos principalmente no que se diz a respeito ao controle microbiológico, 
diagnósticos, e saúde dos animais. 
2.3 Contribuições para a formação profissional 
 A visita permitiu compreender o setor produtivo de forma direta, suas técnicas 
e seus processos, dessa forma, indiretamente conseguimos analisar como os 
profissionais da área de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia podem atuar 
no setor aviário em nível industrial, principalmente no que se diz respeito ao controle 
de qualidade dos bioprocessos, garantia e aprimoramento da segurança biológica, 
produção de probióticos e fármacos para o setor, diagnósticos e técnicas 
biotecnológicas de baixo custo que garantam mais precisão na segurança biológica 
dos animais e do produto final. 
2.4 Sugestões e observações técnicas 
 Para uma melhor experiência nas próximas visitas técnicas, a sugestão é a 
introdução dos processos pelos profissionais que atuam diretamente em cada parte 
do setor, a iniciar pelo coordenador geral do setor, suas perspectivas e situação 
atual do setor de avicultura em um contexto econômico-tecnológico. 
 
 As observações técnicas dizem respeito à aplicabilidade na área de 
Microbiologia Industrial: Apesar de não ser o foco dos profissionais que 
apresentaram o local, foi possível compreender de forma intuitiva as circunstâncias 
em que importância microbiológica é presente no setor. 
3. REFERENCIAS 
Lima, E. H. O. L., Avicultura. Webartigos, Disponível em 
<https://www.webartigos.com/artigos/relatorio-tecnico-sobre-avicultura/66745> 
Cissa, Otimização da Avicultura. 2013 Disponível em 
<https://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Diversos/Relatorio-Avicultura-
14418.html> 
Perini, R; Sperandio, F. D.; Fernandes, J. I. M. Área de Produção Animal, 
Universidade Federal do Paraná, Palotina, Paraná, 2014. Disponível 
em<https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/37742/RELATORIO%20Rafae
la%20Pronto.pdf?sequence=1> 
Disponível 
em<https://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/expedicoes/expedicao-
avicultura/2017/confira-o-relatorio-tecnico-da-expedicao-avicultura-2017-
c9pm9roq2goe8ggxgma695n4r>

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