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1 1 2 Fabricação do Álcool Curso BásicoTreinamento Industrial Menu de Acesso aos Sub-módulo Fabricação do Álcool Água Desclorada Caldo Clarificado Centrifugação Centrifugação – princípio de funcionamento Desidratação de álcool através de peneira molecular Destilação Destilação do álcool Diluição do Mosto Dornas de fermentação Dornas de fermentação – fechadas ou abertas Dornas de fermentação – serpentina de resfriamento >> Apresentação Sequencial 3 Fabricação do Álcool Dornas de fermentação – sistema de resfriamento Dornas de fermentação – trocadores a placas Efeito da assepsia com flegmaça Equipamentos de um aparelho de destilação Falhas Operacionais Fatores que causam perdas a fermentação (espumas / floculação) Fatores que comprometem a eficiência das centrifugas (vinhos sujo / fermento infeccionado / entupimento de bicos / Queda de rotação / bicos danificados) Fatores que influenciam o processo de fermentação Fisiologia das leveduras Fisiologia das leveduras – cuidados >><< 4 Fabricação do Álcool Formação do Biofilme – fase de aderência Formação do Biofilme – fase de expansão Formação do Biofilme – fase de maturação Formação do Biofilme – Fase de resistência Leveduras Leveduras floculantes Mecanismo de floculação – levedura Mecanismos de floculação Mel / Xarope Misturador Estáticos >><< 2 5 Fabricação do Álcool Pré-fermentação Preparo do mosto Regras de segurança Reprodução das leveduras Reprodução das leveduras por esporulação Reprodução das leveduras por fissão Reprodução das leveduras por gemação Resfriamento do Mosto Resfriamento do mosto Separação imperfeita >><< 6 Fabricação do Álcool Sistema de lavagem de dornas Tanque pulmão do mosto Terminologia Tipos de álcool Tipos de processo de fermentação Tipos de processo de fermentação – fermentação Conbat Tipos de processo de fermentação – fermentação contínua Tipos de processo de fermentação – fermentação descontínua << 7 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃOTerminologia Mosto Toda mistura açucarada destinada a uma fermentação alcoólica. Brix Porcentagem de sólidos solúveis contidos em uma solução. Acidez Sulfúrica Quantidade de miligramas de ácido sulfúrico em 1000 ml de vinho, expressa em ácido sulfúrico. Açúcares Fermentescíveis Porção dos açúcares totais que podem ser transformados em álcool pelas leveduras. 8 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃOTerminologia Açúcares não Fermentescíveis São açúcares residuais que não são glicose e nem frutose e sim sais. Açúcares Totais Porcentagem em peso de açúcares contido em um produto, expressa em açúcares invertido, compreendendo sacarose, glicose, frutose e demais substancias redutoras. Fermento/Levedura Microorganismo responsável pela transformação dos açúcares em álcool. Grau Alcoólico Porcentagem de álcool presente numa mistura hidroalcoólica. GL -> Volume INPM -> Peso 3 9 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃOTerminologia Leite de Levedura Concentração de células de fermento obtido por centrifugação do vinho levedurado. Mel B Mel esgotado que não se extrai mais açúcar por razões de ordem técnica ou econômica Pé de cuba Suspensão de células de fermento, tratado e apto a retornar a fermentação. Vinho Solução hidroalcoólica resultante da fermentação do mosto. 10 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Mosto é uma mistura de mel, xarope e caldo clarificado. Sua concentração é definida conforme a produção pretendida e a capacidade de fermentação da levedura. O mosto deve ter as seguintes características: Isenção de Sólidos (bagacilho, areia, terra); Temperatura máxima de 30ºC; Contaminação < 10². Preparo do Mosto 11 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO São provenientes da fabrica de açúcar com uma concentração de aproximadamente 50º a 60º Brix. Mel / Xarope Quando se produz açúcar V H P ou V V H P as características do mel são diferentes, como segue: Observação Clarificação do Caldo menos rigorosa; Não sulfitação do Caldo; Mel mais esgotado (menor pureza) Menor Acidez 12 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃOMel / Xarope O sulfito tem os seguintes efeitos na fermentação: Atua diretamente no metabolismo das leveduras: conversão de açúcar em etanol Favorece a produção de glicerol Queda na produção de etanol É benéfico à fermentação nos casos de elevada contaminação. 4 13 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Água desclorada É utilizada na diluição do mosto somente em casos esporádicos, nas quais não se tem o volume desejado de caldo. A água desclorada é proveniente da ETA, onde recebe inicialmente uma cloração para eliminar os microorganismos existentes e a seguir uma descloração através dos filtros de carvão ativo. 14 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Diluição do Mosto Após ser dosado o mel/xarope no caldo, essa mistura passa por misturadores estáticos para melhor homogeneização do produto, sendo posteriormente encaminhado para o resfriamento em trocadores de calor a placas. 15 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Misturador estáticos Sua construção é de tubos de aço inox, possuindo no seu interior um enchimento em forma de roscas helicoidais, alternadas simultaneamente com o objetivo de homogeneizar totalmente a mistura. 16 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Resfriamento do mosto Faz-se o resfriamento do mosto com o objetivo de diminuir a temperatura do mesmo, de 65ºC para 28°C à 32ºC. Isto se faz necessário para evitar que a elevação da temperatura venha a afetar o processo de fermentação, possibilitando a proliferação de contaminantes, tornando o meio inadequado para o desenvolvimento do processo, chegando até a prejudicar o rendimento do mesmo. 5 17 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Resfriamento do mosto Para esta etapa utilizamos trocadores de calor a placas por apresentarem uma boa eficiência, mas apresentam os seguintes inconvenientes É um ponto crítico de contaminação do mosto/ fermentação. Baixa velocidade do mosto. Propicia incrustações nas placas. Focos de contaminação, principalmente bactérias. Dificuldade de assepsia. Formação de Biofilme (contaminação bacteriana). 18 SUPERFÍCIE METÁLICA FORMAÇÃO DO BIOFILME FASE DE ADERÊNCIA Bactérias se aderem na superfície através de estruturas especiais 19 SUPERFÍCIE METÁLICA Bactérias se multiplicam, formando um material denso, porém, nesta fase, o biofilme ainda não é visível FORMAÇÃO DO BIOFILME FASE DE EXPANSÃO 20 SUPERFÍCIE METÁLICA “GOMA” (biofilme) Quando existe população bacteriana suficiente , além do biofilme existente, são secretados polímeros, que incrustram nas placas FORMAÇÃO DO BIOFILME FASE DE MATURAÇÃO 6 21 SUPERFÍCIE METÁLICA antibiótico A “goma”produzida protege as bactérias dos fatores adversos ( antibióticos e produtos químicos ) FORMAÇÃO DO BIOFILME FASE DE RESISTÊNCIA 22 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Caldo clarificado Livre de sujidades grosseiras (bagacilho, areia e etc.) Isento de microorganismos. Com seus nutrientes preservados. Temperatura ideal ( 68°C). O caldo proveniente dos decantadores da fabrica deve ter as seguintes características: 23 Antes Assepsia Após Assepsia EFEITO DA ASSEPSIA COM FLEGMAÇA 24 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Resfriamento do mosto Para remoção destas bactérias somente a limpeza mecânica não é suficiente é necessário um agente “mantenedor”, que no caso podemos utilizar a flegmaça, circulando a mesma nos trocadores, podemos obter os seguintes resultados: 7 25 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Resfriamento do mosto Extrema eficiência na remoção de bactérias e leveduras das placas; Baixo custo de instalação; Aumento da vida útil das placas e juntas de vedação; Redução da mão de obra utilizada na assepsia das placas; Redução da contaminação do mosto; Redução da contaminação da fermentação; Aumento da eficiência da fermentação; Redução dos gastos com insumos (ácidos e antibióticos). 26 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Resfriamento do mosto deve ser feito a cada 3 horas, num intervalode 5 a 10 minutos nos trocadores de calor a placas Controle de infecções por aquecimento do mosto 27 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Tanque pulmão de mosto Serpentina de vapor utilizada para aquecer água e mosto, na multiplicação do fermento. Tubulação de ar comprimido tem finalidade de promover a agitação e oxigenação do mosto. 28 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Tanque pulmão de mosto Tubo extravasor tem a finalidade de evitar o derramamento do tanque, encaminhando o excedente para a caixa de fundo de dorna. 8 29 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Fermentação 30 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Fe rm en ta çã o Microbiologia Básica 31 As leveduras formam uma das mais importantes subclasses dos fungos. Fungos como as bactérias estão espalhadas pela natureza embora eles vivam normalmente no solo e em regiões de umidade relativamente mais alta que as bactérias. FERMENTAÇÃO - MICROBIOLOGIA BÁSICA Leveduras 32 As leveduras são unicelulares, e se reproduzem normalmente por gemação ou desbrotamento. Elas são facilmente diferenciáveis das bactérias por apresentarem dimensões maiores e por suas propriedades morfológicas . As células de levedura são esféricas, elípticas ou cilíndricas, variando grandemente em suas dimensões (sacharomcies cerevisie 2 a 8 micrometros de diâmetro e 3 a 15 micrometros de comprimento). FERMENTAÇÃO - MICROBIOLOGIA BÁSICA Leveduras 9 33 FERMENTAÇÃO - MICROBIOLOGIA BÁSICA 34 FERMENTAÇÃO - MICROBIOLOGIA BÁSICA Parede Celular Confere a rigidez à célula definindo sua forma e sua resistência ao movimento, nela se localiza vários tipos de enzimas importantes para a célula. Cápsulas Algumas leveduras são cobertas por um material limoso, viscoso e aderente que é chamado cápsula. São compostas de polissacarídeos. 35 FERMENTAÇÃO - MICROBIOLOGIA BÁSICA Membrana Citoplasmática Tem a função de permeabilidade seletiva, regulando a entrada e saída de materiais da célula. Citoplasma Situa-se no interior da membrana e contém os açúcares, sais, aminoácidos, lipídeos e outras substâncias necessárias para o metabolismo. Núcleo É uma organela bem definida circundado por uma membrana nuclear semipermeável, com funções metabólicas reprodutivas. 36 FERMENTAÇÃO - MICROBIOLOGIA BÁSICA Mitocôndrias São estruturas cilíndricas com extremidades arredondadas existindo no seu interior muitas dobras da membrana que as envolve, formando cristais. Nestes cristais e nos espaços entre as mesmas, encontra-se as enzimas da cadeia respiratória, responsáveis pela conservação de energia na presença de oxigênio. Vacúolos Em todas as leveduras encontram-se um ou mais vacúolos, que contem em seu interior uma solução de valutina, complexo formado por RNA, polifosfatos e lipoprotéica. É muito volumoso em células velhas desaparecendo quando da esporulação. 10 37 FERMENTAÇÃO - MICROBIOLOGIA BÁSICA Reprodução das Leveduras As leveduras podem se reproduzir por: gemação, esporulação e por fissão 38 FERMENTAÇÃO - MICROBIOLOGIA BÁSICA Reprodução das Leveduras por Neste processo aparece uma pequena saliência na parede e esta vai aumentando gradualmente, o citoplasma da célula mãe e célula filha permanecem unidos por algum tempo até que a abertura de passagem de material entre elas se feche formando-se uma parede dupla o que completa o processo. Na célula mãe surge uma cicatriz permanente não podendo haver outro brotamento neste local, na célula filha forma-se uma cicatriz que não é permanente. Gemação ou brotamento 39 FERMENTAÇÃO - MICROBIOLOGIA BÁSICA Reprodução das Leveduras por É uma forma de reprodução assexuada, que ocorre em alguns poucos gêneros de leveduras. Consiste no alongamento da levedura, o núcleo se divide em duas células filhas, que em seguida se separam rompendo a parede. Fissão 40 FERMENTAÇÃO - MICROBIOLOGIA BÁSICA Reprodução das Leveduras por Refere-se a formação de esporulos sexuados, através da associação de células diferenciadas, por um mecanismo que envolve uma divisão redutora (meiose). Esporulação 11 41 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Fe rm en ta çã o Fisiologia das Leveduras 42 FERMENTAÇÃO - FISIOLOGIA DAS LEVEDURAS As leveduras foram os primeiros microorganismos encontrados capazes de crescer na ausência de oxigênio. Em anaerobiose (ausência de oxigênio) o açúcar é convertido principalmente em álcool e dióxido de Carbono (CO2). Em aerobiose (presença O2) os produtos formados são o dióxido de carbono e água, sendo sua multiplicação mais rápida e produz mais células. Oxigênio 43 C6H12O6 glicose Reage gerando... + 2 CO2 + 54 Kcal Dióxio de carbono (gás) Valor gerado em calorias 2 C2H5OH etanol C6H12O6 + 6 O2 sacarose Oxigênio Reage gerando... 6 CO2 + 6 H2O + 688 Kcal Dióxido de carbono (gás) água Valor gerado em calorias FERMENTAÇÃO - FISIOLOGIA DAS LEVEDURAS Abaixo temos a reação global e de completa oxidação e fermentação alcoólica de um açúcar simples (glicose); Oxigênio 44 FERMENTAÇÃO - FISIOLOGIA DAS LEVEDURAS Necessidades Nutricionais As leveduras necessitam dos mesmos elementos químicos que as outras formas de vida. Fatores de Crescimento As leveduras necessitam de determinados fatores de crescimento tais como vitaminas pH Aceita-se em geral que as leveduras crescem melhor em meios ácidos pH entre 4,5 e 5,0, sendo que nesta faixa inibi-se a maioria das bactérias. Os limites toleráveis se situam entre 2,0 a 8,0. 12 45 FERMENTAÇÃO - FISIOLOGIA DAS LEVEDURAS Temperatura As leveduras crescem em faixa ampla de 0 – 45ºC. Temperatura ideal de 20 a 30ºC. Água As leveduras em geral precisam de mais água que os bolores e menos água que a maioria das bactérias. 46 FERMENTAÇÃO - FISIOLOGIA DAS LEVEDURAS Multiplicação das leveduras A multiplicação do fermento é feita no inicio da safra até que se atinja a população ideal para a condução do processo, em função da quantidade de álcool que se pretende produzir. No decorrer da safra é feito o acompanhamento da viabilidade do fermento verificando-se existência de mortes por envelhecimento ou condições adversas e perdas de levedura no processo (centrifugas e fundo de dorna). 47 FERMENTAÇÃO - FISIOLOGIA DAS LEVEDURAS Multiplicação das leveduras Neste caso torna-se necessário criar condições de reprodução das células, controlando o equilíbrio do percentual de células ativas, tomando cuidados especiais na condução do processo, tais como: teor alcoólico; tempo de tratamento; adição de bactericidas e antibióticos. 48 FERMENTAÇÃO - FISIOLOGIA DAS LEVEDURAS Multiplicação das leveduras 13 49 FERMENTAÇÃO - FISIOLOGIA DAS LEVEDURAS CUIDADOS Em condições normais, o simples uso do dispersante dispensa aplicação de produtos antiespumantes. Porem podem ocorrer desequilíbrios no processo, sendo necessário o uso de pequenas quantidades destes produtos na eminência de transbordamento. Antiespumante 50 FERMENTAÇÃO - FISIOLOGIA DAS LEVEDURAS CUIDADOS Quando houver necessidade de manutenção dos pré- fermentadores (tubulação, válvulas, tanques de acido, etc...) e quando isto requeira o esvaziamento dos mesmos, deveremos avaliar as possibilidades e o momento correto para a execução dos serviços. Paradas para manutenção 51 FERMENTAÇÃO - DORNAS São tanques construídos geralmente em aço carbono com capacidade variável de acordo com a capacidade do processo. Nelas encontramos os seguintes equipamentos: DORNAS DE FERMENTAÇÃO Sistema de Resfriamento Dornas de fermentação ( fechadas ou abertas ) 52 FERMENTAÇÃO - DORNAS Em virtude do calor desprendido no processo de fermentação necessitamos de um controle de temperatura que pode ser por: DORNAS DE FERMENTAÇÃO Sistema de Resfriamento Serpentina de resfriamento ou Trocadores a placas. 14 53 FERMENTAÇÃO - DORNAS Trocadores a placas. DORNAS DE FERMENTAÇÃO Sistema de Resfriamento Apresenta uma melhor performance no controle de temperatura, este equipamento é provido de trocadores a placas e bombas de recirculação.Este controle faz-se necessário pois ao fermentar os açúcares do mosto há um desprendimento de energia na forma de calor, que agrega temperatura a solução de levedura + mosto, sendo que a levedura tem uma temperatura ótima de trabalho que se situa entre 28 – 33ºC podendo chegar ao máximo em 35ºC. 54 FERMENTAÇÃO - DORNAS Serpentina de resfriamento DORNAS DE FERMENTAÇÃO Sistema de Resfriamento As serpentinas são geralmente de cobre instaladas no interior das dornas, tem como principal inconveniente o custo com manutenção e sua troca térmica é relativamente baixa em relação aos trocadores 55 FERMENTAÇÃO - DORNAS DORNAS DE FERMENTAÇÃO Dornas de fermentação ( fechadas ou abertas ) As dornas de fermentação podem ser fechadas ou abertas, sendo que no segundo caso teremos uma perda de álcool acentuada pois com a eliminação do CO2 da fermentação haverá um arraste de álcool. 56 FERMENTAÇÃO - DORNAS DORNAS DE FERMENTAÇÃO Dornas de fermentação ( fechadas ou abertas ) No caso de dornas fechadas necessitamos também dos seguintes equipamentos: Esquema (desenho) das dornas de fermentação no próximo slide 15 57 FERMENTAÇÃO - DORNAS DORNAS DE FERMENTAÇÃO Dornas de fermentação ( fechadas ou abertas ) 58 FERMENTAÇÃO - DORNAS DORNAS DE FERMENTAÇÃO Dornas de fermentação ( fechadas ou abertas ) VISTA SUPERIOR 59 FERMENTAÇÃO - DORNAS DORNAS DE FERMENTAÇÃO Dornas de fermentação ( fechadas ou abertas ) Boca de visita Para eventuais manutenções e limpezas. Local para coleta de material para analise laboratorial ou microbiológica. Coletor de CO2 situado na parte superior das dornas onde coletará o CO2 e encaminhará para um sistema de recuperação de álcool. Torre de CO2 equipamento que propicia a lavagem do CO2 proveniente das dornas para recuperação de parte do álcool arrastado com ele, antes de ir para atmosfera. Sistema de injeção de antiespumante Necessário para fazer o controle de nível da espuma no interior das dornas evitando eventuais derramamentos e perdas de produtos. Visores Para inspeções e acompanhamento do nível das dornas. 60 FERMENTAÇÃO - DORNAS DORNAS DE FERMENTAÇÃO Dornas de fermentação ( fechadas ou abertas ) As dornas também são equipadas com válvulas diversas para alimentação do mosto, alimentação de levedura, controle de temperatura, entrada de ar comprimido e etc. Todos os controles das dornas são facilmente automatizados. 16 61 FERMENTAÇÃO - DORNAS SISTEMA DE LAVAGEM DE DORNAS É recomendado que as dornas sejam providas de um sistema de lavagem, que irá promover a limpeza e assepsia do interior das mesmas, pois o uso continuo das mesmas sem esta limpeza leva a altas taxas de infecção. Para isso utiliza-se geralmente a flegmaça proveniente da destilação para promover esta lavagem. Esta flegmaça é bombeada para as dornas onde será distribuído por equipamentos chamados spray-balls no interior das mesmas, sendo que deverá ser aplicado até que atinja uma temperatura próxima aos 70ºC. Esta flegmaça utilizada para lavagem das dornas será enviada para caixa fundo de dorna / volante / destilação saindo juntamente com a vinhaça. 62 FERMENTAÇÃO - DORNAS TIPOS DE PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Podemos encontrar 03 tipos de processo de fermentação, sendo: Fermentação Continua; Fermentação Descontinua e Fermentação Conbat. 63 FERMENTAÇÃO - DORNAS TIPOS DE PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Fermentação Continua; Neste tipo de processo de fermentação utiliza-se dorna de grandes dimensões, sendo que o processo é ininterrupto operando da seguinte forma: O mosto é misturado a levedura na primeira dorna e passará para as demais num processo continuo até chegar a ultima dorna, onde a concentração de açúcares estará menor possível podendo assim considerar a dorna como morta. Sendo assim o vinho levedurado seguirá o processo normal de fabricação do álcool. 64 FERMENTAÇÃO - DORNAS TIPOS DE PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Fermentação Continua; Este processo de fermentação apresenta as seguintes características: Facilidade e custo baixo de automação; Custo baixo de instalação de equipamentos (menor n° de dornas); Difícil controle microbiológico; Dificuldade de limpeza das dornas; Inflexibilidade do processo. 17 65 FERMENTAÇÃO - DORNAS TIPOS DE PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Fermentação Continua; BATELADA COM RECICLO: CENTRIFUGAÇÃO (MELLE BOINOT) ÁGUA ÁCIDO DORNA ÁGUA TROCADOR DE CALOR VOLANTE VINHO LEVEDURADO VOLANTE DE VINHO CENTRÍFUGA CUBA FERMENTO TRATADO MOSTO 66 FERMENTAÇÃO - DORNAS TIPOS DE PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Fermentação Continua; CONTÍNUA COM RECICLO: CENTRIFUGAÇÃO CENTRÍFUGA DESTILAÇÃO ÁGUAÁCIDO TRATAMENTO DO FERMENTO MOSTO 67 FERMENTAÇÃO - DORNAS TIPOS DE PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Fermentação Descontínua Neste processo utilizamos várias dornas geralmente com capacidade menor que as do processo continuo, podemos dizer que neste tipo de processo trabalhamos fazendo várias pequenas fermentações, pois as dornas são cheias, fermentadas e processadas uma a uma. 68 FERMENTAÇÃO - DORNAS TIPOS DE PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Fermentação Descontínua Citamos abaixo algumas características deste processo: Alto custo de instalação e automação; Alto custo de manutenção; Flexibilidade do processo; Facilidade no controle microbiológico. Possibilidade de limpeza das dornas. 18 69 FERMENTAÇÃO - DORNAS TIPOS DE PROCESSO DE FERMENTAÇÃO Fermentação Conbat Neste tipo de processo temos uma mescla dos dois processos já citados, sendo que temos 1 dorna “mãe” por onde começamos o processo de alimentação e dela distribui-se para as demais dornas para termino da fermentação. 70 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Fe rm en ta çã o Fatores que influênciam o Processo de fermentação 71 Causas do descontrole da temperatura FERMENTAÇÃO - Fat. Influe. Proc. Ferm. Temperatura da Fermentação Temperatura do Mosto. Sistema de resfriamento das dornas. Tempo de enchimento da dorna (batelada) relação ART/ Levedo vivo (continua). Temperatura Ambiente. Cor da pintura das Dornas (deve ser branca). 72 Causas do descontrole da temperatura FERMENTAÇÃO - Fat. Influe. Proc. Ferm. Nesta temperatura a levedura se multiplica menos, e aumenta o rendimento. Temperatura da Fermentação se conseguir manter a contaminação sob controle. Temperatura Ideal de 31,0º a 33ºC, sendo a máxima 35ºC isto é... 19 73 Velocidade de Alimentação FERMENTAÇÃO - Fat. Influe. Proc. Ferm. Temperatura da Fermentação Quanto menor o tempo de alimentação maior velocidade e maior relação ART/ fermento vivo. Observe o gráfico no próximo slide 74 Velocidade de Alimentação FERMENTAÇÃO - Fat. Influe. Proc. Ferm. Temperatura da Fermentação 89% 90% 91% 92% 2 4 6 8 ALIMENTAÇÃO (HORAS) R EN D . F ER M EN TA Ç Ã O 75 Velocidade de Alimentação FERMENTAÇÃO - Fat. Influe. Proc. Ferm. Temperatura da Fermentação Podemos dizer que velocidade: Muito Alta o fermento vai multiplicar muito e produzir muito glicerol e acido succinico. Muito Alta estresse grande no fermento, produz muito glicerol e ácido succinico, inibe fermentação. Muita espuma. Adequada Menor estresse, menor produção de produtos secundários e maior rendimento. Alto teor alcoólico (9,5 – 12%), se a velocidade de alimentação for adequada, há uma inibição na multiplicação, e aumento no rendimento. 76 Funções dos Principais subprodutos FERMENTAÇÃO - Fat. Influe. Proc. Ferm. Temperatura da Fermentação Glicerol: Regulador redox celular em anaerobiose; Protetor estresse osmótico. Ácido Succínico: Regular do Redox celular em anaerobiose. Agente antibacteriano natural Trealose: Protetor contra estresses. 20 77 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Fe rm en ta çã o Fatores que causam perdas a fermentação 78 FERMENTAÇÃO - Fat. Influe. Proc. Ferm. Fatores que causam perdas a fermentação Espumas Floculação 79 FERMENTAÇÃO - Fat. Influe. Proc. Ferm. O que são as espumas: Fatores que causam perdas a fermentação Espumas Bolhas degás; Aprisionada por película líquida; Estabilizada por partículas em suspensão. 80 FERMENTAÇÃO - Fat. Influe. Proc. Ferm. Fatores que causam perdas a fermentação Espumas Geralmente esta relacionada com a presença: Presença de partículas orgânicas; Composição mineral do mosto (Ca); A natureza da fase gasosa; A viscosidade do meio; Temperatura. Leveduras contaminantes Concentração de levedo na dorna Mostos ricos em mel Velocidade e forma de alimentação Contaminações bacterianas. 21 81 FERMENTAÇÃO - Fat. Influe. Proc. Ferm. Fatores que causam perdas a fermentação Espumas Para combater a formação de espumas temos dois meios Físicos: Lançamento de líquidos e vapores. Químicos: Uso de antiespumantes O mais comumente utilizado é o meio químico através da adição de antiespumantes que provoca a redução da espessura da espuma, ruptura das bolhas e desprendimento dos gases. 82 FERMENTAÇÃO - Fat. Influe. Proc. Ferm. Fatores que causam perdas a fermentação Floculação É importante saber que existem processos que se baseiam no uso de leveduras floculantes, mas no caso de processos que utilizam centrifugas para reciclar o fermento devemos adotar medidas rápidas para controlar esta floculação diminuindo ao máximo os custos com tratamentos desnecessários. Conclui-se que a melhor medida é a preventiva, ou seja, evitar que a levedura flocule. 83 FERMENTAÇÃO - Fat. Influe. Proc. Ferm. Fatores que causam perdas a fermentação Floculação Podemos dizer que a floculação na verdade é uma resposta da levedura às mudanças do meio ambiente que podem ser provocados por exemplo por bactérias e também representa um mecanismo de defesa da levedura em condições desfavoráveis a sua sobrevivência, ou seja, uma estratégia de sobrevivência. 84 CÉLULAS ISOLADAS 22 85 FLOCULAÇÃO CAUSADA POR BACTÉRIAS 86 MECANISMO DE FLOCULAÇÃO 87 PAREDE CELULAR LEVEDURALEVEDURA 88 LEVEDURALEVEDURA Lactobacillus PROTEÍNA MANANA MANANA Ca Ca 23 89 LEVEDURA LEVEDURA 90 LEVEDURAS FLOCULANTES 91 AGRUPAMENTO DE CÉLULAS ISOLADAS 92 LEVEDURA MECANISMO DE FLOCULAÇÃO 24 93 PAREDE CELULAR LEVEDURA LEVEDURA Ca Ca PROTEÍNA 94 LEVEDURA PROTEÍNA LEVEDURA LEVEDURA Ca PAREDE CELULAR 95 LEVEDURALEVEDURA 96 FORMAÇÃO DE CADEIA DE CÉLULAS 25 97 MECANISMO DE FLOCULAÇÃO 98 LEVEDURAFALHA NO DESPRENDIMENTO DO BROTO 99 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Fe rm en ta çã o Centrifugação 100 CENTRIFUGAÇÃO O principal objetivo desta etapa do processo é separar o levedo do vinho e retorna-lo a fermentação nas melhores condições possíveis. CENTRIFUGAÇÃO Para isso devemos atentar para os seguintes fatores; Vazão e pressão adequadas; Diâmetro dos bicos apropriados; Concentração no creme o maior possível; Número de máquinas adequadas a condições do processo. 26 101 INTRODUÇÃOCENTRIFUGAÇÃO CENTRIFUGAÇÃO A separação do levedo, atualmente é realizada por máquinas denominadas separadores Centrifugas. Para entendermos o seu funcionamento devemos revisar os seguintes conceitos: Separação por gravidade; Força centrífuga 102 Separação por gravidadeCENTRIFUGAÇÃO CENTRIFUGAÇÃO Um liquido turvo com partículas mais pesadas vai se clareando, se deixarmos em repouso, a fase líquida mais leve sobe à superfície e a mais pesada vai ao fundo. Aí se evidencia a ação da “força da gravidade”. 103 Separação por gravidadeCENTRIFUGAÇÃO CENTRIFUGAÇÃO O efeito verificado é denominado sedimentação. Outrossim, notamos que a velocidade da sedimentação depende de fatores como: Distância a ser percorrida pelas partículas. Viscosidade. Tempo de espera. Em processos industriais, o processo de sedimentação gravitacional ocuparia espaços e tempos elevados. 104 Força CentrífugaCENTRIFUGAÇÃO CENTRIFUGAÇÃO É definida como aquela força que se exerce sobre o todo ou parte dos objetos em movimento, impelindo-os para fora do centro de rotação. Sob a ação das forças centrifugas, ocorre em curtíssimo tempo a separação da mistura liquida ou a centrifugação das partículas sólidas. As partículas de maior densidade deslocam-se para a periferia do tambor e as de menor densidade, para o meio do tambor. As grandes forças centrifugas são geradas por altas rotações do tambor que, se por um lado significam altas capacidades, por outro levam a grandes esforços do material das centrifugas. 27 105 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Fe rm en ta çã o Centrifugação Principio de funcionamento 106 CENTRIFUGAÇÃO A filtragem do vinho levedurado torna-se necessária para evitar que impurezas causem entupimento das separadoras de vinho e também para evitar desgastes excessivos do equipamento, que comprometeria sua eficiência e rendimento. Para este processo podemos contar com dois tipos de filtros. Processo de Filtração Filtro estático de linha e Filtros de autolimpeza 107 CENTRIFUGAÇÃO Equipamento cilíndrico construído em aço inox, possui um cesto filtrante de tela metálica com furações pequenas, para retenção de impurezas. Nele as impurezas grosseiras contidas no vinho levedurado, são retidas uniformemente na tela do filtro acumulando-se durante o funcionamento. Em virtude deste acumulo de sujeiras faz-se necessário uma limpeza periódica nesses equipamentos toda vez que notarmos que a pressão de trabalho do mesmo caiu. Filtro de Linha Mausa FSS200 108 CENTRIFUGAÇÃO Filtro Auto Limpante WestFalia BSB200 28 109 CENTRIFUGAÇÃO Separadoras Centrífugas A separação é realizada por um rotor com boquilhas de descarga de sólidos. O liquido em processo é alimentado continuamente no centro do rotor e é distribuído para a periferia deste, por meio do cone de distribuição. A alta rotação força este liquido a passar através de discos cônicos, onde é separado pela força centrifuga em uma fase sólida e uma líquida. O concentrado, sendo a fase mais pesada, contendo as células de levedura e uma pequena quantidade de vinho, é forçada para fora da parede do rotor, através de boquilhas de descarga. O vinho delevedurado, sendo fase leve, é deslocado em direção ao centro do rotor e deixa este através de uma abertura no topo do rotor, sendo impulsionado para fora da separadora através do coletor. 110 CENTRIFUGAÇÃO Separadoras Centrífugas 111 CENTRIFUGAÇÃO Separadoras Centrífugas Uma centrifugação bem operada ajuda no controle microbiológico da fermentação, através da eliminação de bactérias no momento da centrifugação. Células de levedura Bactérias 112 CENTRIFUGAÇÃO Separadoras Centrífugas A eliminação destas bactérias, será cada vez mais eficiente, se: As centrifugas estiverem bem limpas e seus bicos em ótimo estado; O processo num todo, estiver harmoniosamente bem conduzido; O fermento a ser centrifugado não estiver em estágio elevado de floculação, o que dificulta a eliminação das bactérias, devido a estas estarem “aderidas” às leveduras (nos flocos), facilitando o retorno ao processo com o fermento. 29 113 CENTRIFUGAÇÃO Separadoras Centrífugas A verificação do índice de rejeição bacteriana nas centrifugas é feito através da contagem de bactérias nas seguintes amostras: Vinho levedurado (entrada) Vinho centrifugado (saída) Leite de levedura (saída do fermento). 114 CENTRIFUGAÇÃO Fluxo e Boquilhas A furação dos bicos de descarga de concentrado irá depender dos seguintes fatores: fluxo de alimentação da separadora, percentual da fase sólida no fluxo e da quantidade e concentração desejada para o concentrado. 115 CENTRIFUGAÇÃO Fluxo e Boquilhas Utilizar bicos de maior furação quando o percentual de concentração do vinho levedurado for elevado e se dispuser a obter um concentrado com baixa concentração; Utilizar bicos de menor furação quando o vinho levedurado possue um percentual de concentração baixo e ou quando se deseja grande concentração no concentrado. Para a escolha da furação adequada, dever ser observadas algumas considerações básicas: 116 CENTRIFUGAÇÃO Equipamentos As separadores centrifugas são compostas basicamente das peçasao lado: (*) Atenção Após substituição desta peça, o tambor completo deve ser balanceado novamente. 30 117 CENTRIFUGAÇÃO Equipamentos Conjunto do coletor. 118 CENTRIFUGAÇÃO Condução do processo de centrifugação No decorrer do processo, ocorrem acúmulos de sólidos nos pratos e conseqüentes entupimentos dos bicos ejetores, tornando-se necessárias limpezas periódicas. Quando a maquina está suja e as condições de processo não permitem uma parada para limpeza, percebe- se quedas de rendimento e eficiência, sendo necessário diminuir sua vazão, para isso devemos diminuir a alimentação ou haverá um comprometimento da eficiência o que acarretará perdas. 119 CENTRIFUGAÇÃO Fatores que comprometem a eficiências das centrífugas 1. Vinho Sujo. 2. Fermento Infeccionado. 3. Entupimento de Bicos. 4. Queda de Rotação. 5. Bicos Danificados. 120 CENTRIFUGAÇÃO Quando o caldo recebido na fermentação trouxer quantidades demasiada de terra e bagacilho, sujará o vinho, chegando a entupir os bicos e pratos, tornando-se necessária a parada da Separadora Centrifuga para limpeza com mais freqüência. Fatores que comprometem a eficiência das eficiências da centrífugas Vinho Sujo 31 121 CENTRIFUGAÇÃO Devido à formação de um polímero produzido pela bactéria, a viscosidade do vinho levedurado aumenta, proporcionando uma decantação muito grande devido a formação de flocos. Dessa forma ocorre uma separação entre o fermento e o vinho nas dornas de fermentação - Floculação. Esta separação altera a concentração do vinho e compromete seriamente a centrifugação acarretando emplastramento nos pratos, entupimento dos bicos ejetores e conseqüentemente perdas de levedo no vinho. Neste caso torna-se necessária a limpeza da máquina com maior freqüência. Fatores que comprometem a eficiência das centrífugas Fermento Infeccionado 122 CENTRIFUGAÇÃO Poderá ocorrer o entupimento de alguns bicos ejetores isoladamente, em condições normais de processo, ocorrerá um desbaleanceamento da máquina tornando necessária a parada para limpeza. Fatores que comprometem a eficiência das centrífugas Entupimento de Bicos 123 CENTRIFUGAÇÃO A queda de rotação pode ocorre devido aos seguintes fatos: Fatores que comprometem a eficiência das centrífugas Queda de Rotação Operador esqueceu o freio solto (preso). Problemas de ordem mecânica. Queda de energia elétrica. Excesso de alimentação. Problema de acionamento (faixa ou acoplamento hidráulico) 124 CENTRIFUGAÇÃO O desgaste nos bicos ejetores ocorre normalmente por excesso de abrasivos (areia) no vinho levedurado, reduzindo a vida útil dos mesmos. Este desgaste causa geralmente; Fatores que comprometem a eficiência das centrífugas Bicos Danificados Desbalanceamento; Aumento da Amperagem; Perda de levedo no vinho ; Danos no tambor (quando desgaste excessivo). Por este fato devemos inspecionar todos os bicos e as boquilhas. 32 125 CENTRIFUGAÇÃO Devemos tomar alguns cuidados com as peças das centrifugas: No manuseio devem ser usadas as ferramentas adequadas, para evitar acidentes e danos nas peças. A talha deve estar sempre na posição correta para evitar danos as guias e aos pinos do tambor. Não montar nem desmontar as peças inclinadas ou com violência. Cuidados 126 CENTRIFUGAÇÃO Atentar para não trocar as peças de uma máquina para outra, pois o balanceamento é feito no conjunto. Ao montar o tambor, certifique-se de que as guias deslizantes do tambor estejam limpas e lubrificadas. Nunca utilizar qualquer tipo de acessório em aço carbono para lavar as peças de inox das máquinas. Cuidados 127 CENTRIFUGAÇÃO Em todas as centrifugas o rotor gira a altíssimas velocidades, sendo assim, liberam-se tremendas forças, portanto, devemos atentar para os seguintes detalhes: Regras de SegurançaRegras de Segurança Apertar o anel (anéis) de fechamento do rotor; Fixar cuidadosamente a capa da estrutura, bem como as peças de admissão e da descarga; Verificar a velocidade; Não desmontar nenhuma peça antes do rotor parar por completo. 128 CENTRIFUGAÇÃO Alguns ProblemasAlguns Problemas Possível causa Providência O motor não está ligado corretamente Verificar a Ligação O tambor é frenado por liquido ou sólidos acumulados no coletor. Inspecionar a saída do coletor (o produto deve fluir livremente). Limpar o coletor, sob o tambor. A polia desliza sobre o eixo vertical. Desmontar o eixo. As correias deslizam oleadas ou insuficientemente apertadas. Apertar os parafusos do disco de aperto alternadamente e em cruz. Alimentação de produto aberta Substituir ou apertar as correias. Defeito O Tambor não alcança a rotação prevista ou demora muito a alcançar 33 129 CENTRIFUGAÇÃO Alguns ProblemasAlguns Problemas Possível causa Providência O motor perde rotação durante o funcionamento. Verificar a tensão da rede e inspecionar o motor. Os orifícios dos bicos ejetores estão gastos ou há bicos vazando devido a anéis de vedação defeituosos. Montar novos bicos ejetores. Trocar os anéis de vedação Perda da rotação Verificar faixas de acionamento Nível de óleo do acoplamento. Defeito O tambor perde rotação durante o funcionamento 130 CENTRIFUGAÇÃO Alguns ProblemasAlguns Problemas Possível causa Providência O tambor apresenta desbalanceamento, devido a danos Mandar o tambor a fábrica, para reparos. Um ou mais bicos ejetores bloqueados. Há acúmulo irregular de sólidos no tambor. Fechar a alimentação do produto e, simultaneamente, abrir totalmente alimentação de água, para amortecer as vibrações. Desligar a centrifuga, acionar os freios, limpar completamente o tambor. Defeito A centrifuga apresenta funcionamento irregular. 131 CENTRIFUGAÇÃO Alguns ProblemasAlguns Problemas Possível causa Providência O tambor não está corretamente montado ou há troca de peças de diferentes tambores (caso haja mais de uma centrifuga na instalação). Montar corretamente o tambor. A pressão no conjunto de pratos diminuiu. Verificar se o anel de fechamento está bem apertado. Verificar o número de pratos. Se necessário, adicionar pratos de reserva ou de ajuste Defeito A centrifuga apresenta funcionamento irregular. 132 CENTRIFUGAÇÃO Alguns ProblemasAlguns Problemas Possível causa Providência A polia gira fora de centro. Centrar a polia através de um relógio comparador. As molas do mancal superior apresentam fadiga ou quebra. Trocar todas as molas do mancal superior. Os rolamentos estão gastos ou danificados Substituir os rolamentos danificados. ATENÇÃO – Usar somente rolamentos de alta precisão nos mancais do eixo vertical. Defeito A centrifuga apresenta funcionamento irregular. 34 133 CENTRIFUGAÇÃO Alguns ProblemasAlguns Problemas Possível causa Providência Os rolamentos de contato angular ou de rolos cilíndricos estão danificados por lubrificantes insuficiente, devido a bloqueio da saída da carcaça (o líquido subiu dentro da carcaça superior e penetrou no sistema de lubrificação pelo mancal superior). Substituir os rolamentos danificados. Limpar o sistema de lubrificação. Limpar a carcaça superior. Defeito A centrifuga apresenta funcionamento irregular. 134 CENTRIFUGAÇÃO Alguns ProblemasAlguns Problemas Possível causa Providência A superfície de guia da tampa do mancal ficou rugosa. Alisar a superfície e untar com pasta de bissulfeto de molibdênio. Se necessário, substituir a tampa e o anel de pressão. Defeito A centrifuga apresenta funcionamento irregular. 135 CENTRIFUGAÇÃO Alguns ProblemasAlguns Problemas Possível causa Providência Os componentes da transmissão estão danificados devido a: 1. Desgaste normal; 2. Desgaste prematuro devido a: a) falta de óleo b) Óleo fino demais c) Detritos metálicos no óleo devido a: - Óleo fino demais - Troca atrasada de óleo. - Carter de óleo sem limpeza. Limpar completamente o carter de óleo. Substituir os componentes danificados. Colocar óleo novo no carter. Se necessário, trocar o óleo com mais freqüência..Defeito A centrifuga apresenta funcionamento irregular. 136 CENTRIFUGAÇÃO Defeito A rotação da centrifuga está abaixo da especificada. Entupimento de vários bicos ejetores. Acumulo de impurezas nos pratos do tambor. Bloqueio dos canais ascendentes. Temperatura de alimentação muito baixa. Grandes oscilações do teor de sólidos do produto a ser centrifugado. Alimentação irregular do produto à centrifuga. Separação Imperfeita 35 137 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL INTRODUÇÃO Fe rm en ta çã o Pré-fermentação 138 PRÉ-FERMENTAÇÃO INTRODUÇÃOPré-fermentação Após a etapa de centrifugação o vinho levedurado divide- se em duas partes: Está segunda parte é enviada a etapa de tratamento da levedura que chamamos de pré- fermentação. Vinho delevedurado e Leite de Levedura. 139 PRÉ-FERMENTAÇÃO INTRODUÇÃOPré-fermentação A pré-fermentação é uma etapa de fundamental importância no processo de fabricação do álcool, e pode ser de dois tipos: Batelada ou Continua. 140 PRÉ-FERMENTAÇÃO INTRODUÇÃOPré-fermentação Como já visto no modulo de fermentação ambos os processos oferecem vantagens e desvantagens devido as suas particularidades. Nesta etapa consegue-se obter uma avaliação das condições das células de levedura e proceder através destas analises o tratamento adequado para manter-se a “saúde” da levedura. 36 141 PRÉ-FERMENTAÇÃO INTRODUÇÃOPré-fermentação O volume dos pré-fermentadores deve satisfazer o volume suficiente para suprir a demanda para fermentação bem como o volume do álcool a ser produzido. O processo de tratamento das leveduras consiste de várias etapas que devem ser seguidas de acordo com a necessidade do tratamento. 142 PRÉ-FERMENTAÇÃO INTRODUÇÃOPré-fermentação Podemos dizer que o processo básico é o de diluição da levedura, que descreveremos a seguir. Diluição com água. Adição de Ácido Sulfúrico. Bactericidas e Antibióticos. Tempo de Tratamento. Agitação dos Pré-Fermentadores. Aplicação de dispersantes e anti-Espumantes. Equipamentos. 143 PRÉ-FERMENTAÇÃO INTRODUÇÃODiluição com água Esta diluição se faz necessária para evitar que as células de levedura fiquem por um período prolongado em meio alcoólico, é sabido que o álcool a partir de determinadas concentrações prejudica e retarda o desenvolvimento das células de levedura. A diluição recomendada é de 50% ou seja que o leite de levedura dique a uma concentração de aproximadamente 30% de sólidos (células de leveduras em sua maioria). 144 PRÉ-FERMENTAÇÃO INTRODUÇÃOAdição de Ácido Sulfurico O tratamento a base de ácido pode ser chamado de tratamento de choque, pois ao adicionarmos ácido ao leite de levedura provocamos uma rápida variação de pH do meio, o que criará condições desfavoráveis ao desenvolvimento de microorganismos contaminantes. Apesar de ser uma dos tratamentos economicamente mais viável, possui suas limitações quanto ao efeito bactericida, pois quando em estágio avançado de infecção somente o tratamento de choque não elimina por completo os microorganismos prejudiciais a fermentação. 37 145 PRÉ-FERMENTAÇÃO INTRODUÇÃOAdição de Ácido Sulfurico Outra limitação conhecida do tratamento com ácido é o fato de que se usado em demasia, afeta a viabilidade do fermento, baixando o percentual de células vivas, também por esse motivo nunca se deve aplicar o ácido diretamente no leite de levedura, devemos sempre dilui-lo para que o seu efeito sobre as células seja o menor possível. 146 PRÉ-FERMENTAÇÃO INTRODUÇÃOBactericidas e Antibióticos Quando o nível de infecção causado por microorganismos esta demasiadamente elevado devemos utilizar produtos que obtenham maior eficiência em seu combate que seriam os bactericidas e antibióticos. 147 PRÉ-FERMENTAÇÃO Tempo de Tratamento O tempo de repouso é muito importante no processo de tratamento pelos seguintes motivos: Permite organizar o volume de fermento em atividade no processo; Favorece a atuação dos produtos de tratamento (ácido, bactericidas e antibióticos) Garante uma melhor condição de vida à levedura. 148 PRÉ-FERMENTAÇÃO Agitação dos Pré-Fermentadores Agitação mecânica (hélices acionadas por motores elétricos); Agitação por ar comprimido. Esta agitação é de fundamental importância para propiciar ao meio uma perfeita homogeneização + + Produtos de tratamento água levedura para este fim temos dois meios: 38 149 PRÉ-FERMENTAÇÃO Agitação dos Pré-Fermentadores Agitação por ar comprimido. Sendo que este segundo é o meio mais econômico e prático, propiciando além da agitação o fornecimento de oxigênio ao meio o que favorece a multiplicação da levedura. A agitação também evita que a levedura se decante. 150 PRÉ-FERMENTAÇÃO Aplicação de dispersantes e anti-espumantes A função destes produtos é: Combater a formação de espuma evitando derramamento de dornas e pré-fermentadores. Evitar a formação de espuma; Dispersante Anti-espumante 151 PRÉ-FERMENTAÇÃO Aplicação de dispersantes e anti-espumantes Por medida prática, a adição do dispersante é realizada no pré-fermentador para evitar a formação de espumas neste e na fermentação, evitando o consumo exagerado de anti-espumante e transbordamento das dornas. 152 PRÉ-FERMENTAÇÃO Equipamentos Os pré-fermentadores são equipamentos simples geralmente são tanque fechados ou não com sistema de agitação e válvulas de alimentação e descarga bem como sistema para dosagem de produtos químicos. 39 153 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL De st il aç ão d o al co ol Destilação do Álcool 154 DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL Álcool – Denominação genérica de uma classe de compostos químicos ternários, constituídos por carbono, hidrogênio e oxigênio. Sua característica é apresentar uma ou mais hidroxilas ligadas a um radical alcoíla. Muitas vezes a palavra álcool é utilizada para denominar o álcool etilico ou etanol, que é o membro mais conhecido da classe. Álcool anidro – Denominação do álcool com um teor alcoólico superior a 99,3° INPM, em geral utilizado para misturar à gasolina. Terminologia 155 DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL Álcool Desnaturado – Álcool onde se adicionou substâncias estranhas de sabor e odor repugnante, a fim de impedir seu uso em bebidas, alimentos e produtos farmacêuticos. Álcool de Cabeça – chamado também de álcool de segunda, corresponde ao álcool rico em produtos voláteis que é retirado no topo da coluna D. Terminologia 156 DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL Álcool de Liquidação – álcool fraco retirado no final do processo de destilação quando o aparelho sofre uma parada para limpeza. É retornado à dorna volante onde se mistura com o vinho. Álcool de mau gosto – chamado também de “álcool de cauda”, corresponde ao produto retirado na base da coluna de retificação, ou no final da destilação quando é utilizado um alambique descontinuo. Terminologia 40 157 DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL Álcool dietílico (etanol) - Membro mais importante da classe dos álcoois, que é representado pela formula C2H5OH. Álcool Hidratado - Denominação do álcool com graduação alcoólica em torno de 93,2° INPM, em geral utilizado como combustível automotivo. Álcool Potável – álcool etílico que pode ser adicionado a produtos alimentares. Terminologia 158 DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL Alcoômetro Centesimal de Gay Lussac – consiste num dispositivo para determinação do grau alcoólico. Constituído por um corpo cilíndrico, de vidro oco, com um pequeno apêndice inferior cheio de chumbo ou mercúrio que serve de lastro para manter o alcoômetro sempre na posição vertical durante a flutuação. Na parte superior há uma haste, também de vidro, na qual se vê a escala que indica o grau alcoólico da mistura hidroalcoólica, segundo o ponto a que nela chega a afloração. Este alcoômetro serve para a determinação do grau volumétrico do álcool, ou seja, a porcentagem em volume do álcool na mistura (°GL). Terminologia 159 DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL GAY-LUSSAC (GL) – Percentual de álcool (em volume) de uma mistura hidroalcoólica à temperatura padrão de 15°c. INPM (Instituto Nacional de Pesos e Medidas) – Percentual de álcool(em peso) de uma mistura hidroalcoólica a temperatura padrão de 20°C. Terminologia 160 DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL Características O álcool etílico é composto ternário constituído de carbono, oxigênio e hidrogênio de formula bruta C2H5OH, derivados dos hidrocarbonetos por substituição de um átomo de hidrogênio por uma hidroxila. O álcool se apresenta como liquido incolor, límpido, de cheiro agradável e fortemente penetrante, seu sabor é caustico e ardente. 41 161 DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL Obtenção O álcool pode ser obtido industrialmente através de: via biológica fermentativa (álcool de fermentação agrícola), da sintética (álcool de síntese) e excepcionalmente da destilação de líquidos alcoólicos (álcool de recuperação). 162 DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL Tipos de Álcool É o álcool retificado, produto de purificação e concentração dos flegmas ou de álcool bruto (segunda), com um teor alcoólico, variando de 95 a 97º GL. 163 DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL Tipos de Álcool O álcool pode ser classificado em: Industrial Fino Extra-fino Neutro Álcool de Segunda Álcool Anidro Álcool Hidratado Carburante 164 99,60 96,20 96,00 96,00 95,20 92,00 93,20 92,60 88,50 93,8094,1094,1094,10 99,30 Álcool Anidro Fino Extra-Fino Neutro Industrial Álcool Hidratado Carburante Álcool de Segunda GL (mínimo) INPM (mínimo) DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL Tipos de Álcool O álcool pode ser classificado em: Grau alcoólico dos tipos de álcool Obs.: O neutro possui Acidez total (zero) 42 165 GL (mínimo) 99,60 96,20 96,00 96,00 95,20 92,60 92,00 Álcool Anidro Fino Extra-Fino Neutro Industrial Álcool Hidratado Carburante Álcool de Segunda DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL Tipos de Álcool O álcool pode ser classificado em: Grau alcoólico dos tipos de álcool classificados por GL 166 DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL Tipos de Álcool O álcool pode ser classificado em: Grau alcoólico dos tipos de álcool classificados por INPM 99,30 94,10 94,10 94,10 93,80 93,20 88,50 Álcool Anidro Fino Extra-Fino Neutro Industrial Álcool Hidratado Carburante Álcool de Segunda 167 DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL Tipos de Álcool Grau alcoólico 3,2 +- 0,6 graus INPM. Acidez Total 30 mg/l (máximo) Condutividade elétrica 400 /s (máximo) PH 7,0 +- 1,0 Matérias não voláteis a 105°C 30 mg/l (máximo) Ferro 5 mg/Kg (máximo) Sódio 2 mg/Kg (máximo) Sulfatos 1 mg/Kg (máximo) Cloretos 1 mg/Kg (máximo) Álcool Hidratado Carburante 168 DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL Aplicações do álcool etílico (como dissolvente) Para corantes na fabricação de tintas para confeitarias e produtos alimentícios. Para diluir e clarificar na fabricação de tintas de aviões, vernizes para madeiras e metais, esmaltes polidores de metais. Na fabricação de seda artificial, plásticos, adesivos, vidros. De óleos e ceras para polidores para calçados, óleos minerais purificados para uso médicos e lubrificantes. 43 169 DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL Aplicações do álcool etílico (como dissolvente) Como combustível O álcool anidro no Brasil tem larga aplicação como combustíveis ou carburante para veículos motorizados, sendo adicionado a gasolina para elevar a octanagem. 170 DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL Aplicações do álcool etílico (como dissolvente) USO GERAIS Na industria farmacêutica na fabricação de insulina e outros medicamentos. Soluções anticongelantes Preservativos de mostruários biológicos Agente de desidratação em fotografia anti-séptico. 171 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL De st il aç ão d o al co ol Destilação 172 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL É uma operação que permite a separação de misturas de líquidos em componentes puros próximos de pureza e que se realiza a vaporização e condensação sucessivas à operação em questão é exeqüível quando se verifica uma diferença de volatilidade entre os componentes do líquido. DESTILAÇÃO 44 173 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL É o processo pela qual se vale da diferença do ponto de ebulição para a separação de um ou mais composto de uma mistura. É um processo que visa separar o álcool etílico voláteis que o acompanham no vinho. Quando o vinho é submetido ao processo de destilação, resulta em duas frações, o flegma e a vinhaça. A vinhaça é o resultado da destilação do vinho. Sua riqueza alcoólica deve ser nula, porem nela se acumulam todas as substancias fixas do vinho, bem como uma parte das voláteis. DESTILAÇÃO 174 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL D ES TI LA Ç Ã O 175 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL O vinho, produto resultante da fermentação do mosto, possui uma composição complexa, com componentes de natureza liquida, sólida e gasosa. INTRODUÇÃO 176 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Tem como principal representante do ponto de vista qualitativo, o álcool etílico, que aparece nos vinhos industriais numa proporção de 7 a 12% em volume, de acordo com a natureza e a composição do mosto que lhe deu origem. SUBSTÂNCIAS LÍQÜIDAS 45 177 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL São as substancias presentes no vinho se encontram em suspensão e em solução. As primeiras são representadas pelas células de leveduras e bactérias, alem de substancias não solúveis que acompanham o mosto tais como o bagacilho. SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS 178 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL O representante principal dos componentes de natureza gasosa é o gás carbônico (CO2) que aparece em pequena proporção no vinho, embora tenha sido formado em grande quantidade durante o processo fermentativo, desprendendo na atmosfera no decorrer do mesmo. Normalmente nas produções industriais, outro componente gasoso é encontrado no vinho, o SO2 (dióxido de enxofre), que se apresenta em pequena proporção provindo do melaço que compõe o mosto. Esta substancia altera-se devido as condições do processo, causando um ataque químico nos equipamentos. SUBSTÂNCIAS GASOSAS 179 Sob o ponto de vista da volatilidade, as substancias constituintes de um vinho podem ser divididos em dois grandes grupos: Substancias voláteis e Substâncias fixas. VOLATILIDADE FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL 180 EVAPORAÇÃO FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL O ponto de ebulição de uma mistura esta em equilíbrio com pressão atmosférica. Para cada liquido à temperatura de ebulição é invariável, e qualquer que seja a fonte de calor, esta temperatura permanece constante desde que a pressão permaneça constante. Evaporando-se uma parte da mistura de líquidos com diferentes pontos de ebulição, a sua temperatura será intermediaria aquela dos componentes do liquido mais volátil, exceção feita às misturas azeotropicas, onde as temperaturas de ebulição são menores do que aquelas de quaisquer de seus componentes. 46 181 CONDENSAÇÃO FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Resfriando-se um vapor hidroalcoólica, sua temperatura cairá até um valor em que ele voltará ao estado liquido, esse valor de temperatura é chamado de ponto de condensação. 182 APARELHO DE DESTILAÇÃO FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL É um conjunto de colunas e troncos com seus respectivos condensadores e acessórios, interligados estrategicamente, de maneira a se produzir álcool dentro de especificações pré estabelecidas. São constituídas por uma serie de caldeiras de destilação superpostas, as quais recebem a denominação de bandejas. A reunião de duas ou mais bandejas de destilação forma um gomo, que se liga a outros por meio de flanges. 183 APARELHO DE DESTILAÇÃO FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Cada bandeja se constitui em uma unidade de destilação, variando o seu numero no gomo e na própria coluna. As bandejas de destilação são geralmente circulares, sendo que pela superposição das mesmas, dão ao conjunto o aspecto de um cilindro vertical que recebe o nome de coluna. 184 APARELHO DE DESTILAÇÃO FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL As bandejas se comunicam entre si por meio de sifões de destilação os quais em sua parte superior, sobressaem alguns centímetros, determinando o nível da bandeja, enquanto que, em sua estremidade inferior, ficam mergulhados no liquido contido na bandeja ali situadas, impedindo dessa maneira , a passagem direta dos vapores para a bandeja seguinte. As bandejas possuem um grande número de orifícios, aos quais se encontram acoplados tubos denominadoschaminés, munidos lateralmente de janelas (fenestras), sobre as quais se apresentam as calotas ou canecas construídas sob as formas mais variadas. Estas calotas com suas bordas mergulhadas no liquido, oferecem resistência a passagem dos vapores provenientes da bandeja inferior, formando uma verdadeira junta hidráulica. 47 185 APARELHO DE DESTILAÇÃO FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL 186 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL De st il aç ão d o al co ol Equipamentos de um aparelho de destilação 187 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL É caracterizado pela sobreposição das 03 colunas descritas a seguir: Coluna A conhecida como coluna de esgotamento do vinho, possui de 15 a 20 bandejas, produzindo um flegma de 35 a 65° GL e como subproduto a vinhaça. Nesta coluna é admitido o vapor para o aquecimento do tronco de destilaçlão. Tronco de Destilação (A) 188 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Coluna A1 Composta por 8 bandejas, onde é feita a elevação do teor alcoólico e a epuração do vinho que consiste na evaporação dos produtos mais voláteis. Nesta coluna o vinho é admitido no aparelho. Coluna D Composta de 06 bandejas sobrepostas à coluna A1 e separada por uma bandeja cega. A interlização destas colunas é feita por uma tubulação em forma de “U”. Sua função é concentrar o álcool de segunda. Tronco de Destilação (A) 48 189 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Condensadores Os condensadores são trocadores de calor que tem como principal função resfriar os vapores alcoólicos provenientes das colunas. Podem ser: Horizontais ou verticais; Abertos ou fechados. Sendo que condensadores verticais abertos facilitam sua limpeza, pois pode ser feita com o aparelho em marcha de produção. 190 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Condensadores Condensador R é um trocador de calor, de corpo cilíndrico aberto tubular e vertical, no qual a água circula dentro e os vapores alcoólicos próximos da coluna de concentração dos produtos de cabeça (D) e promover a retrogradação ou refluxo para a mesma. Condensador R1 equipamento semelhante ao condensador R, instalado em linha com o mesmo, tem como função principal completar a condensação e promover a remoção dos gases incondensáveis. 191 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Condensadores Condensador R1 192 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Condensadores Trocador de Calor “K” é um trocador de calor casco e tubos, composto de vários corpos cilíndricos, interligados em série, destinado ao aquecimento do vinho, através da troca térmica com a vinhaça que é esgotada na coluna “A”. 49 193 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Condensadores Tronco de Retificação (B). O tronco retificador se caracteriza por apresentar uma coluna de esgotamento (B1) de esgotamento e uma coluna de concentração (B). Nesta coluna o flegma é concentrado de 86 – 97° GL, havendo ainda a separação dos produtos de cauda (óleo fusel, flegmaça), e de cabeça (álcool hidratado, aldeídos e ésteres). A admissão de vapor é feita na base da coluna B1, garantindo a pressão e temperatura necessárias em todo o tronco. 194 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Condensadores Condensador E Trocador de calor cilíndrico, fechado, tubular e vertical, no qual ocorre a condensação dos vapores alcoólicos provenientes da coluna B, através da troca de calor com o vinho, também tem a função de retrogradação (ou fluxo), para a coluna B. 195 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Condensadores Condensador E1 Equipamento semelhante ao condensador E, sua função é condensar os vapores excedentes do condensador E, através de troca de calor com água, promovendo também um refluxo para a coluna B. 196 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Condensadores Condensador E2 Equipamento idêntico ao condensador E1, com função de complementar a condensação e promover a remoção dos gases incondensáveis através de trobeta de degasagem. 50 197 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Condensadores Condensador E2 198 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Condensadores Decantador horizontal de Óleo fusel (DHL) Os decantadores horizontais propiciam uma purificação do óleo fúsel e também a recuperação do álcool nele presente, baseando- se no resfriamento da mistura com água, promovendo a separação das fases e também a lavagem da mesma. 199 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Tronco de destilação “C” Este tronco de destilação pode ser utilizado tanto para destilação de álcool hidratado como e álcool anidro, no caso deste segundo podemos chama-la de coluna de desidratação. Vamos descrever os equipamentos como coluna de desidratação. 200 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Mistura Azeotrópica Através dos processos de destilação e retificação, o produto final obtido é sempre uma mistura hidroalcoólica, cuja pureza depende do esquema do processo de retificação utilizado. Sob o ponto de vista da riqueza alcoólica, esta mistura nunca excede 97% em volume, mesmo que submetida a repetidas destilações. 51 201 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Mistura Azeotrópica A explicação para este fenômeno é a formação de uma mistura binária álcool etílico-água, de proporções definidas e não fracionadas pelos processos normais de destilação, denominada mistura azeotrópica. A mistura azeotrópica binária álcool etílico-água, quando submetida ao processo de destilação à pressão normal (1 atm), vaporiza-se a temperatura constante comportando-se como se fosse uma substância pura, produzindo um destilado com a mesma composição da mistura original, portanto, não se fraciona. 202 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Mistura Azeotrópica Para que se possa livrar o álcool do resto da água desidratando-o e , portanto, transformando em álcool absoluto, é necessário introduzir aos processos normais de destilação um artifício qualquer, que possa fracionar a mistura azeotrópica, alterando a sua composição. O álcool absoluto obtido pelos processos industriais de desidratação, possui uma riqueza alcoólica em volume variável de 99,5 – 99,9%. 203 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Coluna “C” Nesta coluna existem 03 regiões: A região Inferior é a região de álcool anidro. A região média, é a região binário álcool desidratante. A região superior, é a região do ternário, álcool-água-desidratante. Nesta última região, que se situa no topo da coluna, é que se processa a destilação do ternário e que vai eliminar a água do álcool hidratado. 204 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Condensadores H e H1 O topo da coluna está ligado a dois condensadores que possuem características construtivas idênticas aos demais condensadores do aparelha de destilação e trabalham em série. São condensadores do ternário e são denominados H e H1. 52 205 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Condensadores H e H1 206 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Vaporizador “L” A caldeira da coluna C, é aquecida através da circulação do álcool anidro em um vaporizador, aquecido por vapor. Este vaporizador é do tipo trocador de calor vertical, com a parte inferior ligada ao fundo da caldeira da coluna c e a parte superior, ligada a região superior da mesma caldeira. 207 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Vaporizador “L” 208 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Resfriadeira “J” O álcool anidro é retirado da parte inferior da caldeira da coluna C, que trabalha com nível controlado através de visores, sendo levado a mesma resfriadeira “J” que serve ao aparelho, quando em marcha de hidratado. Da resfriadeira, o álcool anidro e levado à proveta de produção. A resfriadeira J é um trocador de calor cilíndrico tubular fechado, que tem como fluido térmico a água circulando no interior dos tubos e o álcool por entre eles. 53 209 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Resfriadeira “J” 210 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Decantador CICLO HEXANO Equipamento circular que envolver o topo da coluna C. A água é separada no decantador. Por decantação, na parte inferior do decantador forma-se uma camada rica em água, mas com traços de desidratante e álcool. A camada superior tem grande porcentagem de desidratante, e uma pequena porcentagem de álcool e traços de água. 211 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Decantador CICLO HEXANO 212 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Coluna P A camada inferior do decantador é retirada continuamente e levada à coluna P. A coluna tem normalmente 20 bandejas,possuindo condensadores denominador I e I1. A camada inferior, do decantador entra na coluna P, na altura da bandeja 12. A coluna é aquecida por um borbotor de vapor, com vazão regulada por uma válvula. Na caldeira da coluna P, obtém-se o líquido que contém comente álcool e água. Este líquido é enviado à coluna B1 na altura da bandeja 10, ali entrando através de sifão. 54 213 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Condensadores I e I1 Os vapores resultantes dão condensador no condensadro I e I1, resfriado por água. 214 Desidratação de Álcool através de Peneira Molecular 215 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Desidratação de Álcool através de Peneira Molecular Em 1.756 um mineralogista sueco descobriu um mineral com grandes capacidades de absorção. Esse material, denominado zeolito, é formado por cristais que contém água e quando é aquecido libera esta água sem alterar sua estrutura que pode ser desenvolvida para absorver vários materiais. Este material é poroso e a distribuição de poros pode ser modificada de tal modo que pode ser usado como uma Peneira Molecular. As moléculas grandes demais para passar por entre os poros são extraídas, enquanto que as moléculas que tem um diâmetro cinético menor que o tamanho do poro são adsorvidas. O zeolito já é fabricado comercialmente. sendo basicamente formado por Alumínio e Silício em diferentes razões que alteram suas propriedades. Histórico 216 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Desidratação de Álcool através de Peneira Molecular A tecnologia de Peneiras Moleculares baseia-se no princípio de diferentes potenciais de passagem de diferentes moléculas através de uma membrana permeável. Tem havido um grande avanço no desenvolvimento da tecnologia de adsorção através de Peneiras Moleculares para a produção de etanol com fins carburantes desde os anos 70. Essa é a tecnologia geralmente escolhida para novas plantas em várias partes do mundo. Peneiras Moleculares são substâncias duras, granulares, esféricas ou cilíndricas fabricadas através de extrusão. São classificadas de acordo com o tamanho de seus poros que determinarão a área de passagem dos produtos tratados. Aspectos Técnicos 55 217 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Desidratação de Álcool através de Peneira Molecular No caso da separação etanol-água, as moléculas de água são menores que a do etanol sendo então adsorvida pela Peneira Molecular enquanto o etanol “passa direto” pelos reatores deixando a água para trás. Esse processo pode ser utilizado tanto com as substâncias no estado líquido como gasoso. As grandes vantagens da desidratação através da Peneira Molecular são: • Produto Final (álcool anidro) sem traços de benzol, ciclohexano, etc. • Menor consumo de vapor • Confiabilidade operacional em função da automatização, entre outras. • Um dos problemas enfrentados no passado era a pouca durabilidade da Peneira Molecular em razão de condições operacionais. Atualmente, é de se esperar uma vida útil de mais de 8 (oito) anos. Aspectos Técnicos 218 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Desidratação de Álcool através de Peneira Molecular A tecnologia utilizada desde a década de 40 e até os dias de hoje para desidratação do etanol era a destilação azeotrópica, usando produtos químicos perigosos e alguns deles considerados mesmo cancerígenos. Com a utilização da Peneira Molecular, não há uso de qualquer insumo químico, obtendo-se um produto final sem traços destes produtos preservando assim a vida e o meio ambiente. Este álcool é especialmente indicado para aplicações mais exigentes como o uso em indústrias farmacêuticas, químicas e de alimentação. Esta maior qualidade facilitará sua destinação à exportação atendendo às exigências dos mercados americano, europeu e asiático. Visão Geral 219 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Desidratação de Álcool através de Peneira Molecular Existe redução de custo na produção de álcool anidro através de peneira molecular, menor consumo de vapor, 30% do processo azeotrópico. Esta redução abre uma enorme perpectiva para a cogeração em função da maior quantidade de bagaço que passa a ser disponível. Essa energia disponível possibilita uma maior produção de álcool ou açúcar e mesmo passa a viabilizar a produção de álcool anidro em algumas unidades industriais. A automação é outro ponto favoravél da instalação contando com a mais avançada instrumentação e um sistema supervisório completo que fornece grande segurança, tranquilidade e controle total do processo. Visão Geral 220 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL De st il aç ão d o al co ol Falhas Operacionais 56 221 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Apresentamos nos próximos slides alguns problemas operacionais suas causas e prováveis soluções: FALHAS OPERACIONAIS 222 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL FALHAS OPERACIONAIS Perda de álcool na vinhaça Falta de vinho na coluna Queda de grau do álcool de segunda Perda de álcool na flegmaça Queda de grau do álcool hidratado Perda de álcool nos condensadores Gueda de grau anidro 223 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Excesso de vinho Falta de vapor na coluna Contrapressão da coluna B1 Incrustações nas bandejas Trocador de calor “K” furado PERDA DE ÁLCOOL NA VINHAÇA FALHAS OPERACIONAIS 224 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Excesso de vinho Diminuir a alimentação de vinho na coluna . Falta de vapor na coluna Verificar pressão do vapor se está normal, verificar todas as válvulas se não tem nenhuma fechada ou no caso de borboletas que não estejam atuando, travada ou com o pino quebrado. PERDA DE ÁLCOOL NA VINHAÇA FALHAS OPERACIONAIS 57 225 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Contrapressão da coluna B1 Verificar se a pressão da coluna B1 não está superior a da coluna A1, caso esteja estabilizar as duas colunas sendo que a coluna a deve estar com maior pressão. Incrustações nas bandejas No decorrer da safra mantendo-se as condições e havendo necessidade de se aumentar a pressão na coluna A, indicará que temos incrustações nas bandejas. Sendo assim recomenda-se que seja feita a desincrustação via circulação (aquecimento) de soda na coluna. PERDA DE ÁLCOOL NA VINHAÇA FALHAS OPERACIONAIS 226 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Trocador de calor “K” furado Retira uma amostra na base da coluna A e outra na saída da vinhaça do trocador de calor K, ao mesmo tampo fazer a analise comparando os resultados. Caso haja vazamentos, a amostra após o trocador apresentará um teor alcoólico mais elevado. Devemos então desviar o vinho do trocador K pelo by-pass, esgotar e realizar os reparos necessários. PERDA DE ÁLCOOL NA VINHAÇA FALHAS OPERACIONAIS 227 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Caixa de vinho vazia Trocador K ou aquecedor de vinho e incrustados FALTA DE VINHO NA COLUNA FALHAS OPERACIONAIS 228 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL FALTA DE VINHO NA COLUNA Nível dorna volante e falha no bombeamento. Trocador K ou aquecedor de vinho E incrustados – Verificar as temperaturas de entrada e saída de vinho no trocador de calor “K”, comparar estas temperaturas com a do vinho da caixa (volante), se o delta de temperatura estiver abaixo do normal (em geral 62°C na entrada e 92°C na saída), deve-se proceder a limpeza química ou mecânica destes equipamentos. FALHAS OPERACIONAIS 58 229 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Vazamento no condensador “R1” Arraste de vinho da coluna “A1” QUEDA DE GRAU DO ÁLCOOL DE SEGUNDA FALHAS OPERACIONAIS 230 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL QUEDA DE GRAU DO ÁLCOOL DE SEGUNDA Vazamento no condensador “R1” – Parar o aparelho, deixando a água do condensador fluir, observando a corrida visível. Caso esteja com vazamento, notar-se-á passagem de líquido pelo visor. Fazer teste com ar, pressurizando o condensador, para detectar o tubo furado. Substituir o tubo ou isola-lo. Arraste de vinho da coluna “A1” – diminuir a passagem da coluna “A1” para a “D” até corrigir o grau do álcool de segunda. FALHAS OPERACIONAIS 231 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Falta de vapor na coluna “B1” Excesso de carga PERDA DE ÁLCOOL NA FLEGMAÇA FALHAS OPERACIONAIS 232 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL PERDA DE ÁLCOOL NA FLEGMAÇA Falta de vapor na coluna “B1” – Aumentar vapor na coluna até pressão normalde trabalho, verificar se não houve queda da pressão do vapor, verificar todas as válvulas se não estão travadas ou danificadas. Excesso de carga – A temperatura na base da coluna cai para menos de 101°C. Retirar maior quantidade de álcool no topo da coluna “B”, mantendo a temperatura da bandeja 4 entre 88 – 92°C (pode haver variação nesta faixa de temperatura). FALHAS OPERACIONAIS 59 233 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Coluna “B”, bandeja nº 4, com temperatura elevada Excesso de pressão na coluna “B1” Excesso de retirada de álcool no topo da coluna Vazamento nos condensadores, pré-aquecedores de vinho, resfriadeira “J” QUEDA DE GRAU DO ÁLCOOL HIDRATADO FALHAS OPERACIONAIS 234 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL QUEDA DE GRAU DO ÁLCOOL HIDRATADO Coluna “B”, bandeja n° 4, com temperatura elevada – Reduzir a retirada de álcool. Excesso de pressão na coluna “B1” – Reduzir a entrada de vapor. FALHAS OPERACIONAIS 235 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL QUEDA DE GRAU DO ÁLCOOL HIDRATADO Excesso de retirada de álcool no topo da coluna – Diminuir a retirada de álcool ou passagem para coluna “C”. Vazamento nos condensadores, preaquecedores de vinho, resfriadeira “J” – Fazer teste hidrostático para detectar o vazamento, se for pequeno pode-se isolar o tubo. Caso contrário, deve-se parar o aparelho para realizados reparos necessários. FALHAS OPERACIONAIS 236 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Temperatura muito elevada nos condensadores auxiliares PERDA DE ÁLCOOL NOS CONDENSADORES FALHAS OPERACIONAIS 60 237 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL PERDA DE ÁLCOOL NOS CONDENSADORES Temperatura muito elevada nos condensadores auxiliares – Pode ser causada por: Regulagem de água ineficiente – aumentar a vazão, regulando-a para manter 1/3 da parte inferior fria. Tubos dos condensadores sujos – promovem um isolamento. Escovar, em períodos menores os tubos (aumentar freqüência). Água de resfriamento com temperatura elevada FALHAS OPERACIONAIS 238 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL Álcool hidratado com grau baixo QUEDA DE GRAU ANIDRO FALHAS OPERACIONAIS 239 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL QUEDA DE GRAU ANIDRO Álcool hidratado com grau baixo – Manter o grau do álcool hidratado o mais próximo de 93,0° conforme visto no item “queda de grau do álcool hidratado”. FALHAS OPERACIONAIS 240 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL curiosidadesPRODUÇÃO DE ÁLCOOL NEUTROPRODUÇÃO DE ÁLCOOL NEUTRO A denominação álcool neutro procura englobar diversos "tipos" de álcool, por exemplo: •álcool fino, •álcool extra-fino, •álcool qualidade industrial. Grosseiramente falando o álcool neutro seria um álcool, hidratado ou anidro, com baixos teores de impurezas. 61 241 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL curiosidadesPRODUÇÃO DE ÁLCOOL NEUTROPRODUÇÃO DE ÁLCOOL NEUTRO Não existe uma especificação nacional, ou mesmo internacional, que contemple todos os tipos de álcool em comercialização hoje em dia. Um dos motivos para isto é que a especificação solicitada por um determinado comprador depende diretamente do uso específico, ou ainda, se o mesmo irá reprocessar o material adquirido. 242 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL curiosidadesPRODUÇÃO DE ÁLCOOL NEUTROPRODUÇÃO DE ÁLCOOL NEUTRO As utilizações do álcool neutro estariam, principalmente, mas não somente, nas seguintes indústrias: Bebidas; Farmacêuticas; Cosméticas; Tintas e vernizes; Alcoolquímica; O maior mercado consumidor, a nível mundial é o de bebidas sendo que também é o de maior expansão. 243 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL curiosidadesPRODUÇÃO DE ÁLCOOL DE MILHOPRODUÇÃO DE ÁLCOOL DE MILHO O álcool de milho é o ideal para a utilização em fabricação de bebidas, perfumarias e indústrias farmacêuticas. A fabricação do álcool de milho, passa por diversas etapas, num processo bastante simples, como veremos a seguir: 244 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL curiosidadesPRODUÇÃO DE ÁLCOOL DE MILHOPRODUÇÃO DE ÁLCOOL DE MILHO Etapas da fabricação do álcool de milho: Recepção e estocagem de grãos; " Mashing", esterilização, liquefação e sacarificação; Sacarificação e fermentação simultânea (SSF); Fermentação; Destilação; Produção de álcool anidro carburante; Álcool qualidade industrial; Álcool anidro - destilação azeotrópica ou por peneira molecular; Separação da vinhaça, evaporação e secagem do subproduto. 62 245 FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL curiosidadesPRODUÇÃO DE ÁLCOOL DE MILHOPRODUÇÃO DE ÁLCOOL DE MILHO Custo mais baixo; Menor contaminação bacteriana; Eliminação da inibição do fermento por glicose; Processo mais simples; Baixo consumo de energia; Operação totalmente automatizada; Não há influência no sistema devido a subprodutos da fermentação; Baixo investimento. Vantagens da Tecnologia RKAII:
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