Buscar

Contração do Músculo Esquelético(resumo)

Prévia do material em texto

Contração do Músculo Esquelético
40% do corpo é composto por músculo esquelético.
Cada fibra é inervada por uma terminação nervosa(exceto 2% das fibras), esse terminação localiza-se na região central da fibra. 
No fim da cada fibra muscular, o sarcolema funde-se com uma fibra de tendão, que organiza-se em feixes e formam os tendões.
Cada fibra muscular possui milhares de miofibrilas, que são formadas por actina e miosina(são os mais espessos).
A miofibrila alterna em porções mais claras e mais escuras. As claras contém filamentos de actina (faixa I – isotrópica à luz polarizada) e as escuras contém filamentos de miosina (faixa A – anisotrópica à luz polarizada). Essas faixas dão o aspecto “estriado” da fibra esquelética.
É a interação entre os filamentos de actina e as pontes cruzadas que promovem a contração muscular.
 O disco Z cruza transversalmente as miofibrilas interligando-as.
Sarcômero: é o segmento da miofibrila entre 2 discos Z.
Tinina: mantém os filamentos de actina e miosina lado a lado. É a maior molécula de proteína do corpo. É flexível, é o que mantém as moléculas de actina e miosina posicionadas sem comprometer o processo de contração.
Os espaços entre as miofibrilas são preenchidos por sarcoplasma. Imerso nesse plasma, existem várias íons como potássio, magnésio e fosfato, bem como organelas, principalmente mitocôndrias, responsável por disponibilizar ATP para o processo de contração muscular, e retículo sarcoplasmático, que armazena e libera íons Ca.
OBS: células musculares que possuem um contração mais rápida, possuem um arcabouço de retículo sarcoplasmático maior.
MECANISMO GERAL DE CONTRAÇÃO:
O impulso nervoso atravessa o nervo motor.
Liberação de acetilcolina na fenda sináptica.
Ação do neurotransmissor nos canais de cátion.
A despolarização causada pela entrada de sódio na membrana desencadeia potenciais de ação nessa membrana.
Esses potenciais de ação viajam por toda a fibra muscular e chegam no reticulo sarcoplasmático, que libera íons cálcio.
Os íons cálcio promovem forças atrativas entre os filamentos de actina e miosina, fazendo com que ocorra o deslizamento entre elas (contração).
Posteriormente a isso, os íons cálcio são bombeados para o reticulo sarcoplasmático pela bomba de cálcio, para serem usados novamente quando houver outro potencial de ação.
MECANISMO MOLECULAR DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
Ocorre por deslizamento de filamentos.
As extremidades de actina e miosina se sobrepõem(isso ocorre por interação das pontes cruzadas).
A miosina é dividida em haste e cabeça. O filamento de miosina é formado por 200 ou mais moléculas individuais de miosina. As projeções do braço e da cabeça da miosina que formam as pontes cruzadas. O filamento de miosina é retorcido, o que permite que as pontes cruzadas se estendam por todas as direções.
Os filamentos de actina são formados por actina, tropomiosina e troponina.
Filamentos de actina F (formados por moléculas de actina G) se enroscam e formam a hélice de actina. Ligada a cada molécula de actina G estão moléculas de ADP.
As moléculas de tropomiosina estão espiraladas nos sulcos da dupla hélice da actina F.
A troponina está ligada intermitentemente aos lados da molécula de tropomiosina. São complexos de 3 subunidades. Acredita-se que a alta afinidade de uma das subunidades da troponina com os íons cálcio é responsável por desencadear a contração muscular.
O complexo troponina-tropomiosina inibem a ligação entre a miosina e a actina. Portanto, para que ocorra a contração muscular é necessário que essa inibição seja inibida (kkk).
Acredita-se que isso ocorre quando os íons cálcio são liberados e se ligam a subunidade C da troponina, que promove uma alteração conformacional, que traciona o filamento de tropomiosina, liberando o sitio ativo de ligação da cabeça da miosina com a actina.
Quando o sitio ativo de actina é liberado, a ponte cruzada da miosina é atraída para esse sitio.
Quando a cabeça da miosina se liga a actina, cabeça da miosina se inclina (movimento de força).
O ATP é clivado pela ação ATPásica da miosina, que mantém ligado a sua cabeça os produtos da clivagem, que são o ADP e o fosfato. É aí que a cabeça da miosina se estende. A energia da quebra do ATP fica armazenada para ser usada na catraca.
Depois de inclinada, a cabeça libera o ADP e o fosfato. Com o local liberado pelo ADP, há uma nova ligação com ATP e nesse momento a cabeça da miosina se desprende da actina.
O processo se repete.

Continue navegando