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Estrepto e Estafilococcias

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ESTREPTOCOCO - cadeia 
● Streptococcus pyogenes - ​beta hemolitico do grupo A 
○ IVAS - faringite e amigdalite 
○ Cutane - impetigo crostoso e erisipela 
○ Escarlatina - lingua em framboesa, complicacao da faringoamigdalite 
○ Sd do choque toxico 
○ Febre reumatica e glomerulonefrite difusa aguda 
● Streptococcus pneumoniae - ​pneumococo 
○ Otite media 
○ Conjuntivite 
○ Sinusite 
○ Pneumonia 
○ Bacteremia 
○ meningite 
● Streptococcus agalactiae - ​beta hemolitico do grupo B 
○ Infecções neonatais 
○ IVAS em adultos - outras especies do SGB 
● Streptococcus ​viridans 
● Enterococos 
-Boca: Streptococcus mitis 
-Uretra e Vagina:Streptococcus agalactiae, Streptococcus do grupoviridans 
-Dentes:Streptococcus mutans 
-Nariz: Streptococcus pneumoniae, Streptococcus do grupo viridans 
-Faringe:Streptococcus do grupo viridans 
-Intestino delgado:Streptococcus do grupo viridans, Streptococcus agalactiae 
-Intestino grosso: Enterococcus sp 
 
ESTAFILOCOCCIAS - cacho de uva 
S.aureus ​eh o único coagulase +(outros ​epidermidis, haemolyticus, saprophyticus) 
Colonizam a orofaringe 
Acometem todas as faixas etárias (RN - coto umbilical e area perineal) 
Transmissão: contato direto, objetos contaminados pelo ar, invasão tissular e 
producao/liberação de enzimas e toxinas 
FR: DM, IRC, IHC, desnutrição grave, fibrose cística, usuários de drogas EV e 
imunodeficiência 
● S. aureus: 
○ localizadas: Infecções de pele e fâneros –impetigo, abscesso, foliculite, furúnculo, 
tersol 
○ Sistêmicas: Bacteremia, endocardite aguda, pneumonia, artrite séptica, osteomielite, 
pneumonia e empiema, síndrome da pele escaldada, síndrome do choque tóxico, 
intoxicação alimentar 
● S. coagulase-negativa: 
○ -Endocardites, Infecções de catéter EV, articulações protéticas, ITU e em feridas 
cirúrgicas 
DOENÇAS 
1. Piodermites: ​superficial - epiderme 
a. Impetigo Bolhoso: ​Cefalexina, cefadroxil, eritromicina ou mupirocin tópico 
b. S.aureus​: ​producao de toxina epidermolitica forma vesiculas que se transformam 
em bolhas flácidas de ate 2cm, límpido a turvo. Teto da base facilmente rompida, 
demonstrando base eritematosa, brilhante e úmida. Criancas entre 2-5 anos 
c. FR: queimadura, trauma, picada de inseto e más condições de higiene 
d. Impetigo não-bolhoso (crostosa): ​Penicilina G Benzatina (pode usar Mupirocin 
topico, cefalexina ou eritromicina na suspeita de estafilo aureus) 
e. S.aureus ​e ​Streptococcus pyogenes​: geralmente surgem sobre dermatose previa 
(como dermatite), sendo os principais fatores falta de higiene e desnutrição. Lesões 
satélites (auto-inoculação). Linfadenopatia regional, podendo ter febre. Crianças de 
2-5anos. Lesao: vesícula sobre base eritematosa, facilmente rompida. Processo de 
ulceração superficial recoberto por secrecao purulenta cujo ressecamento da origem 
a crosta melicerica. 1-2cm, com crescimento centrifugo 
f. Ectima: ​Streptococcus pyogenes​, com pústulas que se ulceram de 0.5-3cm e 
bordos elevados. Tto igual ao impetigo crostoso. 
2. Vias linf’aticas e tecido celular subcutaneo 
a. Fr: ​obesidade, Insf. venosa e arterial, edema linfático, trauma local, eczema ou 
dermatite, micose interdigital, imunodepressão, infecções cutâneas de repetição 
b. Erisipela 
c. Streptococcus pyogenes 
d. “Celulite superficial” - acomete até derme. Presença de lesões eritematosas e 
bordos bem definidos, podendo ser elevados. Lesão quente e dolorosa, em face e 
perna, podendo surgir bolhas flácidas no centro da lesão após 2-3d. Pele afetada 
com característica de “casca de laranja” 
e. Febre alta, calafrio e ate choque toxemico 
f. TTO 
i. Grave - penicilina G cristalina 
ii. leve/moderado - penicilina G procaina ou V oral 
iii. Alergia a penicilina: eritromicina VO 
g. Celulite: ​agudo, atinge camadas mais profundas da pele (subcutaneo*),​ ​S.aureus ​e 
estreptococos beta-hemolítico do grupo A, Geralmente com porta de entrada 
indetificável. 
h. Febre-dor-linfadenopatia regional, limite entre pele sa e acometida eh impreciso com 
eritema menos importante 
i. Tto: 
i. Calor local 
ii. Mupirocina ao redor da lesao - evita disseminação 
iii. Lavar mao apos contato 
iv. ATB sistêmico em acometimento sistêmico ou celulite na pele circunjacente 
1. Empírico: Beta-lactamicos resistente a penicilinase (oxacilina) ou 
cefalosporinas de 1 geração (cefalexina, cefadroxil) ou eritromicina - 
alérgicos usar cefazolina, cefalotina ou vanco 
2. Suspeita de MRSA: bactin, clinda, quinolonas de 3 e 4 - usar sempre 
q pct possuir comorbidades 
3. Nao complicado por 10d, complicado por 14-21d 
v. Drenagem em lesoes extensas com necrose importante 
****se duvida entre erisipela e celulite, tratar os dois***** 
3. Anexos cutâneos 
a. Foliculite: ​S.aureus ​infecção supurativa do pilossebáceo, sendo lesões únicas ou 
agrupadas de 5mm, eritematosa e centro pustuloso. Mupirocina tópica. 
b. Furunculose: ​infeccao do aparelho pilossebáceo (regioes de atrito e suor) gerando 
um processo inflamatório intenso que leva a necrose. Nódulo doloroso, quente, com 
formacao de carnegao. Aumento na puberdade. ​S.aureus 
c. Carbunculo: ​lesao mais extensa e profunda, atingindo ate a gordura subcutanea e 
se manifestando com diversos abcessos 
d. Tto: 
i. Calor local - facilitar drenagem, alivio e liquenfacao da necrose 
ii. Mupirocina topica 
iii. Lavar maos apos contato com a lesao 
iv. ATB sistêmico apenas em casos com acometimento sistêmico, lesoes 
múltiplas ou celulite circunjacente por 10-14d 
v. Drenagem em lesoes muito grandes 
e. Repetição 
i. Imunossuprimidos, DM, drogas ilícitas, IRC, anemia ferropriva, hiper-hidrose, 
obesidade e higiene precária 
ii. Realizar cultura, uso de sabonetes anti-sépticos durante o banho, 
descolonização familiar (mupirocina em narinas, unhas e regiao perineal, 
2X/d por 5d) 
f. Se nao funcionar, tto de 5 dias por mes ate completar 1 ano 
4. Fasceite necrosante: ​acomete pele, subcutâneo e fáscia muscular, mais comum em 
regioes perineal, pelve, coxas, pernas, pés e parede abdominal. Causa CIVD 
a. Enzimas/toxinas de: ​S.aureus, E.coli, Bacterioides fragilís, Clostridium perfringens ​e 
Estreptococo beta-hemolítico 
b. Doenca de Fournier: ​regiao perineal + febre + toxemia 
c. Diag: avaliação laboratorial e radiológicas (gas subcutaneo), leucocitose com desvio 
a esquerda (leuc imaturos). HemoC + em60% dos casos. 
i. Exames: hiponatremia, hipocalcemia, hipoalbunemia, aumento da Cr, ácido 
lático, CPK e glicemia. Gasto arterial com acidose Metabólica 
d. Tto: cirurgia para desbridamento, 
e. ATB empírica (penicilina + aminoglicosideo ou clinda + aminoglicosideo) 
f. ATB para pseudomonas/imunodeprimidos: cefalosporina com aminoglicosideo ou 
carbapenemico 
g. ATB com estafilococo resistente: vanco 
5. Sindrome do choque tóxico: ​estafilococo aureus, sendo sua toxina responsavel por 
desencadear reacao de reducao de tonus vasomotor, extravasamento de liq intracelular, 
hipotensao e disfuncao sistemica. Acompanha febre alta, mialgia, cefaleia, confusao e 
desorientação, convulsão, diarreia e dispneia. ​Língua em morango. ​Eritrodermia 
generalizada, bolhas, petequias, descamação palmo-plantar. 
a. 2 dos 5 
i. Febre >38.9 
ii. Exantema 
iii. Descamação 1-2 semanas apos ep agudo 
iv. Envolvimento de >3 sistemas: TGI, rim, figado, hematológico e SNC 
v. Cultura sangue e liquor negativas 
b. Tto: UTI, com oxa ou cefazolina ate melhora do quadro 
6. Sindrome da pele escaldada estafilococica: ​doenca epidermolitica, com eritema macular 
doloroso, mal definido, erupção papular difusa, bolhas flácidas e descamação com sinal de 
nikolski. Acomete face, pescoço e axilas, com rapida disseminação (24-48h), nao envolve 
mucosa e possui acometimento sistêmico com febre e irritabilidade. Diag clinico, podendo 
ser realizado dermatopatologia e cultura.a. Tto: oxacilina EV ate melhora dos sintomas, limpeza de banhos e compressas, 
mupirocina tópica por 7-10d e sulfadiazina pode ser usado como profilático para 
áreas nao acometidas. 
 
***​Quando pensar em organismos resistentes (pseudomonas, MRSA) - uso de ATB (ciprofloxacina) 
 
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS 
Erupção cutânea generalizada aguda e de curta duração que estão associadas a infecções 
sistêmicas primárias 
● morbiliforme/rubeoliforme: ​quando há pele sã 
● Escarlatiniforme: ​sem pele sã - poupa região perioral 
● Rubeoliforme: ​pequenos de coloração rosácea, as vezes confluem 
● Urticariforme: ​pruriginoso, eritematoso e irregular 
Formato das lesões variam 
● Papulo-vesiculosos: ​varicela zoster, herpes simples e variola 
○ VARICELA - ​Varicella-zoster/Herpes-zoster, ​alta contagiosidade (via aerea - 5dias 
de isolamento ate que nao existam mais vesículas) com lesoes pruriginosas de inicio 
em tronco e face. Febre baixa. Tto com sintomáticos (evitar salicilatos) e se 
necessário antivirais 
■ Profilaxia: VZIG até 4 dias após exposição 
■ Vacina 2 doses antes dos 13 anos 
● Sarampo: ​paramixovírus, transmissão pessoa/pessoa, Lactentes a adultos jovens, 
exantema morbiliforme confluente com descamacao fina e fusfuracea 
(face-pescoço-MMSS-tronco-MMII) manchas de Köplik (mucosa bucal). Prodromo: febre, 
rinorreria, tosse, conjuntivite e manchas de Koplik. 
■ Tto: sintomáticos + vit A. Vacina 12m-15m (2 doses - mesma da varicela) 
● Rubeola: ​togavirus, transmissão por contato de secreções nasofaríngeas. Escolares e 
adolescentes, exantema morbiliforme na confluente, sem descamacao, de inicio em face e 
pescoco de carater descendente, linfadenopatia cervical posterior e retroauricular + 
petequias em palato (Forch-heimer). Prodromo: 1-4d de febre baixa, adenomegalia (nem 
sempre presente). 
■ Diag com cultura (SWAB) ou testes sorológicos (elevacao de 4 titulos ou 
soroconversão, em RN avaliamos por meio da IgG) 
1. Escarlatina: ​S​treptococcus​ beta-hemolítico​ do grupo A, transmite até desaparecimento da 
febre. Tto com penicilina ou eritromicina. 
a. Exantema micropapular, aspero “pele em lixa”, descamação lamelar “em dedo de 
luva”, amigdalite purulenta, lingua”em framboesa”, sinal de Pastia (linhas em dobras) 
e sinal de Filatov (palidez peribucal) 
b. Prodromo: 12-24h, febre alta, angina e adenomegalia 
2. Enterovirose: ​coxsackie 
a. Exantema variavel, com sindrome mao-pe-boca 
b. Prodromo com febre e faringite por 1-2d (nem sempre presente) 
3. Sindrome de Kawasaki: ? 
a. Polimorfico, de inicio no tronco e evolucao centripeda, com descamacao lamelar em 
ponta de dedos. Vasculite sistemica aguda, alteracao de mucosas, edema endurado 
em maos e pes, complicacoes como aneurisma de coronaria 
b. Prodromo: 3-4d de febre alta, fissuras labias, irritabilidade e hiperemia conjuntival

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