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LEIS DE NEWTON EQUILÍBRIO DE PARTÍCULA ESTÁTICA DOS CORPOS RÍGIDOS VÍNCULOS ESTRUTURAIS AÇÕES E REAÇÕES UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS AÇÕES E REAÇÕES Profa. Dra. Rosilene de Fátima Vieira MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS GRAU DE HIPERESTATICIDADE Leis de Newton 1ª Lei: Se um corpo se encontra inicialmente em repouso, ele continua em repouso. Se em movimento retilíneo uniforme, ele Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 2 Se em movimento retilíneo uniforme, ele continua em movimento retilíneo uniforme, para sempre. Não existe um "parar naturalmente". 2ª Lei: A aceleração adquirida por um corpo é diretamente proporcional à intensidade da resultante das forças que atuam sobre o corpo, tem direção e sentido Leis de Newton Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 3 atuam sobre o corpo, tem direção e sentido dessa força resultante e é inversamente proporcional à sua massa. Leis de Newton 3ª Lei: É de fundamental importância. Para cada ação existe uma reação igual e contrária. As forças manifestam-se em pares. Se A exerce Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 4 As forças manifestam-se em pares. Se A exerce uma força sobre B, este, reagirá com outra força de mesmo módulo, mesma direção e sentido contrário. Não existe ação sem reação. Força é uma grandeza física vetorial criada pela interação entre dois corpos. Forças ocorrem em pares. Uma das forças do par é chamada ação e a outra reação Força Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 5 do par é chamada ação e a outra reação Linha de Ação (direção) Sentido Magnitude Equilíbrio de partícula Uma partícula está em equilíbrio quando a resultante das forças que atuam sobre ela é nula. F F1 No plano Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 6 Observe que as linhas de ação de todas as forças passam pela partícula, isto é, por um mesmo ponto. F F F2 3 n Exemplo Determine as forças de tração nos cabos e o peso do semáforo C sabendo-se que o peso do semáforo B é de 35 Kg. Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 7 Resolução Diagramas de corpo livre: Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 8 Ponto B Ponto C Resolução Para o diagrama de corpo livre no ponto B: Adotar aceleração da gravidade de 9,81m/s2 Assim PB=m·g=35·9,81=343,35 N ∑�� = 0 Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 9 ∑�� = 0 (para direita +) TBC·COS 5°-TBA·COS 50°=0 TBC= TBA·COS 50° COS 5° Equação (I) Resolução ∑�� = 0 (para cima +) TBA·SIN 50°-TBC·SIN 5°-PB=0 Substituindo (I) Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 10 Substituindo (I) TBA·SIN 50°= TBA·COS 50° COS 5° ·SIN 5°+343,35 TBA=483,72 N TBC=312,12 N Resolução Para o diagrama de corpo livre no ponto C: TBC=TCB ∑�� = 0 (para direita +) Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 11 ∑�� = 0 (para direita +) TCD·COS 30°-TCB·COS 5°=0 TCD=359,03 N Respostas ∑�� = 0 (para cima +) TCD·SIN 30°+TCB·SIN 5°- PC=0 P =206,72 N Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 12 PC=206,72 N Peso C= 206,729,81 =21,07 kg Classificação do tipo de carga •Força concentrada – Força idealizada como atuando num ponto da estrutura. Ex: a carga do pilar sobre o bloco de fundação, reação de uma viga sobre outra... Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 13 viga sobre outra... •Força distribuída – Força que se apresenta distribuída ao longo de uma peça estrutural, dando a impressão de um número infinitos de cargas concentradas aplicadas em pontos infinitamente próximos uns dos outros. Ex: peso de uma parede de alvenaria sobre uma viga ou uma laje... Classificação do tipo de carga Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 14 Uniforme Triangular Trapezoidal A resultante é igual a área formada pela força e deverá ser aplicada no seu CG. Classificação do tipo de carga Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 15 Classificação do tipo de carga Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 16 Idealização de um corpo rígido •Pode ser considerado como sendo a combinação de grande número de partículas no qual todas elas permanecem a uma distância fixa umas das outras, tanto antes como depois da aplicação de uma carga. Teorema para os corpos rígidos: Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 17 Teorema para os corpos rígidos: O ponto de aplicação de uma força pode ser deslocado sobre a sua linha de ação sem alterar a contribuição da mesma para o equilíbrio do corpo rígido. P Momento •Momento de uma força P em relação a um ponto O é definido como o produto da intensidade da força pelo braço b, perpendicular a linha de ação da força. Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 18 O b PMO = P . b Calcular o diagrama de momento fletor da viga em balanço abaixo. Resolução: M=100 . x Equação da reta 0 < x < 4 x 1m 1m 1m 1m ABCD E 100kN Exemplo Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 19 0 < x < 4 MA(x=0)=100 . 0 = 0 MB(x=1)=100 . 1 = 100kN.m MC(x=2)=100 . 2 = 200kN.m MD(x=3)=100 . 3 = 300kN.m ME(x=4)=100 . 4 = 400kN.m 1m 1m 1m 1m E 1 0 0 2 0 0 4 0 0 0 3 0 0 Diagrama de momento fletor Graus de liberdade são o número de movimentos rígidos possíveis e independentes que um corpo rígido pode executar. Graus de liberdade Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 20 rígido pode executar. Caso plano: possuem 3 graus de liberdade (2 translações e 1 rotação em torno do eixo perpendicular ao plano que contém as forças externas). Caso espacial: possuem 6 graus de liberdade (3 translações e 3 rotações). •Então, as condições necessárias e suficientes para o equilíbrio de um corpo rígido são: •Um corpo rígido esta em equilíbrio quando a resultante de todas as forças que agem sobre ele é nula. Equações de Equilíbrio Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 21 •Quando isso acontece não tem movimento de translação, nem movimento de rotação, por isso não tem graus de liberdade. = = ∑ ∑ 0M 0F Equações de equilíbrio. No plano (x;y) = = = ∑ ∑ ∑ 0M 0F 0F z y x No espaço (x;y;z) = = = = = ∑ ∑ ∑ ∑ ∑ 0M 0M 0F 0F 0F y x z y x Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 22 =∑ 0Mz =∑ ∑ 0Mz y y x y x z Reações de Apoio •A função dos apoios é restringir os graus de liberdade, ou seja, os movimentos possíveis de um corpo. •Essas restrições dão origem ao aparecimento de reações na estrutura, nas direções dos movimentos que eles impedem. Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 23 impedem. •Estas reações de apoio se oporão às cargas aplicadas à estrutura. •Este conjunto de cargas e reações forma um sistema de forças em equilíbrio, e regidas pelas equações de equilíbrio. Para estruturas planas os apoios são classificados em •Apoio móvel - Impede apenas translação na direção Oy, permitindo livre translação na direção de Ox e livre rotação em torno de Oz (Apoio de 1º. gênero). Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 24 (Apoio de 1º. gênero). y xO V V V OU OU V OU •Apoio fixo - Impede duas translações na direção Ox e Oy e permanecendo livre apenas a rotação em torno de Oz (Apoio de 2º. gênero). Para estruturas planas os apoios são classificados em Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 25 gênero). y xO V V OU H H V HOU •Engaste fixo - Impede duas translações na direção Ox e Oy e também impede a rotação em torno de Oz (Apoio de 3º. gênero). y Para estruturas planas os apoios são classificados em Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 26 y xO OU OU V VV H HH M M M Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 27 •Apoio fixo de uma estrutura pré-fabricada de concreto, este tipo de apoio permite apenas a rotação. Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 28 •Rótula de uma viga gerber(dente gerber), utilizada em uma estrutura pré-fabricada de concreto Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 29 Engaste em uma estrutura de concreto, este tipo de apoio não permite translação e rotação. Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 30 Apoio Móvel de uma ponte, onde é utilizado uma placa de neoprene entre a junção entre o pilar e a ponte Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 31 Apoio Móvel entre uma estrutura de concreto e aço Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 32 Engaste em uma estrutura metalica, este tipo de apoio não permite translação e rotação Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 33 Engaste em uma estrutura metalica, este tipo de apoio não permite translação e rotação MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS •Elementos lineares (Barras - uma dimensão preponderante em relação as outras): viga, arco, pilar, tirante… ARCO VIGA ARCO PILAR Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira TIRANTE (Só aceita tração) MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira •Elementos de superfície (Folhas - duas dimensões preponderantes em relação a uma): viga-parede, placa, casca… MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 36 VIGA PAREDE (Altura não desprezível) PLACA CASCA Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 37 •Elementos de volume (Blocos – todas as dimensões de mesma grandeza ): bloco de fundação… MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 38 BLOCO MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 39 Esforços solicitantes em estruturas planas Exercício 01 Calcular as reações de apoio da viga isostática abaixo. Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 40 isostática abaixo. 2m 2m 100kN Esforços solicitantes em estruturas planas Resolução: V H A A VB 2 2 100kN Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 41 ΣFx = 0 =>HA = 0 (para direita +) B ΣMz (A) = 0 =>VB . 4 – 100 . 2 = 0 (anti-hor. +) VB=200/4=50 kN ΣFy = 0 =>VA + VB – 100 = 0 =>VA=100-50=50 kN (para cima +) Grau de Hiperestaticidade (GH) é o número de incógnitas a mais do que equações de equilíbrio. Grau de hiperestaticidade Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 42 do que equações de equilíbrio. Classificação das estruturas quanto ao grau de sujeição •Estrutura isostática – O número de equações é igual ao número de incógnita. V V H 1 2 GH=0 Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira •Estrutura hiperestática - O número de equações é menor que o número de incógnita. H H1 2 Classificação das estruturas quanto ao grau de sujeição Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 44 V V H 1 2 H1 2 GH=1 •Estrutura hipostática - O número de equações é maior que o número de incógnita (Forma um mecanismo). Classificação das estruturas quanto ao grau de sujeição V V1 2 Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira
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