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* * Fisiologia Renal Aula 01 * * Fisiologia Renal Funções dos rins. Organização dos rins e do trato urinário. Rins. Estrutura renal. Néfron. Suprimento sanguíneo renal Ureteres. Bexiga . Micção. * * 1 – Funções dos rins * * * * Excreção de produtos de degradação do metabolismo Principal função renal. Eliminar produtos da degradação do metabolismo que não são mais necessários ao corpo: Ureia (metabolimo dos aminoácidos). Creatinina (creatina dos músculos). Ácido úrico (ácidos nucléicos). Bilirrubina (hemoglobina). Metabólitos hormonais. * * Eliminação de e outras substâncias Fármacos. A maioria dos fármacos são eliminados do organismo pela urina. Aditivos alimentares. Pesticidas. * * Regulação do equilíbrio hidroeletrolítico Homeostasia: Equilíbrio entre excreção e aporte de água e eletrólitos (Na+, K+, Ca++, Mg++, Cl-). Como a ingestão depende de hábitos alimentares . Os rins ajustam a intensidade de excreção de várias substâncias. * * Regulação do equilíbrio hidroeletrolítico Os rins excretam água independente a excreção de solutos (Na++, K++). Déficit de água: Rim excreta urina concentrada. Com densidade de 1200 a 1400. Excesso de água: Rim excreta urina diluída, com grande volume de água. Com densidade abaixo de 1010. Valor normal da densidade: 1015 a 1020. Densidade das substâncias químicas dissolvidas na urina. * * Regulação da pressão arterial Papel dominante na regulação da P.A. A longo prazo: Pela excreção de sódio e água. A curto prazo: Sistema Renina-angiotensina. * * Regulação do Equilíbrio Ácido-básico Rins e pulmões Os rins contribui pela excreção de ácidos. Ou seja, de íons H+, através da secreção renal de H+. E da reabsorção, produção e excreção de íons bicarbonato (HCO3-). Regulação de tampões nos líquidos corporais. * * Regulação do Equilíbrio Ácido-básico Os rins podem excretar tanto urina ácida quanto alcalina. Reajustando a concentração de H+ no líquido extracelular para níveis normais. Durante acidose ou alcalose. Ex.: acidose metabólica - Diabetes. Pelo metabolimo dos lipídios degradados. Ácido acetoacético. Insuficiência renal grave Deficiência de eliminar o íons H+. * * Regulação da Produção de Eritrócitos Secreção do hormônio Eritropoetina. Estimula a medula óssea a produzir eritrócitos. Pessoas com doença renal grave podem desenvolver anemia grave. Diminuição da Eritropoetina. * * Regulação da Produção de Vitamina D Vitamina D – Colecalciferol Aumenta absorção de Ca++ no intestino. Aumenta a deposição e absorção de Ca++ nas células ósseas. Colecalciferol não é a forma ativa. Série de reações no fígado e rins. * * Ausência do Rins - Vit. D quase toda ineficaz * * Aumenta absorção de Ca++ e fosfato no intestino Vit. D promove a absorção Ca++ e fosfato. Atua como proteína ligante (calbindina) e como mediador de transporte. Aumenta a absorção de Ca++ pelos ossos. Por aumentar o transporte de Ca++ pelas membranas celulares. * * Gliconeogênese Síntese de glicose. Função equivale à hepática. Jejum prolongado. Rins sintetizam glicose a partir de aminoácidos. Importante para prevenção da redução excessiva da concentração de glicose sanguínea durante o jejum. * * Funções Renais Excretora. Urina. Reguladora. Volume e composição do líquido constante. Endócrina. Renina, Eritropoetina e 1,25-di-hidroxicolecalciferol. * * 2 - Organização dos rins e do trato urinário Anatomia fisiológica * * Trato urinário Rins. Néfrons. Ureteres. Bexiga. Uretra. A urina é formada nos rins (néfron). É propelida ao ureter por movimentos peristálticos. Do ureter passa para a bexiga. Bexiga – uretra – meio externo. * * 2 - Anatomia fisiológica renal Localização: Os dois rins localizam-se na parte posterior do abdome. Região lombar. Fora da cavidade peritoneal. De ambos os lados da coluna vertebral. * * Estrutura renal Hilo. Região na borda medial de cada rim. Através do hilo passam os vasos, suprimento nervoso e ureter. Internamente é dividido em 02 regiões: Córtex renal: parte mais externa. Medula renal: parte interna. HILO * * Medula renal: Dividida em pirâmides renais. Cada pirâmide origina-se entre o córtex e a medula e termina na papila. A papila se projeta no espaço da pelve renal. CÁLICE * * Pelve renal: Continuação da extremidade superior do ureter. Borda externa dividida em sáculos de extremidade aberta. CÁLICES. Coletam a urina dos túbulos de cada papila. As paredes dos cálices, pelve e dos ureteres contém elementos contráteis. Propele a urina em direção à bexiga. Onde é armazenada até a micção. * * Néfron * * Constituição do Néfron GLOMÉRULO. TÚBULO LONGO: TÚBULO PROXIMAL. ALÇA DE HENLE. TÚBULO DISTAL. * * * * Situado no córtex renal. Tufo de capilares glomerulares que se ramificam e anastomosam. Apresenta pressão hidrostática elevada. Esses capilares são recobertos por células endoteliais. Envolto pela CÁPSULA DE BOWMAN. Responsável pela filtração do sangue. Glomérulo * * * * Túbulo proximal. Situado no córtex renal. Recebe o líquido da Cápsula de Bowman. Alça de Henle. Situada na medula renal. Ramo descendente – parede delgada. Ramo ascendente – Segmento delgado (parte inferior) Segmento espesso (volta para o córtex renal). * * * * Extremidade do ramo ascendente espesso: MÁCULA DENSA. Controle do Fluxo Sanguíneo renal e da Filtração Glomerular. Independente da variação de pressão arterial. Permitindo o controle preciso da excreção renal de água e solutos. * * * * * * Diferenças regionais entre néfrons Néfrons Glomerulares X Néfrons Justamedulares * * Néfron Cortical Glomérulo Parte mais externa do néfron. Alça de Henle curta. Penetra na medula poucas distâncias. Sistema tubular Capilares peritubulares. * * Néfron Justamedular Glomérulo Córtex próximo à medula. Alça de Henle longa Pode alcançar as papilas renais. Longas arteríolas eferentes. Estendem-se do Glomérulo até a porção + externa da medula. Dividem-se em: Capilares peritubulares especializados vasos retos. * * * * * * Fluxo Sanguíneo Renal Função Nutriente. Depuração do Sangue. * * Suprimento Sanguíneo Renal Artéria Renal – penetra no rim pelo Hilo e ramifica-se em: Artérias interlobares. Artérias arqueadas. Artérias interlobulares (radiais). Arteríola aferente. Capilares glomerulares. Arteríola eferente. Capilares peritubulares. * * * * Grandes quantidades de líquido e solutos são filtrados. Exceto proteínas e células. Início da formação da urina. Pressão hidrostática alta. 60mm Hg. Resulta na rápida filtração de líquido. Capilares Glomerulares Capilares Peritubulares As extremidades distais dos capilares do Glomérulo coalescem para formar a arteríola eferente. Arteríola eferente forma a 2.ª rede capilar. Capilares Peritubulares. Circundam os túbulos renais. Pressão hidrostática baixa. 13 mm Hg. Permite rápida reabsorção de água. Pressão sistêmica = pressão artéria renal = 100mm Hg Esses dois leitos capilares são separados pela arteríola eferente. Ajuda a manter pressão hidrostática. * * * * 2 - Anatomia fisiológica Ureter Bexiga Estas estruturas não modificam a urina. Levam-na ao meio externo. * * Ureteres Paredes constituídas por músculo liso. Levam a urina da pelve renal à bexiga. Penetram na bexiga: Pelo Músculo Detrusor – região do Trígono. De forma oblíqua: Evita o refluxo de urina quando a bexiga está cheia. Inervados pelo SNA: Fibras Simpáticas. Fibras Parassimpáticas. * * PASSAGEM DA URINA: Cada onda peristáltica ao longo do ureter. Aumenta a pressão dentro dele próprio. De forma que a região que passa pela parede da bexiga se abre. Permitindo o fluxo de urina para o interior da bexiga. Reflexo ureteorrenal Evita refluxo de líquido para a pelve renal quando o ureter está obstruído. * * Bexiga É uma câmara de músculo liso vesical. Músculo Detrusor. Contração do músculo detrusor: Etapa inicial do esvaziamento da bexiga. Células são acopladas eletricamente de forma que o potencial de ação se difunde por todo o músculo. Contração simultânea da bexiga. * * Composta por duas partes principais: Corpo – urina é armazenada – músc. Detrusor. Base – trígono e colo. Trígono Ureter penetra nos ângulos superiores. Colo Esfíncter interno - músc. Detrusor (autônomo). Esfíncter externo – músc. Esquelético (voluntário). Utilizado para evitar (consciente) a micção. Mesmo com controles involuntários tentando esvaziar a bexiga. * * * * Inervação da Bexiga Nervo hipogástrico Fibras Simpáticas. Nervos Pélvicos Fibras Parassimpáticas. Fibras sensoriais. Fibras Somáticas. Nervo pudendo. * * Nervo hipogástrico Fibras Simpáticas Inervação simpática. Pelas fibras dos nervos hipogástricos (segmento lombar da medula espinhal – L2). Ação: Dominante quando a bexiga está enchendo. Estímulo dos vasos sanguíneos. Pouca relação – contração vesical. Quando a bexiga está enchendo o simpático relaxa as paredes vesicais e contrai o esfíncter. * * Nervos Pélvicos Parassimpático Dominante na micção. Terminam nos gânglios próximos à bexiga. Fibras pós-ganglionares terminam na bexiga, inervando o músculo detrusor. Fibras sensoriais Detectam o grau de distensão da parede vesical. Início do reflexo que produz o esvaziamento da bexiga. * * Fibras Somáticas Nervo pudendo Dominante no controle voluntário. Constituído por fibras somáticas. Controle do músculo esquelético do esfíncter externo. * * * * Micção * * Micção Processo pelo qual a bexiga se esvazia. 2 etapas: Bexiga enche progressivamente até que a tensão da parede vesical atinja o limiar. Contrações da miccção (fibras sensoriais). Reflexo da micção. Esvaziamento da bexiga (parassimpático). Se falhar, estimula o desejo consciente de urinar. * * Durante a fase de enchimento da bexiga *
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