Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
(19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA 1 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA – FRENTE 1 CONJUNTOS 1 - Noções Básicas Conjunto: é uma coleção de elementos. a) vazio: não possui elementos b) unitário: possui um único elemento c) universo: conjunto que possui todos os elementos Relação de pertinência: se x é um elemento do conjunto A Ax∈⇒ . Caso contrário, Ax∉ . Subconjunto: se todos os elementos de um conjunto A pertencem a um conjunto B então A é subconjunto de B, ou seja, BA ⊂ (A está contido em B). Operações com conjuntos: a) união: }BxouAx,x{BA ∈∈=∪ b) intersecção: }BxeAx,x{BA ∈∈=∩ c) diferença: }BxeAx,x{BA ∉∈=− Complementar: se BA ⊂ então o complementar de A com relação à B é o conjunto ABCBA −= . O número de elementos da união de dois conjuntos pode ser obtido pela seguinte relação: )BA(n)B(n)A(n)BA(n ∩−+=∪ Conjunto das partes: dado um conjunto A, o conjunto das partes de A, P(A), é o conjunto de todos os possíveis subconjuntos de A. Se A possui n elementos, então P(A) possui 2n elementos. 2 – Conjuntos Numéricos Números naturais: N = {0, 1, 2, 3, ...} Números inteiros: Z = {..., -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...} Números racionais: Q = {a/b, com a,b ∈ Z e b ≠ 0} Obs: o conjunto dos números racionais é formado por todas as frações e por dízimas periódicas. Números irracionais: são todos os números que não podem ser escritos como uma fração de dois números inteiros. É o conjunto I. Obs: todas as dízimas não-periódicas são irracionais. Números reais: R = {x, x é racional ou x é irracional}. TEORIA BÁSICA DE FUNÇÕES Definição: dados dois conjuntos A e B, uma relação f: A→B é chamada função quando associa a cada elemento de A um único elemento de B. O domínio de f é o conjunto A, o contra-domínio de f é o conjunto B e a imagem de f é o subconjunto de B formado por todos os elementos que estão em correspondência com os elementos de A. Classificações a) sobrejetora: conjunto-imagem = contradomínio. b) injetora: se x1,x2 ∈A, com x1≠x2, então f(x1)≠f(x2). c) bijetora: função injetora e sobrejetora d) função par: f(x) = f(-x) e) função ímpar: f(x) = -f(-x) obs: existem funções que não são nem pares nem ímpares. Função composta: chama-se função composta, ou função de uma função, à função obtida substituindo-se a variável independente x por uma outra função. Função inversa: se f:A→B é uma função bijetora, então existe uma função f-1:B→A tal que se f(x)=y ⇒ f-1(y)=x. Obs: para determinar a função inversa, escreve-se y = f(x), e troca-se x por y e y por x na expressão. Isolando-se y obtemos então a expressão da função inversa de f. Exemplo:Sendo f(x) 3x 6= + e = −g(x) log(x) 1encontre as inversas. 1 y 3x 6 x 3y 6 3y x 6 1y x 2 3 1f (x) x 2 3 − = + = + = − = − = − x 1 1 x 1 y log(x) 1 x log(y) 1 log(y) x 1 y 10 g (x) 10 + − + = − = − = + = = Função composta com a inversa: se f é uma função inversível então 1f f (x) x.− =D (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA 2 FUNÇÕES E EQUAÇÕES 1- Função do 1o grau Definição: f(x) = a.x + b, com a ≠ 0. Seu gráfico sempre é uma reta. Função decrescente Função crescente Zero da função do 1o grau: valores onde f(x) = 0. a bx0bax −=⇒=+ 2- Função do 2o grau Definição: 2f(x) ax bx c= + + , com a ≠ 0. Seu gráfico é uma parábola. Zeros da função do 2o grau: ax2+bx+c=0 a.2 bx c.a.4b2 Δ±−= −=Δ Aqui, temos: a) se ∆>0: duas raízes reais (o gráfico de f corta o eixo x em dois pontos distintos). b) se ∆=0: uma raiz real (o gráfico de f tangencia o eixo x) c) se ∆<0: duas raízes complexas conjugadas (o gráfico de f não passa pelo eixo x). Vértice: ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ Δ−− a4 ; a2 b Função biquadrada: 4 2 2f(x) ax bx c f(x) ay by c= + + ⇒ = + + | 2y x= 3- Função modular Definição: 2f(x) x x= = ⎩⎨ ⎧ <− ≥= 0xx 0xx xf , , )( Equação modular: uma equação modular é uma equação do tipo )x(g)x(f = , onde f(x) e g(x) são funções. Para resolver tais equações devemos estudar o sinal de f e aplicar a definição de módulo: ≥⎧= ⎨− <⎩ f(x), quando f(x) 0 f(x) f(x), quando f(x) 0 = ≥⎧= ⇒ ⎨− = <⎩ f(x) g(x), quando f(x) 0 f(x) g(x) f(x) g(x), quando f(x) 0 Inequação modular: sendo a 0≥ : f(x) a a f(x) a< ⇔ − < < f(x) a f(x) a> ⇔ < − ou f(x) a> 4- Função exponencial Definição: f(x) = ax, onde a é constante positiva. a) a > 1 f é crescente x2>x1 ⇒ y2>y1 Imagem = IR+ b) 0<a<1 f é decrescente x2>x1 ⇒ y2<y1 Imagem = IR+ Equação exponencial: são equações que possuem termos com expoentes. Observe que a equação ax = 0 não tem solução, isto é, a função exponencial não possui raiz. xa 0> x∀ ∈\ 5- Função logaritmo Logaritmo: se a > 0, a ≠ 1 e b > 0 então baxblog xa =⇔= . Conseqüência lógica: = =alog b baa log a b Definição: f(x) = loga x. a) a>1: f é crescente Imagem = IR Domínio = IR+ b) 0<a<1: f é decrescente Imagem = IR Domínio = IR+ Propriedades dos logaritmos 1) = +a a alog (b.c) log b log c 4) alog blog blog c c a = 2) n m aa mlog b .log b n = 5) a alog b log c b c= ⇔ = 3) ⎛ ⎞ = −⎜ ⎟⎝ ⎠a a a blog log b log c c Quantidade de algarismos: tomando-se um número aleatório b com n algarismos, temos que: 10n-1 ≤ b < 10n log(10n-1) ≤ log(b) < log(10n) n - 1 ≤ log(b) < n n ≤ log(b) + 1 < n + 1 Assim, sendo c a parte inteira do log(b): n = c + 1. Equação logarítmica: equação do tipo )x(g)x(floga = . Deve ser resolvida a partir das propriedades de logaritmos. Observação: resolver uma equação é o mesmo que encontrar os zeros de uma função. Normalmente, as equações são mistas, ou seja, são misturas de várias funções diferentes, o que torna difícil montar um modo de resolução específico para cada equação. (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA 3 INEQUAÇÕES Inequação do 2º grau: 2f(x) ax bx c= + + , com a ≠ 0 a < 0 f(x) < 0, x∀ ∈\ ∆ < 0 a > 0 f(x) > 0, x∀ ∈\ a < 0 f(x) ≤ 0, x∀ ∈\ ∆ = 0 a > 0 f(x) ≥ 0, x∀ ∈\ f(x) < 0, x∀ ∈ 1[ ,x ]−∞ U 2[x , ]+∞ a < 0 f(x) > 0, x∀ ∈ [x1,x2] f(x) > 0, x∀ ∈ 1[ ,x ]−∞ U 2[x , ]+∞ ∆ > 0 a > 0 f(x) < 0, x∀ ∈ [x1,x2] Δ < 0 a > 0 a < 0 + _ + + Δ = 0 _ a > 0 a > 0 _ a < 0 a > 0 _ + + + Δ > 0 x1 x2 x1 x2 _ _ Obs: generalizando para uma equação polinomial de grau n, ao percorremos os valores possíveis de x, temos que em toda raiz de multiplicidade ímpar há alteração do sinal da função, enquanto em raízes de multiplicidade par não há alteração do sinal. Inequação modular: se a<0: f(x) a> x∀ ∈\ se a 0≥ : f(x) a a f(x) a< ⇔ − < < f(x) a f(x) a> ⇔ < − ou f(x) a> Inequações produto e quociente: são inequações que envolvem o produto e/ou quociente de funções. É preciso montar um quadro de estudo de sinais das funções envolvidas. Ex: Sejam 1 2 3 4a,b,c,x ,x ,x ,x ;∈\ a,b > 0; c 0;< 1 2 3 4x x x x ;< < < 1f(x) a.(x x )= − , 2 3g(x) b.(x x ).(x x )= − − , 1 4h(x) c.(x x ).(x x )= − − e f(x).g(x)q(x) h(x) = - - - - - - - -+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + - - - - - - x1 x1 x2 x3 x4 \ \ \ \ f ( x ) g(x ) h(x ) f ( x ).g(x )q(x ) h(x ) = - - - - - - - -+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + - - - - - - - - - - + + + + + + + ++ + + + + + + + + + + + + + + - - - - - - - - - - - + + + + + + - - - - - - x1 x2 x3 x4 Pelo quadro de sinais acima, sabemos que: • 1 1 2x ( ,x ) (x ,x ) q(x) 0∈ −∞ ⇔ >∪ • 3 4x (x ,x ) q(x) 0∈ ⇔ < • 2 3x {x ,x } q(x) 0∈ ⇔ = • q(x) não está definida em x1 e x4 Inequações exponenciais e logarítmicas: se a > 1: x na a x n> ⇔ > > ⇔ > >a alog f(x) log g(x) f(x) g(x) 0 k alog f(x) k f(x) a> ⇔ > e kalog f(x) k 0 f(x) a< ⇔ < < se 0 < a < 1: x na a x n> ⇔ < a alog f(x) log g(x) 0 f(x) g(x)> ⇔ < < k alog f(x) k 0 f(x) a> ⇔ < < e kalog f(x) k f(x) a< ⇔ > SEQÜÊNCIAS 1- Progressão aritmética Definição: seqüência na qual a diferença entre dois termos consecutivos é sempre constante. Termo geral: r).1n(aa 1n −+= Soma dos n primeiros termos: 2 n).aa(S n1n += 2- Progressão geométrica Definição: seqüência na qual o quociente entre dois termos consecutivos é sempre constante. Termo geral: 1n1n qaa −= Soma dos n primeiros termos: q1 )q1(a S n 1 n − −= Soma de uma PG infinita: 1aS 1 q = − , onde, |q| < 1 Dica: representar os termos de uma PA como ..., x r,x,x r− + ,... ou ..., rx 2 − , rx 2 + ,... e de uma PG como ..., x ,x,xq q ,... ou ..., 2 x. q q x. q q , x. q , x. q.q ,... pode facilitar a resolução de questões de geometria e polinômios onde alguns dados formam seqüências. Somatório e Produtório: n i 1 2 3 n i 1 a a a a ... a = = + + + +∑ n i 1 2 3 n i 1 a a .a .a .....a = =∏ (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA 4 MATRIZES Definição: Uma matriz m x n é uma tabela de m.n números dispostos em m linhas e n colunas. Se m = n, a matriz é dita matriz quadrada de ordem n. Um elemento na i-ésima linha e na j-ésima coluna é indicado por ija . Assim, uma matriz m x nA é apresentada como: 11 12 1 21 22 2 1 2 n n m m mn a a a a a a A a a a ⎛ ⎞⎜ ⎟⎜ ⎟= ⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠ " " # # % # " Exemplo: As matrizes A, B e C abaixo têm tamanhos respectivamente, 3 x 2, 3 x 1 e 1 x 4. 4 0 500!37 1 A i π ⎛ ⎞⎜ ⎟= ⎜ ⎟⎜ ⎟−⎝ ⎠ , 2 15 23B e ⎛ ⎞⎜ ⎟= −⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠ , 32 1 17 2 6 2 C i ⎛ ⎞= − − +⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠ Matriz Transposta: Dada uma matriz A, de tamanho m x n, definimos a matriz transposta de A, representada por AT, como a matriz de tamanho n x m, obtida de A transformando suas m linhas em colunas, ou de modo equivalente, suas n colunas em linhas. Exemplo: 4 0 4 137500!37 0 500! 1 T iA A i ππ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞−⎜ ⎟= ⇔ = ⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠⎜ ⎟−⎝ ⎠ Igualdade entre matrizes: Duas matrizes são iguais quando têm o mesmo número de linhas, o mesmo número de colunas, e seus termos correspondentes são iguais. Assim: m x n p x q m = n p = q , ,ij ij A B a b i j ⎧⎪= ⇔ ⎨⎪ = ∀⎩ Exemplo: As matrizes P e Q abaixo, ambas quadradas de ordem 3, são iguais para todo valor real de x. 2 2 3 11 cos 2 3! |1 2 | 1 1 52 | 5 | 2 x sen x x P ⎛ ⎞− +⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟= −⎜ ⎟−⎜ ⎟−⎜ ⎟⎝ ⎠ e 0 1 92 log 3 1 6 2 1 45 8 2 5x Q tg −⎛ ⎞⎜ ⎟⎜ ⎟= − °⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠ Adição de matrizes: Dadas duas matrizes A e B, de mesmo tamanho m x n, definimos a soma A B+ como sendo outra matriz, também de tamanho m x n, cujos termos são a soma dos termos correspondentes das matrizes A e B. Assim: 11 12 1 11 12 1 21 22 2 21 22 2 1 2 1 2 n n n n m m mn m m mn a a a b b b a a a b b b A B a a a b b b ⎛ ⎞ ⎛ ⎞⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟+ = + =⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎝ ⎠ " " " " # # % # # # % # " " 11 11 12 12 1 1 21 21 22 22 2 2 1 1 2 2 n n n n m m m m mn mn a b a b a b a b a b a b a b a b a b + + +⎛ ⎞⎜ ⎟+ + +⎜ ⎟= ⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟+ + +⎝ ⎠ " " # # % # " Exemplo: Sejam 1 2 5 A π⎛ ⎞= ⎜ ⎟⎜ ⎟−⎝ ⎠ , 7 5 4 20 B π−⎛ ⎞= ⎜ ⎟⎜ ⎟−⎝ ⎠ .Então, 8 5 6 3 5 A B ⎛ ⎞+ = ⎜ ⎟⎜ ⎟−⎝ ⎠ Multiplicação de uma matriz por um número: Dados um número λ e uma matriz A, de tamanho m x n, definimos o produto λ.A como sendo outra matriz, também de tamanho m x n, onde cada termo é o produto do número λ pelo elemento correspondente da matriz A. Assim: 11 12 1 11 12 1 21 22 2 21 22 2 1 2 1 2 n n n n m m mn m m mn a a a a a a a a a a a a A A a a a a a a λ λ λ λ λ λλ λ λ λ ⋅ ⋅ ⋅⎛ ⎞ ⎛ ⎞⎜ ⎟ ⎜ ⎟⋅ ⋅ ⋅⎜ ⎟ ⎜ ⎟= ⇒ ⋅ =⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟⋅ ⋅ ⋅⎝ ⎠ ⎝ ⎠ " " " " # # % # # # % # " " Em particular, a matriz (–1).A é dita matriz oposta a A e representada por – A. Exemplo: Se 1 2 5 A π⎛ ⎞= ⎜ ⎟⎜ ⎟−⎝ ⎠ , então 4 4 4 8 4 5 A π⎛ ⎞⋅ = ⎜ ⎟⎜ ⎟−⎝ ⎠ e a matriz oposta a A é a matriz 1 2 5 A π− −⎛ ⎞= ⎜ ⎟⎜ ⎟−⎝ ⎠ . Produto de duas matrizes: Dadas duas matrizes A e B, sendo A de tamanho m x n, e B de tamanho n x p (ou seja, o número de colunas de A deve ser igual ao número de linhas de B), definimos o produto A.B como sendo uma matriz de tamanho m x p (ou seja, com o número de linhas de A e o número de colunas de B), onde cada elemento do produto C = A.B é dado por: 1 1 2 2 1 n ij ik kj i j i j in nj k c a b a b a b a b = = ⋅ = ⋅ + ⋅ + + ⋅∑ " Em outras palavras, o elemento da matriz produto C, na i-ésima linha e na j-ésima coluna, é obtido multiplicando-se os elementos correspondentes na i-ésima linha da matriz A e na j-ésima coluna da matriz B, e depois somando esses n produtos. Exemplo: Se 2 0 3 2 1 4 A ⎛ ⎞⎜ ⎟= −⎜ ⎟⎜ ⎟−⎝ ⎠ e 7 3 2 1 B −⎛ ⎞= ⎜ ⎟⎝ ⎠ , então: 2 0 2 7 0 2 2 ( 3) 0 1 7 3 3 2 3 7 ( 2) 2 3 ( 3) ( 2) 1 2 1 1 4 ( 1) 7 4 2 ( 1) ( 3) 4 1 A B ⋅ + ⋅ ⋅ − + ⋅⎛ ⎞ ⎛ ⎞−⎛ ⎞⎜ ⎟ ⎜ ⎟⋅ = − ⋅ = ⋅ + − ⋅ ⋅ − + − ⋅ =⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠⎜ ⎟ ⎜ ⎟− − ⋅ + ⋅ − ⋅ − + ⋅⎝ ⎠ ⎝ ⎠ 14 6 17 11 1 7 −⎛ ⎞⎜ ⎟−⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠ Por outro lado, o produto B A⋅ não está definido, uma vez que o número de colunas de B não é igual ao número de linhas de A. Matriz Nula: A matriz nula de tamanho m x n é a matriz que tem zeros em todas as suas entradas. Exemplo: A matriz nula 2 x 3 é 0 0 0 0 0 0 ⎛ ⎞⎜ ⎟⎝ ⎠ . Matriz Identidade: A matriz identidade de ordem n é a matriz quadrada n x n que tem o número um em sua diagonal principal e zero em todas as outras entradas. Exemplo: A matriz identidade de ordem 3 é 1 0 0 0 1 0 0 0 1 ⎛ ⎞⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠ . Matriz Inversa: Dizemos que uma matriz quadrada A, de ordem n, admite inversa, ou é inversível, quando existe uma outra matriz B, também quadrada de ordem n, tal que nA B B A I⋅ = ⋅ = , onde In denota a matriz identidade de ordem n. Quando tal matriz B existe, ela é dita matriz inversa de A e denotada por B = A–1. Exemplo: As matrizes 1 3 0 2 2 3 1 0 2 2 0 0 3 ⎛ ⎞−⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟= ⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠ A e 1 3 0 2 2 3 1 0 2 2 10 0 3 B ⎛ ⎞⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟= −⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠ são inversas uma da outra, pois 3 1 0 0 0 1 0 0 0 1 A B B A I ⎛ ⎞⎜ ⎟⋅ = ⋅ = =⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠ . (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA 5 DETERMINANTES Menor complementar: chamamos de menor complementar relativo a um elemento aij de uma matriz M, quadrada e de ordem n>1, o determinante Dij , de ordem n - 1, associado à matriz obtida de M quando suprimimos a linha e a coluna que passam por aij. Cofator ou complemento algébrico: número relacionado com cada elemento aij de uma matriz quadrada de ordem n dado por Aij = (-1)i+j .Dij. Teorema de Laplace: O determinante de uma matriz M, de ordem n≥2, é a soma dos produtos de uma fila qualquer (linha ou coluna) pelos respectivos cofatores. Cálculo do determinante para ordens 1 e 2 ( ) bcaddc ba A dc ba A aaAaA −==⇒⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛= ==⇒= det det Cálculo do determinante para ordem 3 (Regra de Sarrus) I - Repetem-se as duas primeiras colunas (ou linhas); II - Multiplicam-se os elementos com direções iguais à da diagonal principal, atribuindo a estes produtos sinais positivos; III - Multiplicam-se os elementos com direções iguais à da diagonal secundária, atribuindo a estes produtos sinais negativos; IV - A soma algébrica de todos os produtos obtidos corresponde ao determinante procurado. A = a b c d e f g h i a b c d e f g h i a d g b e h ⎡ ⎣ ⎢⎢⎢ ⎤ ⎦ ⎥⎥⎥ ⇒; − − − + + + ⇒ det A = aei + bfg + cdh - bdi - afh - ceg Propriedades 1) somente as matrizes quadradas possuem determinantes. 2) det(A) = det(At). 3) o determinante que tem todos os elementos de uma fila iguais a zero, é nulo. 4) se trocarmos de posição duas filas paralelas de um determinante, ele muda de sinal. 5) o determinante que tem duas filas paralelas iguais ou proporcionais é nulo. 6) det(A-1) = 1/det A. 7) det(A.B) = det A.det B 8) se A é matriz quadrada de ordem n e k é real então det(k.A) = kn. det A Existência da matriz inversa: Uma matriz A possui inversa se e somente se tem determinante não-nulo. SISTEMAS LINEARES Sistemas lineares: são sistemas de equações onde o maior expoente é 1: ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+++ =+++ =+++ mnmnmm nn nn bxaxaxa bxaxaxa bxaxaxa ... ... ... 2211 22222121 11212111 ##### A solução de um sistema linear é uma n-upla (r1, r2, ..., rn) que satisfaz as m equações acima. Forma matricial ⎟⎟ ⎟⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎜⎜ ⎜ ⎝ ⎛ = ⎟⎟ ⎟⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎜⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ⎟⎟ ⎟⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎜⎜ ⎜ ⎝ ⎛ nnmnmm n n b b b x x x aaa aaa aaa ###%## 2 1 2 1 21 22221 11211 ... ... ... Sistema Homogêneo: o sistema é chamado homogêneo quando b1=b2=...=bn=0. Classificação de sistemas lineares a) possível e determinado: só possui 1 solução; b) possível e indeterminado: possui infinitas soluções; c) impossível: não possui soluções. Obs: se m≠n, o sistema jamais será possível e determinado. Sistema de Cramer (ou Normal) É todo aquele em que a matriz incompleta dos coeficientes A’ é quadrada (m = n) e também det A’ ≠ 0 (D ≠ 0) Regra de Cramer: Todo sistema normal é possível admitindo uma e só uma solução, dada por: D Di i =α , onde Di é o determinante da matriz obtida pela substituição da i-ésima coluna pela coluna dos termos constantes. Sistemas equivalentes: sistemas que possuem o mesmo conjunto- solução. Propriedades: 1) trocando de posição as equações de um sistema, obtemos outro sistema equivalente; 2) multiplicando uma ou mais equações de um sistema por um número real K≠0 obtemos um sistema equivalente ao anterior. Escalonamento: método para resolver sistemas lineares de qualquer ordem. Para escalonar um sistema adotamos o seguinte procedimento: a) Fixamos como 1º equação uma das que possuem o coeficiente da 1º incógnita diferente de zero. b) Utilizando as propriedades de sistemas equivalentes, anulamos todos os coeficientes da 1ª incógnita das demais equações. c) Repetimos o processo com as demais incógnitas, até que o sistema se torne escalonado. Exemplo de sistema escalonado possível e determinado: a x a x ... a x b a x ... a x b ................................ a x b 11 1 12 2 1n n 1 22 2 2n n 2 mn n n + + + = + + = = ⎧ ⎨ ⎪⎪ ⎩ ⎪⎪ em que aii ≠ 0 , ∀i , 1 ≤ i ≤ n Observa-se que a matriz incompleta A’ é tal que: det A’ = det a a ... a 0 a ... a ......................... 0 0 ... a 11 12 1n 22 2n mn ⎡ ⎣ ⎢⎢⎢⎢ ⎤ ⎦ ⎥⎥⎥⎥ = ≠a a ann11 22 0. ..... Logo o sistema é normal e pela regra de Cramer, (S) é possível e determinado. (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA 6 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA – FRENTE 2 MATEMÁTICA BÁSICA 1- Potenciação Definição: seja n um número inteiro diferente de zero. Assim, dado um número real a, temos �� �� � vezesn n a...aaa ×××= . Propriedades 1) se 1a0a 0 =⇒≠ 2) n n a 1a =− 3) nnn b.a)b.a( = 4) n nn b a b a =⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ 5) mnmn aa.a += 6) mnm n a a a −= 7) m.nmn a)a( = 2- Radiciação Definição: radiciação é a operação inversa da potenciação. Assim, se n é um inteiro tal que n > 1, temos: nn abab =⇒= Propriedades 1) nn 1 aa = 2) n mp.n p.m aa = 3) nnn b.ab.a = 4) nmm n a = a ⋅ Racionalização de denominadores: a racionalização de denominadores consiste em transformar um denominador irracional, indicado por um radical, em um denominador racional, sem alterar sua fração. a a a a. a 1 a 11) n pn n pn n pn n pn p − − − == ( ) ( ) ba b a = b - a b a = b a b a b - a 1 = b- a 1 2) 22 −++++⋅ ( ) ( ) ba b - a = b - a b - a = b - a b - a b + a 1 = b+ a 1 3) 22 −⋅ 3- Produtos Notáveis )baba)(ba(ba )baba)(ba(ba bb.a.3b.a.3a)ba( bb.a.3b.a.3a)ba( bb.a.2a)ba( bb.a.2a)ba( )ba)(ba(ba 2233 2233 32233 32233 222 222 22 +−+=+ ++−=− −+−=− +++=+ +−=− ++=+ −+=− 4- Aritmética Teorema fundamental da aritmética: todo número inteiro pode ser decomposto como produto de seus fatores primos. Máximo divisor comum: maior número inteiro que divide simultaneamente uma série de números dados. Mínimo múltiplo comum: menor número que é múltiplo simultaneamente de uma série de números dados. Propriedade: )b;a(mmc).b;a(mdcb.a = 5- Regra de Três Grandezas diretamente proporcionais: duas grandezas são diretamente proporcionais quando, aumentando-se ou diminuindo-se uma delas, a outra aumenta ou diminui na mesma proporção. K Y X = Grandezas inversamente proporcionais: duas grandezas são inversamente proporcionais quando, aumentando uma delas, a outra diminui na mesma proporção, ou, diminuindo uma delas, a outra aumenta na mesma proporção. KY.X = Regra de três simples direta: uma regra de três simples direta é uma forma de relacionar grandezas diretamente proporcionais. Z WK Y X == Z W.YX Z W Y X =⇒=⇒ Regra de três simples inversa: uma regra de três simples inversa é uma forma de relacionar grandezas inversamente proporcionais. D.CKB.A == B C D AD.CB.A =⇒= Regra de três composta: regra de três composta é um processo que relaciona grandezas diretamente proporcionais, inversamente proporcionais ou uma mistura dessas situações Situação Grandeza 1 Grandeza 2 ........... Grandeza n 1 A1 B1 ........... X1 2 A2 B2 ........... X2 Aqui, temos dois casos: 1) se todas as grandezas são diretamente proporcionais à grandeza n, basta resolvermos a proporção: .....2D.2C.2B.2A .....1D.1C.1B.1A 2X 1X = 2) se algumas das grandezas são inversamente proporcionais à grandeza n, basta invertermos a posição dessa grandeza. Suponha, por exemplo, que a grandeza 2 é inversamente proporcional à grandeza n: .....2D.2C.1B.2A .....1D.1C.2B.1A 2X 1X = 6- Matemática financeira Aqui, j simboliza juros, i simboliza a taxa de juros, t é o tempo, C é o capital aplicado e M é o montante final (capital + juros). Juros Simples: somente o capital inicial aplicado rende juros. jCt.i.cCM t.i.Cj +=+= = JurosCompostos: após cada período, os juros são incorporados ao capital, proporcionando juros sobre juros. CMj )i1.(CM t −= += BINÔMIO DE NEWTON Fatorial: Define-se o fatorial de um número natural n de maneira recursiva: 0! 1 ! ( 1)!, 1n n n n =⎧⎨ = ⋅ − ≥⎩ Assim, ! ( 1) 3 2 1n n n= ⋅ − ⋅ ⋅ ⋅ ⋅" . Exemplo: 5! 5 4 3 2 1 120= ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ = . Número binomial: Dados dois números naturais n e k, definimos o número binomial ! , se !( )! 0, se n n kn k n k k n k ⎧ ≥⎛ ⎞ ⎪ −= ⎨⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎪ <⎩ Exemplo: 3 0 5 ⎛ ⎞ =⎜ ⎟⎝ ⎠ e 4 4! 6 2 2!(4 2)! ⎛ ⎞ = =⎜ ⎟ −⎝ ⎠ Propriedade: 0 ou n n k p k p n k p ⎛ ⎞ ⎛ ⎞= ≠ ⇒ = + =⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎝ ⎠ (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA 7 Triângulo de Pascal: Colocando-se os números binomiais não-nulos de maneira organizada, segundo a qual os binomiais de mesmo termo superior estão na mesma linha, e os binomiais de mesmo termo inferior estão na mesma coluna, formamos o triângulo de Pascal. %#### 14641 1331 121 11 1 Relação de Stifel: Se somarmos dois termos consecutivos numa mesma linha do triângulo de Pascal, o resultado dessa adição é o número binomial imediatamente abaixo da segunda parcela, ou seja, 1 1 1 n n n p p p +⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞+ =⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟+ +⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ Esta relação nos dá um método extremamente rápido e eficiente para construir o triângulo de Pascal até a linha desejada. Propriedade: A soma dos elementos da n-ésima linha do triângulo é igual a 2n, ou seja, vale a identidade: 0 2 0 1 n n k n n n n k n= ⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞= + + + =⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠∑ " Binômios de Newton: são todas as potências da forma ( )na b+ , com n natural. 0 ( ) n n n k k k n a b a b k − = ⎛ ⎞+ = ⎜ ⎟⎝ ⎠∑ Exemplo: 3 3 0 2 1 1 2 0 3 3 3 3 3 ( ) 0 0 0 0 a b a b a b a b a b ⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞+ = + + + =⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ 3 2 2 33 3a a b ab b+ + + Termo geral do binômio: 1 n k k k n T a b k − + ⎛ ⎞= ⎜ ⎟⎝ ⎠ Exemplo: Se queremos o terceiro termo do desenvolvimento de 4( )a b+ , fazemos k = 2 nessa fórmula para obter 4 2 2 2 2 3 4 6 2 T a b a b− ⎛ ⎞= =⎜ ⎟⎝ ⎠ ANÁLISE COMBINATÓRIA Permutações: !nP n= Exemplo: O número de anagramas da palavra UNICAMP é 7! = 5040. Permutações circulares: ( 1)!nP n= − Exemplo: O número de maneiras distintas de dispor sete pessoas numa mesa circular é (7 – 1)! = 720 Permutações com elementos repetidos: , , ! ! ! a b n nP a b =" " Exemplo: O número de anagramas da palavra MACACA é: 3,2 6 6! 60 3!2! P = = Arranjos: Faz distinção tanto em relação à ordem quanto em relação à natureza dos elementos do conjunto. , ! ( )!n k nA n k = − Exemplo: A quantidade de números de três algarismos que podemos formar com os elementos do conjunto {1, 3, 5, 7, 9} é 5! 60 (5 3)! =− Combinações: Faz distinção apenas em relação à natureza dos elementos, mas não leva em conta a ordem em que os mesmos são dispostos no problema. , ! !( )!n k n nC k k n k ⎛ ⎞= =⎜ ⎟ −⎝ ⎠ Exemplo: O número de maneiras de escolher 2 alunos dentre os 40 presentes em uma sala de aula é dado por 40 780 2 ⎛ ⎞ =⎜ ⎟⎝ ⎠ PROBABILIDADE Definição: A probabilidade de um evento E ocorrer é a razão entre o número de casos favoráveis e o número de casos possíveis. ( ) F P Np E N = Como 0 F PN N≤ ≤ , temos que 0 ( ) 1p E≤ ≤ . Exemplo: Ao lançarmos um dado com seis faces, vamos denotar os seguintes eventos: A – sair o número 2; B – sair um número ímpar; C – sair o número 7; D – sair um número menor que 10. Então: 1( ) 6 p A = , 1( ) 2 p B = , ( ) 0p C = e ( ) 1p D = Evento União: A probabilidade do evento união de dois eventos, A e B, é dada por ( ) ( ) ( ) ( )p A B p A p B p A B∪ = + − ∩ . A B S Quando ( ) 0p A B∩ = , temos que ( ) ( ) ( )p A B p A p B∪ = + , e nesse caso dizemos que os eventos A e B são disjuntos ou mutuamente exclusivos. Exemplo: No lançamento de um dado de seis faces, seja A o evento “número primo” e B o evento “número par”. Temos que {2,3,5}A = e {2,4,6}B = , de modo que {2}A B∩ = . Assim, a probabilidade do evento união é 1 1 1 5( ) ( ) ( ) ( ) 2 2 6 6 p A B p A p B p A B∪ = + − ∩ = + − = . Probabilidade do Evento Complementar: Se um evento E tem probabilidade ( )p E de ocorrer, então seu evento complementar, denotado por CE , ocorre com probabilidade ( ) 1 ( )Cp E p E= − . Exemplo: Refazendo o exemplo anterior de outro modo, considere o evento E em que o número que sai no dado não é nem primo nem par. Temos que {1}E = , e CA B E∪ = , logo: 1 5( ) ( ) 1 ( ) 1 6 6 Cp A B p E p E∪ = = − = − = Probabilidade Condicional: É a probabilidade de ocorrer um certo evento A, sabendo já ter ocorrido um outro evento B, ou seja, é a probabilidade de ocorrer o evento A, dado que ocorreu B. (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA 8 Essa probabilidade é denotada por ( | )p A B , e vale: ( )( | ) ( ) p A Bp A B p B ∩= Exemplo: Ao lançarmos um dado de seis faces, a probabilidade de obtermos o número 2 (evento A), sabendo que saiu um número par (evento B) é: 1 ( ) 16( | ) 1( ) 3 2 p A Bp A B p B ∩= = = . Olhando esse resultado sob outro aspecto, isso quer dizer que se já sabemos que saiu um número par, nosso espaço amostral não mais é o conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6}, mas sim o conjunto B = {2, 4, 6}, ou seja, o espaço amostral foi reduzido, e a probabilidade condicional nos indica a chance de obter a face com o número 2 não mais no espaço todo, mas no novo espaço amostral B. Exemplo: Tenho três moedas honestas e uma moeda com duas caras. Sorteio, ao acaso, uma dessas quatro moedas e verifico que o resultado é cara. Qual a probabilidade de eu ter sorteado uma das moedas honestas? Chamemos de A o evento sortear uma moeda honesta, e B o evento obter cara no lançamento de uma das moedas. Então: 3 1 ( ) 34 2( | ) 3 1 1( ) 51 4 2 4 p A Bp A B p B ⋅∩= = = ⋅ + ⋅ Independência de Eventos: Quando o evento A independe da ocorrência do evento B, dizemos que A e B são eventos independentes. Nesse caso, temos ( | ) ( )p A B p A= , e portanto ( ) ( ) ( )p A B p A p B∩ = ⋅ . Ensaios de Bernoulli: Se um evento E tem probabilidade p de acontecer num determinado experimento, então ao realizarmos n experimentos idênticos, todos nas mesmas condições, a probabilidade de que o evento E ocorra exatamente k vezes é dada por: (1 )k n k n p p k −⎛ ⎞ ⋅ ⋅ −⎜ ⎟⎝ ⎠ Exemplo: Ao lançar um dado de seis faces três vezes seguidas, a probabilidade de que o número 6 saia exatamente uma vez é dada por 1 23 1 5 25 1 6 6 72 ⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞⋅ ⋅ =⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎝ ⎠⎝ ⎠ Exemplo: Ao lançarmos um dado de seis faces três vezes seguidas, a probabilidade de que o número 6 saia pelo menos uma vez pode ser calculada de duas maneiras. A primeira é pensar que o número 6 sai pelo menos uma vez quando ele sai exatamente em uma das três vezes, ou quando ele sai exatamente em duas das três vezes, ou quando ele sai nos três lançamentos. Assim teríamos: 1 2 2 1 3 03 3 31 5 1 5 1 5 91 1 2 36 6 6 6 6 6 216 ⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ =⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ A segunda maneira é pensar no evento complementar. O evento complementar de “sair o número 6 pelo menos uma vez” é o evento “não sair o número 6nenhuma vez”. A probabilidade deste último é dada por 0 33 1 5 125 0 6 6 216 ⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞⋅ ⋅ =⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎝ ⎠⎝ ⎠ . Logo, a probabilidade do evento complementar vale 125 911 216 216 − = GEOMETRIA ANALÍTICA Distância de dois pontos x y Ay Ax Bx −B Ax x −B Ay y By B A d ( ) ( )= − + −2 2B A B Ad x x y y ( ) ( )= ++ +2 2d x you Ponto médio x y Ay Ax Bx By B A M My Mx ( ) + +⎛ ⎞= = ⎜ ⎟⎝ ⎠, ,2 2B A B AM M x x y yM x y Equações da reta ( ) + + = − = − = + = +⎧⎪⎨ = +⎪⎩ 0 . . A A A A ax by c y y m x x y m x q x x αt y y βt x y Ay Ax Bx By B A θ q ( ) −= = =−B AB A y y βm tg θ x x α (eq. geral) (eq. reduzida) (eq. paramétrica) m: coeficiente angular q: coeficiente linear Distância de Ponto a Reta . ( )0 0,P x y ( )0r ax by c+ + = 0 0 , 2 2P r ax by c d a b + += + Posição relativa entre retas: - Retas paralelas: r s // r s r s r s r s m m m m r s q q ⇔ = =⎧⎪= ⇔ ⎨ =⎪⎩ ( ) ( )r s∩ = ∅ ( ) ( )r s r s∩ = = - Retas concorrentes (não perpendiculares) ( ) ( ) { } ( ) 1 . r s r s r s P m mtg m m θ ∩ = −= + r s θ - Retas (concorrentes) perpendiculares rs . ( ) ( ) { } . 1r s r s P r s m m ∩ = ⊥ ⇔ = − (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA 9 Área do triângulo y B A C Ay Cy By Ax Bx Cx x 1 1 1 2 1 ABC A A B B C C x y S x y x y =+ Condição de alinhamento de três pontos A, B e C estão alinhados se, e somente se = 1 1 0 1 A A B B C C x y x y x y Área de polígonos (triangularização de polígonos) Dado um polígono P qualquer, uma triangularização de P é uma divisão de P em n triângulos T1, T2, ..., Tn , desde que: - a união de todos os triângulos é igual ao polígono; e - a intersecção deles, dois a dois, seja vazia, uma reta ou um ponto. = + + + +1 2 3 ...P T T T TnS S S S S Exemplo: 1A 2A 3A 4A 5A 6A 8A 7A 1T 2T 3T 4T 5T 6T = + + + + +1 2 3 4 5 6P T T T T T TS S S S S S S Equação Da Circunferência y Cy Cx x r ( ) ( )2 2 2C Cx x y y r− + − = Obs: uma equação na forma + + + + + =2 2 0Ax Bxy Cy Dx Ey F representa uma circunferência de centro ⎛ ⎞− −⎜ ⎟⎝ ⎠,2 2 D E A A e raio + −= 2 2D E 4AFr 2A , desde que = ≠ 0,A C = 0B e + − >2 2D E 4AF 0 CÔNICAS ELIPSE: Dados dois pontos F1 e F2 distantes 2c. Uma elipse de focos em F1 e F2 é o conjunto dos pontos P(x,y) cuja soma das distâncias a F1 e F2 é constante e igual a 2a, com 2a > 2c. ( )−1A a,0 ( )2A a,0( )−1F c,0 ( )2F c,0 ( )1B b,0 ( )−2B b,0 y x a a O = +2 2 2a b c = <ce 1 a O: centro F1, F2: focos A1, A2, B1, B2: vértices A1A2: eixo maior (2a) B1B2: eixo menor (2b) F1F2: distância focal (2c) e: excentricidade Equações reduzidas – centro em (x0, y0) - A1A2 // Ox: ( ) ( )− −+ = 2 2 0 0 2 2 x x y y 1 a b - A1A2 // Oy: ( ) ( )− −+ = 2 2 0 0 2 2 y y x x 1 a b HIPÉRBOLE: Dados dois pontos F1 e F2 distantes 2c. Uma hipérbole de focos em F1 e F2 é o conjunto dos pontos P(x,y) cujo módulo da diferença das distâncias a F1 e F2 é constante e igual a 2a, com 2a<2c. ( )−1A a,0 ( )2A a,0 ( )−1F c,0 ( )2F c,0 ( )1B b,0 ( )−2B b,0c x y = +2 2 2c a b = >ce 1 a O O: centro F1, F2: focos A1, A2: vértices e: excentricidade A1A2: eixo real (2a) B1B2: eixo imaginário ou conjugado (2b) F1F2: distância focal (2c) Equações reduzidas – centro em (x0, y0) - A1A2 // Ox: ( ) ( )− −− = 2 2 0 0 2 2 x x y y 1 a b - A1A2 // Oy: ( ) ( )− −− = 2 2 0 0 2 2 y y x x 1 a b PARÁBOLA: Dados um ponto F e uma reta d (F∉d). Uma parábola é o conjunto dos pontos P(x,y) eqüidistantes de F e d. x y V d ( )F p 2,0 ( )−p 2,0V ' = = ⊥ pV ' V VF 2 e d e F: foco V: vértice V’F: p – parâmetro e: eixo de simetria Equações reduzidas – centro em (x0, y0) - e // Ox: ( ) ( )20 0y y 2p x x− = − - e // Oy: ( ) ( )20 0x x 2p y y− = − RECONHECIMENTO DE UMA CÔNICA Dada uma equação do 2o grau redutível à forma ( ) ( ) 1 k y-y k x-x 2 2 0 1 2 0 =+ k1 = k2 Circunferência k1>0, k2>0 e k1>k2 Elipse de eixo maior horizontal k1>0, k2>0 e k1<k2 Elipse de eixo maior vertical k1>0 e k2<0 Hipérbole de eixo real horizontal k1<0 e k2>0 Hipérbole de eixo real vertical Rotação de eixos As coordenadas de um ponto P(x,y) após a rotação de eixos de um ângulo θ são dadas por (x`,y`) tais que x = x`.cosθ - y`.senθ y = x`.senθ + y`.cosθ Interpretação de uma equação do 2o grau Dada a eq. geral do 2o grau: Ax2 + 2Bxy + Cy2 + 2Dx + 2Ey + F = 0 é sempre possível eliminar o seu termo retângulo (2Bxy) através de um rotação de eixos de um ângulo θ tal que A = C Æ θ = π / 4 A ≠ C Æ tg 2θ = 2B/(A – C) (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA 10 NÚMEROS COMPLEXOS Definição: são todos os números na forma z = a + b.i, com a,b ∈ IR e i é a unidade imaginária, com i2 = -1. Também são representados na forma z = (a, b), como um par ordenado de números reais. Obs: se b = 0, o número z é um número real; se a = 0 e b ≠ 0, o número z é chamado imaginário puro. Conjugado: i.baz −= Módulo: 22 ba|z| += Forma trigonométrica: )sen.i.(coszz α+α= Obs: o ângulo α é chamado argumento do número complexo, e é medido a partir do eixo real no sentido anti-horário. 0 Im(z) b P (z a bi)= + θ a Re(z) |z| Forma exponencial: α= ie.zz Operações com números complexos Sejam z1 = a + b.i e z2 = c + d.i: 21 21 i).db()ca(zz i).db()ca(zz −+−=− +++=+ 22 21 2 1 21 z.z z.z z z i)bcad()bdac(zz = ++−= dica: use a propriedade distributiva na multiplicação Multiplicação e divisão na forma trigonométrica )sen.i(coszz )sen.i(coszz β+β= α+α= 22 11 )](sen.i).[cos( z z z z )](sen.i).[cos(z.zz.z β−α+β−α= β+α+β+α= 2 1 2 1 2121 Potenciação e radiciação: se z = |z|.(cos θ+ i. sen θ) e n é um número inteiro então: θ+θ= )]n(sen.i)n[cos(zz nn ⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡ ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ π+θ+⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ π+θ= n ksen.i n kcos.zz nn 22 Obs: encontrar a raiz n-ésima de um número complexo z é resolver a equação rn = z. Essa equação é de grau n, logo, possui n raízes. Assim, fazendo k = 0, 1, 2, ..., n - 1 na equação acima, encontramos, para cada k, uma raiz diferente, formando um polígono regular de n lados no plano de Gauss. Exemplos: ( ) ( )3 3 z 27 27. cos i.sen 2k 2k 2k 2kz 27 cos i.sen 3 cos i.sen 3 3 3 3 π π π π π π π π π π ⎡ ⎤=− = +⎣ ⎦ ⎡ ⎤ ⎡ ⎤⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞+ + + +⎟ ⎟ ⎟ ⎟⎜ ⎜ ⎜ ⎜⎢ ⎥ ⎢ ⎥= + = +⎟ ⎟ ⎟ ⎟⎜ ⎜ ⎜ ⎜⎟ ⎟ ⎟ ⎟⎟ ⎟ ⎟ ⎟⎜ ⎜ ⎜ ⎜⎜ ⎜ ⎜ ⎜⎢ ⎥ ⎢ ⎥⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠⎣ ⎦ ⎣ ⎦ Com k = 0, 1, 2 Im(z) -3 2 3 π 2 3 π 2 3 π 3 π Re(z) [ ]6 6 z 1 1. cos( ) i.sen( ) 2k 2kz 1. cos i.sen 6 6 k kz cos i.sen 6 3 6 3 π π π π π π π π π π =− = + ⎡ ⎤⎛ ⎞ ⎛ ⎞+ +⎟ ⎟⎜ ⎜⎢ ⎥= +⎟ ⎟⎜ ⎜⎟ ⎟⎟ ⎟⎜ ⎜⎜ ⎜⎢ ⎥⎝ ⎠ ⎝ ⎠⎣ ⎦ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞⎟ ⎟⎜ ⎜= + + +⎟ ⎟⎜ ⎜⎟ ⎟⎟ ⎟⎜ ⎜⎜ ⎜⎝ ⎠ ⎝ ⎠ Com k = 0, 1, 2, 3, 4, 5 Im(z) Re(z) 3 π 3 π 3 π 3π 3 π 3 π 6 π 1 -1 POLINÔMIOS E EQUAÇÕES ALGÉBRICAS Definição de polinômio: seja n um número natural. Um polinômio de grau n é toda expressão do tipo n nxaxaxaaxP ++++=...)( 2210 , onde os valores a0, a1, ..., an são constantes. Exemplos: 1 2 2 3 2 3 2 4 2 5 2 2 3 1 2 12 24 16 2 2 2 1 = − = − + = − + − = − + = − − P ( x ) x P ( x ) x x P ( x ) x x x P ( x ) x x P ( x ) x ix Polinômios idênticos: dois polinômios são idênticos quando seus termos correspondentes são iguais. Exemplo: a ax bx cx d x x b c d =⎧⎪+ + + = − ⇔ = −⎨⎪ = =⎩ 3 2 3 2 1 1 0 Polinômio identicamente nulo: um polinômio é identicamente nulo quando P(x) = 0, independente do valor de x. Nesse caso, todos os coeficientes de P são nulos. Exemplo: 10 0 0 0−= + + + =n nP( x ) x x ... Equação polinomial ou algébrica: uma equação algébrica é um polinômio igualado a zero, ou seja: 0...2210 =++++ nn xaxaxaa . Assim, resolver uma equação algébrica é o mesmo que encontrar as raízes de um polinômio. Teorema fundamental da álgebra: se P(x) é um polinômio de grau n então ele possui n raízes (reais ou complexas), e pode ser fatorado em: ))...()(()( 21 nn rxrxrxaxP −−−= onde r1, ..., rn são as n raízes desse polinômio. Exemplos: 2 2 3 2 3 3 12 3 1 2 1 2 2 12 24 16 2 2 = − + = − − = − + − = − P ( x ) x x ( x )( x ) P ( x ) x x x ( x ) (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA 11 Teorema das raízes complexas: se P(x) é um polinômio com coeficientes reais e o número complexo a + bi é raiz de P(x) então seu conjugado, a – bi, também é raiz. Exemplo: Relembrando o teorema fundamental da álgebra temos: ( )( ) ( )( )P ( x ) x x x i x i= − + = − + − −24 2 2 1 1 Note que o polinômio P ( x ) x ix= − −25 2 1 admite x i= como raiz, mas não admite seu conjugado, ( P ( i )− = −5 4 ). O Teorema das raízes complexas só é válido para polinômios com coeficientes reais. Divisão de polinômios: dividir um polinômio P(x) por um polinômio D(x) significa encontrar dois polinômios Q(x) (quociente) e R(x) (resto) que satisfaçam a condição P(x) = Q(x).D(x) + R(x). )( R(x) D(x) )( xQ xP Nota: Sendo n, d, r e q o grau dos polinômios P(x), D(x), R(x) e Q(x), respectivamente. Temos que r d= −1 e n d q= + . Dispositivo prático de Briot-Ruffini: receita de bolo para a divisão de P(x) por (x-a): ..... 1 011 − − + nnn nn aaaa aaaaa " Passo 1: escrever todos os coeficientes ordenadamente, conforme o esquema acima; Passo 2: copia-se o primeiro coeficiente; Passo 3: multiplica-se o primeiro coeficiente pela raiz e soma-se com o segundo coeficiente; Passo 4: faz-se a mesma coisa com o número obtido no passo anterior, até o último coeficiente; Passo 5: o último número obtido é o resto da divisão, enquanto os outros são os coeficientes do polinômio Q(x). Exemplos: Encontre Q(x) e R(x) da divisão de: a) 3P (x) ( )3 22x 12x 24x 16= − + − por 1P (x) ( )x 2= − . 2 2 -12 24 -16 2 -8 8 0 2 3 2 2Q(x) 2x 8x 8 2x 12x 24x 16 (2x 8x 8).(x 2) 0 R(x) 0 ⎫= − + ⎪⇒ − + − = − + − +⎬= ⎪⎭ b) 4P (x) ( )2x 2x 2= − + por (x 1)− 1 1 -2 2 1 -1 1 2Q(x) x 1 x 2x 2 (x 1).(x 1) 1 R(x) 1 = − ⎫⇒ − + = − − +⎬= ⎭ Teorema do resto: o resto da divisão de P(x) por (x-a) é igual a P(a). De fato, 3P (2) 0= e 4P (1) 1= . Generalizando: Na divisão de P(x) por um polinômio D(x) de grau n podemos obter R(x), de grau n −1, utilizando as raízes de D(x) na equação P( x ) D( x ).Q( x ) R( x )= + . Assim, para o obter os coeficientes 0 1 n-1a ,a ,..., a do polinômio n nR( x ) a a x ... a x − −= + + + 10 1 1 basta resolver o sistema linear: n n R( x ) P( x ) R( x ) P( x ) R( x ) P( x ) =⎧⎪ =⎪⎨⎪⎪ =⎩ 1 1 2 2 # onde 1 2 nx ,x ,...,x são raízes de D(x) Exemplo: Da divisão do polinômio P ( x )3 por ( )2 3 2− +x x , de raízes 1 e 2, temos : ( )23 3 2= − + +P ( x ) x x .Q( x ) R( x ) x P ( ) .Q( ) R( ) a b R( x ) x x P ( ) .Q( ) R( ) a b = ⇒ = + + = −⎧⇒ ⇒ = −⎨= ⇒ = + + =⎩ 3 3 1 1 0 1 1 2 2 4 2 2 0 2 2 2 0 Teorema das raízes racionais: seja P(x) um polinômio de grau n com coeficientes inteiros. Se P admite uma raiz racional p/q, com p e q primos entre si, então p é divisor de a0 e q é divisor de an. Exemplos: As raízes de 22 2 3 1= − +P ( x ) x x são 1/2 e 1, pertencem a { }1, 1 2,1 2,1− − . Já em 24 2 2= − +P ( x ) x x , nenhum dos valores possíveis (-2, -1, 1 e 2) zeram o polinômio, pois suas raízes (1 i,1 i)+ − não são racionais. Relações de Girard a) 2ax bx c 0+ + = 1 2 cx .x a =1 2 bx x a+ = − b) 3 2ax bx cx d 0+ + + = 1 2 3 bx x x a + + = − 1 2 1 3 2 3 cx .x x .x x .x a+ + = 1 2 3 dx .x .x a = − c) n n 1n n 1 1 Oa x a x ... a x a 0 − −+ + + + = Sendo Sp a soma de todos os possíveis produtos das n raízes p a p. n 1 1 n aS a −= − n 22 n aS a −= ( )p n pp n a S 1 . a −= − ( )n On n aS 1 a = −... ... (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA 12 APOSTILA DE REVISÃO MATEMÁTICA – FRENTE 3 GEOMETRIA PLANA Retas paralelas cortadas por uma transversal a b c d f h e g r s t // a d e h r s b c f g = = =⎧⇒ ⎨ = = =⎩ Teorema de Tales 2 3 1 31 2 1 2 2 3 1 3 A A A AA Ak B B B B B B = = = ba 3r 2r 1r 2B 3B 1B1A 2A 3A 1 2 3r // r // r k: constante de proporcionalidade Ângulos na circunferência α β φ A B D C θ p p p p p p 2 2 2 AB AB AB CD AB CD β α γ θ ϕ = = = -= + = ϕ α: ângulo inscrito β: ângulo central Φ: ângulo do segmento θ: ângulo excêntrico externo φ: ângulo excêntrico interno Potência de pontos G F E D C B A H 2 AB AC AB AD.AE = = AD.AE AF.AG HC.HG HD.HE = = Polígonos Soma dos ângulos internos: aiS 180º.(n 2)= − Soma dos ângulos externos: aeS 360º= (polígonos convexos) Número de diagonais: n(n 3)nd 2 −= Ângulos internos de um polígono regular: ai 180º.(n 2) n= − Obs: Todo polígono regular é inscritível e circunscritível. Triângulo Pontos notáveis - Ortocentro(O): encontro das alturas(h). A C AH BH CH AhBh Ch O• a bc . . .B - Incentro(I): encontro das bissetrizes(b) e centro do círculo inscrita no triângulo . . . A B C • c b a Ab Bb Cb I - Circuncentro(Ci): encontro das mediatrizes(m) e centro do círculo circunscrito ao triângulo . . . A C c b a Am Bm Cm Ci• B - Baricentro (Ba): encontro das medianas(M) que se dividem na razão 2:1. Também conhecido por centro de gravidade do triângulo. A C c b a AM BMCM B •Ba Semelhança de Triângulos 1A 2B1C 1c 1b 1a 1h 2A 2C 1B 2a2b 2c 2h . . Se 1ˆ ˆA A ,= 1ˆ ˆB B= e 1ˆ ˆC C= ,então os triângulos ABC e A1B1C1 são semelhantes de razão 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 a b c h a b ck ... a b c h a b c + += = = = = =+ + (k: razão entre linha homólogas) Teorema fundamental e Base do triângulo médio A CB PO A CB NM OP//BC ABC ~ AOP⇒ Δ ΔHJJG HJJG MN//BCAM MB BCAN NC MN 2 ⎧=⎧ ⎪⇔⎨ ⎨= =⎩ ⎪⎩ HJJG HJJG (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA 13 Relações Métricas no Triângulo Retângulo A C c b a h B . nm 2 2 2 2 2 2 a b c b a.n c a.m b.c a.h h m.n ⎧ = +⎪ =⎪⎪ =⎨⎪ =⎪⎪ =⎩ . Área do Triângulo ( ) ( ) ( ) ( ) a.hS 2 a.c.sen(θ)S2 S p. p a . p b . p c a.b.cS 4R a b c .r S p.r 2 = = = − − − = + += = a b cp 2 + += A C c b a h B . θ R r Área do triângulo eqüilátero: 23S 4 = A Quadriláteros Trapezóide: quadrilátero que não possui lados paralelos. Paralelogramo: quadrilátero que possui lados opostos paralelos. AB CD,AC BD AB // CD ˆˆ ˆ ˆA D,B C,A B 180º AC//BD AM MD,CM MB = =⎧⎧ ⎪⎪ ⇒ = = + =⎨ ⎨⎪ ⎪⎩ = =⎩ HJJG HJJG HJJG HJJG S b.h= C D A B M b h . Retângulo: paralelogramo que possui os quatro ângulos congruentes. . . . .A B C D M h b S b.h ˆˆ ˆ ˆA B C D 90º AM BM CM DM = = = = = = = = Losango: paralelogramo que possui os quatro lados congruentes. . . A B C D MDd M h A A A A MD .dS .h 2 AB AC BD CD AD BC = = = = = = ⊥ A AHJJG HJJG Quadrado: paralelogramo que possui os quatro lados e os quatro ângulos congruentes (Retângulo e Losango). . . . . . A B C D M A A A A 2S AB AC BD CD ˆˆ ˆ ˆA B C D 90º AD BC d 2. AD BC 2AM BM CM DM . 2 = = = = = = = = = = = = ⊥ = = = = A A A A Trapézio: quadrilátero que possui um par de lados paralelo. Escaleno: AD BC≠ Isósceles: ,AD BC= ˆ ˆA B= e ˆ ˆC D= Retângulo: ˆ ˆ 90ºA C= = ou ˆ ˆ 90ºB D= = Base Média: AM MC BM MD = = ⇔ // // 2 AB MN CD AB CDMN += A B C D M N Circunferência, círculo e suas partes: r 2.S rπ= 2C rπ= C: comprimento da circunferência Coroa Circular: R r ( )2 2.S R rπ= - Setor Circular: L rθ= 2 2 rS θ= ou 2. ; 360º S rθ π= θ em graus r r θ L L: comprimento do arco Áreas de Figuras Semelhantes: Se, em duas figuras semelhantes, a razão entre as linhas homólogas é igual a k, a razão entre as áreas é igual a k2. TRIGONOMETRIA Trigonometria no triângulo retângulo: opostocatetoseno hipotenusa = , cos cateto adjacenteseno hipotenusa = oposto catetotagente cateto adjascente = Trigonometria em um triângulo qualquer: Lei dos Senos 2a b c R sen A senB senC ∧ ∧ ∧= = = Lei dos Cossenos a2 = b2 + c2 – 2bc . cos A ∧ b2 = a2 + c2 – 2ac . cos B ∧ c2 = a2 + b2 – 2ab . cos C ∧ (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA 14 Principais relações trigonométricas α α+ =2 2cos 1sen cos sentg αα α= , 1 coscotg tg sen αα α α= = 1cossec sen α α= , 1sec cos α α= ( ) cos cos .sen sen senα β α β α β± = ⋅ ± ⋅ ( ) cos cos .cos sen senα β α β α β± = ⋅ ⋅∓ ( ) 1 tg tgtg tg tg α βα β α β ±± = ⋅∓ 2 cos 2 2 p q p qsen p senq sen ±⎛ ⎞ ⎛ ⎞± = ⋅ ⋅⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ∓ 2 cos cos 2 2 p q p qcos p cosq + −⎛ ⎞ ⎛ ⎞+ = ⋅ ⋅⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎝ ⎠ cos cos 2 2 2 p q p qp q sen sen+ −⎛ ⎞ ⎛ ⎞− = − ⋅ ⋅⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎝ ⎠ Arcos e Ângulos: Considerando a circunferência abaixo de centro O e raio R e os pontos A e B, temos: O B • A A α • • R α = A . Ciclo trigonométrico (centro na origem e raio 1): O • P P1 P2 sen(x) A • • A’ B’ B x cos(x) Funções trigonométricas: As funções trigonométricas são todas periódicas. As funções básicas, y=sen(x), y=cos(x), y=sec(x) e y=cosec(x) têm período 2π , enquanto as funções básicas y=tg(x) e y=cotg(x) têm período π . Esboço: y = sen(x) 2 π− 2 3π 2 π 2π 2 3π− -π 2 5π 3π 2 7π 4π 2 9π -1 +1 x x • • y x π •• x • Esboço: y = cos(x) 2 π− 2 π -2π 2 5π 3π 2 7π 4π 2 3π3 2 π− -1 +1 x x • • y 0 x -π • • • π 2π Esboço: y = tg(x) 2 3π 2 5π 2 3π− 2 π− 2 π y • • x • X X XXX -π • 0 π 2π GEOMETRIA ESPACIAL Prismas Cubo a a a d = = = = 2 L 2 T 3 d a 3 S 4a S 6a V a SL: área lateral ST: área total V: volume Paralelepípedo reto retângulo a b c d ( ) = + + = + = + + = 2 2 2 L T d a b c S 2a b c S 2(ab ac bc) V abc SL: área lateral ST: área total V: volume Prisma qualquer ( )= Lh a .sen θ LaLa La θ ( ) = = + = = L Base L T L Base Base Base L S P .a S S 2S V S .h S .a .sen θ SL: área lateral ST: área total V: volume PBase: perímetro da base aL: aresta lateral h: altura θ: ângulo entre aL e Base Prisma reto: =⎧⎪= ⇒ ⎨ =⎪⎩ L L Base h a θ 90º S P .h (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – MATEMÁTICA 15 Prisma regular: prisma reto, cujas bases são polígonos regulares. Cilindro g h θ R ( ) ( ) = = + = + = = L T L B 2 S 2πRg S S S 2πR R g V πR h h g.sen θ ( ) =⎧⎪= ⇒ = ⇒ ⎨ = +⎪⎩ L T S 2πRh θ 90º h g S 2πR R h cilindro reto: g: geratriz R: raio da base h: altura θ: ângulo entre geratriz e base Cilindro eqüilátero: =h 2R Piramides A aO . h = + = T B L B S S S S .hV 3 Pirâmide regular: = + = 2 2 2 L A h a S p.A h: altura O: centro da base A: apótema da pirâmide = altura da face a: apótema da base SB, SL e ST: área da base, lateral e total p: semiperímetro da base Pirâmide regular: a base é um polígono regular e a projeção ortogonal do vértice sobre a base é o centro da mesma. Tetraedros notáveis ... Tetraedro tri-retângulo Tetraedro regular Cone Cone reto ( ) = + = = + = 2 2 2 L T 2 g h R S πRg S πR R g πR hV 3 g h R. g: geratriz h: altura R: raio da base Cone qualquer: em um cone não reto ( ou oblíquo) não faz sentido falar em geratriz, temos, portanto, apenas a fórmula do volume. = 2πR hV 3 Esfera = = 2 E 3 E S 4πr 4V πr 3 Sólidos semelhantes São sólidos que possuem lados homólogos (correspondentes) proporcionais. A razão de semelhança k entre esses sólidos é a razão entre dois elementos lineares homólogos. Assim: 2 31 1 2 2 A Vh k k k H A V = = = Onde: h, A1, V1 – altura, área, volume do menor sólido; H, A2, V2 – altura, área, volume do maior sólido. Relação de Euler: V – A + F = 2 (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA – 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – FÍSICA 1 APOSTILA DE REVISÃO FÍSICA – PARTE 1 CINEMÁTICA PREFIXOS DE GRANDEZAS MATEMÁTICAS Diminutivos Aumentativos Nome: Símbolo: Valor: Nome: Símbolo: Valor: deci d 10-1 deca da 101 centi c 10-2 hecto h 102 mili m 10-3 quilo k 103 micro µ 10-6 mega M 106 nano n 10-9 giga G 109 pico p 10-12 tera T 1012 femto f 10-15 peta P 1015 atto a 10-18 exa E 1018 CONSTANTES FUNDAMENTAIS DA FÍSICA Nome: Símbolo: Valor: Velocidade da Luz no vácuo c 3,0.108 m/s Carga Elementar e 1,6.10-19C Constante Gravitacional G 6,67.10-11m3/s2kg Constante Universal dos Gases R 8,31 J/mol.K Número de Avogadro NA 6,02.1023mol-1 Aceleração da Gravidade na Superfície Terrestre g 9,8 m/s2 UNIDADE DE GRANDEZAS NO SI Referência: Nome: Símbolo: Comprimento metro m Massa quilograma kg Tempo segundo s ForçaNewton N Pressão Pascal Pa Energia Joule J Temperatura Kelvin K Carga Coulomb C Corrente Ampère A Ângulo radianos rad Potência Watt W Resistência Ohm Ω Potencial Elétrico Volt V Capacitância Farad F Freqüência Hertz Hz CONVERSÃO DE UNIDADES PARA O SI Nome da unidade: Símbolo: Valor no SI centímetro quadrado cm2 10-4 m2 centímetro cúbico cm3 10-6 m3 litro L ou l 10-3 m3 grau º π/180 rad grama g 10-3 kg tonelada ton 103 kg grama por centímetro cúbico g/cm3 103 kg/m3 kilometros por hora km/h 1/3,6 m/s kilograma-força kgf || gG . N ≈ 9,8 N atmosfera atm 1,0.105 Pa centímetro de mercúrio cmHg 1333 Pa caloria cal 4,186 J quilowatt-hora kW.h 3,6.106 J elétron-volt eV 1,6.10-19 J cavalos (Horse Power) HP 745,7 W NOTAÇÃO CIENTÍFICA Para se escrever um numero N em notação cientifica este deve estar num intervalo tal que: 1 ≤ N < 10 e estar acompanhado de uma potência de dez. Exemplos: 75 → 7,5 . 101 910 → 9,10 . 102 10 → 1,0 . 101 SISTEMA REFERENCIAL Movimento e repouso: Movimento e repouso são conceitos relativos, pois dependem do referencial adotado. Um sistema referencial bem definido, com uma, duas ou três dimensões, é importante não apenas para se observar o movimento ou repouso de um corpo, mas principalmente para orientar e organizar as grandezas envolvidas. Uma grandeza é positiva quando o vetor ao qual ela se refere (ou sua componente) aponta no sentido crescente do eixo referencial e negativa quando aponta no sentido oposto. Assim, temos movimento: Progressivo: 0v > Retrógrado: 0v < Acelerado: . 0v a > (o | v | aumenta) Retardado: . 0v a < (o | v | diminui) Exemplos de Sistemas Referenciais: CINEMÁTICA ESCALAR a) Movimento Retilíneo Uniforme - M.R.U. O que caracteriza o M.R.U. é o corpo apresentar: v =Constante 0≠ 0a = m Sv v t Δ= = Δ Conversão de velocidade: 1 0 0 0 11 3 6 0 0 3 , 6 1 3 , 6 k m m m h s s m k m s h = = ⇒ = Equação Horária do MRU: 0 0.( ) Sv S S v t t t Δ= ⇒ = + −Δ b) Movimento Retilíneo Uniformemente Variado – M.R.U.V. Apresentam MRUV corpos sujeitos a uma aceleração constante e não nula na direção do movimento: a =Constante 0≠ ; 0 0 m v vva a t t t −Δ= = =Δ − Equações do MRUV: 0 0.( )v v a t t= + − (V x t) 2 0 0 0 0 .( ).( ) 2 a t tS S v t t −= + − + (S x t) 2 2 0 2. .v v a S= + Δ (V x S) Para obter dados a partir dos gráficos use: Obtém-se: Método: Gráfico: Método: Obtém-se: sG x t tgα Velocidade Instantânea Variação do Espaço ÁREA vG x t tgα Aceleração instantânea 20Variação da Velocidade ÁREA aG x t c) Gráfico do MRU e MRUV: g x Vy Vy é positivo g é positivo Vx é nulo Vy Vy é positivo Vx é positivo g é negativo Vx Vx y y (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA – 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – FÍSICA 2 M.R.U. M.R.U.V. t t t t t t a v s s v a α α VETORES Adição de dois ou mais vetores: Graficamente podemos usar a Regra do paralelogramo ou o Método Poligonal para visualizarmos o Vetor soma: Regra do Paralelogramo Método Poligonal Para calcular o módulo desta soma devemos observar o valor do ângulo Θ. Se: Θ = 0º → S A B= +G G G Θ = 180º → S A B= −G G G Θ = 90º → 222 |B||A||S| GGG += Θ ≠ 0º, 90º ou 180º → 2 2 2| | | | | | 2. | | . | | .cosS A B A B= + +G G G G G θ OBS: Neste último caso atente à mudança no sinal do termo que acompanha o cosseno. Cuidado para não usar o sinal negativo como se faz em triângulos na LEI DOS COSSENOS. Caso especial: Se Θ = 120º e |B||A| GG = , então: |B||A||S| GGG == MOVIMENTO EM DUAS DIMENSÕES Princípio de Galileu: Quando um corpo realiza um movimento em várias direções simultaneamente podemos estudar o movimento de cada direção separadamente como se os demais não existissem. yV G xV G V G θ .cos . x y V V V V sen θ θ = = G G G G Velocidade Relativa Seja AV G a velocidade de um corpo A em relação a um referencial qualquer e BV G a velocidade de um corpo B em relação ao mesmo referencial. Então a velocidade de A em relação a B ABV G pode ser descrita como: AB A BV V V= − G G G , ou A AB BV V V= + G G G Exemplo: barco com velocidade relativa em relação ao rio: LANÇAMENTOS Vertical: No lançamento vertical deve-se dar atenção ao referencial adotado. Temos duas situações possíveis: Lançamento Vertical para cima: Onde V0y e g apresentam, obrigatoriamente sinais opostos. No caso abaixo: Lançamento Vertical para baixo: V0y e g apresentam, obrigatoriamente mesmos sinais. No caso a seguir: Horizontal: Trata-se de um lançamento em duas dimensões onde a velocidade inicial do corpo apresenta componente não nula apenas na direção horizontal e ainda, o movimento na direção vertical será acelerado enquanto o horizontal é uniforme. Desta forma: Lançamento Obliquo: Assim como o lançamento horizontal, é uma composição de M.R.U.V na direção vertical e M.R.U., na horizontal com 0 0V ≠ em ambas as direções. A trajetória, sem resistência do ar, deve ser parabólica. 2 0vA sen 2θ g = MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME BARCO-RIOV G BARCO-TERRAV G RIOV G Trajetória do barco em relação à Terra 0 0xV ≠ =constante 0 0yV = (M.R.U.V.) V0 > 0 g > 0 V0 > 0 g < 0 s G a G b G c G (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA – 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – FÍSICA 3 Trata-se de um movimento com velocidade v G constante em módulo, mas que apresenta uma aceleração cpa G de módulo constante e direção perpendicular a esta velocidade. Assim, em um Movimento Circular, temos: cpa G cpa G 1 1T f f T = → = 22 f T πω π= = 0 .tθ θ ω= + 2 2| | | | .cp Va R R ω= = GG G .S RθΔ = Δ .v Rω= MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORMEMENTE VARIADO Ocorre quando a aceleração vetorial não é perpendicular nem paralela ao vetor velocidade tangencial do móvel. Assim, esta pode ser decomposta nestas componentes tangencial e radial, de tal forma que a soma destas acelerações se definem: MOVIMENTO RETILÍNEO X MOVIMENTO CIRCULAR As equações destes movimentos são análogas e estão resumidas na tabela abaixo: Movimento Retilíneo Movimento Circular 0 .S S V t= + 0 .tθ θ ω= + 2 0 0. 2 aS S V t t= + + 20 0. 2 tat tθ θ ω= + + G 0 .V V a t= + 0 .ta tω ω= + G 2 2 0 2. .V V a S= + Δ 2 20 2. .taω ω θ= + ΔG MOVIMENTO CIRCULAR: POLIAS E ENGRENAGENS 1º CASO: VELOCIDADES ESCALARES IGUAIS • • R1 R2 A B • • ω1 ω2 • R1 A ω1 • R2 B ω2 Sistemas de polias compartilhando correias ou engrenagens conectadas devem apresentar mesma velocidade tangencial. Assim: 2. . . 2. . . . ou . A B A A B B B A A B A B A B V V R f R f R Rf f T T R R π π= ⇒ = = = Duas engrenagens A e B quaisquer, com número total NA e NB de dentes (proporcional ao comprimento) pode ter seu movimento observado contando o respectivo Nx em uma volta completa (2.π.Rx). Assim, teremos: ( ) ( )2. . . 2. . . . . . ou . A B A A B B B A A A B B A B A B A B V V R f R f N NN f N f f f T T N N π π= ⇒ = = → = = 2º CASO: FREQÜÊNCIAS IGUAIS ω ω1 ω2 R1 R2 Discos compartilhando o mesmo eixo central para rotação devem apresentar mesma velocidade angular. Destaforma: .A B AA B A B A B B V V RV V R R R ω ω= ⇒ = ⇒ = MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES O M.H.S. pode ser definido como um sistema que apresenta uma força resultante diretamente proporcional à distância em relação a um ponto, em torno do qual ocorre oscilação. As equações do M.H.S. são: ( )t.cos.AX ω+θ= 0 ( )t.sen..AV ω+θω−= 0 ( )2 20. .cos . .a A t xω θ ω ω= − + = − Assim, temos que 2 2. . . .R CF m a C x m x m ω ω= ⇒ − = − ⇒ = , com C a constante de proporcionalidade entre a distância em relação ao ponto de oscilação e a força resultante. Oscilador massa-mola: É dado por um corpo oscilando exclusivamente devido à força de restituição elástica. k m ω = 2. . mT k π= .F k X= − 2 2 2. . . 2 2 2M elást cin k X m v k AE E E= + = + = Pêndulo Simples: Um corpo oscilando no ar (sem resistência) caracteriza um pêndulo simples. Para pequenos ângulos ( 5 )o< 1θ , tem-se um M.H.S. e as equações podem ser escritas como: g l ω = 2. . lT g π= DINÂMICA Leis de Newton: Primeira Lei – Inércia: A lei da inércia prevê que todo corpo que apresenta Resultante de Forças Externas nula deve preservar sua velocidade vetorial constante, seja esta nula (V=0) ou não (MRU). Segunda Lei – Princípio Fundamental da Dinâmica: “Um ponto material submetido à ação de forças cuja resultante é não nula adquire uma aceleração de mesma direção e sentido da resultante sendo seu módulo diretamente proporcional ao módulo da força resultante”. A segunda lei mostra que a resultante das forças externas aplicada sobre um corpo pode ser nula ou, quando existe aceleração: FR=m.a. Terceira Lei – Ação e Reação: Declara que para toda força aplicada (ação) por um corpo A sobre um corpo B, surgirá uma outra força (reação) de mesma intensidade, na mesma direção, mas em sentido oposto ao da ação, e esta última é aplicada por B em A. Por estarem aplicadas em corpos diferentes, uma ação não anula sua reação correspondente. -A A (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA – 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – FÍSICA 4 Tipos de Força: São conhecidos quatro tipos de força na natureza dos quais estudaremos apenas dois (as outras são a Força Forte e a Força Fraca, tipos de força que estão relacionadas à Física Nuclear): a) Forças de Campo: São forças que podem ser aplicadas mesmo quando não existe contato direto entre os corpos do sistema. Exemplo: força peso, força elétrica, força magnética. b) Forças de Contato: Quando existe contato entre corpos. Podem sempre ser decompostas em uma componente normal e outra tangencial. Usualmente são particularizadas estas decomposições: Normal: Força de reação ao contato entre superfícies, sempre perpendicular ao plano tangente às superfícies. Força de Atrito: A força de atrito se opõe localmente (na região de contato entre as duas superfícies) ao movimento ou à tendência do movimento de cada corpo. O máximo módulo da força de atrito estático pode ser calculado por .eFat Nμ= , onde μe é o coeficiente de atrito estático, e N é o módulo da força normal entre os corpos em contato. O módulo da força de atrito dinâmica é sempre calculado por .dFat Nμ= , onde μd é o coeficiente de atrito dinâmico. 0 F Fat μe.N μd.N Gráfico de um corpo sujeito a uma força externa F e o comportamento da força de atrito (crescente até uma força de atrito estático máximo, quando inicia-se o movimento, com uma força de atrito dinâmico constante) Tração: É a força existente nos fios e cordas quando estes são esticados/tracionados/tensionados. Força Elástica: A força elástica é uma força de restituição, isto é, ela sempre é oposta a deformação x causada no corpo em questão. Esta força respeita a lei de Hooke: .F k x= − onde k é a constante elástica da mola (ou elástico) e deve ser medido em N/m, no SI. Obs.: Associação de Molas: Molas associadas irão distribuir ou transimitir as forças de entre elas. Para encontrar a constante de um mola equivalente com keq usamos: Série: ... kkkeq ++= 21 111 Paralelo: ...kkkeq ++= 21 PLANO INCLINADO Plano inclinado: O eixo X e Y saem de seu padrão horizontal e vertical, respectivamente, para acompanhar a inclinação do plano (conservando a perpendicularidade entre ambos). Assim, pode-se realizar a decomposição da força Peso em duas componentes: .xP P senα= .cosyP P α= Onde α é o ângulo de inclinação do plano. No caso mais simples, ocorre movimento apenas na nova direção X. Devemos atentar que nesta situação a Força Normal deve ser aplicada na nova direção do eixo Y, tornando, no caso mais simples, | | | |yN P= G G . Assim, sempre que precisarmos do módulo da Normal (para calcular Fat, por exemplo), deveremos tomar o valor correto. BLOCOS Para resolver exercícios envolvendo blocos com sucesso devemos seguir os seguintes passos: 1º: Desenhe todos os corpos envolvidos separadamente, para melhor visualizar as Forças externas atuantes; 2º: Faça o diagrama de Forças para cada corpo identificando todas elas; 3º: Aplique a 2ª Lei de Newton em cada corpo separadamente obtendo uma equação para cada um deles; 4º: Resolva o sistema de equações obtido de forma a encontrar as variáveis desejadas. DINÂMICA DO MOVIMENTO CIRCULAR Sempre em um Movimento Circular Uniforme, deve existir uma Força Resultante Centrípeta responsável pelo surgimento da aceleração centrípeta, que apresenta módulo dado por: 2 2.. . .Tcp cp m v F m a m R R ω= = = A direção é radial, no sentido do centro da curva de raio R. Devemos nos lembrar do fato desta força ser uma resultante de forças, isto é, não existe uma força efetivamente centrípeta e sim resultado da soma de forças atuando no corpo. Desta forma, todas as forças estudadas (Forças de Campo e de Contato) serão utilizadas para resolver estes exercícios. No caso do Movimento Circular Uniformemente Variado, a força resultante pode ser decomposta em uma componente radial (Fcp) e outra tangencial (Ft). Ainda assim, a equação acima é válida para Fcp, embora o valor de vT varie com o tempo. Observe que, nesse caso, o módulo de Fcp também varia com o tempo. GRAVITAÇÃO Leis de Kepler Lei de Órbitas: Todos os planetas se movem em órbitas elípticas em torno do Sol, o qual ocupa um dos focos da elipse. Sol Planeta2 Planeta1 F2 F1 Lei das Áreas: O vetor raio que une o sol a um planeta varre áreas iguais no plano da órbita em tempos iguais. Portanto: Área varrida A é proporcional ao tempo Δt , ou seja: 1,2 1,2 3,4 3,4 A t A t Δ= Δ Lei dos Períodos: Os quadrados dos períodos de revolução dos planetas em torno do Sol são proporcionais aos cubos dos raios médios de suas órbitas. 2 3.T k R= ou 2 3 T k R = Onde: 2 máx mínR RR += , e 24. . k G M π= (utilizando gravitação de Newton) (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA – 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – FÍSICA 5 Sol acelerado retardado Rmin Rmáx Vmin Vmáx Observação: A constante K é uma constante característica de cada sistema solar. Gravitação Universal de Newton: Qualquer partícula no universo atrai outra partícula segundo a equação: 2 . . G G M mF R = Campo gravitacional: É uma propriedade do espaço em torno de um corpo de massa M que provoca uma força de atração (peso) em qualquer outro corpo de massa m próximo. A aceleração gravitacional g G depende inversamente da distância entre os centros de massa dos corpos: É sempre comum relacionar a força de atração universal de Newton com Peso ou com uma Resultante centrípeta. Nestes casos temos: hGravitação e Peso: 2 .G Mg R = Gravitação e Resultante Centrípeta: R M.Gv = Onde: TerraR R h= + ESTÁTICA 1) Equilíbrio do ponto material A condição necessária e suficiente para o equilíbrio dinâmico de um ponto material é que a força resultante sobre ele seja nula: 1F 2F 3F 0FFFR 321 =++= 1F 2F 3F Sendo a força resultante nula, o polígono de forças é fechado. Nesse caso, temos o estado de repouso ou de M.R.U. Se a velocidade resultante também é nula, o corpo está em equilíbrio estático. 2) Momento de uma força F em relação a um ponto O Momento (ou Torque) de uma Força: É o efeito de rotação causado por uma Força: 0| | | | | | senM F d F θ= ⋅ = ⋅ ⋅ G G G A , que é o produto da força F pelo braço d de aplicação. 0 d F M = ± F d A O sinal do Momento depende de uma convenção arbitrária. Por exemplo: Quando a força F G tende a girar o corpo no sentido anti- horário o momento é considerado positivo. 3) Equilíbrio de um corpo extenso Para o equilíbrio estático de um corpo extenso temos três condições: a) Força resultante nula 0extF∑ = G ; b) A soma dos momentos, em relação a qualquer ponto, deve ser nula 0 0M∑ = G ; c) As velocidades de rotação e de translação devem ser nulas. HIDROSTÁTICA Densidade: É a razão entre a massa e o volume de um corpo: m V μ = Pressão: Quando aplicamos uma força F sobre uma superfície de área A exercemos uma pressão p sobre esta igual a: Fp A = Pressão de uma coluna de liquido (ou efetiva): Devido ao peso do liquido acumulado sobre uma superfície, ele exercerá uma pressão sobre esta: . .liqp g hμ= onde: h = altura da coluna do liquido. Em caso de a coluna estar exposta à atmosfera aberta, então a pressão total (ou absoluta) sobre o ponto imerso sob a coluna será: . .liq atmp g h pμ= + Princípio de Pascal: O acréscimo de pressão dado ao ponto a transmite-se integralmente a todos os pontos do líquido. Assim: Empuxo: Todo corpo imerso, total ou parcialmente, num líquido recebe uma força vertical, de baixo para cima, denominada empuxo, cujo módulo é igual ao peso da porção de líquido deslocada pelo corpo. E = μL . VDESL . g TRABALHO Trabalho: É uma expressão de energia dada por: . .cosW F d θ= (W: Work = trabalho) Esta expressão somente pode ser usada no caso de a força F ser constante. No caso de F não ser constante, o trabalho por de ser calculado pela área do gráfico F x d: WArea N= Casos particulares: a) Trabalho da força peso A força peso é sempre vertical e dirigida para baixo não tendo portanto componente horizontal. E líquido A1 F1 F2 A2 2 2 1 1 A F A F = (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br AFA – 2011/2012 – RESUMO TEÓRICO – FÍSICA 6 Desta forma, independentemente da trajetória seguida pelo corpo, o trabalho da força peso é expresso por: W AB P = – PΔy b) Trabalho da força elástica A B 2 1 2 1( )( ) 2 N F F x xW A + −= = = = 2 2 2 22 1 1 2( )2 2 2 kx kx k x x− + = − Trabalho de um sistema de forças Quando um sistema de forças atuar em um corpo cada força realiza trabalho independente das outras. Como o trabalho é uma grandeza escalar, o trabalho total corresponde à soma dos trabalhos de cada uma das forças atuantes no corpo, isto é 1 N S I I W W = = ∑ Teorema da energia cinética O trabalho da resultante das forças entre A e B é a variação da energia cinética entre esses pontos. WAB = cEΔ , onde é definida 2. 2C m vE = ENERGIA POTENCIAL A energia gasta ao levantar um corpo desde o solo até uma altura h fica retida no campo gravitacional. Pode-se observar este fato notando que ao soltarmos o corpo ele entra em movimento acelerado aumentando, deste modo, a energia cinética. Assim, define-se então a energia potencial gravitacional (Epgravit.) de um corpo como sendo o trabalho realizado contra a força gravitacional ao deslocá-lo desde o solo (ponto de referência) até a altura considerada. Da mesma forma define-se a energia potencial elástica Epelast. como o trabalho realizado ao se deformar a mola de um valor x. Então: Epgravit. = mgh e Epelast. = 2 2 kx O trabalho para estas forças independe da trajetória. Nesses casos só interessa a posição inicial e final. WAB = -ΔEp onde WAB é o trabalho das forças que serão chamadas de conservativas (quando seu trabalho entre dois pontos independe da trajetória). ENERGIA MECÂNICA Energia Mecânica: É definida como a soma entre as energias cinética e potenciais do corpo ou sistema estudado. Assim: M C PE E E= + Sistema Conservativo: Em um sistema conservativo a energia mecânica total não se dissipa, isto é: 0MEΔ = , ou FinalInicial MM EE = Daí pode-se concluir que: C PE EΔ = −Δ Sistema Não-Conservativo: Em um sistema não conservativo parte da energia mecânica total se dissipa, isto é: M DisE EΔ = , ou DisMM EEE FinalInicial += Teorema da Energia Cinética: É válido para um sistema conservativo ou não, onde as forças envolvidas realizam um trabalho total equivalente à variação da energia cinética. Re tanC sul teE WΔ = Observe que se somarmos os trabalhos de cada força ou se encontrarmos a força resultante vetorialmente e calcularmos o trabalho dessa força, o efeito é o mesmo, embora não se possam somar os trabalhos vetorialmente: Re tansul teFi F i W W=∑ POTÊNCIA E RENDIMENTO Potência: Pode ser definida pela quantidade de energia utilizada (transformada) em um determinado intervalo de tempo. Se a energia transformada é um trabalho W (motor ou resistente), temos a relação: W EP t t = =Δ Δ Como em um sistema real a energia total ET de um sistema nunca é convertida integralmente em trabalho havendo sempre uma dissipação ED, podemos calcular o rendimento observando a parcela de energia útil EU efetivamente convertida em trabalho. U U T T E P E P η = = DUT EEE += logo, T U DP P P= + IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO Centro de Massa: É o ponto onde pode ser supostamente concentrada toda a massa de um sistema de corpos, para que certas análises possam ser feitas. Suas coordenadas podem ser dadas por: . . . ... ... A A B B C C CM A B C X M X M X MX M M M + + += + + + . . . ... ... A A B B C C CM A B C Y M Y M Y MY M M M + + += + + + . . . ... ... A A B B C C CM A B C Z M Z M Z MZ M M M + + += + + + Lembrando que em corpos homogêneos (densidade uniforme) e simétricos, o centro de massa é o centro geométrico. Quantidade de movimento: A quantidade de movimento de um corpo está relacionada a sua massa inercial. Assim: .Q m v=G G A quantidade de movimento de um sistema pode ser calculada como a soma das quantidades de movimento de cada corpo de sistema. Assim: ( ) 1 . n SIST i i i CM i Q m V m V = = =∑ ∑G G G Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento: “A quantidade de movimento de um sistema isolado (sem forças externas) é invariável”. Impulso: Quando aplicamos uma força sobre um corpo ou sistema de corpos durante um intervalo de tempo, provocamos uma variação na quantidade de movimento deste: I Q= Δ GG onde: .I F t= ΔG G Colisões: Considera-se o sistema isolado (o impulso das forças externas é desprezível) 0 Antes Depois Q Q Q Δ = = G G G F1 F2 x F x1 x2 W A B zero + y1 y2 (19) 3251-1012
Compartilhar