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PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA

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PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA:
	É um documento legal que deve ser arquivado e ter cópia (de preferência). É uma ordem escrita dirigida ao farmacêutico definindo como o fármaco deve ser fornecido ao paciente e determinando as condições em que o fármaco deve ser utilizado.
	O dentista pode prescrever a receita comum, receita B e C, opiáceos fracos (analgésicos: codeína e tramadol), apenas a nível odontológico. 
	Tipos de receituários: Receituário tipo A – amarelo: drogas entorpecentes ou psicotrópicas de uso hospitalar. Receituário tipo B – azul: BZ. Receituário tipo C – branco: controle especial, antidepressivos. Receituário comum – branco: anti-inflamatórios, antibióticos, anti-histamínico, antifúngico. 
Prescrição hospitalar: cirurgiões bucomaxilofaciais em pacientes internados.
	Sempre verificar esses pontos antes de prescrever um fármaco: se é preciso intervir, quais são os objetivos, qual o melhor fármaco para indicar se necessário, como deve ser administrado, ver se o paciente já utiliza outros fármacos, quais são os benefícios que esse fármaco vai proporcionar e quais são os efeitos adversos.
	Consequências do uso não racional: iatrogenia (causar uma nova doença por conta dos efeitos adversos do fármaco), progressão da patologia, aumento do tempo de tratamento, aumento dos custos (ver situação financeira do paciente), aumento da incidência dos efeitos adversos.
	Fórmulas farmacêuticas: 
Oficial (água oxigenada)
Magistral (preparados na farmácia de manipulação, como a clorexidina)
Especialidade farmacêutica (oriundos da indústria que passam pela supervisão da ANVISA)
Constituintes da fórmula farmacêutica: princípio ativo (é a base medicamentosa), coadjuvante terapêutico (auxiliar do princípio ativo), coadjuvante farmacotécnico (o que dilui o princípio ativo), estabilizantes ou conservantes (fatores que fazem o fármaco durar).
Formas farmacêuticas: sólidas (comprimidos, drágeas, cápsulas, cremes, pastas, supositórios) e líquidas (emulsões, xaropes, suspensões, soluções em gota, elixires).
Os medicamentos genéricos contém o mesmo princípio ativo, apenas verificar a concentração, tanto destes como dos fármacos “originais”.
Receita/prescrição: definir o diagnóstico, especificar o objetivo terapêutico, levantar opções de grupos eficazes de medicamentos, escolher um grupo eficaz (segurança, aplicabilidade, custo do tratamento) e escolher um medicamento.
Normas gerais para a prescrição: 1) legível (caneta azul ou preta e sem rasura), 2) não deve usar abreviaturas, 3) usar receituário específico (instruções de uso devem ser feitas em receituário comum – 2 vias/ no receituário tipo B não tem duas vias e a receita fica na farmácia, portanto, fazer a orientação de uso também em um receituário comum para que fique com o paciente e este saiba como usar o medicamento), 4) assinatura clara do profissional (acompanhada de carimbo com número de registro), 5) até três especialidades farmacêuticas por receita, 6) atenção à grafia dos números (vírgulas para dosagem), 7) limitada a 6 unidades comerciais por receita, 8) receitas com validade de 30 dias.
Receituário A: 5 unidades, vale por 30 dias.
Receituário B: 5 unidades vale por 60 dias. (uma via)
Receituário C: 5 unidades, vale por 30 dias. (duas vias)
Receituário comum: 6 unidades comerciais por receita, com até três especificidades farmacêuticas, vale por 30 dias. (duas vias)
Prescrição na odontopediatria: é aconselhável evitar medicamentos de introdução recente no mercado, pois pode causar dano ao paciente, pois este ainda está em desenvolvimento: a absorção em crianças com menos de 6 meses é acelerada, o transito intestinal é maior, maior distribuição de água em ralação à superfície corporal, biotransformação dificultada pela imaturidade das enzimas do complexo microssomal hepático, excreção retardada até os 7 meses de vida.
Alguns fármacos não devem ser administrados em crianças, como a tetraciclina, pois se incorpora nos pigmentos de formação da dentina, que é um tecido em desenvolvimento sendo mais susceptível a certos medicamentos.
A posologia é sempre calculada em função do peso corporal da criança, não existem doses padronizadas. É necessário ver a capacidade de deglutir drágeas e comprimidos, de preferência indicar preparações líquidas, mais concentradas e com sabor. Outro ponto importante é ver a quantidade de sacarose que o fármaco apresenta, pois a criança pode ser diabética e também a quantidade de elixir, pela ingestão de álcool.
A via de administração e intervalo de dose devem proporcionar comodidade, respeitando os princípios farmacocinéticos dos medicamentos.
Alguns medicamentos usados para crianças: tylenol (analgésico), amoxicilina (antibiótico), nistatina (antifúngico), midazolam (ansiolítico), nimesulida (AINE).
Prescrição na odontogeriatria: a partir de 65 anos. 75% dos idosos apresentam pelo menos 3 doenças e 50% tem 7 ou mais. É a população mais medicada. 65% usam 1 ou mais medicamentos diariamente. Essa polifarmácia favorece os efeitos adversos e as interações medicamentosas.
Alterações fisiológicas: cardiovasculares, respiratórias, hepáticas e renais, endócrinas, imunitárias e outras alterações. Estas interferem nas características farmacodinâmicas e farmacocinéticas dos medicamentos prescritos.
Cuidados na odontogeriatria: pacientes que utilizam antineoplasicos (tratamento do câncer) tem o sistema imune comprometido, podendo causar: candidíase, hemorragia oral, infecções viróticas bucais recorrentes, estomatite aftosa. Estas são situações que levam esse paciente ao dentista. Pacientes que utilizam antiparkisonianos e anti-hipertensivos podem causar a disfunção salivar. O AAS pode causar hemorragia. Os anestésicos locais podem causar alteração na gustação. Os antiarrítmicos podem causar retenção, reação de lúpus. Os anti-inflamatórios não esteroidais podem causar alteração na gustação, etc.
Adesão ao tratamento: presença de doença pouco sintomática ou assintomática, uso de vários medicamentos, complexidade do esquema terapêutico, insucesso terapêutico prévio, presença de distúrbios cognitivos psicológicos e físicos, menor compreensão das instruções, inabilidade para abrir frascos, preços.
 Ver os tipos de receituário e a partir do 22:10 do áudio (anti-histamínico)!

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