Prévia do material em texto
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM TERAPIA INTRAVENOSA 2018.1 Avaliação do sítio de inserção: Observar sinais de infecção - inspeção visual e palpação sobre o curativo intacto e valorizar as queixas do paciente em relação ao desconforto. Δ Avaliar o sítio de inserção do acesso a cada 4 horas; Δ Em terapia intensiva (sedação, déficit cognitivo) a cada 1-2 horas. Escala (VIP): Flebite Nível 0 = sítio de inserção com aspecto normal e sem sinais de flebite – Observar o cateter; Nível 1 = um dos seguintes sinais são evidentes – dor leve próximo ao sitio de inserção ou hiperemia discreta próximo ao sitio de inserção; possíveis sinais iniciais de flebite - Observar o cateter; Nível 2 = dois dos seguintes sinais são evidentes – dor no sitio de inserção, hiperemia ou edema; estágio inicial de flebite – Retirar o cateter; Nível 3 = todos os seguintes sinais são evidenciados – dor no trajeto do cateter, hiperemia próximo ao sítio de inserção e edema; estágio intermediário de flebite – Retirar o cateter e considerar tratamento; Nível 4 = todos os seguintes sinais são evidentes e extensos – dor no trajeto do cateter, hiperemia próximo ao local de inserção, edema e cordão venoso palpável; estágio avançado de flebite ou início de tromboflebite – Retirar o cateter e considerar tratamento; Nível 5 = todos os seguintes sinais são evidentes e extensos – dor no trajeto do cateter, hiperemia ao redor do sítio, edema, cordão venoso palpável e febre; estágio avançado de tromboflebite – Iniciar tratamento e retirar o cateter. # CUIDADO DE ENFERMAGEM PROMOVENDO A SEGURANÇA NA TERAPIA INTRAVENOSA > Educação continuada de toda a equipe multiprofissional (especialmente da equipe de enfermagem) Neste sentido, uma das alternativas para o controle de infecções da corrente sanguínea é a aplicação de estratégias de cuidado, como por exemplo a do Positive Deviance (PD). Para a aplicação do PD é essencial seguir seu guia de abordagem, que orienta sobre a realização dos inquéritos necessários, detalha os quatro D’s (Definir - identificar a situação problema e definir o resultado de êxito nessa seleção; Determinar – as práticas e os comportamentos exitosos compartilhando – os com toda a equipe; Descobrir – a presença dos indivíduos que possuem comportamentos exitosos baseados na análise situacional; e Desenhar - expansão dessas ações para a equipe com a estratégia do "aprender fazendo") e suas ferramentas de aplicação. O enfermeiro tem como uma de suas responsabilidades, a de treinar toda a sua equipe para promover um cuidado crítico - reflexivo promovendo a segurança e bem-estar do paciente.