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Shipping na Indústria do Petróleo Resumão A 01 a A 06

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Prof: Carlos Renha
RESUMÃO
Unidades 01 e 02 – Aulas 01 a 06 
Shipping na Indústria do Petróleo 
Aula 01 – O Transporte Marítimo
É o tipo de transporte aquaviário realizado por meio de embarcações para deslocamentos de passageiros e mercadorias utilizando o mar aberto como via. Pode ser de cabotagem/costeira (cuja navegação marítima é realizada entre pontos da costa ou entre um ponto costeiro e um ponto fluvial) ou de navegação de longo curso/internacional (navegação entre portos brasileiros e estrangeiros). 
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Aula 01 – A Evolução do Transporte Marítimo
A pratica do comércio exterior se dá por vários motivos, dentre eles: 
falta e/ou abundância de recursos naturais e/ou fatores de produção; 
atualização tecnológica; 
clima propício; 
questões políticas; dentre outros.
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Aula 01 – Comércio Internacional e o Transporte Marítimo: 
Principais vantagens do modal marítimo em relação aos outros modais:
maior capacidade de carga;
maior flexibilidade no carregamento (carrega qualquer carga);
 menor custo de transporte.
Principais desvantagens:
necessidade de transbordo nos portos;
distância dos centros de produção;
maior exigência de embalagens.
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Aula 02 - O Mercado de Transporte Marítimo Internacional & Tipos de Carga e seus Mercados 
Tipo de mercado e o transporte marítimo :
Industrial operations – são os proprietários da carga e da frota (frota própria);
Liner Shipping – são aqueles que obedecem a um itinerário predeterminado e repetitivo (rotas) com portos e escalas fixas, cumpridas com grande aproximação;
 Tramp shipping – em linguagem marítima significa navio independente sem linha regular de navegação; navio a frete. É o contrário do Liner.
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Aula 03 - O Navio e suas principais características
O bordo esquerdo toma o nome de BOMBORDO (BB) e o bordo direito designa-se por ESTIBORDO (EB) ou Boreste (BE), quando se olha para a proa.
As extremidades anteriores e posteriores do navio designam-se, respectivamente, por PROA e POPA;
Fundo – Parte inferior do casco;
Costado – Parte lateral do casco que termina superiormente na borda. O Forro é a sua parte exterior e a Amurada a sua parte interna.
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Aula 03 - O Navio e suas principais características
Borda falsa – Prolongamento do costado acima do convés.
Obras Mortas – Parte do casco situada acima da linha de flutuação, incluindo as superestruturas;
Convés – É o pavimento mais próximo da borda. Acima do convés poderá haver outro, de estrutura menos resistente, designado Convés Superior.
Superestruturas – são as construções acima do convés que se estendem em toda a largura do navio.
Portalós – Locais à borda servidos por escadas (escada de portaló), por onde se entra e sai do navio. As escadas dos portalós têm dois patins e corrimão apoiado em balaústres.
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Aula 03 - O Navio e suas principais características
Calado – Distância vertical entre o ponto mais baixo da quilha (superfície inferior) e o plano de flutuação;
Tonelagem bruta – É o volume interior de todos os espaços fechados do navio, com algumas exceções (definidas nos processos de Arqueação);
Tonelagem Líquida ou Arqueação Líquida – É o valor que se obtém em toneladas de arqueação, deduzindo ao cálculo da arqueação bruta determinados espaços que não são destinados ao transporte de mercadorias e passageiros;
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Aula 04 - Organização de uma empresa de navegação.
Toda empresa de navegação necessita de uma organização que, operando em terra, dará todo o apoio necessário às operações das embarcações.
São diversas as divisões de terra e podemos resumi-las em gestões de:
Operações; Manutenção; Técnica; Recursos Humanos; Logística; Comercial, Financeira/Adm; Jurídica, entre outras.
Todas essas gestões interagem e participam dos principais processos operacionais das embarcações da empresa e “falam” direta ou indiretamente com as principais funções de bordo, vistas a seguir:
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Aula 04 - Organização de uma empresa de navegação.
Convés: Comandante, Imediato, Pilotos, Radio Operador, Contramestre, Marinheiros de Convés.
Atribuições: 
Navegação do navio; 
Manobra e governo do navio; 
Assistência e acompanhamento às operações de carga e descarga; Segurança marítima; 
Operação e manutenção dos equipamentos do convés. 
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Aula 04 - Organização de uma empresa de navegação.
Máquinas: Chefe, Subchefe, Marinheiro de Máquinas, Eletricista, Mecânico
Atribuições: 
Condução, controle e avaliação do desempenho da maquinaria do navio;
Controle das operações de abastecimento de combustíveis e lastragem;
Planejamento das manutenções preventivas e execução das corretivas.
Câmaras: Cozinheiros, Taifeiros e Equipe de Hotelaria.
Atribuições:
Alimentação; Organização e limpeza geral;
Acondicionamento e manutenção de víveres e materiais de limpeza;
Gestão de resíduos de bordo.
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Aula 05 - Planejamento de uma empresa de navegação.
Planejamento – Recebimento da embarcação
Preparação de toda a documentação da embarcação;
Adequação da embarcação às normas e leis vigentes no país;
Recebimento dos representantes de orgãos governamentais para liberação da embarcação;
Testes de demonstração operacional da embarcação.
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Aula 05 - Planejamento de uma empresa de navegação.
Planejamento – Preparação para operação da embarcação
Revisão de toda a documentação da embarcação;
Verificação de todos os itens pertinentes a armação (tripulação, combustíveis e víveres) da embarcação;
Verificação geral (visual e documental) dos equipamentos de salvatagem;
Verificação geral dos equipamentos operacionais, máquinas e de comunicação (visual e documental);
Testes operacionais da embarcação.
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Aula 05 - Planejamento de uma empresa de navegação.
Planejamento – Operação da embarcação
Visitas técnicas de bordo;
Manutenção e atualização dos documentos;
Manutenção geral dos equipamentos de salvatagem, equipamentos operacionais, máquinas e de comunicação;
Execução de reparos ocasionais;
Programação de troca de turmas e fornecimento de materiais e víveres;
Acompanhamento de treinamento geral da tripulação;
Verificação e levantamento em relação ao cumprimento das exigências de SMS do sistema de gestão da empresa.
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Aula 06 - Planejamento para a navegação.
Resolução Nº 843-ANTAQ – Norma para outorga de autorização a pessoa jurídica brasileira para operar como Empresa Brasileira de Navegação (EBN) nas navegações de longo curso, de cabotagem, de apoio portuário e de apoio marítimo.
Emitida pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ, ela é concedida para a pessoa jurídica constituída sob as leis brasileiras, com sede e administração no País, que atenda aos requisitos técnicos, econômicos e jurídicos estabelecidos nesta Norma, na legislação complementar e normas regulamentares pertinentes e, quando for o caso, nos Tratados, Convenções e Acordos Internacionais, enquanto vincularem a República Federativa do Brasil.
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Aula 06 - Planejamento para a navegação.
SISTRAM - Sistema de Informações Sobre o Tráfego Marítimo – utiliza processamento eletrônico de dados para acompanhamento dos Navios Mercantes em uma área denominada “Área SAR” (Search and Rescue) brasileira, quer em rotas de longo curso, quer em cabotagem ou em águas interiores. 
Os dados fornecidos podem ser utilizados em incidente SAR, e para navios de bandeira brasileira ou afretados por EBN, o acompanhamento é global.
É um sistema cuja adesão é mandatória para embarcações de bandeira
brasileira e, dentro do mar territorial brasileiro (12MN) é também obrigatória para embarcações de toda e qualquer bandeira.
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Aula 06 - Planejamento para a navegação.
ISM Code – Código Internacional da Gestão da Segurança que visa estabelecer padrões de gestão de segurança (contra acidentes pessoais, patrimoniais e ambientais) na operação dos navios. 
Obrigatório desde 01/06/98 para companhias com navios de passageiros, graneleiros, navios petroleiros e de químicos e navios de transporte de gases liquefeitos; desde 01/06/02 para todas as companhias que operem navios mercantes de mais de 500 GRT e desde 01/06/06 para companhias que operem navios mercantes de mais de 150 GRT.
ISPS Code – Código Internacional de Proteção para Navios e Instalações Portuárias. Entrou em vigor em Julho de 2004 e visa a segurança e a proteção de navios e instalações portuárias (contra a interferência de terceiros), foi elaborado pela Organização Marítima Internacional (IMO)e aprovado pelo Governo Brasileiro em forma de lei. 
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